PROVAS BÍBLICAS E HISTÓRICAS QUE PEDRO ESTEVE E MORREU EM ROMA

Pedro Realmente Esteve em Roma?

Muitas são as tentativas de provar que Pedro nunca esteve em Roma, porém como a verdade é sempre verdade, ela não pode ser mudada, portanto exporemos aqui as provas da estadia de Pedro em Roma refutando muitas objeções caluniadoras!

1ª Prova, bíblica.

1 Pedro 5, 13. A igreja escolhida de Babilônia saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho.

Está é a principal prova de que Pedro esteve em Roma, visto que Roma era tira como a babilônia na época pela semelhança que tinha com a babilônia (Ap 17,5; 18, 10). Assim, na mente de Pedro, a Roma dos seus dias lembrava a antiga Babilônia em riqueza, luxúria e licenciosidade

Objeção:

Alguns dizem que está babilônia era Babilônia do Egito ou ainda mais fortemente a Babilônia do Eufrates é considerada por muitos como o lugar aí designado, pois muitos Judeus, ainda moravam em Babilônia.

Refutação:

A babilônia do Egito, sendo provavelmente um posto militar do Império Romano, no local onde hoje é a cidade do Cairo, não existe nenhum registro das missões e da tradição que havia uma comunidade de cristãos ali naquela época muito menos que Pedro tenha estado ali, não encontramos nenhum indicio de cristianismo lá.

Já a babilônia do Eufrates não existe notícia nem tradição de qualquer apóstolo ter estado na Mesopotâmia, salvo Tomé.

Ou seja, em nenhuma das outras babilônias literais há qualquer noticia de comunidade cristã por perto, somente Roma se encaixa na descrição de Pedro.

2ª Prova bíblica.

Colossenses 4, 10. Saúda-vos Aristarco, meu companheiro de prisão, e Marcos, primo de Barnabé, a respeito do qual já recebestes instruções.

Assim como Pedro diz que Marcos está com ele em Babilônia (ROMA), Paulo também quando escreve sua carta aos Colossenses diz que Marcos está com ele em Roma.

Paulo manda Timóteo levar Marcos a Roma Em II Timóteo:

II Timóteo 4,11b. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é bem útil para o ministério.

Timóteo estava em Éfeso e só poderia Marcos estar lá ou em uma cidade por perto no caminho para Roma, e não em Babilônia do Eufrates.

Se formos ver as datas das cartas veremos que II Timóteo foi escrita antes de 1 Pedro, portanto as datas se encaixam, Marcos foi para Roma com Timóteo  por volta  do ano 65 quando Paulo escreveu a 2ª carta a ele , e antes do ano 67 Pedro escreveu sua carta as comunidades da Ásia menor com Marcos. E alguns Anos depois Paulo escreveu sua Cartas aos Colossenses e Marcos estava com ele em Roma. Será que Marcos iria de Éfeso a Roma, Depois ir pra Babilônia do Eufrates mais de 3000 km de distancia escrever a carta com Pedro e voltar pra Roma? É meio que absurdo para a época, sem meios de transportes e nem estradas e etc. veja o mapa:

 

Ele estaria viajando mais de 6000 km em um curto período de tempo o que é ilógico, como já disse, para a época.

3ª Prova bíblica

I Pedro 5, 12. Por meio de Silvano, que estimo como a um irmão fiel, vos escrevi essas poucas palavras. Minha intenção é de admoestar-vos e assegurar-vos que esta é a verdadeira graça de Deus, na qual estais firmes.

Todos Sabem que Silvano Andava junto a Timóteo, e na região de Éfeso próximo a Europa, o que era que Silvano iria fazer na Babilônia? Marcos e Silvano iriam para a babilônia do Eufrates somente para escrever a carta com Pedro e Depois voltarem para Roma? É geograficamente e fisicamente impossível eles estarem em 2 lugares ao menos tempo.

Relatos históricos ¹ (prestem atenção nas datas):

Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

 

Pedro pregou em Roma

“Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens […] juntou-se grande multidão de eleitos que, em conseqüência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo.” (São Clemente Bispo de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).

Clemente o 3º Bispo de Roma após Pedro, dá testemunho do belíssimo exemplo que o Apóstolo deixou entre os cidadãos Romanos.

“Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado” (Santo Inácio Bispo de Antioquia – Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C).

Se Pedro não esteve em Roma, qual é o sentido destas palavras de Inácio de Antioquia?

“Assim, Mateus publicou entre os hebreus, na língua deles, o escrito dos Evangelhos, quando Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Santo Ireneu Bispo de Lião – Contra as Heresias,III,1,1 – 180 d.C).

“Logo depois, o supracitado mágico [Simão], com os olhos do espírito impressionados por uma luz divina e extraordinária, após ter sido convencido de suas insídias [cf. At 8,18-23] pelo apóstolo Pedro, na Judéia, empreendeu uma longa viagem além-mar. Fugiu do Oriente para o Ocidente, julgando que, somente ali, poderia viver de acordo com suas convicções. Veio para Roma, onde foi bastante coadjuvado pela potëncia ali bem estabelecida [cf. Ap 17], e em pouco tempo sua iniciativas tiveram êxito, pois foi honrado como um deus pelo povo da região, com a ereção de uma estátua. Mas estas coisas pouco duraram. Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens, conduziu mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo Pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. Autêntico general de Deus, munido de armas divinas [cf. Ef 6,14-17; 1Ts 5,8], trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz [cf. Jo 1,9] e palavra da salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus”(Eusébio de Cesaréia – HE,III,14,4-6 – 317 d.C)

“Sob Cláudio [Imperador], Fílon [quande estoriador judeu] em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

 

Pedro foi Bispo de Roma

 

Eusébio de Cesaréia, narrando sobre a primeira sucessão Apostólica em Roma escreve:

“Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

“[…]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

 

“[…]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

 

Pedro sofreu o martírio em Roma

“Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente” (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na HE II,25,8).

“Eu, porém, posso mostrar o troféu dos Apóstolos [Pedro e Paulo]. Se, pois, quereis ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, encontrarás os troféus dos fundadores desta Igreja” (Discursocontra Probo – Caio presbítero de Roma, + ou – 199 d.C). Eusébio também trata deste escrito em HE II,25,7.

“Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo” (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na HE, III,1)

“Quando Nero viu consolidado seu poder, começou a empreender ações ímpias e muniu-se contra o culto do Deus do universo. […] Foi também ele, o primeiro de todos os figadais inimigos de Deus, que teve a presunção de matar os apóstolos. Com efeito, conta-se que sob seu reinado Paulo foi decapitado em Roma. E ali igualmente Pedro foi crucificado [cf. Jo 21,18-19; 2Pd 1,14]. Confirmam tal asserção os nomes de Pedro e de Paulo, até hoje atribuídos aos cemitérios da cidade.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,II,25,1-5 – 317 d.C).

“Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia [cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE III,2 – 317 d.C)

 

Os críticos atuais não têm dificuldade de admitir a tese católica. Citemos algumas das linhas de Harnack  (“Cronologia”): “O martírio de S. Pedro em Roma foi antigamente combatido pelos preconceitos tendenciosos dos protestantes… Mas foi um erro que todo investigador, que não queira ser cego, pode verificar”. “Hoje em dia”, diz o mesmo crítico num discurso (1907) pronunciado na Universidade de Berlim, “sabemos que esta vinda (de S. Pedro a Roma) é um fato incontestável e que o começo da primazia romana remonta ao século II”.

 

 

Acusações protestantes infundadas (retiradas de um site do qual não tenho mais o link se alguém tiver, por favor, poste aqui):

“A lenda corrente de que o apóstolo Pedro residira em Roma por um período de 25 anos (de 42 a 67 d.C.), onde teria sido supostamente sepultado, faz parte do rico fabulário inventado pelo sistema católico romano, baseado na tradição!”

“Interessante que tal lenda, surgida lá pelos idos do século terceiro, determinava um período de 42 até 67 d.C., justamente quando o apóstolo desenvolvia seu ministério em inúmeras cidades.”

Estes acusadores de “meia tigela” não mostram de jeito nenhum de onde tiraram que Igreja diz que Pedro esteve em Roma por 25 anos. Os Historiadores eclesiásticos que citam Pedro como bispo de Roma por 25 anos são Eusébio e Jerônimo, porém não é um tempo exato veremos mais a frente. Como já mostrei antes nos testemunho Patristicos desde o ano 96 no 1º  século já vemos notícias de pedro em Roma!

Vejamos a explicação para o que Diz Eusébio e Jeronimo dos 25 anos:

A Tradição Cristã conserva, que terminado o Concílio em Jerusalém, Pedro viajou para Roma. Era um antigo ideal que zelosamente guardava no coração, de poder evangelizar o centro do Império Romano. Provavelmente se deslocou para Cesaréia e ainda no ano 49 ou 50, foi para a Itália, quando Cláudio era o Imperador Romano.

Esta conclusão é confirmada pela voz unânime da Tradição. É praticamente certo que Pedro viajou para Roma depois de 49 A.D. Sobre a duração do trabalho evangelizador de Pedro em Roma, há também controvérsias e não podemos seguir integralmente os dados cronológicos de Eusébio e Jerônimo, cujas considerações foram estabelecidas sobre crônicas do terceiro século, as quais não fazem parte da Velha Tradição, mas apenas constituem o resultado de cálculos que tiveram por base uma lista episcopal datada de fins do segundo século. Conforme Eusébio, foi apresentado no terceiro século o “Chronograph 354”, que estabelece um tempo de vinte e cinco anos de pontificado para São Pedro em Roma. Entretanto, consideramos o mencionado tempo excessivamente longo, se lembrarmos que a chegada de Pedro a Roma foi em 49. De acordo com a “Crônica” de Eusébio, o décimo terceiro ou décimo quarto ano do reinado de Nero é considerado como o ano em que ocorreu a morte de Pedro e Paulo (ou seja, ano 67-68). Assim sendo, como Pedro chegou a Roma no ano 49 e morreu no ano 67, a relação apresentada pelo “Chronograph 354” que fixa o seu episcopado em vinte e cinco anos, evidentemente não está correta e assim, o tempo de 25 anos deverá ser reduzido para dezoito anos, (porque 67 – 49 = 18 anos) (cf. Bartolini, Roma, 1868). Na verdade o período de 18 anos é um tempo mais condizente com os fatos conservados pela Tradição Cristã.²

Ano 54 – O imperador Claudio (41-54) expulsou de Roma todos os judeus, porque causavam distúrbios (Atos 18.2). Até o ano 54, pois, Pedro não podia estar em Roma porque era judeu, não tendo ouvintes judeus.

Ora todos sabem que os primeiros cristãos viviam nas catacumbas de Roma onde os soldados romanos não podiam ir, e Pedro era Cristão e não mais judeu. E no entanto isto não quer dizer que ele não estava em Roma, visto que em muitos casos os apóstolos pregavam escondidos para não serem presos.
Ano 55 – Mencionado como “evangelista itinerante” (1Coríntios 9.5). Neste período, evangelizou o Ponto, a Galácia, aCapadócia, a Ásia, a Bitínia e Babilônia (1Pedro 1.1;5.13).

Vamos verificar está citação:

1 Coríntios 9, 5 Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas?

Onde nesta passagem está escrito que Pedro era evangelista itinerante? O que eu posso ler ai é que Pedro pode levar consigo a esposa dele, além do mais em todos os lugares que os apóstolos passavam eles evangelizavam, porém isto não diz que eles são itinerantes!

Outro erro feio  o acusador cita 1 Pedro dizendo que os acontecimentos dela foram no 55, sendo que  1ª Pedro foi escrita depois do ano 60, entre 64 e 67 para ser mais exato. Portanto mais do que furada está acusação!

Ano 57 – Paulo, na Epístola aos Romanos, saúda, nominalmente, 28 pessoas, mas não fala de Pedro (Romanos 18.1-15).

Ora e o que isto tem haver com uma pessoa está em Roma ou não?

O argumento fundado no silêncio não tem valor algum, a não ser que se prova que o fato passado em silêncio devia ser tratado ou mencionado por Paulo.

Paulo, três dias depois de chegar a Roma, “convocou os judeus mais notáveis”, pregando-lhes a Salvação em CRISTO JESUS. Desconheciam a doutrina que lhes era anunciada (Atos 28.17-29).

Ora o fato de alguns judeus não conhecerem a doutrina cristã não quer dizer que Pedro não estava lá, o fato de alguns africanos não conhecerem Cristo não quer dizer que João Paulo II nunca esteve na África.

E onde estavam os cristãos que Paulo se dirigiu em suas epistola aos romanos que não evangelizaram estes judeus? Então não havia nenhum cristão em Roma, para pregar para aqueles judeus?

Anos 61 a 63

Paulo esteve preso em Roma por 2 anos, mas nunca Pedro o visitou.

Onde é que diz que Pedro nunca o visitou? Lucas em atos disse somente que Paulo esteve lá por 2 anos e não cita mais nada, é desconhecida as atividades de Paulo em Roma!

Na Segunda Epístola a Timóteo, escrita na prisão, no ano 63, Paulo queixou-se dos discípulos e amigos que se ausentaram: “Só Lucas está comigo” (2Timóteo 4.11). Pedro devia estar em Babilônia,de onde escreveu sua Primeira Epístola (1Pedro 5.13).

Mais uma omissão e deturpação e contradição:

Ele omite que Paulo mandou Timóteo levar Marcos para Roma, é só conferir os versículos seguintes a passagem que ele cita para ver, e já mostrei que Marcos estavam em Roma.

Se contradiz dizendo que em 63 Pedro estava em Babilônia. Ora como ele disse que Pedro era itinerante e disse que em 55 ele escreveu 1ª Pedro, então Pedro esteve ao menos 8 anos na Babilônia do Eufrates, e por que não encontramos nenhum indício na tradição ou mesmo histórico de nenhuma comunidade cristã lá?

Ano 67 – Pedro escreveu suas epístolas. Não há nenhum sinal de sua presença em Roma!

Vejam ai que Grande contradição, afinal Pedro escreveu suas epistolas em 55 como ele citou anteriormente ou em 67?

Ele era itinerante ou permaneceu 12 anos na babilônia do Eufrates? Por que de 55 a 67 são 12 anos quando foi então martirizado. É confuso entender tantas contradições!

Assim, entendemos, que a estada de Pedro em Roma, por 25 anos e a qual o catolicismo romano dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma ” lenda escandalosa e pérfida, não havendo provas de seu martírio em Roma”, conforme nos relata o ex-padre (ex-locutor do Vaticano), Antônio Gonçalves Pires, em seu livro “Pode um católico salvar-se?”

Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade a qual a “acusogética” protestante dá foros de verdade, não passa, isto sim, de uma lenda escandalosa e pérfida, havendo VÁRIAS provas de seu martírio, episcopado e estadia em Roma conforme nos relata a bíblia, a história, geografia e a tradição!

In Cord Jesu, Semper,

Rafael Rodrigues.

Referencias Bibliográficas:

¹ https://www.veritatis.com.br

² https://apostoladosagradoscoracoes.angelfire.com/chero.html

https://capuchinhos.org

Conego A. Boulenger, Manual de Apologética.

Fonte : sadoutrina.wordpress.com/2011/01/03/pedro-realmente-esteve-em-roma/

 

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Provas Irrefutáveis do Episcopado e Martírio de Pedro em Roma

 


Ao longo dos anos, vários grupos protestantes têm formulado grandes estórias  para tentar provar que o apóstolo Pedro nunca foi bispo de Roma. Passando bem longe da face da evidência histórica, tradicional e arqueológica, eles mesmos têm ido tão longe a ponto dizer que ele nunca pôs os pés na Itália, nem muito menos na Cidade Imperial!

Isso é verdade? Pedro ignorou a capital do Império Romano, uma cidade de grande importância naquela época, e que tinha, aliás, uma grande população judaica? E por que esses grupos protestantes são tão inflexíveis em sua recusa a acreditar que Pedro esteve em Roma?

A resposta a esta última questão é bastante fácil de entender. Os protestantes, em sua rejeição de muitas Tradições e doutrinas católicas, também rejeitam o primado de Pedro e a sucessão apostólica. Em seu clamor ardente para derrubar a teoria de sucessão apostólica, eles tentam colocar Pedro tão longe de Roma e da Itália quanto possível!

Um honesto teólogo e historiador protestante, Adolph Harnack, escreveu que “negar a estadia em Roma de Pedro é um erro que hoje é claro para qualquer estudioso que não é cego. A morte por martírio de Pedro em Roma já foi impugnado em razão de prejuízo protestante.” [1]

 

TOTAL UNANIMIDADE


Pedro teve que morrer e ser enterrado em algum lugar, e a TRADIÇÃO CRISTÃ esmagadora está em total acordo, desde os primeiros tempos, que foi realmente em Roma que Pedro morreu. F.J. Foakes-Jackson, em seu livro Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, afirma:


Daí por diante não há dúvida alguma de que, não só em Roma, mas em toda a igreja cristã, a visita de Pedro à cidade foi um fato concreto, como foi seu martírio juntamente com o de Paulo” (New York, 1927. p. 155.).

O Historiador Arthur Stapylton Barnes concorda:

O ponto forte na prova dos [igreja] pais é a sua unanimidade. É bastante claro que nenhum outro lugar era conhecido por eles como alegando ter sido palco da morte de São Pedro, e o repositório de suas relíquias.” – (São Pedro, em Roma, Londres, 1900. P. 7.)

A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso deSchaff-Herzog confirmaisso dizendo:

Tradição parece manter que Pedro foi a Roma [....] e ali sofreu o martírio sob Nero. Nenhuma outra FONTE descreve o lugar do martírio de Pedro em um lugar diferente de Roma. Parece mais provável, no todo, que Pedro morreu como um mártir em Roma no final do reinado de Nero, em algum momento após a cessação da perseguição geral.” (Artigo: "Pedro")

JoãoInácioDollingerafirma esta mesma evidência:

"São Pedro trabalhou em Roma é um fato tão abundantemente comprovado e tão arraigado na história cristã primitiva, que quem trata como uma lenda devia, em coerência tratar de toda a história da Igreja primitiva como lenda também, ou, pelo menos, bastante incerta"(A primeira era do cristianismoe da Igreja, em Londres. 1867.p.296).

Palavras fortes.

Como autorJames,afirmaHardyRopes:

A tradição, entretanto, que Pedro veio a Roma, e sofreu o martírio sob Nero (54-68 d.C), ainda na grande perseguição que se seguiu ao incêndio da cidade ou um pouco mais tarde, repousa sobre uma base diferente e mais firme .... É inquestionável que 150 anos após a morte de Pedro essa era a crença comum em Roma que ele havia morrido lá, como tinha Paulo. Os "troféus" dos dois grandes apóstolos podiam ser vistos na Colina do Vaticano e pela Via Ostiense ... uma forte tradição local da morte em Roma, de ambos os apóstolos é atestada em um tempo não muito distante do evento.”(A Era Apostólica à Luz da Crítica Moderna. New York. 1908. Pp. 215-216.)

A crença de que Pedro foi martirizado e viveu em Roma não foi devido à vaidade ou ambição dos cristãos locais, mas foi sempre atestado, por toda a Igreja. Nenhum depoimento até o meio do século 3 realmente precisa ser considerado; por que até este tempo, a Igreja presente em Roma alegou ter o corpo do apóstolo e NINGUÉM contestou o fato.

É mais do que interessante perceber que não há uma única passagem ou declaração em contrário, em qualquer das obras literárias que se tratam com os fundamentos do cristianismo até mesmo depois da Reforma. Você não acha que é estranho? Você não acha que alguém não teria aproveitado esta reivindicação de Roma, para usá-la como um ponto de discórdia se houvesse alguma dúvida quanto à sua validade?  Você não acha que as Igrejas orientais teria chegado a rechaçar esta pretensão, se não fosse verdade? Durante séculos, as igrejas orientais estavam em conflito quase constante com Roma durante a Páscoa, o sábado, e muitas outras questões doutrinárias. Se eles pudessem aproveitar esta reivindicação de Roma que Pedro tinha trabalhado e morrido lá, eles certamente teriam usado isso contra a Igreja de Roma! Mas eles não usaram. POR QUE? Porque não havia absolutamente nenhuma dúvida sobre Roma ter sido o local de episcopado e morte de Pedro!

Completa, William McBirnie:

Nós certamente não temos sequer a menor referência que aponta para qualquer outro local além de Roma, que poderia ser considerado como a cena de sua morte. E em favor de Roma, existem tradições importantes que ele realmente morreu em Roma. No segundo e terceiro séculos, quando certas Igrejas estavam em rivalidade com os de Roma nunca ocorreu que um único deles contestasse a alegação de Roma que era lá o local do martírio de Pedro.” (A Procura aos Doze Apóstolos. Tyndale House Publishers, Inc. Wheaton, Illinois. 1973. P. 64.)

O Dicionário bíblico de Ungerafirma inequivocamente que “a evidência para de seu martírio [de Pedro] lá [em Roma] está completa, enquanto há uma ausência total de qualquer declaração contrária nos escritos dos pais da Igreja” (Terceira Edição, Chicago. 1960.P.850).

George Edmundson, em seu livro A Igrejaem Romano séculoI, dogmaticamente repete a mesma conclusão:

Nós não temos sequer o menor vestígio que aponte para qualquer outro lugar que poderia ser considerado como a cena da morte dele [de Pedro] .... É um ponto ainda mais importante que no segundo e terceiro séculos, quando certas igrejas estavam em rivalidade com a de Roma, nunca ocorreu a uma única delas contestar a alegação de que Roma era a cena do martírio de Pedro. Na verdade, até mais pode ser dito; precisamente no leste, como fica claro a partir dos escritos pseudo-Clementinos e as histórias Petrinas, sobretudo aqueles que lidam com o conflito de Pedro com Simão, o mago. A TRADIÇÃO DA RESIDÊNCIA ROMANA DE PEDRO tinha domínio particularmente forte." (Londres.1913.Pp114-115.)[Capslock nossos]

 

EVIDÊNCIAS PRIMITIVAS


Como a verdade é única e imutável, assim como ninguém pode apagar a história, afim de desmentir aqueles que negam a vida do Santo Apóstolo Pedro em Roma, seu episcopado e martírio nesta cidade, vale a pena sempre recordar a memória cristã afim de combater o erro.

A partir do século I uma obra apócrifa chamada Ascensão de Isaías chegou até nós, e este é provavelmente o primeiro documento mais antigo e que atesta o martírio de Pedro em Roma. Em uma passagem (cap. 4, 2s), lemos a seguinte previsão:

“... então surgirá Belial, o grande príncipe, o rei deste mundo, que governa desde sua origem, e ele descerá do seu firmamento em forma humana, rei da maldade, assassino de sua mãe, ele mesmo é o rei deste mundo, e ele vai perseguir a planta que os 12 apóstolos do Amado plantaram, um dos 12 seráentregue em suas mãos.”

Esta é uma clara referência ao imperador Nero, que assassinou sua mãe Agripina em 59 d.C, e colocou Pedro a morte em fevereiro de 68 d.C. Ele não pode ter se referido a Paulo, pois este foi decapitado em janeiro de 67 d.C, por Hélio, um dos prefeitos que foram deixados no comando de Roma enquanto Nero estava longe na Grécia entretendo os bajuladores cidadãos desta província.

A próxima referência, cronológica, é a Epístola de Clemente para Tiago. Embora muitos historiadores tenham colocado esta carta nos últimos dez anos do século primeiro, há algumas objeções a isso. A maior objeção, é claro, é que Tiago não poderia estar vivo nessa data tardia. Todas as indicações são de que Tiago foi assassinado durante a guerra interfaccional que ocorreu em Jerusalém pouco antes da destruição romana da cidade em 70 d.C. Além disso, há uma abundância de material para mostrar que Pedro ordenou Clemente PARA SUBSTITUIR LINO, como superintendente da Igreja Romana, após o martírio deste último em 67 d.C. A lista dos bispos de Roma, nos Padres pré Nicenos mostram que Clemente foi bispo de 68-71 d.C.

Evidentemente, o seu primeiro ato como bispo foi informar Tiago a respeito da morte de Pedro:

Clemente para Tiago, que governa Jerusalém, a santa Igreja dos hebreus, e as igrejas em toda parte excelentemente fundadas pela providência de Deus, com os anciãos e diáconos, e o resto dos irmãos, a paz esteja sempre .... ele próprio [Pedro], em razão de seu imenso amor para com os homens, tendo chegado até Roma, clara e publicamente testemunhando, em oposição ao maligno que resistiu a ele, que há de ser um bom rei sobre todo o mundo, ao salvar os homens por sua doutrina inspirada por Deus, Ele mesmo, pela violência, trocou a presente existência pela vida eterna.” (Epístola de Clemente de Tiago)

A referência enigmática à morte de Pedro ocorre no livro de João na Bíblia que, a maioria dos estudiosos acreditam que foi escrito na última década do primeiro século. Aqui, nos versículos 18 e 19 do capítulo 21, lemos:

“‘Eu digo a verdade, quando você era mais jovem que você vestiu a si mesmo e andavas por onde querias; Mas quando fores velho, estenderás as mãos e outro te cingirá e te levará para onde não queres ir’ Jesus disse isto para indicar o tipo de morte com que Pedro iria glorificar a Deus.

O estiramento das mãos refere-se a crucificação de Pedro em sua velhice, no entanto, a passagem não indica onde esta a crucificação aconteceria.

Nos primeiros anos do século II um documento siríaco, chamado A Pregaçãode Pedro, foi escrito. Sua data é indicada pelo fato de que o gnóstico Heracleon, o utilizou em seus escritos durante o tempo do imperador Adriano (117-138 dC). De acordo com João Inácio Dollinger, A Pregação de Pedro traz “São Pedro e São Paulo juntos em Roma, e divide os discursos e declarações que tiveram lugar lá entre os dois ... é notoriamente fundado sob fato universalmente admitido de São Pedro ter trabalhado em Roma.”

É inconcebível pensar que tal documento (alegando aceitação como um produto genuíno da era apostólica) teria apresentado uma fábula sem fundamento sobre a presença de Pedro em Roma, numa altura em que muitos que tinham visto o apóstolo ainda estavam vivos!

O documento na sua introdução:

No terceiro ano de Cláudio César, Simon Cefas partiu de Antioquia para ir a Roma. E nos lugares em que ele passou, pregou em vários países a palavra de nosso Senhor. E, quando ele quase chegando em Roma, muitos já tinham ouvido falar dele e saíram para encontrá-lo...” (A Pregação de Pedro - Introdução)

Cláudio começou a reinar no ano 41 d.C, e Pedro, segundo o documento, foi a Roma no terceiro ano do seu reinado, segundo o documento, logo em 44 d.C, exatamente na mesma data prevista por muitos historiadores.

Por volta do ano 107 d.C. Inácio, um dos pais da igreja primitiva, diz em sua epístola à Igreja romana:

Eu não vos dou ordens como Pedro e Paulo” (Carta aos Romanos 4,3 – 107 d.C)

Uma referência oblíqua à residência de Pedro em Roma.

Thomas Lewin, em A Vida eEpístola de SãoPaulo, menciona que uma obra intitulada PraedicatioPauli,  atribuída ao segundo século, fala sobre  uma reunião de Pedro e Paulo em Roma (Vol. 2 London 1874..).

Os eventos que levaram à morte de Pedro são descritas em pormenores num trabalho chamado de Atos de Pedro, que estava em circulação em Roma, cerca de 85 anos após a morte do apóstolo. Mais uma vez, aqueles que leram este trabalho teriam sido da segunda geração de cristãos, cujos pais se lembrariam dos lugares e personalidades descritas.

Não há nenhum registro histórico que esta narrativa a respeito da morte e episcopado de Pedro em Roma tivesse sido contestada. Portanto, um fio de verdade deve ser consagrado neste,  Atos de Pedro, que ligam os eventos descritos.

O Dicionário bíblico de Unger atesta a antiga crença universal de que Pedro morreu e foi bispo em Roma:

No século II Dionísio de Corinto, na epístola ao Bispo de Roma, relata, como um fato universalmente conhecido e levado em conta para as relações íntimas entre Corinto e Roma, que Pedro e Paulo, ambos, ensinado na Itália, e sofrendo o martírio na mesma época. Em suma, a maioria das igrejas quase conectados a Roma e aquelas mais fora de sua influência, que era forte, mas, irrelevante no oriente, concordam com a afirmação de que Pedro foi um dos fundadores conjuntos da igreja [de Roma], e morreu nesta cidade.

Oescritor e filósofoOrígenes(185-254) (conhecido como o pai da ciência da Igreja Oriental da crítica bíblica e exegese no início do século III) escreve que, depois de pregar em Pontus e outros lugares para os judeus da Dispersão , Pedro “finalmente veio a Roma, e foi crucificado com a cabeça para baixo.”

Da mesma forma Irineu, que foi bispo de Lyon, na Gália (por volta de 202) afirma na sua obra, Contra asHeresiasIII,1 que “Pedro e Paulo estavam pregando em Roma, e lá que estabeleceram as bases da igreja.”  Mais adiante, em Contra as HeresiasIII, 2, ele acrescenta: “Indicando que a tradição derivada dos apóstolos, da igreja muito grande, muito antiga e universalmente conhecida, fundada e estabelecida em Roma pelos dois gloriosos apóstolos, Pedro e Paulo.”

Tertuliano, o eminente pai da igreja menciona, por volta do ano 218, “aqueles a quem Pedro batizou no Tibre” (Sobre Batismo, 4). Em seu trabalho Prescriçãocontra os hereges (36), ele diz que a igreja de Roma “afirma que Clemente foi ordenado por Pedro.”

A Igreja também dos romanos pública – isto é, demonstra por instrumentos públicos e provas – que Clemente foi ordenado por Pedro.

Feliz Igreja, na qual os Apóstolos verteram seu sangue por sua doutrina integral!” - e falando da Igreja Romana,“onde a paixão de Pedro se fez como a paixão do Senhor.

Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz.” (Scorpiace - Capítulo 15)

ClementedeAlexandria (220), como citado por Eusébio, acrescenta outro detalhe quando ele menciona a visita de Pedro a Roma para lidar com Simão, o Mago.

Arnóbio de Sica (307 d.C) Um pouco mais tarde, no século IV, diz:

Na própria Roma ... eles se apressaram em abandonar os costumes de seus ancestrais, para juntar-se a verdade cristã, porque eles tinham visto o orgulho de Simão, o Mago , e sua impetuosa carruagem despedaçados pela boca de Pedro” (Contra os Pagãos, II. 12).

Lactâncioda África – que viveu  por volta de 310 d.C - conta como os apóstolos, incluindo Paulo:

durante 25 anos, e até o início do reinado do imperador Nero ... ocuparam-se em lançar as bases da Igreja em todas as Província e Cidades. E enquanto Nero reinava, o apóstolo Pedro chegou a Roma, e ... construiu um templo fiel e firme para o Senhor. Quando Nero ouviu essas coisas ... ele crucificou Pedro, e matou Paulo” (Handbook of Cronologia bíblica, por Jack Finegan. Princeton, NJ, 1964).

Hegesipo, que também escreveu no século 4, descreve a luta entre Pedro e Simão Mago - EM ROMA – respeito de um parente do imperador Nero, que foi ressuscitado dentre os mortos, e então como o sedutor (Simão Mago) chegou a um trágico fim. Por causa da morte de Mago (67 d.C) Nero (que o tratou como um favorito) ficou tão enfurecido que ele lançou Pedro na prisão até o seu retorno a Roma.

O Eusébio (+ 324) observa que Pedro “parece ter pregado através de Pontus, Galácia, Bitínia, Capadócia e Ásia, e finalmente chegando a Roma, foi crucificado de cabeça para baixo, a seu pedido.” Em outros lugares em seus escritos, Eusébio afirma que "Paulo foi sido decapitado em Roma e Pedro ter sido crucificado ...."

Depois do martírio de Pedro e Paulo, o primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma foi Lino. Paulo, ao escrever de Roma a Timóteo, cita-o na saudação final da carta [cf. 2Tm 4,21].” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,III,2 – 317 d.C).

[...]quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima.” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,8 – 317 d.C).

[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

Sob Cláudio, Fílon em Roma relacionou-se com Pedro, que então pregava aos seus habitantes.” (Eusébio de Cesaréia – HE II,17,1 – 317 d.C)

[...]Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo” (Eusébio Bispo de Cesaréia – HE,IV,1 – 317 d.C).

O filósofo Macário Magnes, que provavelmente foi bispo de Magnésia em Caria ou Lídia por volta do ano 400 d.C, diz em um de seus diálogos, como Pedro escapou da prisão sob Herodes, e, em seguida, diz, em referência à missão de Pedro dada por Cristo para “alimentar as minhas ovelhas”, que “está registrado que Pedro alimentou as ovelhas durante vários meses apenas de ser crucificado.” Isso provavelmente significa “vários meses” de atividade em Roma antes de ser preso e condenado à morte. Magnes, em seguida, refere-se a Paulo, juntamente com Pedro: “Este bom companheiro foi dominado em Roma e decapitado ... assim como Pedro ... foi preso à cruz e crucificado.

A história clássica dos papas antigos conhecidos como o Liber Pontificalis (que pode ser datado, na sua forma mais antiga, do século VI) contém uma biografia de Pedro. Nesta biografia afirma-se que o apóstolo foi enterrado perto do lugar onde ele tinha sido crucificado, ou seja, “perto do palácio de Nero, no Vaticano, próximo à região do Triunfo”.

O bispo Dionísio de Corinto, em extrato de uma de suas cartas aos romanos (170) trata da seguinte forma o martírio de Pedro e Paulo:

Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina do Evangelho. A seguir, indo para a Itália,eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente.”(Fragmento conservado na História Eclesiástica de Eusébio, II,25,8.)

Gaio, presbítero romano, em 199:

Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Ide à Via Ostiense e lá encontrareis o troféu de Paulo; ide ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro.

Gaio dirigiu-se nos seguintes termos a um grupo de hereges:

Posso mostrar-vos os troféus (túmulos) dos Apóstolos. Caso queirais ir ao Vaticano ou à Via Ostiense, lá encontrareis os troféus daqueles que fundaram esta Igreja.(Eusébio, História Eclesiástica, 1125, 7.)

Ireneu (130 – 202)o Bispo de Lião referiu novamente:

Para a maior e mais antiga a mais famosa Igreja, fundada pelos dois mais gloriosos Apóstolos, Pedro e Paulo.

E ainda:

Os bem-aventurados Apóstolos, portanto, fundando e instituindo a Igreja, entregaram a Lino o cargo de administrá-la como bispo; a este sucedeu Anacleto; pois dele, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, Clemente recebeu o episcopado.

Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja.” (Contra as Heresias L. III, c. 1, n. 1, v. 4).

Epifânio (315-403 d.C.), Bispo de Constância:

A sucessão de Bispos em Roma é nesta ordem: Pedro e Paulo, Lino, Cleto, Clemente etc…” (II, 27 – Sales, St. Francis de, The Catholic Controverse, Tan Books and Publishers Inc., USA, 1989, pp. 280-282.)

Doroteu de Tiro (+362):

Lino foi Bispo de Roma após o seu primeiro guia, Pedro. (In: Syn.)

Optato de Milevo:

Você não pode negar que sabe que na cidade de Roma a cadeira episcopal foi primeiro investida por Pedro, na qual Pedro, cabeça dos Apóstolos, a ocupou.” (Contra a Heresia Donatista, Página 66)

Cipriano (+ 258) Bispo de Cartago (norte da África):

Com um bispo falso apontado eleito por hereges, eles se atrevem a navegar e levar cartas de cismáticos e blasfemos para a cátedra de Pedro e à Igreja principal, em que a unidade sacerdotal tem a sua fonte; eles nem pensaram que estes são romanos, cuja fé foi elogiada na pregação pelo Apóstolo, e entre os quais não é possível a perfídia ter entrada.” (Cipriano, Carta 59 (54), 14)

Santo Agostinho (354 – 430):

A Pedro sucedeu Lino.” (Ep. 53, ad. Gen.)

o venerável Beda (historiador britânico do século VII) menciona esse entendimento UNIVERSAL no seu livro intitulado Um História da Igreja e do povo Inglês:

Quando Wilfred tinha recebido ordem do rei para falar, ele disse: “Os nossos costumes de Páscoa são aqueles que temos visto universalmente observados em Roma, onde os Santos Apóstolos Pedro e Paulo viveram, ensinaram, sofreram, e estão enterrados.

Também Simeão Metafrastes, que viveu em 900 d.C, é disse:

que Pedro ficou algum tempo na Bitínia; onde tendo pregado a palavra, estabeleceu igrejas, bispos ordenados, padres e diáconos, no ano 12 de Nero [66 d.C] e retornou a Roma.

 

William Cave, em seu livro acadêmico sobre a vida dos doze apóstolos, faz eco ao historiador Onófrio:

Onófrio, um homem de grande erudição e eloqüência em todos os assuntos da antiguidade ... vai por si mesmo ... e ... afirma, que ele [Pedro] ... tendo passado quase todo o reinado de Nero em várias partes Europa, retornou, no fim do reinado de Nero, a Roma, e morreu ali ....” ( a Vida dos Apóstolos, Oxford 1840).

 

OS TEXTOS DO ORIENTE


Mesmos os antigos textos etíopes traduzidos pelo falecido egiptólogo E.A. Wallis Budge mencionaram a ligação de Pedro com Roma:

E aconteceu que, quando o apóstolo divide os países do mundo, entre eles, a cidade de Roma tornou-se a porção de Pedro .... Agora, quando o bem-aventurado Pedro morreu na cidade de Roma, nos dias de Nero o imperador, os apóstolos foram dispersos...”(As Contendas dos Apóstolos, Londres 1901. p. 137).

Mais adiante, no mesmo volume, encontramos mais confirmações:

E depois que todos os apóstolos terminaram seus trabalhos, e partiram deste mundo. Pedro foi crucificado na cidade de Roma, cortaram a cabeça de Paulo, na mesma cidade, e Marcos foi esfolado vivo na cidade de Alexandria ....” (Página 254).

Outro documento siríaco, que é um extrato de um livro sobre o rei Abgar e o apóstolo Tadeu, descreve as áreas de responsabilidade atribuídas a cada apóstolo:

Para Simão[Pedro] foi atribuído ROMA, a João, Éfeso, para Tomé a India, e a Tadeu o país dos assírios. E, quando eles foram enviados cada um deles para o distrito que lhe tinha sido atribuído, dedicaram-se a trazer vários países ao discipulado "(os Padres Pré-Nicenos, p. 656).

E, finalmente, da mesma parte do mundo, um outro antigo documento intitulado O Ensino dos Apóstolos, diz: “E César Nero se despediu crucificando numa cruz Simão Cefas na cidade de Roma".

O que eu citei aqui é apenas uma pequena amostra da quantidade volumosa de materiais existentes que mostram claramente que Pedro esteve em Roma e terminou sua longa vida lá. E, como mencionei anteriormente, não há um “i” de informação histórica que refute a alegação de Roma ser o lugar de episcopado e descanso final de Pedro. Que, em si, é notável!

 

EVIDENCIAS MODERNAS


Vamos agora cruzar as fronteiras do tempo e ver o que estudiosos modernos tem a dizer sobre a residência e morte de Pedro em Roma. Têm diminuído ao longo dos séculos a validade da afirmação de Roma? Tem a unanimidade dos primeiros séculos desaparecido e foi pisada pela crítica moderna?

Engelbert Kirschbaum - um dos quatro arqueólogos que escavaram a área sob o altar de São Pedro em Roma - escreveu, em 1959:

O que sabemos é que Pedro sofreu uma morte por martírio no reinado de Nero e que desde cedo seu túmulo era conhecido por ser sobre o Vaticano perto dos jardins de Nero.” (The Tombs of St. Peter e St. Paul, New York).

De acordo com George Armstrong ("Opinião" Seção do Los Angeles Times):

Após grande incêndio de Nero em 64 d.C, ele construiu uma área suburbana conhecida como Circus Vaticano para carros e corridas de cavalos. A atração adicionada do fim de semana seriam execuções públicas de criminosos ou subversivos. Pedro, um incômodo e estrangeiro, fanático religioso, era um bom candidato para uma crucificação no Circus. Segundo uma antiga tradição foi sepultado perto, logo após tal evento.” (Artigo, Mistério Romano: O caso do Santo de duas cabeças. Mid-1980).

Quando o homem chamado Simão Pedro foi brutalmente executado, a 1915 anos atrás, em Roma, faleceu um daquele pequeno grupo de personalidades históricas que merecem ser figurados como monumentais(The Bones of St. Peter, pelo evangelista John Walsh. Nova york, 1982. p. 1).

Em 1953, os autores Fulton Oursler e April Oursler Armstrong afirmara que:

antes de deixar Puteoli, Paulo tinha ouvido a história completa da silenciosa conquista de Roma por Pedro, começando com os pobres, em seguida, estendendo o batismo de Cristo até mesmo para os homens do tribunal de Nero. Com Marcos ao seu lado, Pedro tinha andado com os olhos arregalados em Roma, até o Trastevere, o centro da vida judaica” (A  maior fé Fé já conhecida. New York. p. 31).

Bo Reicke, uma autoridade na era do Novo Testamento, observa que a cidade de Roma foi um importante centro durante o crescimento do evangelho:

Após o martírio de Tiago em Jerusalém em 62, Roma, o mais importante lugar de parada dos Apóstolos Pedro e Paulo, veio à tona, e mesmo após seu martírio lá ... a capital do Império permaneceu no centro das atenções da igreja.” (A Era do Novo Testamento.Fortress Press, Philadelphia 1981 p. 211...).

Desde a Reforma e o estabelecimento subseqüente de várias igrejas protestantes, tem havido um coro persistente de vozes proclamando como falácia a afirmação de Roma ser o local de residência e morte de Pedro. Um exame sério dessas alegações, no entanto, quase sempre mostra alguma falta de erudição e um viés teológico que geralmente é vingativo por natureza.

Um exemplo recente de uma voz  que se levantou para dizer que Pedro nunca esteve em Roma, é encontrado no livro “Babilônia Religião de Mistério”, de Ralph Woodrow:

Não há nenhuma prova, biblicamente falando, que Pedro chegou perto de Roma! O Novo Testamento nos diz que ele foi para Antioquia, Samaria, Jope, Cesaréia, e em outros lugares, mas não a Roma! Esta é uma estranha omissão, especialmente por que Roma era considerada a cidade mais importante do mundo!

Realmente estranho! Sr. Woodrow faz uma declaração enfática aqui que Pedro nunca chegou perto de Roma, mas não oferece nenhuma evidência para apoiar isso. Não há nenhuma prova, biblicamente falando, que Pedro não foi a Roma! Por que não pode a frase “outros lugares” incluir Roma? Isso é típico dos argumentos apresentados por uma minoria que simplesmente não conseguem aceitar a presença de Pedro em Roma para tentar desfazê-lo como Papa!

Estudos sérios e o verdadeiro discernimento, mostram que a passagem do tempo não tem negado a esmagadora evidência de que Pedro realmente foi pra Roma viveu e morrer ali.

 

PEDRO FOI AROMA MAIS DE UMA VEZ?


Você notou algo incomum em várias das citações anteriores sobre Pedro? Você percebeu o que Simeão Metafrates e Dean Stanley disseram? Perceba! “... Pedro ficou algum tempo na Bitínia, onde pregou a palavra, fundou igrejas, ordenou bispos, padres e diáconos, no ano 12 de Nero, ele retornou a Roma.” Isso pode possivelmente significar que Pedro estava em Roma, em mais de uma ocasião? Observe o que Dean Stanley diz: “... a visão que São Pedro ... (2 Pedro 1:14), teve nesta última visita à Bitínia... Pouco tempo depois Pedro retornou ao Roma, onde mais tarde foi executado.”

Será isso uma coincidência? A palavra “retornou” certamente implica em uma visita anterior!

Na História Eclesiástica de Eusébio, lemos: “Sob o reinado de Claudio [41-54 dC] pela providência benigna e graciosa de Deus, Pedro, esse grande e poderoso apóstolo, que por sua coragem assumiu a liderança do resto, e foi conduzido a Roma.” Agora, tanto o latino (Hieronymian) e as traduções siríacas da crônica de Eusébio dizem que Pedro foi para Roma no ano segundo de Cláudio e a Antioquia dois anos depois. Aqui temos uma prova positiva de que Pedro realmente visitou Roma em mais de uma ocasião. Os dois anos mencionados aqui realmente representam o tempo gasto em Roma neste momento, segundo a tradição e a consciência acadêmica.

De acordo com George Edmundson, em sua obra A Igreja em Roma no século I:

Jerônimo escreve o seguinte: "Simão Pedro, príncipe dos apóstolos, depois de o episcopado da igreja de Antioquia e pregando para a dispersão dos da circuncisão, que tinham acreditado no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, no 2º ano de Cláudio foi para Roma para se opor Simão, o Mago e sentou  por 25 anos na cadeira sacerdotal até o último ano de Nero, que é o 14º. “Agora, aqui no meio de uma certa confusão ... uma data definida é dada para primeira chegada de Pedro em Roma, e, note-se, é a data de sua fuga da perseguição de Herodes Agripa, e seu desaparecimento da narrativa de Atos.” (Londres. 1913. Pp. 50-51.)

Jerônimo afirma  que no ano 14 do reinado de Nero foi o último de seu reinado, e a história registra que Nero morreu em junho de 68, em seguida, usando o cálculo de Jerome, o 2 º ano de Cláudio deve ter sido 43 d.C. Isto concorda, como o Sr. Edmundson observou, com a data da prisão de Pedro e fuga de Herodes, e concorda com as datas históricas para o reinado de Cláudio.

Cronologistas concordam que Herodes morreu em 44 d.C, e o livro de Atos mostra que depois da fuga de Pedro, Herodes foi para Cesárea, onde passou algum tempo em negociações com enviados de Tiro e de outras cidades fenícias antes de sua morte. Isso, juntamente com a tradição universal grega que os apóstolos não deixaram a região sírio-palestina até ao fim dos 12 anos de ministério, se encaixa bem com a datação de Eusébio e Jerônimo.

O historiador Jean Daniélou corrobora com a data da partida de Pedro de Jerusalém:
 

Os Atos nos diz que em 43, após a morte de Tiago, Pedro saiu de Jerusalém "para outro lugar" (Atos 12:17). Ele está perdido de vista, até 49, quando encontramos ele no concílio de Jerusalém. Nenhum texto canônico tem nada a dizer sobre a sua atividade missionária durante este tempo. Mas Eusébio escreve que ele chegou a Roma, cerca de 44, no início do reinado de Cláudio.” (The Christian Centuries, p. 28.)

No livro, O Drama dos Discípulos Perdidos, autor George F. Jowett afirma que "A primeiro ida de Pedro a Roma foi 12 anos depois da morte de Jesus ..." (Página 113).

Autor John Walsh também corrobora com este período: "Depois de escapar da prisão no ano 43, ele [Pedro] faz uma visita apressada à casa de Marcos, deixa certas instruções e, como Atos breves acaba, 'Então ele saiu e foi para outro lugar.’"(The Bones of St. Peter, p. 34).

Os acontecimentos imediatos após a partida de Pedro de Jerusalém são revelados em um antigo texto etíope chamado As Contendas dos Apóstolos:

“... meu mestre Pedro abraçou os irmãos que viviam na cidade de Jerusalém ... então partimos para a fronteira da cidade de Jope, e embarcamos em um navio e navegamos sobre o mar até [que chegamos] no ilha de Chipre, onde ficamos durante um período de 3 a 20 dias, pois assim me [Pedro] disse o Senhor para fazer .... Enquanto eu ainda estava na ilha de Chipre, o anjo de Deus apareceu para mim e disse. .. "Levanta-te, e vá para a cidade de Roma", por isso parti para lá... cheguei à cidade de Roma e entrei nela.”  (E. A. Wallis Budge. Londres 1901. P. 505).

Hipólito, bispo do Ponto, também confirma primeira visita a Roma por Pedro:

Este Simão [Mago] enganando a muitos por suas feitiçarias em Samaria foi repreendido pelos apóstolos e foi colocado sob uma maldição, como foi escrito nos Atos. Mas ele depois de ter abjurado a fé e tentado [estas práticas], e caminhando até Roma caiu com o apóstolo [Pedro], e a ele, enganou a muitos por suas feitiçarias, Pedro o enfrentou várias vezes." (Philos. vi. 15.)

O historiador Onófrio, como registrado por William Cave, afirma que Pedro “foi primeiro a Roma, de onde volta para o concílio de Jerusalém, ele de lá foi para Antioquia ... e de  passou quase todo o reinado de Nero, em diversas partes da Europa, retornou, no fim do reinado de Nero, a Roma, e lá morreu ...”

Aqui vemos, mais uma vez, as evidências plenas mostrando que Pedro esteve em Roma duas vezes durante sua vida. William Caverna afirma (algumas páginas antes, em seu livro A Vida dos Apóstolos (p. 200)):

O que aconteceu com Pedro após sua libertação da prisão não é certamente conhecido .... Depois disso [escapar da prisão], ele resolveu seguir viagem para Roma, onde a maioria concorda que ele chegou SOBRE O segundo ano do imperador Cláudio”.

Outra pista que mostra Pedro foi a Roma, em mais de uma ocasião é feita por George Edmundson:

da primeira visita e pregação de São Pedro em Roma a tradição primitiva proferiu alguns detalhes, uma série, no entanto, de testemunhas afirmam que Marcos acompanhou o Apóstolo ROMA e lá escreveu seu Evangelho ".

 

O EVANGELHO DE MARCOS


Os primeiros escritores como Clemente, Eusébio e Jerônimo afirmam que o evangelho de Marcos foi publicado pela primeira vez em Roma - em uma data muito antiga! No segundo livro de Eusébio da história da Igreja somos informados de como Simão, o Mago escapou de Pedro em Roma, e como Pedro logo depois seguiu “levando com ele a proclamação do evangelho da glória. Para estando em Roma, Pedro aprovou o trabalho do Evangelho de Marcos .” Clemente de Alexandria afirma que Pedro pregou em Roma, e que Marcos escreveu seu Evangelho a pedido de ouvintes de Pedro. (Hipol. Lib. VI. Apud Eusébio H. E. II. 14).

Papias (70-155 dC), como registrado por Eusébio, diz-nos que Marcos escreveu seu evangelho (baseado em sermões de Pedro), na cidade de Roma.

William Steuart McBirnie, em seu livro A procura pelos os 12 Apóstolos, registra:

"Enquanto em Roma Marcos deve ter escrito seu evangelho, a pedido de S. Pedro. Os " Pais Pós-Nicenos" registram a tradição: "Marcos, o discípulo e intérprete de Pedro escreveu um evangelho curto, a pedido dos irmãos em Roma, incorporando o que ouvira Pedro dizer . Quando Pedro soube disso, ele aprovou e publicou-o para as igrejas para serem lidos por sua autoridade, como Clemente, no livro 6 de seu "Hypotyposes" e Papias, bispo de Hierápolis, registra.(New York 1973 Pp 253-254)

Um estudo cuidadoso do Livro de S. Marcos mostra que foi realmente escrito para um público gentio. Aspas nas palavras em aramaico (seguido de uma tradução delas) e sua explicação de muitos dos costumes judaicos provam isso.

Mas como podemos ter certeza de Marcos escreveu seu evangelho durante uma visita anterior sw Pedro a Roma? Não é concebível que ele escreveu pouco antes ou depois da morte de Pedro, em 68 d.C? Há um número de maneiras que nós podemos resolver isso!

Durante 1947, quando os Pergaminhos do Mar Morto foram sendo recuperados das cavernas da encosta adjacente à comunidade de Quram, 19 pedacinhos de papiros (identificados como fragmentos do evangelho de Marcos) foram encontrados. A Datação subseqüente pelo professor José O'Callaghan do Pontifício Instituto Bíblico de Roma, mostrou que esses fragmentos faziam parte de um pergaminho mantido em uma biblioteca de palestinos em 50 d.C.  Isto indica que o evangelho de Marcos pode ter estado em circulação dentro de um década e meia depois da morte de cristo. Isso se encaixa perfeitamente com tempo datado da primeira visita a Roma por Pedro e Marcos.

O historiador protestante Harnack concorda, dizendo  “... não pode haver ... nenhuma objeção em aceitar a voz da tradição que faz com que o evangelho [de Marcos] tenha sido escrito para o uso de Romanos convertidos por Pedro por volta do ano 45 d.C” (A Igreja em Roma no século I, pp 67-68).

Nas Crônicas antigas de Mateus de Paris (um monge Inglês e Cronista – sobre os 13 primeiros séculos), encontramos Pedro listado, como tendo chegado a Roma em 41 d.C e da escrita do evangelho de Marcos em 42 d.C. Se corrigirmos as datas aqui, temos 44 d.C para a chegada de Pedro a Roma e 45 para a escrita do evangelho de Marcos. (The Coming of the Saints, por John W. Taylor. London 1969. P. 138).

Os apêndices de A Igreja de Roma no século I (página 239), mostram uma tabela cronológica dos eventos que revela evangelho de Marcos tendo sido escrito em Roma, em 44-45 d.C. Eles continuam dizendo que  Pedro e Marcos deixaram Roma em 45 d.C e chegaram em Jerusalém, na primavera de 46.

 

OS OUTROS TRÊS EVANGELHOS


Outra maneira de determinar se Marcos escreveu seu evangelho durante uma estadia em Roma mais cedo com Pedro, ou na época da morte de Pedro, é verificar quando o evangelho foi escrito em relação aos outros três evangelhos.

Nos primeiros comentários de Orígenes (185-254 dC) sobre o evangelho segundo Mateus, ele atesta que ele conhece apenas quatro evangelhos - escrito na seguinte ordem:

“...como tendo aprendido pela tradição sobre os quatro evangelhos, o que por si só são inquestionáveis, na Igreja de Deus debaixo do céu, o primeiro que foi escrito foi o segundo Mateus ... que o publicou para aqueles que do judaísmo passaram a acreditar, composto na língua hebraica. Em segundo lugar, o de segundo Marcos, que escreveu em conformidade com as instruções de Pedro ... e em terceiro lugar e segundo Lucas, que escreveu, para aqueles que dentre os gentios [passaram a acreditar], o evangelho que foi elogiado por Paulo. Depois de todos, o segundo João.”

Parece que o presente Novo Testamento preserva a ordem em que os quatro evangelhos foram escritos originalmente.

Assinaturas que aparecem no final do Evangelho de Mateus em numerosos manuscritos (todos sendo mais tarde do que o século X ), dizem que a conta foi escrita sobre o 8º ano após a morte de Cristo. (Ajuda ao Entendimento da bíblia, p. 1971). Isso o colocaria no  38 d.C. Outras fontes afirmam que foi escrito em 41 d.C. Vários especialistas consideram que o evangelho de Mateus apresenta um texto mais primitivo do que Marcos.

A introdução aos EvangelhosSinóticos, no Novo Testamento da Bíblia de Jerusalém diz:

Segundo uma tradição  datada do século II, São Mateus foi o primeiro a escrever um evangelho e escreveu na língua hebraica. Nosso grego “Evangelho segundo São Mateus” não se identifica com este livro peimeiramente em aramaico, que está perdido, embora haja momentos em que parece representar um texto mais primitivo do que Marcos.

O Evangelho de Lucas, de acordo com o Ajuda ao Entendimento da Bíblia “pode ter sido escrito em Cesaréia em algum momento durante o confinamento de Paulo lá por cerca de dois anos (c. 56-58 dC).” O Novo Testamento da Bíblia de Jerusalém observa que “evangelho de São Lucas e os Atos dos Apóstolos são os dois volumes de um único trabalho que hoje poderíamos chamar 'a história da ascensão do cristianismo.” Os dois livros estão inseparavelmente ligados por seus Prólogos e por seu estilo.”

O livro de Atos termina com a primeira prisão de Paulo em Roma, os dois volumes pode ser datados de cerca de 59-61 d.C

Com essa evidência, podemos concluir que o Livro de Marcos deve ter sido escrito entre 38 e 61 d.C, confirmando assim a data de compilação 45 d.C e a presença de Pedro em Roma neste Período.

 

FÍLON O JUDEU


Existe ainda uma outra prova intrigante para uma primeira visita de Pedro a Roma.

No verão de 38 d.C Agripa I visitou Alexandria, no Egito, onde ele aproveitou a oportunidade para desfilar sua "magnificência" ante os judeus da cidade. Este incitou os gregos de Alexandria a um motim e perseguirem os judeus. O conflito inter-racial que se seguiu tornou-se tão ruim que se espalhou para outras partes do Império Romano.

Gaio Caligula - o imperador louco - exacerbou o problema, exigindo que os judeus alexandrinos adoracem-o como deus. Bo Reicke, em A Era do Novo Testamento, diz: “Agripa queixou-se a Gaio Caligula, assim como uma delegação de judeus de Alexandria liderado pelo filósofo Fílon, cujos livros In Flaccum e De Legatione ad Gaium discutem essa importante luta" (Press Fortress Pensilvânia. , 1981). A delegação, liderada por Fílon, viajou para Roma, em 39 ou 40 d.C, mas não teve sucesso em obter a ajuda de Calígula, que estava praticamente insano por esta altura.

Quando Claudio subiu ao trono em 41, ele tentou resolver este conflito - ordenando representantes de ambos os grupos étnicos comparecerem perante ele em Roma. A segunda delegação, mais uma vez dirigida por Fílon, fez a viagem a Roma. Quando eles chegaram, Eusébio afirma que Fílon “Disse ter lido diante do Senado inteiro dos romanos sua descrição da impiedade do [Imperador] Caio, que ele intitulou, com certas ironias, refere a suas Virtudes, e suas palavras eram tão admiradas como se pudessem ter um lugar nas bibliotecas.”

Enquanto Fílon estava em Roma ele se encontrou com Pedro!

Note o que Willian Cave disse:

Aqui [em Roma], dizem-nos, ele [Pedro] se reuniu com Filon o judeu, que recentemente veio em sua segunda embaixada até Roma, em nome de seus compatriotas em Alexandria, e contraíu uma íntima amizade e familiaridade com ele.” (A vida dos Apóstolos. Oxford 1840. Pp. 200-201.)

Eusébio comenta que “a tradição diz que ele [Filon] chegou a Roma no tempo de Cláudio para falar com Pedro que estava naquele tempo a pregação os de Roma. Isso, de fato, não pode ser improvável uma vez que o tratado a que nos referimos, composto por ele [Filon] muitos anos depois, obviamente, contém as regras da igreja que ainda são observados em nosso próprio tempo” (História Eclesiástica de Eusébio. Harvard University Press, Londres. 1975. p. 145).

Parece altamente provável que Marcos foi enviado, por Pedro, para evangelizar Alexandria e áreas vizinhas COMO RESULTADO DO contato de Pedro, com Filon! A tradição oriental afirma Marcos foi para Alexandria de Roma, numa data próxima - e, eventualmente, foi martirizado lá.

Como resultado da segunda viagem de Filo a Roma e dos conselhos de Agripa, Claudio ordenou que o prefeito do Egito observar que os direitos dos judeus não fossem invadidos. Ao mesmo tempo, ele advertiu os judeus de Alexandria a permanecer pacíficamente e proibiu-os para atrair mais compatriotas para a cidade para obter vantagem política. Estas diretivas pavimentou o caminho para o trabalho de Marcos na área e, como esta tradição coptas no Egito relatam”, “Mark levou seu evangelho com ele para Alexandria.”

E quando foi que Marcos saiu para Alexandria? A História dos Patriarcas menciona explicitamente que a revelação a Pedro e a Marcos (que Marcos deveria ir para Alexandria) veio no ano 15 DEPOIS DA MORTE DE CRISTO - 45 d.C! (The Search For the 12 Apostles, por William Steuart McBirnie. NY 1973. P. 255).

 

EVIDÊNCIA ARQUEOLÓGICA


Uma quantidade considerável de evidências foi descoberto pelas pás dos arqueólogos provando uma antiga crença da residência e morte de Pedro em Roma. Um grande número de sarcófagos cristãos  foram descobertos (agora no Museu de Latrão) mostrando cenas de prisão de Pedro por Herodes com sua posterior liberação por um anjo. O historiador francês Das perseguiçõesdosprimeiros dois séculos, Paul Allard, aponta que a freqüência com que este assunto foi escolhido tende a provar uma relação estreita entre este evento e a primeira visita de Pedro a Roma.

Várias vezes, as figuras de Pedro e Paulo são encontradas em pinturas, ilustrações, copos e tigelas datados do século IV” (Pedro: O Príncipe dos Apóstolos, p. 615).

Cerca de duas milhas de Roma, na Via Appia, ergue-se a antiga Igreja de São Sebastião. Esta igreja foi originalmente chamada de Basílica dos Apóstolos por causa da tradição que os corpos de Pedro e Paulo estavam escondidos ali (em um cofre) durante a perseguição de Valeriano (253-260 dC). As primeiras tentativas para escavar sob esta Igreja foram feitas em 1892. Os escavadores descobriram uma antiga casa romana, com uma fileira de túmulos em frente - que data do primeiro e segundo séculos. Uma inscrição mostrou este edifício como sendo a casa de Hermes (Romanos 16:14), e cerca de 80 REFERÊNCIAS A Pedro foram descobertas neste local - que remonta a pelo menos o século 3. Isso é prova clara de que, numa data muito antiga o nome de Pedro foi associados a este local.

Por perto, dois fragmentos de sarcófagos foram descobertos mostrando a figura de Pedro.

Nas catacumbas de Roma a memória de Pedro está totalmente espalhada. Perdendo apenas em importância para Cristo como um objeto de arte catacumbal, Pedro é retratado nas paredes mofadas de três passagens subterrâneas misteriosas mais de trezentas vezes! Há quase 30 cenas diferentes e incidentes da vida de Pedro - tudo a partir dos evangelhos - representado por baixo da Cidade Imperial (Veja Catacumbas, por Pp Hertling & Kirschbaum 242-244..).

Em uma forma abreviada, o nome do apóstolo foi encontrado presente, pelo menos 20 vezes, no "Graffiti Wall" ao lado do túmulo de Pedro embaixo do altar-mor de São Pedro, no Vaticano. Na maioria das vezes, suas iniciais foram arranjadas como um monograma, que foi encontrado por toda a Roma:

"riscado em monumentos antigos, pintado em manuscritos antigos, trabalhado sutilmente em mosaicos de parede, inciso nas margens de sinais públicos, estampado em medalhas, moedas , anéis, estatuetas, vasos e produtos domésticos similares, até mesmo pintado em placas de jogos (The Bones of St. Peter, p. 97).

Nada ocorre no vácuo – evidencias da permanência de Pedro e do martírio em Roma são encontradas em muitos lugares diferentes, se alguém estiver disposto a olhar honestamente.

 

A DEMORA DE PAULO


Você já notou por que que o apóstolo Paulo continuou resistindo em ir visitar do povo de Deus em Roma? POR QUE? Porque ele não gostava de construir sobre fundamento alheio!

Observe o que Romanos diz:

Mas, irmãos, em parte vos escrevi mais ousadamente, como para vos trazer outra vez isto à memória, pela graça que por Deus me foi dada; Que seja ministro de Jesus Cristo para os gentios, ministrando o evangelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santificada pelo Espírito Santo. De sorte que tenho glória em Jesus Cristo nas coisas que pertencem a Deus.Porque não ousarei dizer coisa alguma, que Cristo por mim não tenha feito, para fazer obedientes os gentios, por palavra e por obras; Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que desde Jerusalém, e arredores, até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.  E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio; Antes, como está escrito: Aqueles a quem não foi anunciado, o verão, E os que não ouviram o entenderão. Por isso também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco. Mas agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco, Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia. Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.” (Romanos 15, 15-25 – Tradução João Almeida)[Grifos nossos]

 

Vejam o que ele fala no verso 20 em negrito: “E desta maneira me esforcei por anunciar o evangelho, não onde Cristo foi nomeado, para não edificar sobre fundamento alheio

Isso torna tudo bem simples. Roma já havia sido evangelizada antes da escrita do livro de Romanos (57-58 d.C)!

Veja o que Paulo fala em Efésios 2, 20 :

Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina;

Os apóstolos eram os fundamentos.

Vemos então que o fundamento sobre o qual Paulo não queria construir era o fundamento de outro apóstolo, e quem foi esse outro apóstolos que evangelizou ROMA? Diante de todas as evidências apresentadas no texto, qual os leitores apontam como sendo o apostolo fundador da Igreja de Roma?

Obviamente, vemos, que a Fundação sobre a qual Paulo não queria construir era a de Pedro!

Assim entendemos que as tentativas de deturpar a verdade sobre a qual o protestantismo dá foros de verdade, não passa, isto sim, de lendas escandalosas e pérfidas, havendo VÁRIAS provas do martírio, episcopado e estadia de Pedro em Roma, conforme nos relata a bíblia, a história, a geografia, a arqueologia e a tradição!

 

BIBLIOGRAFIA


Dr. Adolph Harnack: "Dogmengeschichte", 4th ed., p. 486 (c. 1904) cited in B.C. Butler’s The Church and Infallibility pg. 140 (c. 1954)

KIRBY, Peter. Ascensão de Isaias. Traduzido Por Rafael Rodrigues; Disponível em: < https://www.earlychristianwritings.com/text/ascension.html> Acesso em 13/12/2011

Irineu de Lion. From Ante-Nicene Fathers, Vol. 1. Edited by Alexander Roberts, James Donaldson, and A. Cleveland Coxe. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1885.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. Traduzido por Rafael Rodrigues. Disponível em < https://www.newadvent.org/fathers/0103.htm >.

Eusébio de Cesárea. From Nicene and Post-Nicene Fathers, Second Series, Vol. 1. Edited by Philip Schaff and Henry Wace. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1890.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. Traduzido por Rafael Rodrigues.  <https://www.newadvent.org/fathers/2501.htm >.

Clemente Romano. Epistola a Tiago. Traduzido Por Rafael Rodrigues; Disponível em: <https://www.compassionatespirit.com/Homilies/Epistle-Clement-to-James.htm>. Acesso em 13/12/2011

Pregação de Pedro. From Ante-Nicene Fathers, Vol. 8. Edited by Alexander Roberts, James Donaldson, and A. Cleveland Coxe. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1886.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. Traduzido por Rafael Rodrigues. Disponível em < https://www.newadvent.org/fathers/0855.htm >.

Tertuliano. Sobre o Batismo. From Ante-Nicene Fathers, Vol. 3. Edited by Alexander Roberts, James Donaldson, and A. Cleveland Coxe. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1885.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. Traduzido por Rafael Rodrigues. Disponível em < https://www.newadvent.org/fathers/0321.htm >.

Clemente de Alexandria. Fragmentos. From Ante-Nicene Fathers, Vol. 2. Edited by Alexander Roberts, James Donaldson, and A. Cleveland Coxe. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1885.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. Traduzido por Rafael Rodrigues. Disponível em < https://www.newadvent.org/fathers/0211.htm >.

Arnóbio de Sica. From Ante-Nicene Fathers, Vol. 6. Edited by Alexander Roberts, James Donaldson, and A. Cleveland Coxe. (Buffalo, NY: Christian Literature Publishing Co., 1886.) Revised and edited for New Advent by Kevin Knight. Traduzido por Rafael Rodrigues. . Disponível em < https://www.newadvent.org/fathers/06312.htm >.

Todas as Outras obras dos Cristãos Primitivos citadas na matéria podem ser encontradas em < https://www.newadvent.org/fathers/ >

 

PARA CITAR


RODRIGUES, Rafael. Provas Irrefutáveis Do Episcopado e Martírio de Pedro em Roma. Apologistas Católicos. Disponível em:

Fonte: www.apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/papado/488-provas-irrefutaveis-do-episcopado-e-martirio-de-pedro-em-roma

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Ministério não secreto de São Pedro em Roma.



 

Meus Irmãos Católicos existem alguns sites satânicos administrados por hereges divulgando uma matéria chamada, “missão secreta de Pedro em Roma” eles tentam usar a Bíblia e os Pais da Santa Igreja para negar o Primado de São Pedro em Roma e a edificação da Igreja de Jesus Cristo na colina do Vaticano.

Sendo assim eu irei desmascarar os principais argumentos desses sites satânicos, até porque a maior parte dessa matéria “missão secreta de Pedro em Roma” não passa de uma tentativa de encher linguiça, também me sinto no direito de não divulgar tais sites para não dar IBOP para esses hereges.    

1º) Argumento Rebelado.

O primeiro argumento satânico é: “São Pedro jamais exerceu qualquer autoridade superior ao dos outros Apóstolos”.

Porém a Bíblia Sagrada diz o contrario, a Bíblia afirma que  São Pedro foi o primeiro e único a receber autoridade para edificação da Igreja de Cristo, nenhum outro homem recebeu tal autoridade.

Mateus 16

18. E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

São Pedro o primeiro a receber autoridade para apascentar as ovelhas de Jesus Cristo.

João 21

15. Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes? Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
16. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me? Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os meus cordeiros.
17. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João, amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta as minhas ovelhas.

São Pedro o primeiro a receber de Maria Madalena a noticia de que Jesus Cristo não estava mais no sepulcro.

João 20

2. Correu e foi dizer a Simão Pedro e ao outro discípulo a quem Jesus amava: Tiraram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram!
3. Saiu então Pedro com aquele outro discípulo, e foram ao sepulcro.  

São Pedro o primeiro do colégio Apostólico a quem Jesus Cristo apareceu depois da ressurreição.

I Corintos 15

4. foi sepultado, e ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras;
5. apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze.

São Pedro o primeiro a ordenar a primeira sucessão Apostólica.

Atos 1

15. Num daqueles dias, levantou-se Pedro no meio de seus irmãos, na assembléia reunida que constava de umas cento e vinte pessoas, e disse:
16. Irmãos, convinha que se cumprisse o que o Espírito Santo predisse na escritura pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam Jesus.
17. Ele era um dos nossos e teve parte no nosso ministério.

São Pedro o primeiro a realizar a primeira pregação Apostólica depois do dia de pentecostes.

Atos 2

14. Pedro então, pondo-se de pé em companhia dos Onze, com voz forte lhes disse: Homens da Judéia e vós todos que habitais em Jerusalém: seja-vos isto conhecido e prestai atenção às minhas palavras.
15. Estes homens não estão embriagados, como vós pensais, visto não ser ainda a hora terceira do dia.
16. Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel:

São Pedro o primeiro a repreender a primeira seita contra o Cristianismo de Simão o Mago.

Atos 8

20. Pedro respondeu: Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro!
21. Não terás direito nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus.

São Pedro o primeiro a realizar um Batismo Gentílico.

Atos 10

47. Então Pedro tomou a palavra: Porventura pode-se negar a água do batismo a estes que receberam o Espírito Santo como nós?
48. E mandou que fossem batizados em nome de Jesus Cristo. Rogaram-lhe então que ficasse com eles por alguns dias.

São Pedro o Apóstolo no qual São Paulo foi até Jerusalém apenas para conhecê-lo.

Gálatas 1

18. Três anos depois subi a Jerusalém para conhecer Cefas, e fiquei com ele quinze dias.

São Pedro o primeiro a presidir um concilio dentro da Igreja.

Atos 15

7. Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem.

Se depois de tudo isso um herege vir falar que São Pedro não exercia sua primazia (concedida por Jesus Cristo) dentro do colégio Apostólico, vamos ter que rever todo o Cristianismo inclusive o Cânon Bíblico do (NT), pois ele está todo errado segundo a visão protestante.

2º) Argumento Rebelado.  

O segundo argumento satânico é: “São Pedro jamais poderia estar em Roma (25 anos de seu ministério) por que ele e São João foram batizar na Samaria”.

Outro argumento satânico é: “São Pedro sendo líder jamais poderia ter sido enviado a Samaria e sim teria que enviar alguém”.

Em primeiro lugar ser líder não é ser um (reinzinho em seu troninho) dando ordens e fazendo com que todos trabalhem para você, ser líder é dirigir a igreja de Jesus Cristo com autoridade e espiritualidade, o Santo Padre Bento XVI é enviado a todos os lugares do mundo e nem por isso deixou de ser Papa, esse foi um argumento ridículo de um imbecil.

Sobre o fato de São Pedro não ter estado em Roma por que batizou em Samaria (Atos Capitulo 8) também é um argumento Ridículo de quem não tem conhecimento Bíblico, Histórico e Teológico.     

O Exílio de São Pedro fora de Jerusalém ocorreu durante a perseguição de (Herodes Agripa I) depois do martírio de São Tiago irmãos de São João Evangelista, antes dessa data São Pedro permanecia em Jerusalém e fazia suas missões pela Ásia.  

Atos 12

1. Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar.
2. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João.

3. Vendo que isto agradava aos judeus, mandou prender Pedro. Eram então os dias dos pães sem fermento.

17. Ele, acenando-lhes com a mão que se calassem, contou como o Senhor o havia livrado da prisão, e disse: Comunicai-o a Tiago e aos irmãos. Em seguida, saiu dali e retirou-se para outro lugar.

Historicamente isso ocorreu durante o Reinado de (Caio Calígula) fato narrado por (Flavio Josefo) e principalmente por (Euzébio de Cesaréia), para quem não tem conhecimento Histórico, esse Herodes foi amigo de infância do então Imperador Caio Calígula no tempo em que Herodes viveu em Roma, por essa amizade Herodes recebeu seu reinado quando seu amigo (Caio Calígula) assumiu o poder em Roma.

Assim também se cumpre o que fora escrito no livro do (Apocalipse Capitulo 13) onde diz que a primeira Besta (Caio Calígula) deu seu poder a segunda Besta (Herodes Agripa I).

Historia Eclesiástica IV Livro II

"1. Morreu pois Tibério depois de reinar por cerca de vinte e dois anos. Depois dele tomou o poder Caioque em seguida pôs sobre Agripa a coroa do comando sobre os judeus, fazendo-o rei das tetrarquias de Felipe e de Lisanias, às quais não muito depois juntou a de Herodes, depois de condenar este (que era o Herodes do tempo da paixão do Salvador), junto com sua mulher Herodías, ao desterro perpétuo por causa de seus muitos crimes, Josefo também é testemunha destes fatos".     

Vamos fazer as contas?

O exílio de São Pedro se iniciou durante o reinado de (Cai Calígula), seu reinado foi de 37 a 41 D.C, supondo que seu exílio fora de Jerusalém ocorreu na metade do reinado de (Cai Calígula) por volta de 39 D.C e o Martírio de São Pedro ocorreu por volta de 64 a 67 D.C no reinado de CEZAR NERO, são exatamente 25 anos ou mais de ministério fora de Jerusalém e posterior ao batismo em Samaria e sua visita a Lida e Jope.

Nesses 25 anos São Pedro se exilou de Jerusalém, passou por Antioquia e exerceu seu ministério em Roma, voltou para Jerusalém durante o Reinado de Cláudio que expulsou dos judeus de Roma (Atos 18-2) e foi nessa época que houve o (Concilio de Jerusalém), assim após a morte de Cláudio ele volta a exercer seu ministério em Roma até o seu martírio no reinado de CEZAR NERO a Besta do Apocalipse.

É simples entender isso.

  • Antes do Exílio de 25 anos São Pedro Batizou em Samaria e passou por Lida, Cesárea e Jope. (Atos 1 ao 12 antes do reinado de Calígula).
  • Entre o Exílio de 25 anos ele passou por Antioquia e foi para Roma. (Atos 12 em diante durante e depois do reinado de Calígula)

O mais engraçado do site satânico é que ele diz assim: “Depois de Antioquia não diz nada que São Pedro esteve em Roma” isso também é uma imbecilidade, pois a Bíblia não diz que ele esteve em Roma e em lugar nenhum, foi um período obscuro Biblicamente na Historia de São Pedro onde só podemos conhecer a verdade através dos Pais da Igreja onde muitos conviveram com os Apóstolos e também na tradição oral.

Não podemos deixar de comentar que os Pais da Igreja no qual citam 25 anos de ministério em Roma, em nenhum momento afirma que ele não tenha saindo de Roma (como missionário) nesse período, lógico que por varias vezes ele se retirou de Roma em missão, também se encontrava com os Apóstolos em outras comunidades Cristãs, isso é normal povo protestante. O fato de ele sair temporariamente de Roma (como missionário) não retira seu titulo de Bispo de Roma, ele continuava sendo o Bispo de Roma e ao voltar de suas missões se reencontrava com a comunidade de Roma onde ele era Bispo.

Nunca escutei alguém dizer que deixou de ser Bispo por ter saído em missão para outra cidade! 

Vai entender a cabeça desses hereges.     

3º) Argumento Rebelado.

O terceiro argumento desses hereges é: “tentar negar a autoridade de São Pedro (concedida por Jesus Cristo) usando a famosa discussão entre São Pedro e São Paulo em Antioquia narrada pelo mesmo São Paulo em (Gálatas 2-11)”.

Agora eu pergunto a esse bando de hereges; desde quando São Pedro não poderia ser repreendido por São Paulo? Desde quando São Pedro não sofria de fraquezas humanas? São Pedro por um acaso era Deus?

Observem que quem diviniza pessoas são os próprios protestantes, em nenhum momento nós Católicos divinizamos São Pedro, ele era um homem como qualquer outro, apenas foi concedido a ele uma autoridade no qual não foi concedida aos outros Apóstolos (como já vimos no primeiro argumento), em nenhum momento ele se tornou um Deus, o Rei Davi também era lide e também errou e nem por isso deixou de ser líder.           

Euzébio de Cesárea diz que essa discussão foi casual e também nada negou a primazia de São Pedro.  

Historia Eclesiástica XII Livro II.

"2. A referência se encontra em Clemente, no livro V das Hypotyposeis, onde afirma que também Cefas - de quem Paulo diz: Mas quando Cefas veio a Antioquia, enfrentei-me com ele81-, era um dos setenta discípulos e que sua homonímia com o apóstolo Pedro era casual."

Esse tipo de argumento é ridículo.

4º) Argumento Rebelado.

O quarto argumento satânico é: “dizer que São Pedro não era Líder por que em (I Pedro 5-1) ele diz ser um Presbítero como todos os outros”.

Mesmo que essa tradução estivesse correta nada afligiria no primado de São Pedro, pois todo o Papa é um Bispo, a única diferença é que ele ocupa o lugar de Bispo de Roma, (não existe um Papa que não seja um Bispo).

No entanto a tradução que esses sites usam é mais uma de suas adulterações satânicas:

"a palavra ali usada não é Presbítero no sentido que entendemos hoje e sim Ancião que é o sentido etimológico da palavra"

I Pedro 5

1. Eis a exortação que dirijo aos anciãos que estão entre vós; porque sou ancião como eles, fui testemunha dos sofrimentos de Cristo e serei participante com eles daquela glória que se há de manifestar.

5º) Argumento Rebelado.

O quinto argumento satânico é: “Dizer que São Pedro não exercia seu ministério em Roma por que São Paulo foi enviado por Jesus Cristo para Roma também”.

Desde quando isso é argumento? Desde quando São Paulo estava impedido de pregar em Roma por causa de São Pedro já estar lá? É bem típico de protestante mesmo querer atribuir à santa divisão também para os Apóstolos!  

Na carta aos Romanos São Paulo diz não ter ido a Roma ainda porque lá já exercia um ministério Apostólico e ele não queria colocar outro fundamento onde já existia um!

Romanos 15

20. E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
21. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15).
22. Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco.

Aqui São Paulo afirma que já existia um ministério Apostólico em Roma e segundo todos os Pais da Santa Igreja esse fundamento que já estava em Roma se chama (São Pedro).

6º) Argumento Rebelado.

O Sexto argumento satânico é: Dizer que São Paulo foi tratado como cabeça da Igreja esquecendo de São Pedro.

Argumento totalmente ridículo, só um imbecil que usa uma Bíblia adulterada para usar esse tipo de argumento, primeiro; cabeça da Igreja é Jesus Cristo e segundo o texto citado por esses Hereges diz apenas que São Paulo era um dos lideres da Igreja. 

Observem a tradução adulterada:

Atos 24

5 Verificamos que este homem é um perturbador, que promove tumultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos.

6 e tentou até mesmo profanar o templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa lei.

Observem a traduçao correta.

Atos 24

5. Encontramos este homem, uma peste, um indivíduo que fomenta discórdia entre os judeus no mundo inteiro. É um dos líderes da seita dos nazarenos.
6. Tentou mesmo profanar o templo. Nós, porém, o prendemos.

(Principal Cabeça).

(Um dos lideres).

Tem muita diferença!

Embrulha-me o estomago ler essas traduções adulteradas por esse bando de hereges, ainda me vem com uma palhaçada de (Concordância Strong) para tentar justificar suas heresias satânicas, gostaria de saber se os Apóstolos e Profetas que escreveram a Bíblia usaram o dicionário de Strong.

Durma com um barulho desses.        

7º) Argumento Rebelado.

O sétimo argumento satânico é: “Dizer que São Pedro ficou 25 anos em Roma, mas quando São Paulo chegou em Roma não havia ninguém evangelizado na cidade

É meus irmãos, tem site pregando essa bobagem por ai, o que contraria totalmente a própria carta de São Paulo aos Romanos onde ele exorta a fé Romana (sinal que eles estavam evangelizados) e ainda diz que não teria ido a Roma antes porque já existia uma fundamento pregando em Roma. (Será que São Paulo em sua carta aos Romanos contradiz São Lucas no livro de atos?) segundo os rebelados [sim].

Romanos 1

8. Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.  

Romanos 15

20. E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro.
21. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15).
22. Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco.

Olhem o texto que esses hereges usaram para defender essa heresia satânica:

Atos 28

21. Responderam-lhe eles: Não temos recebido carta alguma da Judéia, que fale em ti, nem de lá tem vindo irmão algum que nos dissesse ou falasse mal de ti.
22. Quiséramos, porém, que tu mesmo nos dissesses o que pensas, pois o que nós sabemos dessa seita é que em toda parte lhe fazem oposição.
23. Marcaram um dia e muitos foram procurá-lo no albergue onde se achava hospedado. A entrevista durou desde a manhã até a tarde. Paulo expôs-lhes o Reino de Deus e apresentou, sempre de novo, testemunhos destinados a convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos profetas.

Segundo os hereges satânicos, nesse texto São Lucas descreve que na chegada de São Paulo em Roma ninguém ali estava evangelizado e queria que São Paulo os evangelizasse, (o que contraria a própria carta de São Paulo aos Romanos).    

No verso 21: (Não recebemos carta ao SEU RESPEITO).

No verso 21: (Ainda diz que nenhum outro falou mal de São Paulo).  

No verso 22: (Queremos saber de ouvir de sua parte o que você pensa).

No verso 23: (Combinaram em encontra com São Paulo e assim convese-lo a respeito de Jesus com base nas escrituras).

Lendo esses (3) versículos Isolados da realmente a entender que nenhum Romano e que ninguém conhecia Jesus em Roma (o que contraria a carta aos Romanos).

Pena que isso seja mais uma astúcia de satanás na vida desses hereges.  

O herege que usou esse texto esqueceu de relatar que nesse texto São Paulo não estava dialogando com Romanos Pagãos e sim com a comunidade Judaica que vivia em Roma, nesse texto São Paulo estava explicando para a comunidade Judaica que vivia em Roma o porque os Judeus de Jerusalém o perseguiu e queriam matá-lo, e o porque ele apelou para CEZAR, sedo assim ele marcou um dia para se encontrar com essa comunidade Judaica que vivia em Roma e explicar que sua doutrina em nada feria as leia mosaicas.      

Vou colocar o texto todo para vocês lerem, (texto que falta na matéria desses hereges).

Atos 28

17. Três dias depois, Paulo convocou os judeus mais notáveis. Estando reunidos, disse-lhes: Irmãos, sem cometer nada contra o povo nem contra os costumes de nossos pais, fui preso em Jerusalém e entregue nas mãos dos romanos.

18. Estes, depois de terem instruído o meu processo, quiseram soltar-me, visto não achar em mim crime algum que merecesse morte.
19. Mas, opondo-se a isso os judeus, vi-me obrigado a apelar para César, sem intentar contudo acusar de alguma coisa a minha nação.
20. Por esse motivo, mandei chamar-vos, para vos ver e falar convosco. Porquanto, pela esperança de Israel, é que estou preso com esta corrente.
21. Responderam-lhe eles: Não temos recebido carta alguma da Judéia, que fale em ti, nem de lá tem vindo irmão algum que nos dissesse ou falasse mal de ti.
22. Quiséramos, porém, que tu mesmo nos dissesses o que pensas, pois o que nós sabemos dessa seita é que em toda parte lhe fazem oposição.
23. Marcaram um dia e muitos foram procurá-lo no albergue onde se achava hospedado. A entrevista durou desde a manhã até a tarde. Paulo expôs-lhes o Reino de Deus e apresentou, sempre de novo, testemunhos destinados a convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos profetas.

Vamos detalhar o texto todo agora.

No verso 17: (São Paulo convoca OS JUDEUS para dizer que ele não era contra o JUDAISMO).  

No verso 18: (São Paulo diz que os Romanos quiseram solta-lo). 

No verso 19: (São Paulo diz que foi obrigado a apelar para CEZAR)

No verso 20: (São Paulo explica o porque mandou chamar a comunidade JUDAICA que vivia em Roma).

No verso 21: (Não recebemos carta ao SEU RESPEITO).

No verso 21: (Ainda diz que nenhum outro falou mal de São Paulo).  

No verso 22: (Queremos saber de ouvir de sua parte o que você pensa).

No verso 23: (Combinaram em encontra com São Paulo e assim convese-lo a respeito de Jesus com base nas escrituras).

Chega a ser ridículo esses sites satânicos usarem um texto onde diz que São Paulo mandou chamar a comunidade JUDAICA em Roma para explica-los o porque foi perseguido pelosJUDEUS de Jerusalém, isolando seus versículos para dar a entender que não havia ninguém Evangelizado em Roma quando São Paulo lá chegou.     

8º) Argumento Rebelado.

O oitavo argumento satânico é: “Dizer que São Paulo envia uma carta (onde nessa carta ele elogia a fé Romana alcançada por São Pedro) e em suas saudações não envia uma saudação sequer a São Pedro!

Observem a tentativa de enganar os leitores.

Primeiro: São Paulo nunca saudou algum Apóstolo em suas cartas e sim seus discípulos.

Segundo: São Paulo envia uma carta aos Efesios e não saúda São João Bispo local.

Terceiro: é enviado uma carta aos Hebreus e ninguém saúda São Tiago ou Simão Zelote que foi Bispo de Jerusalém depois de Tiago.

Quarto: Em nenhum momento São Paulo Saúda alguém de Roma em sua carta aos Romanos e sim ele pede para os Romanos saudarem seus discípulos espalhados pela Ásia.       

Vou dar um exemplo:

Romanos 16

3. Saudai Prisca e Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus;

Observem que ele diz (Saudai) e não (Saudações).

Desde quando Prisca e Aquila eram cooperadores da Igreja de Roma? Segundo São Paulo os dois exerciam seus ministério na Ásia depois do Exílio no Edito de Cláudio.

I Corintos 16

19. As igrejas da Ásia vos saúdam. Áquila e Prisca, com a comunidade que se reúne em sua casa, enviam-vos muitas saudações.      

Todas as saudações restantes foram nesse sentido, de pedir para a comunidade Romana saudarem os discípulos espalhados pela Ásia. 

E todo o resto não são saudações a Cristãos que estão em Roma e sim pedidos para que os Cristãos de Roma saúdem seus discípulos espalhados pela Ásia.

Nos únicos momentos em que São Paulo envia alguma saudação a Roma ele envia da parte de outro discípulo em um sentido coletivo, ou seja, saudando toda a comunidade em um comum e não para pessoas especificas.  

Romanos 16

21. Saúdam-vos Timóteo, meu cooperador, Lúcio, Jasão e Sosípatro, meus parentes.
22. Eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor.
23. Saúda-vos Gaio, meu hospedeiro, e de toda a Igreja.
24. Saúda-vos Erasto, tesoureiro da cidade, e Quarto, nosso irmão.

Esse bando de hereges nem ler sabem.

9º) Argumento rebelado.

O nono argumento satânico é: “Dizer que São Pedro foi a Roma só para morrer”.

Esse é o melhor de todos, alguns hereges dizem ter retirado isso do livro de Euzébio de Cesaréia (Historia Eclesiástica) sinceramente eu já li esse livro e não sei de onde eles retiraram essa idéia satânica, lógico que São Pedro quando foi exercer seu ministério em Roma sabia que naquela terra haveria de morrer, no entanto dizer que ele só foi para morrer já é coisa de satanás, até porque o Império Romano não precisava levar nenhum Cristão a Roma para morrer, o Império Romano crucificaria São Pedro onde ele estivesse.

Para acabar com essa Historia de que São Pedro foi a Roma apenas para morrer (piada total) vou aqui colocar o texto do livro de Euzébio de Cesaréia onde ele diz que no reinado de Cláudio São Pedro já estava em Roma.

 “História Eclesiástica”, l. 2, cap. XIV

"6. Não chegaria muito longe esta prosperidade. De fato, pisando em seus calcanhares, durante o próprio império de Cláudio, a providência universal, santíssima e amantíssima dos homens, levava sua mão em direção a Roma, como contra um tão grande flagelo da vida, o firme e grande apóstolo Pedro, porta-voz de todos os outros devido a sua virtude. Como nobre capitão de Deus, equipado com as armas divinas, Pedro levava do oriente aos homens do ocidente a apreciadíssima mercadoria da luz espiritual, anunciando a boa nova da própria luz, da doutrina que salva as almas: a proclamação do reino dos céus."

Para quem não sabe o Reinado de Cláudio foi antes de Nero e depois de Calígula.     

Vamos observar o que Euzébio de Cesaréia tem a falar sobre o primado de São Pedro em Roma.

São Pedro em Roma já nos tempos de Cláudio.

Historia Eclesiástica XVII Livro II.

"1. Um documento diz que Fílon, nos tempos de Cláudio, chegou a Roma para conversar com Pedro, que então estava pregando aos dali. Isto na verdade pode não ser inverossímil, já que a própria obra de que falo - composta por ele mais tarde, passado muito tempo - contém claramente as regras da Igreja, observadas ainda em nossos dias."

Morte de São Pedro e São Paulo e seus corpos no Vaticano.

Historia Eclesiástica XXV Livro II

"5. Assim pois, este, proclamado primeiro inimigo de Deus entre todos os que o foram, levou sua exaltação ao ponto de fazer degolar os apóstolos. De fato, diz-se que sob seu império Paulo foi decapitado na própria Roma, e que Pedro foi crucificado. E disto da fé o título de Pedro e Paulo que predominou para os cemitérios daquele lugar até o presente.

6. Também o confirma um varão eclesiástico chamado Caio, que viveu quando Zeferino era bispo de Roma. Disputando por escrito com Proclo, líder da seita catafriga, diz sobre os lugares onde estão depositados os sagrados despojos dos mencionados apóstolos o seguinte:"

7. "Eu, por outro lado, posso mostrar-te os troféus dos apóstolos, porque se queres ir ao Vaticano ou ao caminho de Ostia, encontrarás os troféus dos que fundaram esta igreja."

Historia Eclesiástica VIII Livro III.

"2. e em primeiro lugar as que se referem aos sagrados evangelhos; são as seguintes:

Mateus publicou entre os hebreus, em sua própria língua, um Evangelho também escrito,enquanto Pedro e Paulo estavam em Roma evangelizando e lançando os fundamentos da Igreja."

São Pedro é por quem se edifica a Igreja de Cristo.

Historia Eclesiástica XXV Livro VII

"8. E Pedro, sobre quem se edifica a Igreja de Cristo, contra a qual não prevalecerão as portas do Hades, deixou só uma carta por todos reconhecida. Talvez também uma segunda, pois é posta em dúvida."

EPÍSTOLA DO PAPA ZEFERINO

Zeferino,
Bispo da cidade de Roma,
aos mui queridos irmãos que servem ao Senhor no Egito.

“Recebemos uma grande responsabilidade do Senhor, fundador desta Santa Sé e da Igreja apostólica, e do bem-aventurado Pedro, chefe dos apóstolos: a de que possamos trabalhar com amor infatigável pela Igreja universal, que foi remida pelo Sangue de Cristo, e, assim, com autoridade apostólica, apoiar os que servem ao Senhor, bem como ajudar a todos os que vivem fielmente. Todos os que vivem piedosamente em Cristo devem resistir à condenação dos ímpios e dos estranhos; estes devem ser desprezados como estúpidos e loucos. Assim se farão melhores e mais puros aqueles que renunciam às boas coisas temporais com o fim de conquistar as da eternidade. Porém, o desdém e a burla daqueles que os afligem e os desvalorizam se voltarão sobre eles mesmos quando sua abundância tornar-se necessidade e seu orgulho [tornar-se] confusão.”

Bem vou usar aqui mais um dos Pais da Santa Igreja chamado Santo Irineu.

Santo Irineu carta contra heresias III:

“Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo, e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, quer por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa de sua origem mais excelente, toda a Igreja, isto é, os fiéis de todos os lugaresporque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.”

Segundo Santo Irineu a Igreja Católica Apostólica Romana é:

 

  • Fundada por São Pedro e São Paulo (Lógico que Posteriormente).
  • É a maior.
  • Mais antiga.
  • E que conservou toda a tradição Apostólica.

 

Bem se eu for colocar aqui todas as citações dos Pais da Igreja sobre o ministério de São Pedro em Roma daria umas 30 paginas, porém creio que essas citações já esclareçam e refutem as heresias desses protestantes.

10º) Argumento Rebelado.

O décimo argumento satânico eu vou deixar aberto para que os leitores me tragam mais heresias para assim eu as refuta-las.

O que não é difícil para um Católico da única igreja do nosso Senhor Jesus Cristo.        

Autor: Cris Macabeus.

macabeus.no.comunidades.net/ministerio-nao-secreto-de-sao-pedro-em-roma

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Outro FUNDAMENTO que estava em ROMA antes de PAULO

 



Resposta:

E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por outro. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15). Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco.”(Cata de São Paulo aos Romanos, Capítulo XV, Versos XX ao XXII)

Queridos irmãos Católicos, observem as palavras de SÃO PAULO (NA MESMA CARTA USADA PELO HEREGE), segundo o Apóstolo Gentio, ele, ainda não tinha ido para ROMA, pois, emROMA, já haviam sido anunciado o Evangelho. Como se não bastasse, SÃO PAULO, ainda diz:“Em ROMA, já existia outro FUNDAMENTO". Ou seja, outro Apóstolo pregando o Evangelho. Todos nós sabemos, o que são os fundamentos Apostólicos (Efésios 2: -20).

Infelizmente, a vida protestante está cada vez mais difícil, eles se superam a cada dia, e, ainda, se perdem em seus próprios devaneios.

Certo protestante, um dia desses, publicou um artigo onde dizia: “Euzébio afirma que Pedro nunca exerceu um ministério em ROMA”. Porém, quando provamos que, Euzébio, além de afirmar que, SÃO PEDRO, exerceu seu ministério em ROMA, também diz: “Esse ministério foi de vinte e cinco anos”, o autor desse artigo, muda de ideia, esquece o bispo de Cesareia, e, começa atirar para todos os lados. Principalmente no: EU ACHO.

Todos os padres da igreja, aliás, os padres que foram testemunhas OCULARES na época, afirmam que, esse OUTRO FUNDAMENTO, era, PEDRO. Mas, os protestantes, sabem mais do que os padres que conviveram com PEDRO. Observem aonde chega à esquizofrenia protestante. Eles se sentem no direito de questionar, aqueles que conviveram com SÃO PEDRO.  

Usando esse mesmo artifício, eles inventaram que: A igreja matou na época da inquisição, sendo que não existe uma fonte da época que afirme isso, eles inventaram que a igreja era aliada de Hitler, quando na verdade, os protestantes se aliaram a Hitler, deram até uma igreja para o danado, ao contrário do Santo Padre, pois, o mesmo, recebeu uma placa da comunidade judaica, em agradecendo pelos serviços prestados (Ao povo Judeu) durante a guerra. 

Essa é a vida protestante, mentira em cima de mentira.

Bem, depois de toda essa ladainha, eles querem provar que, Pedro nunca esteve em ROMA, para isso, tentam usar A CARTA DE SÃO PAULO AOS ROMANOS. Ainda, têm a capacidade de dizer: “São Paulo foi a ROMA, porque ninguém nunca anunciou o Evangelho lá”. E não para por ai, os herege, dizem que: “Pedro nunca pregou em ROMA, porque São Paulo ao chegar aROMA, foi falar com os JUDEUS (não gentios) e esses JUDEUS nada sabiam a respeito dele (SÃO PAULO)”.

Como vimo no primeiro verso por mim citado, SÃO PAULO, Apóstolo Gentio, afirma que emROMA, já existia outro Apóstolo anunciando o Evangelho. Mas, os ALONICOS, não leem essa parte, é proibido dentro do protestantismo.

Aliás, não leram essa parte também:

A todos os que estão em Roma, queridos de Deus, chamados a serem santos: a vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo! Primeiramente, dou graças a meu Deus, por meio de Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é preconizada a vossa fé.”(Cata de São Paulo aos Romanos, Capítulo I, Versos VII ao VIII)

São Paulo elogia a fé dos romanos, que acreditavam em quem? Em Hércules?

Ninguém havia anunciado o Evangelho em um lugar que era exemplo de crença para outras comunidades?

Por fim, eles se esqueceram de ler essa aqui:

A vossa obediência se tornou notória em toda parte, razão por que eu me alegro a vosso respeito. Mas quero que sejais prudentes no tocante ao bem, e simples no tocante ao mal.”(Cata de São Paulo aos Romanos, Capítulo I, Versos VII ao VIII)

Mais uma vez, SÃO PAULO, elogia a fé de ROMA, onde, não havia Bispo, Apóstolo, Evangelho e igreja!

Se eles tivessem lido o primeiro verso por mim citado, entenderiam todos esses outros textos, aliás, já teriam se convertido a única Igreja de Cristo. Mas, o pastor proíbe essa leitura.

Falando agora sobre os JUDEUS, no qual, SÃO PAULO, convocou uma reunião.

Será que PEDRO foi a ROMA pregar para os JUDEUS? Observem o print:

Só eu percebi isso, ou, o herege não citou no nome: GENTIOS? Não tenho outras palavras para esse herege, a não ser: FILHO DE SATANÁS.

Qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento Bíblico, o mínimo, saberia que, naquela altura do campeonato, há tempos, os Apóstolos tinham mandado os JUDEUS para o espaço. Inclusive PEDRO, assim como São Paulo, Pedro, foi um dos primeiros Apóstolos perseguido pela comunidade judaica, aliás, Pedro, só não morreu decapitado em JERUSALÉM (prostituta da Babilônia), por causa de um livramento Divino.

Quem não se lembra das palavras de PEDRO, no concílio de JERUSALÉM?

“Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vóspara que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem.”(Atos dos Apóstolos, Capítulo XV, Verso VII)

Meu Deus! PEDRO é enviado para pregar aos GENTIOS, mas, os protestantes, insistem que ele foi a ROMA, pregar para os JUDEUS! (risos)

Na verdade, nem mesmo, SÃO PAULO, Apóstolo Gentio, foi a ROMA pregar para algum JUDEU, naquele tempo, as perseguições contra os Cristãos (Profetizado por Jesus Cristo em Mateus XXIV), já estava acontecendo. SÃO PAULO foi levado a ROMA, por causa da perseguiçãoJUDAICA. Ele mesmo abriu mãos dos JUDEUS.

Observem:

“Todos os sábados ele falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os gregos. Quando Silas e Timóteo chegaram da Macedônia, Paulo dedicou-se inteiramente à pregação da palavra, dando aos judeus testemunho de que Jesus era o Messias. Mas como esses contradissessem e o injuriassem, ele, sacudindo as vestes, disse-lhes: O vosso sangue caia sobre a vossa cabeça! Tenho as mãos inocentes. Desde agora vou para o meio dos gentios.”(Atos dos Apóstolos, Capítulo XVIII, Versos IV ao VI)

Alguém, com o mínimo de conhecimento Bíblico, acredita que, SÃO PAULO, foi a ROMA, pregar para os JUDEUS? (Os gentios já estavam evangelizados)

Então os ALONICOS perguntarão? Por que, PAULO, quanto chegou a ROMA, convocou osJUDEUS que nada sabiam de JESUS CRISTO.

Primeiro – Os JUDEUS, até hoje não sabem nada de Jesus Cristo, na época, não era diferente. Segundo – Quando SÃO PAULO, chega a ROMA, ele, convoca os membros da comunidadeJUDAICA que ali viviam, para expor o que havia acontecido em JERUSALÉM, a fim de evitar novas perseguições por parte dos JUDEUS.

O que SÃO PAULO fez? Ele apenas esclareceu que, não havia cometido os crimes, no qual, ele, estava sendo acusado. Naquela altura do campeonato, converter um JUDEU, era a última coisa que os Apóstolos esperavam.

Agora eu irei colocar TODO O TEXTO:

ATOS DOS APÓSTOLOS CAPÍTULO XXVIII.

“15. Os irmãos de Roma foram informados de nossa chegada e vieram ao nosso encontro até o Foro de Ápio e as Três Tavernas. Ao vê-los, Paulo deu graças a Deus e se sentiu animado. 16. Chegados que fomos a Roma, foi concedida licença a Paulo para que ficasse em casa própria com um soldado que o guardava.”

Explicação: São Paulo chega a ROMA, a igreja, aquela mesma, no qual, os protestantes juram que não existia, foi receber SÃO PAULO. Pena que os ALONICOS, não leem essa parte do texto, pois, essa igreja, era formada, por GENTIOS, e, não por JUDEUS.

Gentios que foram convertidos, pelo outro Apóstolo (fundamento) que anunciou o Evangelho em ROMA. Querem saber quem é esse outro Apóstolo? Todos os padres da igreja que foram testemunhas oculares, afirmam ser: SÃO PEDRO.

“17. Três dias depois, Paulo convocou os judeus mais notáveis. Estando reunidos, disse-lhes: Irmãos, sem cometer nada contra o povo nem contra os costumes de nossos pais, fui preso em Jerusalém e entregue nas mãos dos romanos.”

Observem como SÃO PAULO, convoca os JUDEUS, para explicar, o que aconteceu emJERUSALÉM, a fim de evitar novas perseguições.

“18. Estes, depois de terem instruído o meu processo, quiseram soltar-me, visto não achar em mim crime algum que merecesse morte. 19. Mas, opondo-se a isso os judeus, vi-me obrigado a apelar para César, sem intentar contudo acusar de alguma coisa a minha nação.”

Continuando, SÃO PAULO, explica como foi seu julgamento, e, como os JUDEUS, foram contra o veredito.   

“20. Por esse motivo, mandei chamar-vos, para vos ver e falar convosco. Porquanto, pela esperança de Israel, é que estou preso com esta corrente.”

Aqui vem a explicação: SÃO PAULO, diz que o motivo da reunião, foi por causa da perseguição que, aconteceu em JERUSALÉM.  

“21. Responderam-lhe eles: Não temos recebido carta alguma da Judéia, que fale em ti, nem de lá tem vindo irmão algum que nos dissesse ou falasse mal de ti.”

Então, os JUDEUS dizem: NÃO SABEMOS NADA SOBRE VOCÊ.

Isso é fato! SÃO PAULO, Apóstolo Gentio, estava falando com JUDEUS, e, não com os GENTIOS. Os gentios foram àqueles convertidos (Pelo outro fundamento) que recepcionaram SÃO PAULO.

“22. Quiséramos, porém, que tu mesmo nos dissesses o que pensas, pois o que nós sabemos dessa seita é que em toda parte lhe fazem oposição.”

A comunidade JUDAICA, sem saber o que estava acontecendo, pede para que, SÃO PAULO, se explique, pois, a única coisa que eles, JUDEUS, sabiam, é que o Cristianismo fazia oposição à lei.

Como eu citei acima, SÃO PAULO, falava com os JUDEUS, e, não com os GENTIOS. A conversa era a fim de evitar novas perseguições, agora, em ROMA.

“23. Marcaram um dia e muitos foram procurá-lo no albergue onde se achava hospedado. A entrevista durou desde a manhã até a tarde. Paulo expôs-lhes o Reino de Deus e apresentou, sempre de novo, testemunhos destinados a convencê-los a respeito de Jesus, baseando-se na Lei de Moisés e nos profetas.”

Então, os JUDEUS, marcaram um dia para que, SÃO PAULO, pudesse expor melhor, a doutrina por ele pregada. SÃO PAULO, tentar convencê-los de que, JESUS CRISTO, havia cumprido as Escrituras Sagradas. A fim de evitar novas perseguições.

“24. Alguns se persuadiram pelas suas palavras, outros não acreditaram. 25. Não estando concordes entre si, retiraram-se, enquanto Paulo lhes fazia esta reflexão: Bem falou o Espírito Santo pelo profeta Isaías a vossos pais, dizendo: 26. Vai a este povo e dize-lhes: Com vossos ouvidos ouvireis, sem compreender. Com vossos olhos olhareis, sem enxergar. 27. Coração obstinado o deste povo, ouvido duro, olhos fechados, para não verem com a vista, nem ouvirem com o ouvido, nem entenderem com o coração, e se converterem e eu os curar (Is 6,9s.). 28. Ficai, pois, sabendo que aos gentios é enviada agora esta salvação de Deus; e eles a ouvirão. 29. [Havendo dito isso, saíram dali os judeus, discutindo animosamente entre si.]”.

Para terminar a explicação.

Alguns JUDEUS se convenceram, enquanto, outros, continuaram sem dar credibilidade ao Cristianismo, porém, no fim, todos se retiraram e continuaram seguindo a lei judaica. Pelas palavras de SÃO PAULO, podemos concluir:

Os JUDEUS continuaram cegos, mesmo sendo uma comunidade em ROMA. Agora eu pergunto:

O que tem a ver, SÃO PAULO, convocar a comunidade JUDAICA, para evitar novas perseguições, com a HERESIA de que, SÃO PEDRO, nunca exerceu seu ministério em ROMA?

O cabra tem que ser muito PILANTRA para tentar manipular um texto desses, e, defender suas HERESIAS.

Como vimos: Antes de SÃO PAULO chegar a ROMA, o Evangelho já havia sido anunciado, já existia uma igreja e um Apóstolo (Fundamento) exercendo seu ministério em ROMA.

E me empenhei por anunciar o Evangelho onde ainda não havia sido anunciado o nome de Cristo, pois não queria edificar sobre fundamento lançado por OUTRO. Fiz bem assim como está escrito: Vê-lo-ão aqueles aos quais ainda não tinha sido anunciado; conhecê-lo-ão aqueles que dele ainda não tinham ouvido falar (Is 52,15). Foi isso o que muitas vezes me impediu de ir ter convosco.”(Cata de São Paulo aos Romanos, Capítulo XV, Versos XX ao XXII)

Com certeza, um ALONICO virá com a ideia: “Esse outro apóstolo não era PEDRO. Isso é normal no meio desse bando.

Bem, espero provas documentais e fontes da época, onde afirme que, SÃO PEDRO não era esse OUTRO FUNDAMENTO.

Para terminar meu artigo, vou deixar exporta as palavras de Euzébio, Bispo de Cesareia. Ele afirma que: SÃO PEDRO foi levado a ROMA, por providência DIVINA, esse farto, ocorreu durante o reinado de CLAUDIO (41 – 53 DC), em um momento que, SÃO PEDRO, vinha levando o Evangelho do oriente para o ocidente, ou seja, a missão de SÃO PEDRO, naquele momento, era levar o evangelho para o ocidente, onde, ele estabeleceu seu ministério emROMA.

“Não chegaria muito longe esta prosperidade. De fato, pisando em seus calcanhares, durante o próprio império de Cláudioa providência universal, santíssima e amantíssima dos homens, levava sua mão em direção a Roma, como contra um tão grande flagelo da vida, o firme e grande apóstolo Pedro, porta-voz de todos os outros devido a sua virtude. Como nobre capitão de Deus, equipado com as armas divinas, Pedro levava do oriente aos homens do ocidente a apreciadíssima mercadoria da luz espiritual, anunciando a boa nova da própria luz, da doutrina que salva as almas: a proclamação do reino dos céus.”(História Eclesiástica de Euzébio de Cesareia, Capítulo XIV, Livro II, Verso VI)

Mais uma vez, as Escrituras Sagradas e a História documentada, vence o embuste protestante.

Autor: Cris Macabeus.

 

 

Pregação do apóstolo Pedro em Roma

 

ALERTA: TODOS OS CRISTÃOS.

 

SÃO PEDRO: EXERCEU SEU MINISTÉRIO EM ROMA, DESDE OS TEMPOS DE CLÁUDIO. EUZÉBIO DE CESAREIA RELATA ISSO.

Claudio: foi imperador romano de (41 – 53 DC), ou seja, desde Claudio, SÃO PEDRO JÁ ERA BISPO DE ROMA.

"Um documento diz que Fílonnos tempos de Cláudiochegou a Roma para conversar com Pedroque então estava pregando aos dali. Isto na verdade pode não ser inverossímil, já que a própria obra de que falo - composta por ele mais tarde, passado muito tempo - contém claramente as regras da Igreja, observadas ainda em nossos dias."(História Eclesiástica de Euzébio de Cesareia, Livro II, Capítulo XVII, Verso I)

A cada dia, esses protestantes, se superam em suas ações diabólicas.

Prestem atenção no que me enviaram hoje:

No caso, O FOCINHO DELE, se chama CRÔNICAS DE EUZÉBIO.

Para sabedoria do leitor, Euzébio, bispo de Cesareia, não escreveu apenas HISTÓRIA ECLESIÁSTICA, ele como um Grande Historiador, também, escreveu CRÔNICAS. Foi nessa obra que ele fez essa citação:

“Pedro, de nacionalidade Galileia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade.” (Crônicas de Eusébio Página 261 parágrafo 2)

Segundo esses hereges, a citação não é confiável, pois, a obra foi perdida e, o que temos hoje, não passa de uma cópia feita por, Jerônimo, em Latim, e, outra em Armênio (autor desconhecido). Meu Deus! O cara acabou com a credibilidade do NOVO TESTAMENTO, pois, o que temos hoje, são apenas cópias, sendo que, os registros mais antigos dos manuscritos do (NT), datam do III século, poucas coisas existem antes disso.

Agora eu pergunto: Vamos acabar com a credibilidade do (NT) porque seus manuscritos originais não existem mais? MAIS UM ABACAXI PARA ESSE BANDO DESCASCAR.

Graças a Deus, aliás, por obra de Deus, Jerônimo, nos deixou registrada essa maravilhosa obra de Euzébio. TUDO QUE É DE DEUS, NÃO SE ACABA, se preserva para todo o sempre.

Para quem quiser saber mais sobre essa maravilhosa obra de Euzébio, é só acessar:

https://www.ccel.org/ccel/pearse/morefathers/files/jerome_chronicle_03_part2.htm

Em uma tentativa desesperada, o autor desse embuste, fez um artigo se defendendo:

O embusteiro diz: Euzébio afirmou que LINO foi o primeiro Bispo de Roma.

A Universidade Federal do Paraná está em decadência total! Se um ser como esse, na verdade, um EMBUSTEIRO, passou no vestibular, realmente, o nível da universidade, chegou ao fundo do poço.

Isso é interpretação: DEPOIS DE PAULO E PEDRO, Lino foi o primeiro Bispo de Roma. MEU DEUS! O que ele não conseguiu entender? Caramba, a igreja de ROMA, não possuía um Bispo na época de Pedro e Paulo? Aliás, o que os dois faziam lá? A IGREJA SEM BISPO (Risos)

Euzébio faz o mesmo tipo de citação à respeito de Tiago, Justo, Bispo de Jerusalém.

“Mas dos de Antioquia, depois de Evodioprimeiro que foi instituído, no tempo de que falamos era muito conhecido o segundo: InácioIgualmente nestes mesmos anos, o ministério da igreja de Jerusalém era exercido por Simeãosegundo depois do irmão de nosso Salvador.” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesareia, Livro III, Capítulo XXII, Verso I)

Segundo esse bando, Tiago irmão do Senhor (risos), também, não foi Bispo de Jerusalém, aliás, segundo esse raciocínio, ainda existiu outro Bispo entre Tiago e Simão. Pois o texto diz que Simão foi o segundo Bispo DEPOIS de Tiago, do mesmo modo que, CLEMENTE, foi o terceiro Bispo depois de Pedro. MAIS UM ABACAXI PARA ESSE BANDO.

Vou dar um exemplo:

“Depois de Nelson Piquet, Ayrton Senna foi o primeiro Brasileiro campeão na F1.”

Imagina, quer dizer que Nelson Piquet não foi campeão?

Quanto a Lino, cuja presença junto dele [do Apóstolo Paulo] em Roma foi registrada na 2ª carta a Timóteo [cf. 2Tm 4,21], depois de Pedro foi o primeiro a obter ali o episcopado, conforme mencionamos mais acima” (História Eclesiástica de Euzébio de Cesareia, Livro III, Capítulo IV, Verso VIII)

Alexandre recebeu o episcopado em Roma, sendo o quinto na sucessão de Pedro e Paulo (História Eclesiástica de Euzébio de Cesareia, Livro IV, Capítulo I, Verso I)

Você quer virar protestante? Pense bem, pois é nisso que você se transformará!

 

POR: Rafael Rodrigues.

 

 

São Jerônimo falsificou os 25 anos de Pedro em Roma nas Crônicas de Eusébio?

INTRODUÇÃO


Há alguns dias, um amigo veio até nosso Grupo de Estudos Patrísticos no facebook, nos fazer a seguinte pergunta:
 

Boa noite a todos! É verdade que Eusébio não disse que Pedro passou 25 anos em Roma? Vi alguns protestantes dizendo que São Jerônimo adulterou as Crônicas de Eusébio, que os 25 anos não se encontram nos manuscritos antigos.” TE.

Esta é uma questão bem interessante de ser estudada, e mais interessante ainda porque há algum tempo quando eu trouxe esta citação a tona em uma das matérias deste site, alguns protestantes acusaram que era falsa, que tinha sido forjada por nós, e quem não existia em lugar algum das obras de Eusébio. Depois que lhes esfregamos a fonte na face, agora querem descredibilizá-la, afirmando que foi adulterada por São Jerônimo ou por alguém desconhecido.

Porém, antes de responder a questão de que “Jerônimo adulterou”, primeiro é preciso notar se as obras de Eusébio como um todo dão margem a Pedro estar em Roma 25 anos antes de sua morte ou realizando alguma atividade lá durante esses 25 anos.

 

A HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO CONFIRMA A ESTADIA DE PEDRO EM ROMA


Primeiro, mesmo que são Jerônimo tivesse adulterado alguma coisa, a História Eclesiástica de Eusébio nos dá fartas referências da estadia de Pedro em Roma durante o Reinado do Imperador Cláudio:

"Imediatamente depois, ainda no começo do império de Cláudio, a Providência universal, boníssima e cheia de amor aos homens,conduziu pela mão a Roma, qual adversário deste destruidor da vida, o valoroso e grande apóstolo pedro, o primeiro dentre todos pela virtude. autêntico general de deus, munido de armas divinas (Ef 6,14-17; 1Ts 5,8), trazia do Oriente ao Ocidente a preciosa mercadoria da luz inteligível, e anunciava, como a própria luz (cf. Jo 1,9) e palavra de salvação para as almas, a boa nova do reino dos céus." (Eusébio de Cesaréia - Livro II, Capitulo 14 Versículo 6)

Cláudio começou a reinar por volta do ano 41 d.C (ou 42), se Pedro morreu por volta do ano 67 d.C sob o reinado de Nero como o próprio Eusébio contra:

 "Pedro, contudo, parece ter pregado aos judeus da Diáspora, no Ponto, na Galácia, na Bitínia, na Capadócia e na Ásia (cf. 1Pd 1,1), e finalmente foi para Roma, onde foi crucificado de cabeça para baixo, conforme ele mesmo desejara sofrer.” (Eusébio de Cesaréia – Livro III, 1, 2)


Portanto (+-42) + 25 = (+-67), isto é Eusébio fala claramente que Pedro esteve exatamente 25 anos antes de sua morte em Roma. 

Mas o protestante não satisfeito pode objetar:

 "Isso não indica que ele permaneceu lá 25 anos, só indica que ele esteve em Roma 25 anos antes, ele pode ter ido embora depois".

Esta afirmação seria válida se Eusébio não mostrasse outras atividades de Pedro em Roma durante este tempo, sendo que ele foi pra lá para acabar com a idolatria a Simão Mago, o que não indica uma breve estadia. Outro Exemplo é que ele fala que Pedro também na Época do imperador Cláudio se relacionou com Filon, quando Pedro pregava em Roma:

Segundo se conta, sob Cláudio, Fílon em Roma relacionou-se com pedro, que então pregava aos seus habitantes. Isto é verossímil, visto que o escrito a que nos referimos, exarado por ele muito mais tarde, encerra evidentemente normas da Igreja, agora ainda observadas entre nós.” (Eusébio de Cesaréia – História Eclesiástica Livro II, Capítulo 17, 17(1))

 Filon não foi pra Roma exatamente no inicio do governo de Cláudio, podemos conjecturar que um par de anos depois, logo já temos a evidência da ida de Pedro 25 anos antes de sua morte e sua atividade apostólica ao Pregar aos romanos. Portanto, Eusébio registra que Pedro Pregava aos Romanos, ou seja, estava catequizando os romanos que tinham sido enganados por Simão o Mago que era tratado como um deus,  quando Pedro  foi e despedaçou suas heresias.

A terceira e mais interessante evidência é o relato de Eusébio que fala que Pedro escreveu sua Primeira Epístola de Roma:

 “Diz-se que o apóstolo conheceu o fato por uma revelação do Espírito. Alegrou-se com o desejo deles e aprovou o livro por meio de leitura nas assembleias. Clemente, no sexto livro das Hypotyposes conta essa história e a confirma com seu testemunho o bispo de Hierápolis, chamado Papias. Pedro menciona marcos na sua primeira carta que, diz-se, ele mesmo compôs em Roma, assinalando-a com o nome simbólico de Babilônia, no seguinte trecho: “A que está em Babilônia, eleita como vós, vos saúda, como também Marcos, o meu filho” (1Pd 5,13).” (Eusébio de Cesaréia – História Eclesiástica – Livro II, Capítulo 15, Versículo 2)

 Ora segundo a crítica tradicional (não a modernista da linha de Buttman que colocam a carta pra o ano 100 d.C) a Carta de Pedro não é de antes do ano 50 d.C.

Portanto, Eusébio relata as atividades de Pedro em Roma durante vários anos a fio, depois de sua chegada. Isso não quer dizer que Pedro não possa ter ido a outros lugares durante este tempo, o que seria normal para um apóstolo. Então 25 anos não quer dizer que ele ficou ali pregado em uma cadeira sem sair, ele naturalmente foi para outros lugares como é relatado no livro de Atos, ele presente no Concílio de Jerusalém (Atos 15).

 

AS CRÔNICAS[1] DE EUSÉBIO E OS 25 ANOS


Tendo mostrado que Eusébio suporta a ideia de Pedro 25 anos antes de sua morte em Roma, vamos à questão de São Jerônimo ter adulterado a obra de Eusébio. Eu já tinha lido esta argumentação anos atrás num blog protestante americano. Os protestantes brasileiros, depois de terem dito que esta citação não existia em nenhuma obra de Eusébio, que era uma adulteração católica, descobriram a argumentação deste blog, traduziram e agora querem nos fazer acreditar que isto é verdade. A citação de Eusébio

Pedro, de nacionalidade Galileia, o primeiro pontífice dos cristãos, tendo inicialmente fundado a Igreja de Antioquia, se dirige a Roma, onde, pregando o Evangelho, continua vinte e cinco anos Bispo da mesma cidade.” (Crônicas de Eusébio Página 261 parágrafo 2)

Fonte: (https://www.ccel.org/ccel/pearse/morefathers/files/jerome_chronicle_03_part2.htm)

Para falarem que São Jerônimo adulterou algo, eles usam a argumentação de um autor protestante, Edward Burton, do século 18, isto mesmo de 200 anos atrás, totalmente desatualizado para as evidências modernas! Este autor diz basicamente dos 25 anos:

 “Lemos na Crônica de Eusébio, no ano 43, que Pedro, depois de fundar a Igreja de Antioquia, foi para Roma, onde pregou o Evangelho por vinte e cinco anos e foi bispo daquela cidade. Mas esta parte da Crônica não existe no grego, nem no Armênio, e supõe-se ter sido uma das adições feitas por Jerônimo. Eusébio não diz o mesmo em qualquer outra parte dos seus escritos, embora ele mencione São Pedro, indo para Roma no reinado de Cláudio: mas Jerônimo diz-nos que ele veio no segundo ano deste imperador, e manteve a Sé vinte e cinco anos. Por outro lado, Orígenes, que é citado pelo próprio Eusébio, diz que Pedro foi para Roma no final da sua vida: e Lactâncio coloca isto no reinado de Nero, e acrescenta que ele sofreu o martírio não muito tempo depois. Portanto o testemunho dos Padres se não desmente expressamente a sua longa permanência em Roma, está pelo menos dividido. Eusébio, de fato, diz na sua história, como já observamos, que Pedro foi para Roma no reinado de Cláudio: mas essa passagem, se lida com atenção, parece implicar que ele não ficou lá por muito tempo. Os Atos dos Apóstolos também tornam impossível que ele tenha residido lá durante os dezoito primeiros anos após a Ressurreição, enquanto o segundo ano de Cláudio (que é o tempo mencionado por Jerônimo da sua ida para Roma ) calha com o nono ano depois da Ressurreição, ou AD 42. A história contida nos Atos pode talvez lhe permitir ter ido a Roma algum tempo no reinado de Cláudio, mas a sua visita deve ter sido curta: se seguirmos Eusébio, ela deve ter sido antes dos eventos registrados no capítulo 18 dos Atos”  (A description of the antiquities and other curiosities of Rome)

 O trecho a que chamamos atenção é este:

Mas esta parte das crônicas não existe no grego, nem no Armênio, e supõe-se ter sido uma das adições feitas por Jerônimo.”

É óbvio que existe no armênio, a única diferença do Armênio e a tradução de São Jerônimo é que o Armênio fala de “20 anos”, enquanto o “estudioso” desatualizado diz que não existe, alguns vão à onda, e incorporam seus “estudos”, sem nenhum filtro, a partir de uma afirmação falsa.

O Apóstolo Pedro, após ter fundado a Igreja de Antioquia, vai para a cidade dos Romanos, e lá prega o Evangelho, e continua bispo da Igreja lá 20 anos." (Tradução Armênia) [https://www.attalus.org/translate/eusebius.html#Armenian]

Será que São Jerônimo também adulterou a tradução armênia? Muito pouco provável.

Sobre isto também comenta, cirurgicamente, Thomas Livius que viveu algumas décadas após Edward Burton:

Os nossos adversários têm procurado aumentar o grau de dificuldade a partir do fato do texto original grego da Crônica de Eusébio não ser mais existente, e porque S. Jerônimo confessa que fez várias mudanças na sua paráfrase, também porque, Syncellus (século VIII), apreservou a Crônica de Eusébio, em sua Cronografia grega, nenhuma menção é encontrada dos 25 anos. A tudo isto respondemos que, além de paráfrase de S. Jerônimo, há sobrevivente também uma versão armênia da crônica de Eusébio aqui, é verdade, a passagem em questão tem o seu lugar sob o reinado de Calígula; isso, porém, é fácil de explicar pois o assunto da passagem é o fundamento da Igreja de Antioquia, que teve lugar naquele reinado, enquanto Eusébio, em sua História, nos diz expressamente que S. Pedro foi para Roma no reinado de Cláudio. Na versão armênia a passagem vem:

 O Apóstolo Pedro, após ter fundado a Igreja de Antioquia, vai para a cidade dos Romanos, e lá prega o Evangelho, e continua bispo da Igreja lá 20 anos.”

Sanguinetti apoia a opinião afirmativa, enquanto o Fr. Pio Gams, a partir do texto grego de Syncellus, conclui o contrário. A questão afinal de contas, no que diz respeito a Eusébio, parece ser de nenhum grande valor, uma vez que, tal como resulta da sua História Eclesiástica , ele coloca a chegada de São Pedro, em Roma, no início do reinado de Cláudioe seu martírio sobre o décimo quarto ano de Nero; e isso, por si só daria os 25 anos. Por conseguinte, pouco importa se a menção dos 25 anos foi uma adição feita por São Jerônimo as crônicas ou não.

Podemos, portanto, saber, o que pensar da imprudência do testemunho de Eusébio fora do contexto, e ter o peito para afirmar que nenhum argumento pode ser retirado de suas crônicas, com o fundamento de que não possui em seu original grego, e que o texto grego existente de Syncellus é do século XIde que a paráfrase de Jerônimo não é genuína, ou que em nenhum lugar em sua História, Eusébio afirma que S. Pedro esteve em Roma. Afirmações como estas são muito fáceis de refutar. Além do primeiro e segundo capítulos do Livro III de sua História, há o capítulo VI do Livro V, onde ele apresenta a lista dos pontífices romanos dados por S. Irineu, e diz que concorda com: ‘Em idêntica ordem e idêntico ensinamento na Igreja, a tradição proveniente dos apóstolos e o anúncio da verdade chegaram até nós

É, pois, evidente a partir do que vimos, que no século IV o episcopado romano de S. Pedro foi afirmado por homens da mais alta patente na Igreja, pela santidade e erudição como o fator mais determinante, baseado nos documentos históricos. Consequentemente, a partir desses depoimentos do século IV, juntamente com a maneira em que eles são dados, resulta claramente a prova histórica do fato.

É supérfluo aqui a observação de que poderíamos ter multiplicado muito  mais nossas autoridades, e citar, por exemplo, S. Epifânio, S. Atanásio,S. Ambrósio, S. Agostinho, Lactâncio, Orosius, S. Optatus de Milevis S. Pedro de Alexandria, e muitos outros a serem encontrado em Sanguinetti e Foggini.” (Thomas Livius - O Episcopado Romano do Príncipe dos Apóstolos  pg 16)

Para completar o que Thomas Livius fala, trazemos o que o Autor Protestante George Edmundson em seu Livro “A Igreja em Roma no século I” falou:

Eusébio de Cesaréia nos deixou duas listas dos bispos romanos, um na sua “História Eclesiástica”, a outra em sua Crônica. A primeira é a lista de Irineu, o início do que acaba de ser citado. O segundo é derivado da perdida “Crônica” de Hipólito, bispo de Portus, escrita cerca de meio século depois. Na ‘crônica’ o episcopado de São Pedro em Roma, é indicado ter durado 25 anos. Na ‘História Eclesiástica’ lemos - ‘Sob o reinado de Cláudio pela providência benigna e da graça de Deus, Pedro aquele grande e poderoso apóstolo, que por sua coragem assumiu a liderança de todo o resto, foi conduzido a Roma.’ Em outras passagens seu martírio com o de Paulo é representado como tendo lugar após a perseguição de Nero. O intervalo entre as duas datas seriam aproximadamente de cerca de 25 anos. Agora, é evidente que esses números, derivados como eles são, de homens como Irineu e Hipólito, que tiveram acesso aos arquivos e tradições em Roma em si, não podem ser descartados como pura ficçãoEles devem ter uma base de verdade por trás deles. Eusébio nos diz que, “após o martírio de Pedro e Paulo, Lino foi o primeiro que recebeu o episcopado em Roma.”.  Agora, a data deste martírio, de acordo com a tradição, recebeu lugar no décimo quarto ano de Nero ou 67 d.C; se, em seguida, deduzimos 25 anos, chegamos a 42 d.C, que é precisamente a data prevista para a primeira visita de São Pedro a Roma por São Jerônimo, em sua obra “De Viris Illustribus”. Lembrando que Jerônimo foi o tradutor da Crônica de Eusébio suas palavras podem ter sido tomadas por ser muito acostumado com as obras de Eusébio, incluindo o seu perdido ‘Registros dos Martírios Antigos’, e com as fontes que ele usou. Jerônimo escreve o seguinte: “Simão Pedro, príncipe dos Apóstolos, depois do episcopado da Igreja de Antioquia e pregando para a dispersão e os da circuncisão, que tinham acreditado no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, no segundo ano de Cláudio vai a Roma para se opor a Simão, o Mago, e lá por 25 anos ocupou a cadeira sacerdotal até o último ano de Nero, isto é, o décimo quarto.’ Agora, aqui no meio de uma certa confusão, que serão tratadas com atualmente, uma data definitiva é dada para a primeira chegada de Pedro em Roma, e, note-se, é a data de sua fuga da perseguição de Herodes Agripa e seu desaparecimento da narrativa de Atos.

Esta evidência de Jeromimo, será vista assim, repousa sobre a de Eusébio, e aquelas das autoridades anteriores que esse historiador consultou. Tem sido dito que uma das condições da solidez de uma tradição histórica foi a amplitude e a unanimidade da sua recepçãoAgora, provavelmente, nunca houve qualquer tradição tão universalmente aceita, e sem uma única voz discordante, como aquela que associa a fundação e organização da Igreja de Roma, com o nome de São Pedro e que fala de sua conexão ativa com a Igreja como estendida por um período de cerca de 25 anos.

É desnecessário multiplicar referências. No Egito e na África, no Oriente e no Ocidente, nenhum outro lugar nunca disputou com Roma a honra de ser a sede de São Pedro; nenhum outro lugar jamais afirmou que ele morreu lá ou que possuía seu túmulo. O mais significativo de tudo é o consenso das Igrejas Orientais, que não falam grego. Um exame atento do armênio e sírio MSS., 121 e, no caso deste último, tanto das autoridades nestorianas quanto jacobitas, através de vários séculos, não foi capaz de descobrir um único escritor que não aceitou a tradição petrina romana.” (https://www.ccel.org/ccel/edmundson/church.v.html)

Depois de todas estas palavras de um erudito católico e outro protestante, pouco se tem a acrescentar, basta dizer somente que quem quer negar o óbvio e tentar por meio de artifício de desonestidade intelectual afirmar que um dos maiores historiadores da Igreja primitiva[2] não acreditava no episcopado de Pedro em Roma, merece apenas ser solenemente ignorado, portanto faço minhas as palavras do maior estudioso patrístico da história:

E, depois de tudo, a coisa toda é tão falsa, tão cruel, e tão ofensiva. A refutação foi por tantas vezes repetida, e é tão fácil, que se sente quase a necessidade de ficar com raiva ao reiterar isso. Eu gostaria de dar a resposta aqui com toda exatidão meticulosa, de modo que não possa haver nenhum espaço para qualquer outra resposta além de declarações falsas ou abuso; mas se sentir como alguém que está usando um bate estacas para matar uma pulga, ou provando a tabuada contando nos dedos de alguém. E, no entanto, é claro, ninguém será convencido se não deseja isso.” (Dom Chapman – Studies On Early Papacy)

 

NOTAS


[1] Na realidade o que São Jerônimo traduziu foi a Cronografia de Eusébio e não as Crônicas já perdidas, porém hoje é comum chamar a Cronografia de Crônicas, como estamos fazendo aqui. 
 
[2] Além de tudo, não é só Eusébio dentre as autoridades primitivas que apoiam o fato de Pedro 25 anos em Roma.

São Jerônimo

Simão Pedro, O filho de João, da Vila de Betsaida na província da Galiléia, irmão de André o Apóstolo, e ele mesmo príncipe dos Apóstolos, depois do episcopado da Igreja de Antioquia e pregando para a dispersão e os da circuncisão, que tinham acreditado no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, no segundo ano de Cláudio vai a Roma para se opor a Simão, o Mago, e lá por 25 anos ocupou a cadeira sacerdotal até o último ano de Nero, isto é o décimo quarto.” (São Jerônimo - Os homens ilustres – 1) [https://www.newadvent.org/fathers/2708.htm]

 A Pregação de Pedro

 “No terceiro ano de Cláudio César, Simon Cefas partiu de Antioquia para ir a Roma. E nos lugares em que ele passou, pregou em vários países a palavra de nosso Senhor. E, quando ele quase chegando em Roma, muitos já tinham ouvido falar dele e saíram para encontrá-lo...” (A Pregação de Pedro - Introdução)

Arnóbio de Sica

Na própria Roma... eles se apressaram em abandonar os costumes de seus ancestrais, para juntar-se a verdade cristã, porque eles tinham visto o orgulho de Simão, o Mago , e sua impetuosa carruagem despedaçados pela boca de Pedro” (Contra os Pagãos, II. 12).

 Hipólito do Ponto

Este Simão [Mago] enganando a muitos por suas feitiçarias em Samaria foi repreendido pelos apóstolos e foi colocado sob uma maldição, como foi escrito nos Atos. Mas ele depois de ter abjurado a fé e tentado [estas práticas], e caminhando até Roma caiu com o apóstolo [Pedro], e a ele, enganou a muitos por suas feitiçarias, Pedro o enfrentou várias vezes." (Philos. VI. 15.)

macabeus.no.comunidades.net/outro-fundamento-que-estava-em-roma-antes-de-paulo

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Leitor pergunta acerca da passagem de Pedro em Roma no ano 42

 

 

42 d.C seria então a data da primeira ida de Pedro à Roma. Porém, diz o protestante que a tradição diz que São Tiago foi morto por Herodes em 44 d.C e logo depois, mandou prender Pedro, mas, o protestante contesta dizendo que em 44d.C, Pedro já deveria estar em Roma, considerando que em 42 d.C foi a sua primeira viagem.

Agora estou em dúvida: São tiago morreu mesmo em 44 d.C? Pode-se confiar com certez anas datas mencionadas por Jerônimo, isto é, 25 anos de pontificado? Quando foi realmente a data da primeira viagem de Pedro a Roma, antes de sau prisão, ou depois, em 44 d.C?

Um abraço,

E.

Resposta

Caro E.,

 

É sempre um prazer receber teus e-mails. Espero que esteja passando bem, combatendo pela fé católica em todas as frentes possíveis.

 

A questão que você me propôs é das mais simples.

 

Começo a resposta chamando a atenção para um erro de lógica na argumentação protestante. Ainda que houvesse algum sentido nas coisas que ele disse, ainda assim não estaria provado que São Pedro não esteve em Roma. Estaria provado apenas que ele não estava por lá quando da morte de São Tiago. Algo bastante diverso...

 

Tanto a data em que São Pedro foi a Roma pela primeira vez quanto a data da morte de São Tiago Maior não são exatas. Não as conhecemos com precisão, pois não constam de qualquer documento. A prova disto é que, ao narrar a morte de São Tiago, diz-se, simplesmente: "Por aquele mesmo tempo, o rei Herodes mandou prender alguns membros da Igreja para os maltratar. Assim foi que matou à espada Tiago, irmão de João." A expressão "por aquele mesmo tempo" não nos permite saber, com exatidão, qual tempo foi este. Permite-nos saber, apenas, por volta de que ano o martírio ocorreu.

 

Assim, imprecisões de alguns anos para mais e para menos são absolutamente normais. Quando se diz que São Tiago morreu no ano 44 de nossa era, deve-se atribuir a tal data apenas um caráter aproximativo.

 

E, se a data da morte de São Tiago já é imprecisa, a data da chegada de São Pedro a Roma é ainda mais nebulosa. Não sabemos se foi no ano de 42 d.C., se depois ou se antes. Há relatos que indicam que ele já teria estado em Roma ainda na década de trinta do primeiro século.

 

 

Além disto, nada obsta que, tendo já fundado a Igreja de Roma, São Pedro tivesse retornado a Jerusalém. Assim como fazia São Paulo (que fundava as suas Igrejas e prosseguia em sua atividade missionária), o Príncipe dos Apóstolos também viajava muito, levando a mensagem de Nosso Senhor Jesus Cristo a todas as partes. Prova disto é que, no ano de 49, ele estava novamente em Jerusalém (onde o bispo era São Tiago Menor) para presidir o Concílio que lá ocorreu (At 15).

 

Desta forma, dizer que uma hipotética estadia de São Pedro em Jerusalém no ano de 44 d.C. prova que ele não esteve em Roma equivale a dizer que a presença de Bento XVI no Brasil em 2.007 prova que ele não foi eleito Papa em 2.005. Afinal, o que cargas d'água o Bispo de Roma, supostamente eleito em Abril de 2.005, estaria fazendo no Brasil em 2.007? mesmo que não se saiba ao certo a data da primeira vez que Pedro foi a Roma, isso não nega que tenha ido, semelhantemente mesmo que não se saiba ao certo a data de nascimento de Jesus Cristo, isto não nega que tenha nascido.

 

Como você percebe, o argumento do protestante é daqueles sacados na base do se non é vero, é bene trovato.

 

Só que, no caso, nem ao menos é bene trovato.

Fonte: www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/683-leitor-pergunta-acerca-da-passagem-de-pedro-em-roma-no-ano-42

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