A maior história de amor

 

 

 

A maior história de amor de todos os tempos - Por Prof. . Felipe Aquino


Antes que Eu criasse o mundo e todas as coisas, Eu já pensava em você...Eu já o conhecia pelo nome e desejava que você viesse ao banquete da vida. Queria que você participasse da Minha vida e desfrutasse de toda a riqueza da Minha divindade...

Foi por isso que Eu o criei. Eu o teci no ventre de sua mãe, cuidadosamente, e o amei com amor eterno.

Eu o fiz à Minha semelhança para que você pudesse compartilhar Comigo de todos os Meus Bens inefáveis. Dei-lhe faculdades e potências que não coloquei em nenhum dos outros seres criados: inteligência, vontade, memória, consciência, capacidade de amar; de sonhar; de sorrir; de chorar; de cantar; de falar...

Não sei se você já percebeu que é o único ser vivo capaz de sorrir, abraçar e derramar lágrimas de emoção diante da dor e do belo.

Como Eu fiz você belo!

As pedras não sonham como você, as árvores não falam como você e os animais não podem sorrir e cantar como você. Só a você Eu permiti que fosse assim tão cheio de dons, porque só você foi feito à Minha imagem.

Eu o fiz para Mim.

Eu o fiz para viver Comigo para sempre, na terra e no céu.

Eu sou o Seu Senhor. Você é Meu.

Sou louco de amor por você e não aceito perdê-lo de forma alguma, porque você é Minha criatura predileta, Minha glória sobre a terra, Minha maior honra.

Eu o amo (texto original: amei) tanto que quis lhe dar o maior don: liberdade. 

Meu amor por você exigia que Eu o fizesse livre, capaz de decidir pela inteligência e não escravo dos instintos como os animais irracionais.

O amor exige que se dê a liberdade!

Eu sabia que você poderia usar mal esta liberdade. Eu sabia, sim, que você poderia até Me rejeitar, Me abandonar e não querer ouvir a Minha voz e nem ouvir os Meus conselhos...e até me virar as costas. Mas, se Eu não lhe desse a liberdade, você não seria Minha imagem; seria apenas como um robô ou como uma marionete. Por isso Eu o fiz livre. Não quis você limitado e frio como um computador ou como um tele-guiado.

Na verdade, fiquei desesperado quando você Me rejeitou, Me abandou e achou que podia ser feliz sem o seu Criador. Fiquei angustiado quando você matou em si mesmo a vida eterna que lhe dei, separando-se de Mim que sou a fonte da vida.

Sofri demais quando você virou-Me as costas e abandonou o céu e a Mim para sempre.

Então, no Meu amor infinito por você, resolvi vir ao mundo para salvá-lo.

Fiz-me como você, de carne e osso. Nasci de uma Santa mulher, que tinha escolhido e preparado desde a eternidade.

Eu assumi a sua natureza humana e nela escondi a Minha divindade para poder falar com você e mostrar-lhe ansiosamente o caminho da vida.

E depois, depois de lhe ter mostrado todo o Meu amor, com Minhas palavras e milagres, quis amá-lo até o extremo Sacrifício, para que você nunca duvidasse do meu amor por você. Eu Me deixei matar em seu lugar, conscientemente, para que a Minha morte destruísse a sua, e a Minha ressurreição lhe devolvesse vida eterna junto de Mim.

Nunca ninguém sofreu e amou tanto quanto Eu sofri e amei você.

O Criador morreu por Sua criatura.

Como disse uma vez o Meu querido filho Santo Antônio: “Eu vim até você para que você pudesse voltar a Mim”. E mais ainda: Para ficar com você para sempre, Eu Me fiz pão e vinho. Sei que você não pode compreender o meu amor por você..., mas Eu fiz para poder ficar com você. Quando se ama alguém, não se consegue ficar longe da pessoa amada.

Fiz tudo isso por você, por amor a você.

 

Mas, infelizmente, você ainda não reconhece o Meu amor.

Você ainda Me despreza e abandona.

Eu lhe ofereço o Meu próprio Corpo imolado e Meu Sangue derramado, testemunhas do Meu amor, mas você os despreza totalmente, dizendo: “Isso é coisa de velhos e de crianças...”

Eu lhe ofereço a Minha presença viva em todos os sacrários, mas você não acredita que estou ali...

Sabe, eu quero te confidenciar, o que mais fere o meu coração é a sua ingratidão e sua indiferença. Você entra na Minha casa, a Igreja, e não Me olha, não Me fala, não se une a Mim... Sua desconfiança Me sangra o coração. E Eu..., esperando ansiosamente, desejando ao menos por um minuto receber a retribuição do seu amor.

Mas parece que o mundo malvado deixou você cego, surdo e mudo para Mim. Será que o mundo matou o Meu amor em você? O que mais eu poderia ter feito por você? Não foi bastante a Minha Cruz?...

O pior de tudo é que por causa disso você perdeu a paz, perdeu o sentido da vida e vive agora sem rumo, triste e sofredor. Eu derramei todo o Meu sangue na cruz e morri de dor; para que os seus pecados fossem perdoados, mas você despreza o Meu perdão, despreza os Meus sacerdotes e o sacramento da penitência.

Como você é ingrato Comigo! Mas Eu continuo aqui a esperá-lo; nunca Me cansarei porque você é Meu e tenho ciúme de você. Sei que um dia você virá.

Quando a “mentira do mundo” cair a seus pés, você se lembrará de Mim.

Então, como aquele Pai, Eu farei uma grande festa para você, pois como entendeu perfeitamente o Meu querido Agostinho de Hipona: “Eu o criei para Mim, e o seu coração vive inquieto enquanto não repousar em Mim”.

Aquino, Prof. Felipe. Jovem, levanta-te! 7ª ed. – São Paulo: Editora Cléofas, 2004.

 

 

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