O Protestantismo Condenado pela Bíblia

28-07-2012 14:12

 

 
 
O PROTESTANTISMO CONDENADO PELA BÍBLIA:

No protestantismo devemos distinguir duas classes de erros: uns que são fundamentais e outros que são derivações ou consequências dos primeiros. Os erros fundamentais são os que constituem a razão de ser ou a mesma natureza do protestantismo. Postos estes erros fundamentais, os erros consequentes que deles se derivam são infinitos, e daí se originam as inumeráveis seitas protestantes.

*Princípios fundamentais do protestantismo

1º Que na Bíblia está encerrado tudo o que Deus revelou e, portanto, tudo o que se deve crer.

2º Que não se deve crer nada do que não está na Bíblia.

3º Que a Bíblia é livro claro, e que cada qual deve interpretar por si mesmo.

4º Que a fé se deve propagar, não já pelo ensinamento ou magistério da Igreja, mas pela distribuição de Bíblias.

Nestes quatro princípios se apoiam todos os erros protestantes. Não creio, dizem eles, senão o que está na Bíblia.

E nós, Católicos, retrucamos aos protestantes: - Estão porventura na Bíblia esses quatro princípios fundamentais, que constituem o vosso Credo?... Não somente não estão na Bíblia, antes a própria Bíblia os condena claramente, como havemos de ver.

Primeiro erro fundamental

A – Diz talvez a Bíblia que nela estão encerrados todos os ensinamentos de Jesus?

   Diz precisamente o contrario, a saber, que não estão na Bíblia todos os ensinamentos de Jesus, pois parte deles estão na pregação apostólica, isto é, na Tradição. Eis aqui as palavras textuais da Bíblia: (São João, 20;30) :  Muitas outras coisas há ainda que fez Jesus; as quais, se se escrevessem uma por um, creio que nem no mundo todo poderiam caber os livros que se teriam de escrever  (São João, 21;25).

   Essas coisas não escritas foram pregadas pelos apóstolos, conforme esta ordem formada do Senhor: Ide, pois e pregai a todos os povos... Ensinando. E eis que eu estou convosco todos os dias até o fim do mundo. (Matheus. 28; 19, 20).

   Por estes motivos é que os Apóstolos recomendavam tanto aos fieis que guardassem igualmente as coisas escritas e as doutrinas pregadas, porque ambas eram reveladas por Jesus Cristo Deus: Sede, pois constantes, irmãos meus, e conservai as tradições que aprendestes, quer por meio da nossa pregação, quer por epístola nossa ( 2° Ts. 2; 15.)

   E mandavam que essas coisas pregadas  se conservassem cuidadosamente e se transmitissem integral e fielmente, como de mão em mão, formando assim a divina Tradição : O que de mim ouviste diante de muitas testemunhas, confia-o a homens fieis que sejam capazes de o ensinar também a outros  (2° Tm  2, 2). Assim se cumprem na Igreja as palavras do profeta que anunciava a propaganda da fé, não pela leitura da Bíblia, mas pela pregação oral: Minhas palavras, que pus em tua boca, não se apartarão de tua boca, nem da boca dos teus filhos, diz o Senhor: desde agora e para sempre (Is. 59; 21)

  Segundo erro fundamental

B. - Diz talvez a Bíblia que não se deve crer nada do que não está nela?

     Não diz tal, muito pelo contrário. O que diz claramente é que se devem crer as doutrinas pregadas, ainda que não escritas, pelos apóstolos: - "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for  batizado se salvará; aquele porém que não crer se condenará."

   Já vimos nos textos anteriores que os apóstolos pregavam muitas das coisas ensinadas por Jesus, que não estavam escritas em livro algum. Logo, segundo a Bíblia, devemos crer em muitas coisas que não estão na Bíblia.

   Além disso, antes que se escrevesse o evangelho, como podiam crer os primeiros fiéis, se não se pode crer nada do que não está na Bíblia? A Igreja já se propagou por muitíssimos países e contou inumeráveis santos, antes que se escrevesse o primeiro evangelho, de São Mateus.

   Assim como os primeiros fiéis creram tudo o que pregaram os apóstolos sem a Bíblia, assim também nós devemos crer tudo o que eles pregaram, esteja ou não esteja escrito na Bíblia. E ainda que São Paulo não tivesse escrito nenhuma epístola, e os apóstolos não tivesses escrito evangelho algum, a nossa fé seria a mesma, porque a nossa fé se funda na palavra de Deus, que chega até nós por meio dos apóstolos e dos seus sucessores: "A fé provém do ouvir, e o ouvir depende da pregação da palavra de Cristo." (Rom. 10;17)

“O que a vós ouve, a mim ouve; o que a vós despreza, a mim despreza. 

E quem me despreza, despreza Aquele que me enviou “(Luc. 10; 16)”.

Terceiro erro Fundamental

C - Diz talvez a Bíblia que ela é um livro claro, e que cada qual  a deve interpretar por si mesmo?

   Diz precisamente o contrário, a saber, que é difícil de compreender e que ninguém presuma de interpretá-la por si mesmo. Diz São Pedro na sua segunda epístola: Nas cartas de Paulo há algumas coisas difíceis de compreender, cujo sentido torcem ( adulteram ) os ignorantes e inconstantes, como também ( adulteram ) as outras escrituras, para sua própria perdição. Cf. 2° Pd 3, 16.

   Por isso o mesmo apostolo estabelece como norma que ninguém se meta a interpretar os livros sagrados por si mesmo, dizendo: Sabendo, antes de tudo, que nenhuma profecia  da escritura se explicar por interpretação particular. Cf. 2° Pd 1, 20. Leia ainda o suplemento sobre a livre interpretação da bíblia no final.

Quarto erro Fundamental

     D - Diz Talvez a Bíblia que a fé se ha de propagar, não pelo o ensinamento e magistério vivo da Igreja, mas pela leitura do livro sagrado?

   Diz o contrário, a saber, que a fé se ha de propagar pelo ensinamento oral dos apóstolos e da Igreja. Cristo conferiu aos seus apóstolos a missão de propagar a fé e, no ato de lhes confiar esta missão, não lhes disse : Ide e escrevei, e espalhai pelo mundo os vossos escritos. O que lhes disse foi : Ide por todo o mundo e pregai o evangelho. Cf. Mc 16, 15.

   E logo lhes prometeu sua assistência especial para que nunca, em toda a série dos séculos, pudessem errar nem eles nem seus sucessores: estai certos que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Cf. Mt 28, 20.

   Além disto, impôs a todos os homens a obrigação de crer no que ensinassem os apóstolos e seus sucessores, sob pena de eterna condenação: pregai, quem não crer, será condenado cf. Mc 16,16. E para que ninguém se recusasse a prestar fé aos apóstolos e aos seus sucessores, deu-lhes o seu poder e os fez seus representantes na terra : assim como meu pai me enviou, assim eu vos envio cf. João 20, 21. Nós portanto, somos embaixadores de Cristo, dizia são Paulo, o mesmo Deus vos exorta  por nossa boca cf . 2° Cor 5, 20.

   De sorte que a palavra viva dos apóstolos e de seus sucessores é a palavra do mesmo Deus: Não cessamos de dar graças a Deus, diz o apostolo Paulo aos tessalonicenses, porque, quando recebestes a palavra de Deus pregada por nós, a recebestes, não como palavra de homens, mas, conforme é verdadeiramente, como palavra de Deus cf. 1° Ts 2, 13.

  Conclusão

   Os quatros princípios fundamentais que constituem o credo protestante.. não somente não estão na Bíblia, antes está nela a condenação clara e explicita dos ditos princípios, como vimos acima.

   a) Não há na bíblia versículo  algum que diga estarem contidos nela todos os ensinamentos de Jesus Cristo. A bíblia ensina precisamente o contrário.

   b) Não há na bíblia passagem alguma que afirme que não se deve crer nada do que nela não está. Nela se encontra precisamente o contrário.

   c) Não há na bíblia passagem alguma que diga que ela deva ser interpretada segundo a opinião pessoal de cada um de nós; antes ensina  o contrário.

   d) Não há na bíblia passagem alguma que mande ou sequer aconselhe a distribuição de bíblias pelo mundo para propagar a fé, o que seria impossível  antes da criação da imprensa, inútil para os analfabetos e contra Romanos 10, 14-15. 17... 

   Há mais de quatrocentos anos que os protestantes andam procurando afanosamente na sagrada escritura esta palavrinha “só a bíblia" como única regra de fé, que justifique o seu credo fundamental, e até o presente não a encontraram. Enquanto não aparecer, temos o direito de lhes dizer que estão em contínua contradição consigo mesmos e com a sua "única" regra de fé, a bíblia.

   Fonte: Raios de sol, folhas populares de propaganda católica, segunda série, n° 119, publicada pelo padre Amando Adriano Lochu, S.J, em1933

    Suplemento: O protestantismo ensina como doutrina fundamental do mesmo  que: "só a bíblia" é a regra de fé para o cristão.

   Ora, segundo o próprio protestantismo, para que esta doutrina seja bíblica ela deve está na bíblia, e onde ela se encontra? Onde está escrito na Sagrada Escritura que "SOMENTE" a bíblia deve ser aceita como regra de fé  pelos cristãos? Quando um protestante diz “Só a Bíblia”, deveria usar pare ele próprio o critério que pretende estabelecer para os demais. É no mínimo repugnante que alguém cobre de outro aquilo que ele próprio não faz. Quem diz “Só a Bíblia” deve de fato considerar toda Sagrada Escritura e não apenas alguns textos fora do contexto, e assim não pode ignorar que interpretação alguma é de caráter pessoal e tampouco que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade. Quem diz “Só a Bíblia” deve provar todos os seus conceitos unicamente pela Sagrada Escritura que jura defender, inclusive que todas as verdades divinas estão "somente" na Bíblia e que ela é a "única" fonte de revelação. Quem cobra de mim deve ser o primeiro a fazer o que me pede,ou seja, quando um protestante perguntar a um católico: onde se encontra na bíblia tal ensinamento, doutrina ou coisa parecida? é o caso de perguntá-lo: e onde diz a bíblia que toda verdade divina estão "somente" na bíblia e que ela é a "única" regra de fé para o cristão? O que não aceitamos é o velho “pulo do gato” protestante de exigir de um católico que prove tudo pela Bíblia antes mesmo do protestante provar para si próprio e para os demais que o critério por ele escolhido vem de DEUS e não dos homens.

   A única coisa que o protestantismo tem apresentado até hoje é a sua falsa intepretação de 2° Tm 3, 16 que diz : Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça ... Dai concluem: logo é bastante a escritura para todas as coisas necessárias à salvação, logo é inútil a tradição. Resposta : tal conclusão tem mais latitude do que as premissas; pois seria o mesmo de se argumentar assim: O ar puro é útil para conservar a saúde; logo basta o ar; logo é inútil a alimentação. Aqui diz que a bíblia é inspirada e útil... Não diz que é só a bíblia, nós precisamos de outras coisas como a oração... Portanto o sentido de S. Paulo, segundo o contexto, é que toda escritura é inspirada e útil para ensinar, etc., mas para isto não é bastante "só a bíblia": logo não fica excluída a tradição oral Divino-Apostolica recomemdada pela própria bíblia através de S. Paulo cf. 2° Ts 2, 15; 3, 6; 1° Cor 11, 2; 2° Tm 1, 13;  2, 2... Como se ver a verdadeira regra de fé é a Bíblia juntamente com a Tradição Oral Divino-Apostólica, que os protestantes rejeitam baseando-se não na bíblia, mas na tradição oral, não Divina, mas humana, não apostólica, mas do século XVl em diante que começam com Lutero(1517-Luteranos), Calvino(1541- Calvinismo), John knox(1567- Presbiterianos), John Smith(1600-Batistas), John Wesley(1739-Metodistas), Joseph Smith(1830-Mormons), William Miller(1831-Adventistas) Charles pharam e Daniel Berg (1900-Assembleia de Deus) ...Entre cristo e os apóstolos, de um lado, e os fundadores humanos das denominações protestantes, do outro lado, não há como hesitar: só se pode optar pelos ensinamentos de cristo e dos apóstolos, deixando de lado os ensinamentos dos "profetas" posteriores..

“Nós cremos somente na Bíblia, e a Bíblia inteira é a única regra de fé para o cristão”.

Está frase é como que um dogma para o protestantismo e reflete todo o pensamento da fundamental doutrina deste ramo religioso a “Sola Scriptura” ou somente as escrituras. Negam, portanto, os ensinamentos transmitidos oralmente por Cristo e os apóstolos conhecidos como Sagrada Tradição.

Baseados nisto vamos agora mostrar que há várias inverdades no uso desta frase por parte de protestantes e mostrar que de bíblicas suas principais doutrinas nada tem.

“A Tradição oral remonta ao próprio Cristo e aos Apóstolos”. Ela é anterior à Escritura e se exprime nela. O ponto em que mais aparece a necessidade de algo anterior à Escritura, é a que se refere ao Cânon Bíblico: Como saber se um livro é ou não inspirado?

O próprio protestantismo, que afirma só reconhecer a Escritura, recorre necessariamente à Tradição Oral em 2 ocasiões:

1.                  Sem a Tradição oral, não se pode definir o catálogo sagrado, pois em nenhuma parte da Escritura está escrito quais os livros que, inspirados por Deus, a devem integrar. É preciso procurar a definição dos livros sagrados fora da Escritura: na Tradição. Ora Lutero e o Protestantismo recorreram a tradição dos judeus da palestina, enquanto a Igreja Católica, seguindo o uso dos Apóstolos, optara pela tradição dos judeus de Alexandria.

   Para provar que a bíblia defini o seu catálogo alguns protestantes citam 2° tm 3, 16 que  diz que toda escritura é inspirada ...  Perguntamo-lhes: E com esta passagem podemos saber quais e quantos são os livros inspirados ? Façamos uma suposição: sabendo que o Sr. Lyra é professor de português, digo ao povo; todas as obras do Sr. Lyra são úteis para ensinar português, com isso o povo já sabe quais e quantas são as obras que o Sr. Lyra escreveu? Cf. com a bíblia na mão- respostas aos protestantes sobre a fé católica, pag. 74-75. autor: Fábio Morais. Quais e quantas são as escrituras que Paulo diz que são inspiradas? A que escrituras ele se refere? Somente elas são inspiradas? Se o protestante diz que ele se refere às escrituras do antigo testamento, trate o mais rápido possível de aceitar como inspirados os sete livros que vocês chamam de apócrifos, e que por isso faltam em suas bíblias, pois os apóstolos e S. Paulo usaram a tradução bíblica dos setentas que os continham. Sem esquecer que mesmo assim 2° Tm 3, 16 não define o catálogo bíblico, visto que o novo testamento tal como temos hoje ainda não existia, os livros do mesmo ( quais e quantos ) só foi definido como inspirados em 393 no concílio de Hipona - e para surpresa de alguns protestantes ! - pela autoridade viva do Magistério da Igreja Católica, que não é senão eco da Tradição Oral Divino-Apostolica. Definiu ao mesmo tempo como inspirado os sete livros do antigo testamento que os protestantes chamam de apócrifos, além dos demais. Perguntamos aos protestantes: Se a Igreja católica não tem autoridade para definir quais e quantos são os livros inspirados do novo testamento, por que então os aceitam e usam como inspirados? Se a igreja tem autoridade para definir o cânon do novo testamento ( autoridade confirmada com o proceder de vocês, aceitando-o como inspirado) por que não teria para definir os Livros inspirados do antigo testamento ? se a Igreja Católica tem autoridade para definir qual é a autêntica palavra de Deus, por que então não teria autoridade para dar a autêntica interpretação da mesma ? por que não percebem a contradição em que vos encontrais ?  a injustiça e ingratidão que praticam contra a Igreja Católica ?

2.                  Na sua maneira de interpretar a Bíblia, os protestantes também recorrem a uma tradição. Pois embora o texto bíblico seja o mesmo para todas as denominações evangélicas, estas não concordam entre si, por exemplo, no que toca ao Batismo de criança, à observância do sábado ou do domingo, etc. As divergências não provêm do texto bíblico, mas da interpretação dada a este texto por cada fundador. Ou seja, dependem da tradição oral ou escrita que cada fundador quis iniciar na sua congregação. Assim, embora queiram rejeitar a Tradição Oral, o cristão a professa sempre: professa a Tradição oriunda de Cristo e dos Apóstolos, ou a tradição oriunda de Lutero, Calvino… Cada “profeta” protestante faz o que Lutero fez: rejeita a tradição cristã anterior e começa uma nova tradição: sim, lê a Bíblia ao seu modo e dela deduz proposições de fé e de moral que, segundo a sua intuição humana falível, lhe parecem mais acertada. Vê-se assim que a mensagem bíblica é relida e reinterpretada diversamente pelos diversos fundadores dos ramos protestantes, que desta maneira dão origem a tradições diferentes e decisivas.

   Assim, a Escritura, só, não pode ser, nem é no protestantismo, a única fonte de fé. Onde está, pois, a coerência dos protestantes? Pelo seu modo de proceder, afirmam o que negam com os lábios; reconhecem que" só a bíblia" não basta como fonte de fé. É a Tradição que entrega e credencia a Bíblia. Por outro lado, a Tradição Oral e o Magistério da Igreja só tem sentido se fazem eco à Sagrada Escritura.” (Dom Estevão Bittencourt, OSB;  Apostila “Diálogo Ecumênico” , Escola Mater.  Ecclesiae)

   Quanto a livre interpretação da bíblia.

   o protestantismo ensina como doutrina fundamental que : É o Espírito Santo que ensina cada leitor da bíblia, portanto, não é a Igreja nem outra autoridade externa, senão cada indivíduo que tem de interpretar a bíblia. Já Lutero dizia: “A todos os cristãos e a cada um em particular toca o direito de examinar e interpretar a bíblia".

   Acontece, porém, que ao ler a mesma passagem da bíblia, uns entendem uma coisa, outros entendem outra, ainda que seja contraditória da primeira: uns entendem que Jesus é Deus outros não, uns entendem que há inferno outros não, uns entendem que se deve batizar crianças outros não... E assim em tantas e várias questões de fé divergem entre si as milhares de seitas protestantes. Pois bem, pode o Espírito Santo, que é Deus, inspirar coisas (interpretações e doutrinas) contraditórias?

   Se cada qual é inspirado pelo Espírito Santo, como é que o protestantismo está dividido em milhares de seitas, que professam doutrinas e interpretações contrárias entre si. Como podem estar todos certos ao mesmo tempo ? Como podem todos ter interpretado corretamente a Bíblia, se a Bíblia de todos é a mesma e se as doutrinas de cada um não correspondem às doutrinas de outro ? Quem procurar na internet não terá dificuldades em encontrar protestantes chamando outros protestantes de hereges. Uns condenando as doutrinas dos outros. Não há protestante que não tenha chamado outro protestante de herege. E quem chamou outro de herege provavelmente também já foi chamado ou ainda será.

   O Espírito Santo estaria em contradição consigo mesmo? O Espirito Santo estaria semeando o erro, a mentira, a divisão, a contradição através da interpretação bíblica " particular " de cada leitor(protestante) ou através das várias doutrinas contraditórias das milhares de seitas protestantes ? Será que não percebem os protestantes que para a doutrina da livre interpretação da bíblia ser verdadeira ou possível, seria necessário atribuir e dizer todas estas blasfêmias ao Espírito Santo?. Ponha a mão na consciência e responda com sinceridade caro amigo(a) protestante: pode a mentira, a contradição, a divisão, o erro ser fruto da inspiração e iluminação do Espírito Santo na interpretação "particular" de cada leitor protestante, de cada igreja protestante? É claro que não, dizer o contrário é blasfêmar contra o mesmo, entretanto, na realidade, estas são as funestas e lamentáveis consequências da livre interpretação e uso leviano da bíblia no protestantismo, as milhares de seitas protestantes é uma das provas de tais consequências.

  Por conseguinte, tal doutrina fundamental do protestantismo é falsa e antibíblica. Tudo isso é contradição... Sois divididos contra vós mesmos... E sabemos que o Espírito Santo nunca semeia a divisão nem contradição. Sabemos que a verdade é una e indivisível, por conseguinte, estais pois no erro, de fato, onde há verdade não há contradição e onde há contradição não há verdade! De fato, o Espírito Santo não pode mentir nem se contradizer. Nem a bíblia, sendo a palavra de Deus, pode ensinar verdades contraditórias!  Logo, o princípio da livre interpretação da bíblia, defendido pelas seitas, pelo protestantismo é falso, por conseguinte, falsa é a “religião ou doutrina" que o ensina.

   A Bíblia diz que interpretação alguma é de caráter individual. O protestante faz o contrário. Ele diz que todo e qualquer homem pode interpretar a Bíblia com o auxílio do Espírito Santo. Diz o protestante que a Bíblia é de fácil interpretação. No entanto para justificar seus desvios e teorias usa aramaico, hebraico e grego, o que por si só invalida a dita “facilidade” na interpretação da Bíblia . Perguntamos se todo e qualquer protestante conhece os idiomas aqui citados ? Então como o protestante pode dizer que é fácil interpretar a Bíblia ? Diz o protestante que somente no Século XVI a bíblia começou a ser interpretada corretamente por martinho Lutero pai da reforma protestante, se foi assim: Por favor, diga-me porque a Bíblia teria precisado de quase 1600 anos para ser entendida corretamente, se ela é teoricamente algo que qualquer um pode entender. Por favor, explique como alguém pode-"estando no protestantismo"- saber se entendeu a Bíblia corretamente, se ele só pode confiar na Bíblia, e em mais nada; afinal existem mais de 30.000 seitas protestantes no mundo, cada uma entendendo a Bíblia de maneira diferente e oposta entre si. E todas achando que estão certas!

    Ora, em 2° Tm 3, 16-17 tão mal interpretado pelo protestantismo para justificar a livre interpretação da biblia, lemos que as escrituras são úteis para que o homem de Deus seja perfeitamente instruído para toda boa obra, Pois bem; claro mas a obra boa por excelência, recomendada por Jesus e igualmente por S. Paulo, repetidas vezes, é a união de todos os cristão na mesma Igreja- o Corpo Místico de Cristo, na mesma fé, na mesma doutrina e tradição apostólica. Pelo contrário, as divisões e seitas são a pior obra, nascida por uso leviano e lamentável abuso da Bíblia. Escutemos, ainda, as claras advertências bíblicas da carta de S. Pedro: ( II Pd 1,20) "Sabei, porém antes de tudo, que toda profecia contida Escritura não será sujeita à interpretação particular ". E mais para frente ele escreve: (II Pd 3,16 ) "Nas quais ( cartas de S. Paulo) há algumas coisas difíceis, que os indoutos e inconstantes adulteram, como fazem com outras escrituras, para sua própria perdição".

  Nada é mais repugnante ao próprio senso cumum que o livre exame, ou seja, a livre interpretação da Bíblia, de fato :

  Que julgar da eficácia de uma lei cuja promulgação declarasse livre a interpretação da mesma? Cuja promulgação declarasse que toda e qualquer pessoa poderia interpretá-la individualmente e como quizer? Que pensar dum tal decreto?

  Se comentadores analfabetos em assunto de lei e direito explicassem e aplicassem o código civil de maneira horrenda e atodoadôra, levanta-se-ia um  grito de repulsa. Para a lei leiga ha juízes e substitutos: pretores e promotores; delegados e sub-delegados; tribunais simples, superiores e supremos; faculdades de direito e juristas de fama mundial; usos, costumes, precendentes, confrntos com as legislações estrangeiras e finalmente o poder legislativo que vota e o poder executivo que garante a lei.

  Tudo isto, para a lei humana admitem os protestantes, entretanto, menos do que as escrituras, carecem de comentadores o códogo civil:

  A bíblia foi escrito em Hebraico, Aramaico e Grego e deve ser interpretada de acordo com os idiomas em que foi escrita ... O código está redigido em português.

  A bíblia versa sobre temas sobrenaturais, misteriosos, milagres e coisas transcendentais ... O código trata de afazeres comuns e de questões correntes.

  A bíblia relata fatos e costumes antiguíssimos de povos de outros paises e épocas remotas, Histórias nem sempre compreensíveis ... O código refere coisas do nosso tempo e do nosso País.

  A bíblia tem o estilo oriental, ora figurado, ora literal, ora claro, ora alusivo, cheio de metáforas, hipérbole, parábolas e semitismo ... O código está formulado em linguagem simples.

  Se o livre exame é tão ridículo aplicado às leis humanas, quanto mais o não será aplicado às leis divinas?

  As seitas de organização superior possuem universidades, faculdades de teologia, seminários onde se estuda o dogmatismo protestante, onde se ensinam com comentários bíblicos a interpretação dos textos da bíblia. Comentários bíblicos ! Dogmatismo ! Que bofetada na livre interpretação e na bíblia como única regra de fé !

Vejamos mais uma comparação com a vida social organizada, para nos convercer-mos que a livre interpretação da bíblia vai contra não apenas à própria bíblia mais também ao bom senso.

   Comparação com a vida social organizada. Cada um de nós pode comprar livros medicinais, à vontade, e estudá-los. Mas somente os que estudaram a medicina na universidade e foram aprovados e diplomados como médicos, são autorizados a dar consultas e receitas, ou fazer operações nos hospitais. E ninguém de nós arriscaria submeter-se à operação do coração, por um "curioso" autônomo.

As mesmas regras valem na pilotagem dos aviões e navios. Todos podem ler os livros de engenharia e pilotagem: somente os pilotos aprovados e diplomados ficam autorizados a conduzí-los.

O mesmo vale na sociedade religiosa, fundada por Cristo, na sua Igreja: Todos são convidados a escutar a voz da consciência e a ler e meditar as Sagradas Escrituras. Porém em coisas mais importantes difíceis e duvidosas, Jesus deixou-nos os "médicos" e "pilotos" por Ele mesmo instruídos e autorizados para curar e guiar as nossas almas na difícil passagem para o porto da eternidade. Eles são os Apóstolos e seus sucessores, os papas e bispos católicos. Só eles têm a promessa de Cristo, de serem introduzidos pelo Espírito Santo em toda a verdade. ( Jo 16,13; Atos 20, 28-30 ).

  Daí a garantia de Jesus: "quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza; e quem me despreza, despreza aquele que me enviou". ( Lc 10, 16).

  Atos 20:28 Cuidai pois de vós mesmos e de todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele adquiriu com seu próprio sangue.

 Malaquias 2:7 Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é mensageiro do SENHOR dos Exércitos.

   A livre interpretação da bíblia é contra a razão e contra a sagrada escritura, de fato:

   perguntamos a pastores de diversas seitas se alguém( papa. bispo, padre, etc.) tem o direito de interpretar a bíblia para uma outra pessoa, não respondem. Percebem que, se dizem "sim", renuciam ao fundamento imediato de sua fé, a livre interpretação da bíblia; se dizem "não" a gente poderia perguntar por que então interpretam eles a bíblia aos outros. Grande contradição ditada pela razão! Só o pior de todos os cegos não ver!

    Um protestante sincero, que estivesse em sua seita por ignorância invencível, teria que praticar sinceramente o que ensina a sua seita protestante. Como todas elas mandam ler a Bíblia," interpretando-a individualmente", ele teria que ler a Bíblia com atenção e respeito.

   Ora, ao ler a Bíblia, ele encontraria que, nos Atos dos Apóstolos, o eunuco da Rainha de Candace diz que não adiante ler a Bíblia, sem ter alguém que a explique (Atos 8,31).

   E esse protestante supostamente sincero, lê a Bíblia sem que ninguém lha explique, pois para o protestante, não é necessário que ninguém explique a Bíblia a ninguém. Todos seriam inspirados pelo Espírito Santo, ao ler a Sagrada Escritura, entendendo-a infalivelmente.

   Mas, então, como é que o eunuco da rainha, afirmou, na Bíblia, que não pode se entender a Bíblia, se alguém não a explica? Por acaso o Espírito Santo teria deixado de atender ao eunuco, enquanto ele lia a Bíblia?

   Esse protestante leria, com os seus olhos, que a Bíblia afirma que “A fé vem pelo ouvido” (Rom 10, 17). E para o protestante a fé vem pelos olhos, vem pela leitura. E não pelo ouvido.

   Ao ler isso, nosso suposto protestante de boa fé, começaria a se perguntar se o protestantismo, de fato, é certo.

https://demapro.wordpress.com/porque-devo-abandonar-o-protestantismo/

   Ademais, A bíblia diz claramente que Jesus fundou sua Igreja sobre Pedro ( Mt 16, 18 ), diz que estaria com ela até o fim do mundo (Mt 28, 19-20), que esta Igreja é a coluna e firmamento da verdade ( 1° Tm 3, 15 ). Que isto significa ? Significa que sem a igreja a verdade não se sustenta. O protestante, fazendo o contrário, diz que igreja não serve(não tem autoridade) para ensinar ou interpretar a palavra de Deus, ao contrário do que diz o protestantismo, a bíblia diz que é preciso escutar e obedecer esta Igreja(fundada por cristo) sob pena de ser tradado como pagão e de rejeitar o próprio cristo e o Pai celeste, e por conseguinte, de ser rejeitado por ambos ( Mt 18, 17; Lc 10, 16; Heb 13, 7. 17; Mal 2, 7; Atos 20, 28 ... ), caso recuse.

   Bibliografia do suplemento:

-Como defender nossa fé, de Antonio J. colom S.J, tradução por Edvino A. Friderichs, S.J, editora padre réus

-Luz nas Trevas- Respostas Irrefutáveis às Objeções Protestantes, do padre Júlio Maria, editora vozes,  Vl edição, 1955

-https://sadoutrina.wordpress.com/2010/12/22/os-protestantes-sao-um-refutando-o-cacp/

Respostas da Bíblia às acusações dos crentes contra a Igreja Católica, págnas 26-28, 21° edição, editora padre Reus. Leia este livro em :

https://filhosdeisrael.tripod.com/rbiblia.htm

  Pesquisado e Organizado por: Jose De Aquino Neto(catequista).

Fonte: www.larcatolico.com/news/o-protestantismo-condenado-pela-biblia/

 

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As principais linhas doutrinárias do Protestantismo

 

Em síntese: O protestantismo se apresenta hoje em dia sob centenas de modalidades, muitas vezes divergentes entre si. Todavia repousa sobre linhas básicas, devidas aos respectivos fundadores no século XVI: Lutero, Calvino, Melanchton, Knox... Essas linhas são: 1) a justificação pela fé sem as obras; 2) a Bíblia como única fonte de fé, sujeita ao "livre exame"; 3) a negação de intermediários entre Deus e o crente. Estes princípios serão, a seguir, expostos e avaliados.

O protestantismo representa uma realidade assaz complexa, ou seja, o bloco de aproximadamente 400.000.000 de cristãos que não pertencem nem à Igreja Católica, cujo Pastor visível reside em Roma como sucessor do Apóstolo Pedro, nem às comunidades cristãs orientais (ortodoxa, nestoriana e monofisita), comunidades que se separaram do tronco primordial em etapas sucessivas desde o século V até o século XI.

O iniciador do movimento protestante é Martinho Lutero, que, a partir de 1517, quis reformar o Credo e as instituições cristãs, e por isto se afastou da Igreja dando início ao Luteranismo. Ao lado deste, enumeram-se:

O Calvinismo (que absorveu o Zwinglianismo ou a reforma de Ulrich Zwingli em Zürich, Suíça), movimento afim ao de Lutero, empreendido por Calvino em Genebra, Suíça,

E o Anglicanismo, reforma semelhante oriunda na Inglaterra. Distinguem-se 1) a High Church, Alta Igreja, que conserva muitos elementos do Catolicismo e pretende ser a ponte entre Catolicismo e Protestantismo propriamente dito, e 2) a Low Church, Baixa Igreja, fortemente impregnada de princípios doutrinários do Protestantismo. Os anglicanos mais radicais emigraram para os Estados Unidos onde têm dado origem a novas e novas divisões.

Estas três denominações (Luteranismo, Calvinismo e Anglicanismo) representam o que se pode chamar "Igrejas protestantes tradicionais", todas iniciadas no séc. XVI (os Anglicanos nem sempre aceitam a designação de "protestantes", embora, por seus princípios doutrinários, se filiem ao Protestantismo).

Destes três grandes troncos do Protestantismo derivaram-se centenas de sociedades menores, que por vezes já não recebem o nome de Igrejas, mas o de seitas, visto serem movidas por espírito diverso do das Igrejas; são reformas da reforma, dissidências da dissidência: metodistas, batistas, congregacionais, quakers, Ciência Cristã, Mórmons, Adventistas, Testemunhas de Jeová...

Esses múltiplos grupos protestantes autônomos professam credos diferentes, chegando alguns a negar a própria Divindade de Cristo; o liberalismo doutrinário predomina entre eles. Contudo podem-se enunciar três grandes teses como características dos diversos tipos de Protestantismo: 1) a justificação pela fé sem as obras; 2) a Bíblia como única fonte de fé, interpretada segundo o "livre exame"; 3) a negação de intermediários entre Deus e o crente.

TRÊS PONTOS CAPITAIS

a) A justificação pela fé sem as obras

Lutero considerava esta tese como central dentro da sua Teologia: "artigo do qual nada se poderá subtrair, ainda que o céu e a terra venham a desmoronar" (Artigos de Schmakalde, 1537).

Qual o significado de tal proposição e donde lhe vem a sua importância no Protestantismo?

A resposta não é difícil; deriva-se da situação psicológica em que o reformador se achou em certa fase de sua vida. Lutero fez-se frade agostiniano, mais movido pelo medo (tendo escapado à fulminação por um raio, prometeu entrar no convento) do que por autêntica vocação. No claustro, experimentou a concupiscência, à qual opôs penitência e ascese. Sentindo, porém, continuamente as más tendências em sua natureza, entrou em angustiosa crise: queria libertar-se da concupiscência, mas não o conseguia... Um belo dia julgou ter encontrado a solução: apelando para São Paulo (principalmente para a epístola aos Romanos), começou a ensinar que a concupiscência é realmente invencível; por conseguinte é inútil procurar dominá-la mediante penitência e boas obras. Nem Deus requer isto do homem; basta aceitar Cristo como Salvador, isto é, crer com confiança que Deus Pai, em vista dos méritos de Jesus, não leva em conta os pecados do indivíduo; a fé confiante ("fiducial"), independentemente de boas obras, faz que Deus nos recubra com o manto dos méritos de Cristo, declarando-nos justos. Tal declaração é meramente jurídica ou extrínseca, não afeta o interior da natureza humana; esta, mesmo depois de "justificada", nada pode fazer para obter a salvação eterna, pois se acha como que aniquilada pelo pecado, reduzida à categoria de instrumento inerte nas mãos de Deus ou de serra nas mãos do carpinteiro (assim se formula a famosa tese do "servo arbítrio" de Lutero).

Neste quadro de idéias, vê-se que não se pode falar de cooperação do homem com a graça de Deus, nem de méritos. Lutero e Calvino reconheciam que a caridade nasce da fé, como a maçã provém da macieira, mas (acrescentavam) não são a caridade e suas obras que importam (ou ao menos... que importam em primeiro lugar); o crente pode estar certo da salvação eterna em qualquer fase da sua vida, desde que mantenha a sua fé confiante. Donde o famoso adágio de Lutero: "Pecco fortiter, sed fortius credo. - Peco intensamente, mas ainda mais intensamente creio" (carta a Melanchton, 1s de agosto de 1521); com estas palavras, o reformador não recomendava o pecado, mas queria dizer que a simples confiança no Salvador ainda tem mais peso no processo de salvação do que a culpa do homem. Calvino, do qual muito se inspiraram os presbiterianos e batistas, acentuou ao extremo estas idéias, afirmando que Deus predestina infalivelmente para a salvação eterna, de sorte que, se o homem não perde a sua fé, pode ter certeza de que chegará à bem-aventurança celeste (donde se deriva para o crente um grande reconforto).

b) A Bíblia, única fonte de fé, sujeita ao "livre exame"

A inovadora tese da justificação pela fé fiducial encontrou fundamento numa revisão nas fontes da Revelação cristã. Estas são a Palavra de Deus, que nos vem por dois canais: a Escritura Sagrada e a Tradição oral apregoada pelo magistério da Igreja. Resolveram, pois, rejeitar a Tradição ou o magistério, para só dar crédito à Palavra escrita ou à Bíblia. Esta, para o protestante, tudo contém; é, por si mesma, clara em tudo que concerne à salvação eterna.

Calvino se exprime a respeito em termos muito fortes:

"Quanto à objeção que os católicos nos fazem, perguntando-nos de quem, donde e como temos a convicção de que a Escritura provém de Deus, é semelhante à questão de quem quisesse saber como aprendemos a distinguir a luz das trevas, o branco do negro, o doce do amargo. A Escritura, com efeito, tem seu modo de se manifestar, modo tão notório e seguro que se compara à maneira como as coisas brancas e negras manifestam sua cor e as coisas doces e amargas manifestam o seu sabor" (Institution Chrétienne 17§ 3).

Para ajudar a pessoa a ler e entender a Bíblia, o Espírito Santo dá seu testemunho interior, iluminando a mente e dirigindo o coração. Em conseqüência, cada crente tem o direito de "deduzir" da Bíblia as verdades que ele, em seu bom senso, julgue haverem sido a ele ensinadas pelo Espírito Santo.

Assim o Protestantismo atribui ao indivíduo uma prerrogativa que ele nega à Igreja visível e hierárquica: esta pode errar no seu ensinamento, corrompendo o depósito da fé (apesar das promessas de Cristo, seu Fundador); toca, por conseguinte, a cada cristão, guiado pelo Espírito Santo, encontrar de novo a Palavra de Deus perdida pela Igreja...

A reação do crente protestante contra o magistério eclesiástico é, aliás, típica expressão da mentalidade da Renascença: no séc. XVI o homem criou, sim, uma consciência nova dentro de si, tendente a pôr em xeque qualquer tipo de autoridade, para mais exaltar o indivíduo. "O que rejeito,absolutamente, é a autoridade", escrevia Alexandre Vinet (1797-1847), chefe do movimento dito "da Igreja Livre" na Suíça ocidental calvinista. O Evangelho, para Lutero, devia ser não somente uma escola de obrigações, mas também uma via de libertações (entre as quais, a libertação frente à autoridade religiosa visível).

c) A negação de intermediários entre Deus e o crente

O Protestantismo dá valor decisivo à atitude do indivíduo diante de Deus; segundo a teologia reformada, é a fé subjetiva nos méritos de Cristo que garante a salvação. Em conseqüência, pouca margem aí resta para se conceberem dons de Deus que permaneçam extrínsecos ao indivíduo e a este comuniquem os méritos do Salvador. Em outros termos: não têm cabimento canais transmissores da graça, como sejam ritos e práticas a serem administrados por uma sociedade visível (a Igreja) e por uma hierarquia de ministros oficialmente instituída. Para o protestante, entre o homem justificado pela fé e Deus, não há Sacerdote senão o Senhor Jesus invisível, que está nos céus (a prolongação da Encarnação através da Igreja e dos sacramentos é depreciada): também não há outro Mestre senão o Espírito Santo, que fala nas Escrituras e no íntimo de cada crente, sem se servir de algum magistério visível e objetivo.

Note-se, em particular, a repercussão destas idéias nos conceitos de sacramento e Igreja.

O número dos sacramentos foi notavelmente diminuído pelos doutores do Protestantismo. Dentre os sete tradicionais, Calvino chegou a admitir dois apenas: o Batismo e a Ceia. Quanto à função dos sacramentos, os reformadores nos diriam que estes não são portadores da graça, mas apenas sinais que, lembrando as promessas da benevolência divina, excitam a fé (ou confiança) nessas promessas; estimulada por tais sinais, é a fé que produz a santificação do crente. Os sacramentos portanto não exercem, como se diz em linguagem teológica, causalidade nem física nem moral no processo de santificação; a sua influência fica limitada ao setor psicológico (recordam a palavra de Deus...).

No Calvinismo, torna-se mesmo impossível que a graça esteja associada a algum sinal objetivo, pois ela só é dada aos predestinados; a quem não pertença ao número destes, não adianta recorrer a algum rito sensível. Lutero, um pouco menos inovador neste ponto, afirmava que o Batismo confere a santidade, mas só o faz mediante a fé: "Não o sacramento, mas a fé no sacramento é que justifica. - Non sacramentum, sed fides in sacramento iustificat", escrevia o reformador ao Cardeal Caetano. O Zwinglianismo empalidecia ainda mais o papel dos sacramentos, reduzindo-os a meros testemunhos da fé capazes de unir os homens entre si: pelos sacramentos, ensinava Zwingli, o crente atesta e comprova à Igreja a sua fé, sem que da Igreja receba sequer o selo ou a comprovação da fé.

A prevalência do indivíduo sobre a coletividade se exprime com não menor clareza no conceito protestante de Igreja. Esta, conforme os reformadores, não é um corpo visível, mas sociedade invisível; só uma coisa impede que alguém a ela pertença: o pecado. Quem não se deixa contaminar por este, torna-se membro da igreja, independentemente dos quadros externos nos quais os crentes professam a sua fé. Em geral, dizem os protestantes que a Igreja visível se corrompeu e extinguiu no séc. IV, sob o Imperador Constantino, dada a colaboração do Estado e da Igreja, pois então se introduziram nos mais íntimos redutos do Cristianismo doutrinas e costumes pagãos. Subsiste, porém, a Igreja invisível, a qual continua a vida da comunidade primitiva de Jerusalém. Ora seria essa Igreja invisível que vai tomando corpo nas denominações protestantes a partir do séc. XVI...

Se agora se pergunta como é governada a Igreja invisível, toca-se uma questão árdua para o Protestantismo: este, de um lado, rejeita o Papado e, de outro lado, afirma que todos os fiéis são sacerdotes. Em conseqüência, não restam critérios muito seguros para se constituir o governo da Igreja... Donde a multiplicidade de soluções: há denominações protestantes dirigidas por seus "bispos" (tais são o epíscopalismo anglicano, o metodismo...), bispos, porém, que são mais mentores dos crentes do que sacerdotes ou ministros dos meios de santificação; há-as também dirigidas por presbíteros (o presbiterianismo, por exemplo), e há as dirigidas por meros delegados da coletividade ou da congregação (congregacionalismo, que reproduz o sistema democrático no setor religioso). Vários grupos protestantes não concebem mesmo dificuldade em admitir a autoridade mais ou menos absoluta dos governos civis, no que diz respeito à vida temporal da Igreja (o que resulta em secularização da face visível do Cristianismo).

Expostas sumariamente as três características da teologia protestante, incumbe-nos agora analisar o seu significado.

UMA ESTIMAÇÃO DA DOUTRINA

a) A justificação pela fé sem as obras

Não há dúvida, a Escritura ensina que a remissão dos pecados é gratuitamente outorgada aos homens pelos méritos de Jesus Cristo (cf. Rm 5,8s); o homem não pode merecer o perdão, mas tem que o aceitar contritamente, crendo no amor de Deus e entregando-se humilde a esse amor. Contudo a Escritura ensina outrossim que o perdão concedido por Deus não é mera fórmula jurídica em virtude da qual não nos seria mais levado em conta o pecado, pecado que, apesar de tudo, ficaria inamovível a contaminar a alma. Não; justificação, segundo as Escrituras, é regeneração (cf. Jo 3,3.5; Tt 3,5), elevação à dignidade de filhos de Deus não nominais apenas, mas reais (cf. 1 Jo 3,1), de modo a nos tornarmos consortes da natureza divina (cf. 2Pd 1,4), capazes de produzir atos que imitem a santidade do Pai Celeste (cf. Mt 5,48). Se, por conseguinte, Deus, ao nos perdoar as faltas, nos concede uma nova natureza, está claro, conforme as Escrituras mesmas, que as obras boas que estejam ao alcance desta nova natureza, devem pertencer ao programa de santificação do cristão; elas se tornam condição indispensável para que alguém consiga a vida eterna. Deus não pode deixar de exigir tais obras depois de nos haver concedido o princípio capaz de as produzir.

É óbvio que essas obras boas não constituem o pagamento dado pelo homem em troca da graça de Deus, nem são algo que a criatura efetue independentemente dos méritos de Cristo Salvador, mas são os frutos necessários da ação de Deus (ou da graça) no homem regenerado, são concretizações dos méritos do Salvador; na verdade, é Cristo quem vive no cristão e neste exerce seu influxo vital, como a cabeça nos seus membros e como o tronco da videira nos seus ramos (cf. Gl 2,20; Jo 15,1s).

São Paulo, na epístola dos Romanos, tanto inculca a justificação pela fé sem as obras, porque tem em vista a primeira conversão ou a conversão do pecador a Deus (claro está que esta não pode ser o resultado de obras meritórias prévias). São Tiago, porém, que visa propriamente ao desabrochar da vida cristã após a conversão, inculca fortemente a necessidade das boas obras (por isto a epístola de Tiago muito desagradava a Lutero, que quis negar a sua canonicidade).

Quanto à concupiscência que permanece no cristão por toda a vida, ela não constitui pecado enquanto o indivíduo não lhe dá consentimento; por muito intensa que seja, a graça do Redentor é certamente capaz de triunfar sobre ela. O fato de que a Escritura a chama "pecado" (cf. Rm 7,20), explica-se por estar a concupiscência intimamente ligada ao pecado como conseqüência deste.

De resto, na vida cotidiana os protestantes valorizam altamente as boas obras; falam então linguagem muito semelhante à dos católicos.

A Bíblia e o livre exame

Visto que a S. Escritura teve origem após a pregação oral e como eco da pregação oral dos Profetas e dos Apóstolos, entende-se que a Tradição (transmissão) oral seja necessário critério de interpretação da Bíblia Sagrada. O valor da Tradição se explica pelo fato de que a Revelação oral antecedeu a redação das Escrituras nem foi, por inteiro, consignada nos livros sagrados (os autores sagrados nunca tiveram a intenção de confeccionar um manual completo dos ensinamentos revelados; ver Jo 20,30s; 21,24s); donde se vê quão alheio é ao espírito mesmo da Bíblia interpretá-la independentemente da corrente de doutrinas dentro da qual a Escritura se originou, se conservou e sempre se transmitiu.

Ao que foi dito ainda se pode acrescentar a menção de algumas conseqüências do princípio do livre exame (é pelos frutos que se conhece a árvore!).

Os próprios reformadores e seus discípulos, desejando exaltar a autoridade das Escrituras, tornaram-se deturpadores da Palavra de Deus. Foi, sim, em nome do Antigo Testamento que Lutero permitiu a bigamia a Filipe de Hessen. É em nome das Escrituras que os fundadores de seitas vão ensinando teses fantasistas e contraditórias sobre a data do fim do mundo (tenham-se em vista os Adventistas, as Testemunhas de Jeová, alguns grupos pentecostais). Em nome do livre exame da Bíblia os críticos protestantes têm rejeitado inteiras seções ou até livros escriturísticos; chegam a negar a Divindade de Cristo (o primeiro autor que negou a plena veracidade dos Evangelhos foi o protestante H. S. Reimarusf 1768).

De resto, verifica-se que as comunidades de crentes, tendo abandonado a venerável Tradição transmitida desde os inícios do Cristianismo, ainda, e apesar de tudo, seguem uma tradição,... tradição evidentemente humana, a que deu início tal ou tal fundador de seita. Criou-se em cada denominação de "reformados" uma tradição particular ou uma via própria de interpretação da Bíblia.

É a rejeição de todo magistério munido da autoridade do próprio Deus que gera instabilidade nas comunidades protestantes, ocasionando a criação de novas e novas denominações. A razão destas múltipas reformas não será o fato de que nenhuma delas é realmente guiada pelo Espírito Santo, mas todas são obra meramente humana? Aliás o próprio Lutero já verificava em seus tempos: "Há tantos credos quantas cabeças há".

Alexandre Vinet, já citado, afirmava, por sua vez, no século passado:

"Para mim, o Protestantismo é apenas um ponto de partida; a religião fica muito além dele... A reforma será uma exigência permanente dentro da Igreja; ainda hoje a reforma está por se fazer".

A experiência de 400 anos mostrou que se volta contra os próprios irmãos separados o princípio com que estes quiseram outrora impugnar os católicos: "Mais vale obedecer a Deus do que aos homens" (At 5,29).

A negação de intermediários entre Deus e o crente

Esta posição acarreta, como dizíamos, a negação de várias instituições que se tornaram clássicas no Cristianismo: os sacramentos concebidos como canais da graça, a intercessão dos Santos, o sacerdócio oficial e hierárquico, a visibilidade da Igreja, etc.

Seguem-se três observações aptas a mais evidenciar o erro radical contido no princípio protestante:

a) a rejeição dos sacramentos e do sacerdócio hierárquico contradiz à lei geral que Deus sempre quis observar nas suas relações com o homem: assim como na plenitude dos tempos o Senhor atingiu a criatura mediante o mistério da Encarnação, assim antes e depois desta Ele veio e vem sob sinais sensíveis; principalmente no Novo Testamento a dispensação das graças conserva a estrutura da Encarnação: os sacramentos e sacramentais são matéria consagrada que prolonga e desdobra a estrutura do Verbo Encarnado. Como o corpo de Jesus recebeu outrora a vida divina e a comunicou aos homens seus contemporâneos, assim os elementos corpóreos (água, pão, vinho, óleo, palavras e gestos do homem...) vêm a ser, nos sacramentos, os canais que contêm e transmitem a graça de Deus; não os poderíamos reduzir à categoria de meros estimulantes da memória, vazios de conteúdo sobrenatural, sem quebrar a harmonia do plano da salvação.

b) Nos desígnios de Deus, a santificação do homem sempre foi concebida comunitariamente, em oposição a qualquer individualismo. O Criador houve por bem, no início da história, incluir todos os homens no primeiro Adão; quis outrossim restaurar todos conjuntamente em Cristo; conseqüentemente santifica-nos hoje por meio de uma comunidade, que é a Igreja, caracterizada por sinais objetivos e por um ministério visível, fora do qual ninguém pode pretender encontrar o Cristo. - Exaltando o indivíduo a ponto de relegar para plano secundário a comunidade, o Protestantismo vem a ser autêntico produto da mentalidade subjetivista e antropocêntrica do Renascimento.

c) A Reforma pretende corresponder à Igreja primitiva, anterior à corrupção que "paganizou" o Evangelho... Esta pretensão é tão vã que os mestres protestantes se têm visto obrigados a fazer recuar constantemente o período da "grande corrupção": ao passo que os primeiros reformadores a colocavam no séc. IV, outros foram retrocedendo até os tempos de S. Cipriano (+ 258), S. Ireneu (+ cerca de 202), Clemente Romano (+ 102?) ou até a geração apostólica. O famoso crítico Harnack (+ 1930) chegava a dizer que já os Apóstolos perverteram o Evangelho de Cristo - o que é evidentemente absurdo, pois não conhecemos o Evangelho de Cristo senão através da pregação e dos escritos dos Apóstolos; Harnack, porém, era obrigado a proferir tal contra-senso, porque reconhecia claramente que a Igreja Católica atual corresponde fielmente à Igreja primitiva ou, como dizia ele, que "Cristianismo, Catolicismo e Romanismo constituem uma identidade histórica perfeita" (Theologische Literaturzeitung, 16 jan. 1909).

Fonte:

REVISTA PERGUNTE E RESPONDEREMOS nº 397/junho 1995.

www.veritatis.com.br/apologetica/120-protestantismo/953-linhas-doutrinarias-do-protestantismo

www.comshalom.org/blog/carmadelio/category/heresia

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OS TRÊS "SOLA" DO PROTESTANTISMO

Lutero, o Pai do protestantismo disse:

"Os zurros de tais asnos a respeito da palavra "sola" ("só") não merecem outra resposta, senão: LUTERO QUER que assim seja e o diz: ELE É DOUTOR ACIMA de todos os autores do papado inteiro. É preciso que fique nisso. O papista, que teimar ocupar-se com a palavra "só", é preciso responder: DOUTOR LUTERO QUER que assim seja. Assim EU QUERO, assim ORDENO, a MINHA VONTADE é a razão" (Grisar II,267).

É aqui que entram as famosas premissas de Lutero. Os três "sola":

Sola Scriptura, Sola Fide e Sola Gratia.

E está pronto e pavimentado o caminho da perdição.

Então precisamos logo desfazer essas mentiras que sustentam todas as heresias e seitas derivadas do blasfemo Lutero:

A) SOLA SCRIPTURA:

Antes me deixem explicar o que é Sola Scriptura:

Por esta doutrina herética, e anti-bíblica, os protestantes dizem que a Bíblia e SOMENTE a Bíblia é a regra de fé e moral cristã.

É tão grotesca mentira, que apenas a leitura da Bíblia, já a derruba:

Jo 20,30 e Jo 21,25.

E fica ainda mais claro, quando comparamos com outras passagens como a promessa do Paráclito (Jo 14,16.26; 15,26; 16,7.13...) e seu efetivo derramamento (At-2):

Para que precisaríamos do Espírito Santo, se tudo já está na Bíblia?

O que Ele viria ensinar, se tudo já foi ESCRITO?

Além disso a Bíblia não caiu pronta do Céu.(com ziper e tudo, como pensam os hereges)

A Bíblia É uma síntese da pregação dos Apóstolos.

Se não fosse a Igreja Católica, com seus monges a copiarem manualmente as Escrituras durante 1.500 anos, onde estaria a Bíblia?

Se ela fosse suficiente, como saberíamos a lista dos livros canônicos, se ela não traz a lista deles?

Acho que para qualquer pessoa de mediana inteligência, já é o suficiente para entender que a TRADIÇÃO APOSTÓLICA é indispensável para o entendimento da Palavra de Deus.

E Cai a primeira mentira de Satanás.
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B ) SOLA FIDE 

Esta é tão grotesca, que as passagens da Escritura que ela contradiz são tantas, que qualquer criança da pré-catequese é capaz de dizer.

Satanás só consegue cegar e convencer os eruditos com essa mentira, pois se cumpre aqui a Palavra do Senhor em Mt 11,25 e Lc 10,21.

Mas vamos logo à sua incoerência:

Diante das DEZENAS DE TEXTOS, vou citar só três, depois você leia a Bíblia toda (com os 73 livros)

Mt 16,27:
"Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo suas obras.";

Tg 2,26:
"Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta.";

Ap 14,13:
"Sim, diz o Espírito, descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras os seguem".

Se ainda restar alguma dúvida, leia Mt 25,31-46, onde vemos que o destino final de cada um está intrinsecamente vinculado às obras que praticou.

Cai a segunda grande mentira de Satanás.
..........................................

C ) Sola Gratia - (só a Graça)

Outro terrível princípio, pois diz que uma vez justificado, estamos salvos para sempre.

É o "pecca fortiter" (Você pode pecar à vontade, que seu pecado está coberto pela graça de Deus).

- Ora isto vai contra toda a Palavra de Deus:

"Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele"(1Jo 2,4).

É portanto contra os dez Mandamentos, que ordena todo comportamento moral.

- E cai o terceiro embuste satânico.
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Como todo o 'edifício' do Protestantismo está assentado sobre esses três pilares, acho que não é preciso dizer mais nada, para saber que já ruiu.

Não há mais pilar algum, apenas areia... e areia movediça.

E não passa de insensato quem constrói sua casa sobre a areia, como nos adverte o Senhor em Mt 7,26.

Só me resta agora, concluir com o convite fraterno de que volte para redil do Senhor, a Casa construída sobre a rocha, conf. Mt 16,16-19.

É na barca de Pedro que você estará seguro.

É nela que você receberá a sã doutrina, pois Jesus nos instrui a partir dela:

“subiu a uma das barcas que era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco da terra; e sentado, ensinava da barca o povo” (Lc 5,3).
 
Fonte: https://pt-br.facebook.com/CAIAFARSA/posts/426320450823021
 
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Respondendo aos Protestantes

I - IGREJA

1. A Igreja católica começou em 381 com o concílio “conctos populos” dirigido pelo imperador Teodósio.

RESPOSTA: A Igreja Católica começou, quando Jesus a instituiu e entregou seu comando a Pedro: "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16,18). O que houve em 381 foi o Concílio de Constantinopla, onde a Igreja confirmou as verdades do Credo. O decreto do Imperador Teodósio não é de 381, mas data de 28.02.380 e foi promulgado para tornar oficial a Fé Católica. Leia mais.

Agora as provas da Igreja Católica desde os primeiros cristãos:

São Paulo já falava: “Porque eu sou o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo, porque persegui a Igreja de Deus”(1Cor 15,9).

- De qual Igreja fala o Apóstolo?

SÉCULO I/II: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo” (Ig. Esmirna a São Policarpo, no seu martírio);

SÉCULO II: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. ". (Clem. Alex., deStromata 1.7. c. 15).

SÉCULO III: São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga:

“— Como és chamado”?

— Cristão.

— De que igreja?

— “CATÓLICA” (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9).

- Já Santo Inácio, Bispo de Antioquia (+107 aprox.), escrevia: "Onde quer que se apresente o Bispo, ali esteja também a comunidade, assim como a presença de Cristo Jesus nos assegura a presença da Igreja Católica" (Aos Esmirnenses 8,2).

2. A Igreja desviou do caminho, então Martinho Lutero, o pai da reforma, ....após LER A PALAVRA, e descobrir, que aquilo que ele tanto acreditava e praticava, estava fora da verdadeira vontade de Deus".

RESPOSTA: Aqui eu vou lhes dar um conselho. Vocês protestantes que arrancaram 7 livros da Bíblia e partes de alguns outros, deverão arrancar também algumas passagens que são contrárias 'ao ensinamento de seu pai Lutero'. Ex. "Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo” (Mt 28,20); "Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade"(Jo 16,13)...

Se somente no século XVI é que surgiu o "ILUMINADO" Lutero para descobrir que a Igreja caminhou 15 séculos nas trevas e no erro, e então ele consertou tudo, então Jesus mentiu. Não permaneceu conosco como prometeu (Mt 28,20), nem enviou o Espírito Santo para nos conduzir na Verdade (Jo 16,13), ou quem sabe o Espírito Santo também errou e só Lutero sabe tudo ! ! !

- Tertuliano (+220) "Sem dúvida, é preciso afirmar que as igrejas receberam dos Apóstolos; os Apóstolos receberam de Cristo, e Cristo recebeu de Deus" (De Praescriptione Haereticorum 21,4).

- Santo Inácio de Antioquia (+107): "Segui todos os Bispos, como Jesus Cristo seu Pai, e o presbitério como aos apóstolos; quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus. Ninguém faça nada sem o Bispo, no que diz respeito à Igreja." (Smyrn., 8,1) "Inácio... à Igreja que preside na região dos romanos, digna de Deus, digna de honra, digna de ser chamada 'feliz', digna de louvor, digna de sucesso, digna de pureza, que preside ao amor, que porta a lei de Cristo, que porta o nome do Pai, eu a saúdo em nome de Jesus Cristo, o Filho do Pai" (Carta aos Romanos [Prólogo]). - Ireneu de Lião, (+202): "Já que seria demasiado longo enumerar os sucessores dos Apóstolos em todas as comunidades, nos ocuparemos somente com uma destas: a maior e a mais antiga, conhecida por todos, fundada e constituída pelos dois gloriosíssimos apóstolos Pedro e Paulo. Mostraremos que a tradição apostólica que ela guarda e a fé que ela comunicou aos homens chegaram até nós através da sucessão regular dos bispos, confundindo assim todos aqueles que querem procurar a verdade onde ela não pode ser encontrada. Com esta comunidade, de fato, dada a sua autoridade superior, é necessário que esteja de acordo toda comunidade, isto é, os fiéis do mundo inteiro; nela sempre foi conservada a tradição dos apóstolos" (Contra as Heresias III,3,2). - São Cipriano (+258): "A cátedra de Roma é a cátedra de Pedro, a Igreja principal, de onde se origina a unidade sacerdotal" (Epístola 55,14).

3. "Lutero descobriu, através da Palavra de Deus, que o justo vive pela fé (Hb 10:38; Rm 1:17). Não por obras de caridade"

RESPOSTA: A Bíblia não é supermercado, onde você escolhe os produtos do seu gosto e deixa os que não lhe interessam. "Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm 3,16). Portanto, não basta tomar este ou aquele versículo, e esquecer os outros igualmente inspirados, como: "a fé sem obras é morta” (Tg 2,26); "a fé que opera pela caridade.” (Gl 5,6). Isto sem levar em conta que no julgamento final, Jesus vai separar os cabritos das ovelhas, em vista do que cada um praticou de caridade. Leia: Mt 25,32ss.

4. A Igreja esnoba riqueza...

RESPOSTS: A riqueza que a Igreja possui é a Verdade Revelada, que ela conserva com fidelidade, em obediência ao seu Senhor. É claro que os documentos históricos (prova de sua autenticidade e prova da Verdade Revelada têm valor incomensurável, mas não estão à venda, nem pertencem a nenhum de seus membros).

No tocante à riqueza material, vale lembrar o episódio de São Lourenço (diácono) a quem o rei exigiu que lhe entregasse os bens da Igreja e ele recolheu os pobres de rua e os levou ao rei... É claro: foi queimado vivo por isso, tornando-se mais um mártir da Igreja.

II - PAPADO

1. Esta pedra em Mt 16 não é Pedro. O original grego do nome Pedro é Petrus, que significa “pedrinha, pedregulho”.

RESPOSTA: O grego tem estrutura de linguagem totalmente diferente do português.

O português possui dois gêneros (masculino e feminino); o grego possui quatro gêneros (masculino, feminino, neutro e dual). O português não possui declinações, o grego possui declinações e casos, denominados: nominativo, genitivo, dativo... - (Vou explicar, para que você entenda: Os casos são as várias formas que a palavra assume, de acordo com sua função sintática na frase, isto é, sujeito, objeto direto, indireto...).

Assim temos várias formas da mesma palavra Jesus:( ιησους - ιησουν - ιησου(Iessous - Iessoun - Iesson )...  (análogas ao latim: Iesu - Iesus - Iesum). Ficou claro?

- Vamos agora ao famigerado argumento acima, já tantas vezes debelado, e vocês ainda continuam repetindo-o: Conforme exposto acima, de acordo com o 'caso', pedra em grego assume várias formas: πετρος(petros), πετρα(petra). Estas variações registradas em Mt 16,18, derivam, pois, de sua função sintática: Petros é do caso 'nominativo'(Usado para 'sujeito' e 'predicativo do sujeito'- é o caso aqui empregado); e Petra é do 'dativo'(Adjunto adverbial). Mas a mesma palavra: pedra.

Mas a falsidade deste argumento pode ser demonstrada, de maneira mais fácil e irrefutável, comparando com outros textos, veja: - A língua falada por Jesus não era o grego, e sim aramaico. Percorrendo o Novo Testamento, você encontrará diversas passagens, chamando Pedro de Cefas. E Cefas (ou Kefas) não é grego, mas aramaico. Sabemos que o Evangelho, segundo São Mateus, foi escrito em aramaico, só depois traduzido para o grego.

Mas Pedro é chamado de CEFAS, em muitas outras passagens: Jo 1,42; 1Cor 1,12; 3,22; 9,5; 15,5; Gl 1,18; 2,9; 2,11; 2,14. o que não deixa dúvida de que Pedro é Cefas (Cefas = pedra grande e maciça, no aramaico). Para pedrinha, o aramaico possui o termo 'evna'.

- Agora não precisa dizer mais nada: Cefas ou Kefas é pedra, quer queiram, quer não.

Mas ainda tem mais: Veja algumas interpretações dos cristãos dos primeiros séculos da Igreja, e depois responda, se todos estavam errados e só Lutero 'o iluminado' "reinventou a roda":

«Tatiano, o Sírio: "Simão Cephas respondeu e disse, 'tu és o Messias, o Filho do Deus Vivo. Jesus respondeu dizendo-lhe: 'Bendito és, Simão, filho de Jonas: não foram a carne nem o sangue quem te revelaram, mas o meu Pai que está no céu, E eu também te digo que és Cephas, e sobre esta rocha eu construirei a Minha Igreja; e as portas do Inferno não prevalecerão contra ela". (Diatsseron 23, 170 d. C);

« Vejamos, agora, um trecho de Tertuliano: "Teria algo sido retido ao conhecimento de Pedro, a quem se chamou 'a rocha sobre a qual a Igreja seria construída', com o poder de 'desligar e ligar no céu e na terra'?" (Demurrer Against the Heretics 22, 200 d. C).(Idem);

São Cipriano Bispo de Cartago: (Mártir em +258) diz: "Cristo edifica a Igreja sobre Pedro. Encarrega-o de apascentar lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo" (De un. Eccl. cap. IV).

2. Jesus, a pedra: Mt 21:42-44; At 4:11...

RESPOSTA:  Jesus é a Pedra Fundamental, todos nós estamos de acordo. O que não impede que Ele coloque Pedro como fundamento de SUA IGREJA. Negar o que está tão claro na Palavra de Deus (Jo 1,42; 1Cor 1,12; 3,22; 9,5; 15,5; Gl 1,18; 2,9; 2,11; 2,14), é não ser cristão.

Em 1Cor 1,12, por exemplo, Paulo cita distintamente Cefas e Cristo, o que impede que sejam a mesma pessoa. Só cego não enxerga.

3. Até o séc V não havia papado

RESPOSTA:  No Evangelho, Pedro aparece como aquele a quem Jesus confia as chaves do reino dos céus (cf. Mt 16,17-19) e entrega o pastoreio das suas ovelhas (cf. Lc 22,31 s; Jo 21,15-17).

O próprio Pedro declara o seu primado: “Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós...”(At 15,7).

O título de papa é dado ao Bispo de Roma já por Tertuliano (+220 aprox.) no seu livro De pudicitia XIII 7, onde se lê: "Benedictus papa".

S. Irineu de Lião (+202) dá a lista dos primeiros papas: "Depois de ter assim fundado e edificado a Igreja, os bem-aventurados Apóstolos transmitiram a Lino o cargo do episcopado... Anacleto lhe sucede. Depois, em terceiro lugar a partir dos Apóstolos, é a Clemente que cabe o episcopado... A Clemente sucedem Evaristo, Alexandre; em seguida, em sexto lugar a partir dos Apóstolos, é instituído Sixto, depois Telésforo, também glorioso por seu martírio; depois Higino, Pio, Aniceto, Sotero, sucessor de Aniceto; e, agora, Eleutério detém o episcopado em décimo segundo lugar a partir dos Apóstolos" (Contra as Heresias III,2,1s). "No décimo ano do império de Cômodo, Vítor sucedeu a Eleutério, que havia exercido o episcopado durante treze anos.(...)" (Euzébio de Cesaréia, séc. IV, História Eclesiástica 5,22).

"Se a sucessão dos bispos for levada em conta, quanto mais certa e benéfica a Igreja que nós reconhecemos chegar até o próprio Pedro, aquele que portou a figura da Igreja inteira, a quem o Senhor disse: 'Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela'. O sucessor de Pedro foi Lino, e seus sucessores em ordem de sucessão ininterrupta foram estes: Clemente, Anacleto, Evaristo, Alexandre, Sisto, Telésforo, Higino, Aniceto, Pio, Sótero, Eleutério, Victor, Zeferino, Calisto, Urbano, Ponciano, Antero, Fabiano, Cornélio, Lúcio, Estêvão, Sisto, Dionísio, Félix, Eutiquiano, Caio, Marcelino, Marcelo, Eusébio, Miltíades, Silvestre, Marcos, Júlio, Libério, Dâmaso e Sirício, cujo sucessor é o presente bispo Anastácio. Nesta ordem de sucessão, nenhum bispo donatista é encontrado" (Santo Agostinho, Ep. 53,2).

Infalibilidade

4. Todos os homens são pecadores (Rm 2.10.23). Logo o papa também.

RESPOSTA: Confunde infalibilidade com impecabilidade. Pedro pecou gravemente traindo Jesus. Contudo a autoridade que Jesus lhe dera em Mt 16,17-19 foi confirmada por Jesus após sua ressurreição em Jo 21,15-17.

Em Lc 22,32 - Jesus manda Pedro "confirmar" seus irmãos.

Jesus começa interpelando a Pedro solenemente e individualmente "Simão, Simão" (vers 31) e acrescenta "eu orei por ti" (vers. 32). Jesus nunca orou individualmente por nenhum outro discípulo, daí o destaque a Pedro. Claro que a missão de apascentar dada a Pedro em primeiro lugar é também em jurisdição menor aos demais bispos e aos sacerdotes, que são representantes autorizados (ordenados) pelo Bispo.

Assim Pedro confirmava a 'todas' as igrejas, enquanto Paulo, somente àquelas fundadas por ele (na Ásia Menor), como também João confirmava aquelas que estavam sob sua jurisdição (veja as sete igrejas do Apocalipse). Assim fazem os Bispos hoje, cada um na sua jurisdição (diocese), mas estão sujeitos à orientação do Papa, o Bispo de Roma.

Quando Paulo teve dificuldade doutrinária, recorreu aos apóstolos (At 15 - o primeiro Concílio da Igreja - Igreja visível e hierárquica, pois a igreja invisível dos protestantes não pode se reunir para resolver nada!). Pedro assume a autoridade que Jesus lhe conferiu diante de todos: "Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós..." (At 15, 7).

Aí está mais uma prova, entre muitas, que Pedro foi escolhido por Deus, dentre os apóstolos. Lá estavam os "os apóstolos e os anciãos", (versículo 6, imediatamente anterior).

Em Jo 21, 15-17, Jesus confirma a Pedro sua missão de apascentar o rebanho.

Este texto é de máxima importância devido à ênfase que Jesus lhe dá:

Jesus pergunta a Pedro três vezes e por três vezes confirma sua autoridade sobre o rebanho. É preciso muita má fé, para negar três vezes a palavra do Senhor Jesus... Mais 50 provas do Primado de Pedro:

Clique Aqui

5. Não há nenhum relato bíblico ou histórico mencionando que Pedro tenha sequer conhecido Roma"

RESPOSTA: A Bíblia não foi escrita para contar a história de Pedro. Aliás, não contou nem mesmo tudo que Jesus fez e ensinou, como nos atesta o Apóstolo João. Leia Jo 21,25.

Mas as provas de Pedro em Roma são abundantes:

- No século II Santo Irineu de Lyon(130-202 aprox.) escreve na sua grande obra: Contra as heresias: "Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e fundavam a Igreja" (L.3, C.1, n.1, v.4)

a) S. Jerônimo ainda diz: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos" (De Viris III. 1,1)

b) Sulpício Severo (363-420), falando do tempo de Nero, diz: "Neste tempo, Pedro exercia em Roma a função de Bispo" (His. Sacr, n. 28)

c) "Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente" (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, II,25,8).

d) "Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de São Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à via Hóstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro" (Gaio, ano 199)

e) "Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo" (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, III,1).

f) E as escavações dos anos 50/60 do séc. XX encontraram o túmulo de Pedro sob a Basílica do Vaticano. Lá estava a inscrição: "Petrus Eni" (Pedro está aqui). Aprofundar (https://www.petruseni.com.br/historia.php )

6. "Para Pedro ser papa, ele não poderia ser casado": Mateus 8,14.

RESPOSTA: O celibato sacerdotal nunca foi dogma da Igreja. É uma exigência pastoral, em vista da praticidade e em vista da palavra de Jesus "há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus"(Mt 19,12).

Além disso, a afirmação de que Pedro era casado, baseando-se na Bíblia, é totalmente sem fundamento, pois em nenhum lugar aparece a 'mulher de Pedro'. Pedro provavelmente era viúvo e também hoje a Igreja ordena sacerdotes, os homens que ficaram viúvos. Embora a Igreja possa dispensar o celibato, se assim o desejar, pois não é exigência evangélica.

Leia também: https://larcatolico.webnode.com.br/news/protestantismo/

https://larcatolico.webnode.com.br/news/igreja-catolica/

III - SACRAMENTOS

1. A Bíblia não manda batizar crianças

RESPOSTS: Já pedi a todos os protestantes que me questionam a mostrar na Bíblia onde está a proibição de batizar crianças e até hoje ninguém me respondeu.

Não se deixe enganar. A Palavra de Deus é muito clara: Todos eram batizados, independente da idade, como na casa de Cornélio (At 10); como o soldado romano em At 16,33: "Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família.”. Como Lídia, em At 16,15: "Foi batizada juntamente com a sua família".

Os primeiros cristãos:

Orígenes (185-255) escreve: “A igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos”. (Epist. ad Rom. Livro 5,9).

E S. Cipriano em 258 escreve: “Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças “. (Carta a Fido) .

Para saber mais,

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2. Confesso só com Deus -

RESPOSTA: Confissão: Nm 5,7; Eclo 4,31; Mt 3,6

- Só Deus pode perdoar pecados (Mc 2,7; Ef 4,32; Hb 4,16)

- Quem detém o poder pode delegá-lo (transferi-lo) a quem quiser.

Claro que só Deus pode perdoar pecados, mas Jesus ao perdoar os pecados do paralítico e enquanto muitos murmuravam (Mc 2,7), Ele curou o paralítico. E este poder de perdoar pecados foi dado aos apóstolos na tarde do dia de sua ressurreição: “Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”(Jo 20,23). Bem como o poder de fazer milagres fora conferido em várias oportunidades (Mc 6,7; Lc 9,1; Jo 14,12).

Desde o século primeiro a confissão era exigida: "Na assembleia, confessarás tuas faltas e não entrarás em oração de má consciência. - Este é o caminho da vida"(Didaqué. IV,14).

(Didaqué. IV,14)

Para saber mais,

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3. Em 394 d.C substitui o Culto pela Missa!!!

RESPOSTA:  Aqui há uma inversão: Foi depois do século XVI, que os protestantes substituíram a Santa Missa (atualização do único sacrifício de Cristo no Calvário), pelo culto, que não vale nada.

- A Igreja celebra o mesmo que Jesus fez na última 5ª feira, véspera de sua paixão, desde o início. "Isto é o meu Corpo" (Mc 14,22; Lc 22,19; 1Cor 11,24) "isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança"(Mt 26,28; Mc 14,24; Lc 22,20; 1Cor 11,25).

"No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão..." (At 20,7).

"Reuni-vos no dia do Senhor para a fração do pão e agradecei (celebrai a eucaristia), depois de haverdes confessado vossos pecados, para que vosso sacrifício seja puro."

Didaqué,

XIV,1).C

.

4. Quando Jesus falou do pão do céu, falava simbolicamente, em figuras...

RESPOSTA: "Moisés não vos deu o pão do céu, mas o meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu"(Jo 6,32). Jesus mostra a superioridade da Eucaristia sobre o maná do AT.

Se o maná que era figura da Eucaristia, sustentou o povo 40 anos no deserto. Como a Eucaristia pode ser símbolo? A figura (Maná) então seria maior que o que ela significa – a Eucaristia?

Se o maná sustentou o povo 40 anos no deserto, a Eucaristia nos sustentará no 'deserto desta terra' até chegarmos ao Céu.

Se você negar a realidade da Eucaristia, pode negar o resto da Escritura. Nada há mais claro que este discurso do Pão da Vida.

Quando Jesus falou de maneira figurada (Eu sou a porta, Eu sou a videira), todos entenderam e ninguém abandonou Jesus. Mas quando ele falou da Eucaristia... Eles questionaram até o fim... Como Jesus confirmou: "minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida"(Jo 6,55), então eles foram embora (Jo 6,66). E assim os protestantes também abandonaram Jesus, porque não aceitaram comer sua carne e beber o seu sangue... e se juntaram aos do versículo 6,66... e são seguidores do 666 (Anticristo).

Os primeiros cristãos:

São Justino: “Este alimento se chama ‘Eucaristia’, não sendo dele lícito participar senão ao que crê ser verdadeiro o que foi ensinado por nós e já se tenha lavado no banho da remissão dos pecados... porque não tomamos estas coisas como pão e bebida comuns, mas da mesma forma que Jesus Cristo, nosso Salvador, se fez carne e sangue por nossa salvação, assim também se nos ensinou que por virtude da oração do Verbo, o alimento sobre o qual foi dita a ação de graças (...) é a carne daquele mesmo Jesus encarnado”( Apologia I, 65-67)

São Cirilo de Jerusalém: “Pois, assim como o pão e o vinho da eucaristia, antes da santa epiclese da adorável Trindade, eram simplesmente pão e vinho, mas depois da epiclese o pão se torna corpo de Cristo e o vinho sangue de Cristo”( 1ª CATEQUESE MISTAGÓGICA, 7 )

"Se Ele em pessoa declarou e disse do pão: «Isto é o meu corpo», quem se atreveria a duvidar doravante? E quando ele afirma categoricamente e diz: «Isto é o meu sangue», quem duvidaria dizendo não ser seu sangue? Outrora, em Caná da Galiléia, por própria autoridade, transformou a água em vinho. Não será digno de fé quando transforma o vinho em sangue?” (4ª CATEQUESE MISTAGÓGICA, 2)

“Portanto, com toda certeza recebemo-los como corpo e sangue de Cristo”(4ª CATEQUESE MISTAGÓGICA,3) Santo Inácio de Antioquia (Séc. II ): "Não me agradam comida passageira, nem prazeres desta vida. Quero pão de Deus que é carne de Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como bebida quero o sangue d’Ele, que é Amor incorruptível". (Carta aos Romanos, parágrafo 7, cerca de 80-110 d.C.)

Além disso, existem dezenas de milagres eucarísticos que confirmam a Presença Real de Jesus na Eucaristia, como o

Milagre de Lanciano.

. Se você ainda duvida, infelizmente faltam-lhe as duas coisas: Fé para crer e razão para entender!

Assista ao vídeo de 10 minutos sobre a

sobre a Eucaristia.

IV - BÍBLIA

1. "Não está na Bíblia..."

RESPOSTA:  Os protestantes gostam e repetir a frase acima, ensinada por Lutero, baseada na doutrina chamada "Sola Scriptura".

- Ora, Jesus ensinou bem diferente: "Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora"(Jo 16,12). e continuando, explica no versículo seguinte: "Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade"(Jo 16,13). O que não deixa dúvida, que é na Igreja (Católica e Apostólica), onde o Espírito Santo foi derramado em Pentecostes (At 2) que devemos buscar o verdadeiro ensinamento de Jesus, e não somente na Bíblia. A Bíblia contém apenas uma parte, e não todo o ensinamento para a nossa salvação. Se tudo estivesse na Bíblia, para que o Espírito Santo, para ensinar "toda a Verdade"(Jo 16,13)?

Para saber mais, leia

"Os Três Sola"

2. Os católicos acrescentaram livros apócrifos à Bíblia.

RESPOSTA:  Poderíamos encerrar a questão perguntando-lhes: Onde está na Bíblia a lista dos livros canônicos? (pois os protestantes só aceitam o que está na Bíblia).

- Mas vamos elucidar mais.

a) Os Livros apócrifos (Apokruphoi, secreto) - Não eram lidos em público só particularmente. Deuterocanônicos são os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo (do grego, deutero = segundo) momento.

b) Os judeus que não aceitaram a Cristo (os escritos no NT) é que propuseram o

Sínodo de Jâmia

e expurgaram todos os livros após Esdras. Os protestantes, seguindo o exemplo desses judeus não-cristãos... e não dos autênticos judeus que reconhecerem em Jesus o Messias predito pelos profetas, também retiraram da Bíblia os livros          

Deuterocanônicos

..
c) A imprensa foi inventada por Gutemberg (séc XV) e o primeiro livro impresso foi a Bíblia 1455/1460. Veja a

Bíblia de Gutemberg

, com os 73 livros (os protestantes só vieram no séc XVI, para profanar e mutilar as Sagradas Escrituras).

d) Veja como o Cânon Bíblico já estava definido desde o ano de 393, no

Concilio Regional de Hipona

.

3. Livre-exame - Qualquer um pode entender a Bíblia, pois todos têm o Espírito Santo

RESPOSTA:  Se todos podem ler a Bíblia e interpretá-la, por que a interpretação Católica que reúne os bispos do mundo inteiro em torno do Papa não é válida?

Se todos são guiados pelo Espírito Santo, como cada protestante lê a Bíblia e funda a "sua igreja". Cada uma delas com doutrinas contrárias às outras?

A Palavra de Deus é bem outra:

"Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal"(2Pd 1,20).

"...há algumas passagens difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína..."(2Pd 3,16).

Por causa desta terrível heresia de "interpretação pessoal", hoje temos milhares e milhares de seitas protestantes, que proliferam iguais erva daninha.

Leia também: https://larcatolico.webnode.com.br/news/o-protestantismo-condenado-pela-biblia/

V - MARIA

Se alguém o convidasse para uma festa, para homenageá-lo, mas lhe dissesse que não podia levar a sua mãe (ela não seria bem-vinda), você aceitaria a homenagem?

- Então saiba: Jesus não aceita o louvor protestante, pois eles rejeitam e ofendem à Sua mãe e assim desobedecem a palavra de Deus que ensina : A mulher que teme (obedece) ao senhor, essa sim será louvada, cf. Prov. 31, 30, Ora, Maria obedeceu tão fielmente a Deus que foi escolhida para ser a mãe do salvador. Ademais, a própria bíblia nos pede para bendizer (louvar) Maria, cf. Lucas 1, 48. Vários teólogos e pastores protestantes reconheceram que essa profecia só se cumpre  na Igreja Católica, cf. https://www.amormariano.com.br/apologetica/os-protestantes-e-nossa-senhora/

  Enquanto a palavra de Deus e os católicos a declara Bendita entre as mulheres cf. Lucas 1, 42, a maioria dos protestantes a tacham (consideram) como uma mulher qualquer. Enquanto a bíblia diz várias vezes e claramente que Maria é mãe de Jesus, cf. Mat 1, 18, Jo 19, 26... A maioria dos protestantes dizem  que ela foi apenas uma barriga de aluguel. Enquanto a bíblia chama Maria de Mãe de Deus - a mãe do meu Senhor, cf. Lucas 1, 43 (na medida em que se fez homem, cf. Jo 1, 14 Sem deixar de ser Deus, cf. Jo 1, 1; Rom 9, 5; Col 2, 9) A maioria dos protestantes dizem que Maria foi apenas mãe de Jesus-homem não de Jesus-Deus, como se houvessem dois Jesus: um Jesus-homem diferente do Jesus-Deus, Já outros baixando o nível e aumentando a sua ignorância dizem que Maria foi apenas mãe do corpo de Jesus. Ora, a maternidade não se refere ao corpo nem à natureza, mas à personalidade. Jesus tinha duas natureza “a humana e a divina” e uma só personalidade “a divina”, o fato de Maria não ter dado origem à divindade de Cristo não nega a realidade de ser ela mãe de uma pessoa divina. A saber: a segunda pessoa da santíssima trindade” Jesus Cristo” que igualmente ao Pai e ao Espírito Santo é Deus, cf. além dos textos já citados acima: Tito 2, 13; Mat 1, 23.

1. - Vocês católicos exaltam Maria demais...

RESPOSTA: Ora, quem exaltou Maria mais que o próprio Deus, fazendo dela a mãe de seu Filho?

"realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo"(Lc 1,49).

2. ITm 2:5 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem

RESPOSTA: A Palavra de Deus é Verdade, indiscutível. Nenhum católico nega qualquer delas (Os protestantes é que negam a maioria... e o que resta, eles deturpam).

- Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Isto significa que ninguém vai ao Pai, a não ser por Ele (cf. Jo 14,6). Entretanto, Maria e os santos intercedem "junto a Jesus" por nós, como Maria fez em Caná: Intercedeu junto a Jesus. Aliás, se assim não fosse, você não podia sequer rezar pelas pessoas. Quando você ora pelas pessoas, você está intercedendo por elas, junto a Jesus. E é exatamente isto que a Igreja faz.

 Pedimos a intercessão dos santos falecidos porque  para o cristão, "não para o materialista", a morte não significa a extinção da vida, mas a passagem de uma maneira de viver para outra. Sabemos que embora os santos estejam fisicamente mortos, estão espiritualmente vivos e habitando com o Senhor Jesus Cristo no céu  cf. 2° Cor 5,1 . 6 . 8; Fl. 1, 21 . 23; Apoc 6, 9-10 ... Por conseguinte, o fato dos santos da glória não estarem fisicamente no nosso meio não impede deles conhecerem nossas orações, pois os anjos não estão fisicamente entre nós, entretanto, "pelo poder de Deus", conhecem as nossas orações, e" por vontade divina" intercedem por nós ( cf. Zac 1, 12-13; Gn 48, 16 ...) e nos protegem ( cf. Sl 91, 11-12; Heb 1, 14; Atos 12, 14-15; Mt 18, 10) ), podemos dizer a mesma coisa relativamente aos santos já falecidos, pois eles são como os anjos de Deus no céu ( Mt 22, 30 ) ou melhor, são iguais aos anjos de Deus no céu ( Luc 20, 23 ). Ora, já que não são iguais por natureza, os são pelo mesmo poder que Deus deu aos anjos do céu : de conhecerem as nossas orações e intercederem por nós.

   De fato, vemos em  Apoc 5,8  os 24 anciões ( que não são uma corte angelical, "os anjos ", pois segundo Apoc 5, 11; 7, 11. Os anjos ficam em derredor desses anciões, portanto não eram eles, mas sim os justos, "santos" , que já estão na glória) apresentando ao cordeiro-Jesus Cristo- as orações dos santos, ou seja, dos fiéis da terra, chamados de santos (cf. Rm 1, 7;  1° Cor 1,1;  2° Cor 1,1;  8,4; Ef 1,1, por terem sidos- por serem- purificados pela água do batismo( atos 2 ,38; Ef 5, 25-26) e por serem fiéis à palavra de Deus (Jo 17, 17; 1° Ped. 1, 15 ... ) ademais, os que estão na glória não precisam de orações, visto que já estão na glória, mas sim, os fiéis da terra, que mesmo vivendo uma vida de santidade, correm o risco de perderem a sua salvação eterna. Ora, apresentar a Jesus a oração de alguém é interceder diante de Cristo, por esse alguém, e como poderiam apresentar nossas orações a Deus se delas não tomassem " PELO PODER DE DEUS" conhecimento?

Lemos em 2 macabeus 15, 11-14, que Judas macabeus contemplou no céu Onias e Jeremias, já falecidos, há  muito tempo, orando ( intercedendo ) pelo povo. Aos protestantes que dizem que este livro não é inspirado, pedimos para provarem tal afirmação pela sua regra de fé, ou seja, unicamente pela bíblia, perguntamos-lhe: onde, qual o texto da bíblia diz que o livro de 2 macabeus não é inspirado? Como saber que um livro é inspirado? onde, qual o texto da bíblia que diz quantos e quais são os livros inspirados ? se não responderem unicamente pela bíblia não tem autoridade para dizerem quantos e quais são os livros inspirados!

    Quanto à promessa aos santos faz parte da nossa fé que os santos que estão no céu, mais do que enquanto viviam na terra, continuam intercedendo por nós. Será que agora que estão no céu estão valendo e podendo menos do que quando viviam na terra? Será que Deus tendo preceituado o amor e a caridade na terra para com nossos semelhantes, proíbe ambos no céu, mesmo nos tendo ensinado que o amor e a solidariedade fruto do verdadeiro amor, jamais acabará cf. 1 Cor 13, 8? Será  que Jesus Cristo, quer quis (mesmo podendo agir sozinho e diretamente) ter intermediários e intercessores entre ele e o povo enquanto vivia na terra, os rejeita e despreza agora que estão no céu? Responder que sim, é o mesmo que dizer que o céu é a tortura e destruição do amor e da solidariedade, o que seria uma blasfêmia para com Deus-Jesus Cristo, fonte do verdadeiro amor.

   Acreditamos que só Deus como fonte e através do seu poder nos concede a graça e faz milagres e que os santos apenas pedem, "intercedem" por nós diante de Jesus Cristo nosso único mediador entre Deus e os homens cf. 1 tm 2, 5-6. Jesus é único mediador " necessário" junto ao pai, o único mediador "necessário" que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna pela sua vida, morte e ressurreição. Só ele pode nos dar dos seus méritos, sem recorrer a nenhum outro mediador. Em outras palavras: Jesus é o único mediador de salvação, é o único salvador pois só ele nos resgatou pela sua morte, como explica o próprio apóstolo paulo no mesmo texto 1 Tm 2, 6.

   Enquanto os santos são nossos intercessores "úteis" junto a Jesus. Eles intercedem por nós por meio de Jesus, recorrendo a seus méritos e a sua única mediação. Assim como Jesus é o único Rei, o único Sacerdote e nos faz participar deste seu único Sacerdócio e reinado cf. Apoc 1,6 semelhantemente nos faz participar desta sua única mediação. O fato de Jesus ser o único mediador de "salvação", por natureza própria, não impede que sejamos mediadores de intercessão, ou seja, intercessores por participação, missão e vontade divina, em tudo dependente e inferior a Jesus, porém úteis, como o próprio Cristo quer que sejamos cf. Mt 5, 44; 1 Tm 2, 1-3; Tg 5,16 ...  isto é intercessão, a esta doutrina, chama-se comunhão dos santos.


Ler mais: https://larcatolico.webnode.com.br/news/intercess%C3%A3o-dos-santos/
 

Entendeu ou está muito difícil?

- Testemunhos de Conversão por intercessão de Maria:

Pr. Francisco

>(hoje Diácono Francisco)

Pr. Salles

e a Ex-presbiteriana:

Texto

: e Vídeo

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3. Em 431 d.C teve inicio do culto a Maria

RESPOSTA:  Tem gente que ainda acha que os protestantes entendem de Bíblia. Ora, o culto a Maria é bíblico.

Nós repetimos na Ave-Maria as palavras do Arcanjo Gabriel. É só ler Lc 1, 26ss...

E a proclamamos bem-aventurada... (Lc 1, 45.48).

Em 431 houve a confirmação da doutrina de sempre: Maria, Mãe de Deus (Theotokos), no

Concílio de Éfeso.

4. Jesus teve outros irmãos: cf. Mt 13,55; Mc 6,3; Gl 1,19.

RESPOSTA:  Onde está nas Escrituras ‘outros filhos de Maria’?

Onde estavam ‘esses irmãos’ quando Jesus, aos doze anos, foi com José e Maria para a festa da Páscoa? (cf. Lc 2,41-50). Por que Jesus entregou sua mãe a João, filho de Zebedeu e Salomé, e não aos "irmãos”? Cf. Jo 19,25-27.

“Sabemos que a Escritura não somente designa com o nome de Irmãos aqueles que são filhos do mesmo pai ou da mesma mãe, como eram Caim .Abel, Esaú e Jacó, S. Tiago Maior e S. João Evangelista (que eram filhos de Zebedeu) etc.; mas também aqueles que são parentes próximos, como tios e primos. - A Escritura está cheia destes exemplos.

Abraão chama de Irmão a Lot: "Peço-te que não haja rinhas entre mim e ti, nem entre os meus pastores e os teus, porque somos irmãos (Gênesis, XIII-8). Mais adiante a própria Bíblia o chama assim: "Abraão, tendo ouvido que Lot, seu irmão, ficara prisioneiro... (Gênesis XIV-14). Pois bem, "Lot era apenas sobrinho de Abraão, pois já antes disto se lê no Gênesis: "Tinha Abraão setenta e cinco anos, quando saiu de Harã. E ele levou consigo a Sarai, sua mulher, a Lot, filho de seu irmão, e todos os bens que possuíam (Gênesis XII-4 e 5).

Labão, diz a Jacó: "Acaso, porque tu és meu irmão, deves tu servir-me de graça ? (Gênesis XXIX-15). E no entanto Jacó era sobrinho de Labão:Isaac chamou a Jacó e o abençoou e lhe pôs pôr preceito dizendo: "Não tomes mulher da geração de Canaã; mas vai e parte para a Mesopotâmia ... e desposa-te com uma das filhas de Labão, TEU TIO"" (Gênesis, XXVIII -l e 2). Realmente Jacó era filho de Isaac com Rebeca (Gênesis XXV, 21 a 25) e Rebeca era irmã de Labão: "Rebeca, porém, tinha um irmão chamado Labão (Gênesis, XXIV-29). E, no entanto, não só como vimos acima, seu tio o chama irmão, mas também quando Jacó se encontra com Raquel, que é filha de Labão (Gênesis XXIX-5 e 6), diz à moça que é irmão de Labão: "E lhe manifestou que era irmão de seu pai, filho de Rebeca (Gênesis XXIX-12)

 

Mateus 27,56

Marcos 15,40

João 19,25

Maria, mãe de Tiago e de José;

Maria, mãe de Tiago Menor e de José;

a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cleofas

Maria Madalena

Maria Madalena

Maria Madalena

a mãe dos filhos de Zebedeu.

Salomé

 

 

 

Tiago Menor e José são, portanto, PRIMOS de Jesus e são os primeiros que. encabeçam aquela lista: TIAGO, JOSÉ, JUDAS E SIMÃO E de fato o Apóstolo S. Judas Tadeu era irmão de S. Tiago Menor, pois ele diz no começo de sua Epístola: "Judas, servo de Jesus Cristo e IRMÃO de Tiago (vers. l.). Tanto o Evangelho de S. Lucas (VI-16) como os Atos dos Apóstolos (1-13) para diferenciarem Judas Tadeu de Judas Iscariodes, chamam a Judas Tadeu: Judas, irmão de Tiago." Texto do site Montfort.

São Tiago Menor que realizou o esquema da liturgia da Santa Missa escreveu: "Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, à Santíssima Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria..." (S. jacob in Liturgia sua).

São Marcos na liturgia que deixou às igrejas do Egito serve-se de expressões semelhantes: "Lembremo-nos, sobre tudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria".

Agora pense bem: Você vai acreditar nos apóstolos e discípulos que conviveram com Jesus; ou nos apóstatas, filhos de Lutero?

Leia também: https://larcatolico.webnode.com.br/news/destruindo-o-mito-dos-irm%C3%A3os-de-jesus/

5. Maria não fez milagres nem em vida (lhe desafio a me mostrar alguma referência bíblica que diz que Maria fez algum milagre).

-RESPOSTA: Quanta ignorância bíblica. Este nunca leu Jo-2 (O primeiro milagre de Jesus nas Bodas de Caná?). Claro que Maria, nem santo algum faz milagre. A Igreja de Cristo (Católica) nunca ensinou um absurdo desses. O que a Igreja ensina é que Maria intercede, como o fez em Caná. Aliás, em Caná a intercessão de Maria foi tão poderosa que antecipou o momento de Jesus fazer milagres: "Minha hora ainda não chegou"(Jo 2,4).

- Mas "Jesus é o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade"(Hb 13,8). Assim Ele continua fazendo milagres hoje, e também por intercessão de Maria.

a) Em

Lourdes

existem mais de 2.000 curas extraordinárias atestadas pelo Bureau médico. A Igreja, nos seus critérios rigorosos, até agora reconheceu somente 66 deles como milagres.

Será que os protestantes, que negam as verdades reveladas, acreditam na ciência... acreditam no que vêem?

Os fariseus viam os milagres, mas não podendo negá-los, tentavam destruir as provas... "os príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida também a Lázaro"(Jo 12,10). Vocês seriam capazes de destruir todas estas provas da intercessão de Maria?

b) Em nosso site temos vários testemunhos, da intercessão de Maria, seguida de milagre:

(ex-pastor, agora diácono da Igreja Católica);

Ir. Themis (ex-presbiteriana convertida):

Testemunho textual

E em vídeo

c) Em Fátima, Portugal, em 13/outubro/19l7, houve o extraordinário

milagre do sol

, narrado por um jornal secular, para não sair dizendo que é invenção dos católicos.

... Vou parar... Senão eu fico a vida toda relatando milagres, por intercessão da Imaculada Virgem Maria, Mãe de Deus!.

6. Quanto às aparições, eu também acredito que espíritos tenham aparecido na forma de Maria...o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz...

RESPOSTA: Desesperados, não sabendo mais o que dizer, alguns protestantes se juntam aos fariseus para contestar o poder de Jesus. Exatamente como eles fizeram, dizendo que Jesus expulsava demônios pelo poder de Belzebu (Mt 12,24)

Se você atribuir todos esses milagres a satanás, você está dando a ele poder maior que o de Deus!!! (Ou seja, está admitindo que o diabo é o seu deus).

Por quê será que os milagres só acontecem na Igreja católica?

Por que só na Igreja Católica há dezenas de corpos incorruptos?

VI - PURGATÓRIO E ORAÇÃO PELOS MORTOS

1. A Bíblia não diz que existe purgatório

RESPOSTA:  Jesus instituiu a Igreja e conferiu a Pedro (o Papa) a autoridade máxima de ligar e desligar. Portanto tudo que a Igreja faz, o faz sob a inspiração do Espírito Santo e não erra. Pois Jesus prometeu o Espírito Santo: "E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Paráclito, para que fique eternamente convosco"(Jo 14,16). Leia ainda Jo 14,26; 15,26; 16,7.13.

a) - O Purgatório está na Bíblia em várias passagens. É só ler: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem liberados do pecado..." (2Mc 12,46). "Reconcilia-te depressa com o teu adversário, enquanto está com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, o juiz ao oficial de justiça, e te recolham à prisão. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último centavo". (Mt 5,25-26)

“Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo. (1Cor 3,15) "Não te alegres a meu respeito, inimiga minha; se estou caída, levantar-me-ei; se estou sentada nas trevas, o Senhor será minha luz.. Suportarei a cólera do Senhor, porque tenho pecado contra ele, até que ele tome em suas mãos a minha causa e deponha em meu favor; até que me conduza para a luz e que eu contemple a sua justiça."(Mq 7,8-9)

"É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes"(1Pd 3,19)

"Quem falar contra o Espírito Santo não será perdoado nem neste tempo nem no vindouro...".(Mt 12,32). (Para São Gregório Magno, esta frase indica que as culpas podem ser perdoadas neste mundo e também no outro).

E a Igreja completou com a Tradição, como no texto: "A esposa roga pela alma de seu esposo e pede para ele refrigério, e que volte a reunir-se com ele na ressurreição; oferece sufrágios todos os dias aniversários de sua morte". (Tertuliano - +220 - De Monogamia, 10).

2. LC 16.26 O rico que está no inferno e LC 23.43, PQ Jesus não lhe ofereceu 7 dias no purgatório?

RESPOSTA:  No primeiro caso, Jesus estava falando de salvação e condenação. Nós católicos não negamos a existência do céu e do inferno. Quanto ao 'bom ladrão', é preciso dizer que Jesus é a única fonte de todo bem: Tanto para apagar a culpa como as penas do pecado. Por isso ele concedeu ao 'bom ladrão' os dois benefícios. É o que a Igreja faz através do sacramento da confissão e das

indulgências.

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Já no AT aparecem claras as duas dimensões do pecado: A culpa e as penas. Quando Davi arrependeu-se o seu pecado: "Pequei contra o Senhor"(2Sm 12,13), o profeta Natã lhe disse: "O Senhor perdoa o teu pecado; não morrerás"(2Sm 12,13), mas acrescenta em seguida: "Todavia, como desprezaste o Senhor com essa ação, morrerá o filho que te nasceu"(2Sm 12,14). Aí estava a pena imposta pelo Senhor, embora o seu pecado tivesse sido perdoado, quanto à culpa (versículo anterior).

b) Oração pelos mortos - Está vinculada à doutrina do Purgatório. Se você não entender a primeira, não entenderá a outra. Uma referência clara da oração pelos mortos está em: 2Mc 12,43.

Como Bíblia protestante está mutilada (não possui este livro), já vou lhe explicar a questão:

A Bíblia foi conservada (copiada manuscritamente) durante 15 séculos pelos piedosos monges católicos e assim foi impressa em 1455/1460, quando Gutemberg inventou a imprensa. Com todos os 73 livros vejam:

Bíblia de Gutemberg

Só a partir do século XVI (com os heresiarcas Lutero, Calvino e Cia...) é que ela foi profanada, e mutilada.

3. O texto 2Mc 15,37 não pode ser inspirado

RESPOSTA: Ora, a Bíblia não é supermercado onde você escolhe os produtos que lhe interessam e deixa os demais... "Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça"(2Tm 3,16). Logo o texto referido é inspirado, pois pertence à Bíblia.

Lembre-se ainda de que Bíblia não é Interpretação pessoal, conf. 2Pd 1,20.

4. Mas essas pessoas morreram, e permanecem mortos, e nada podem fazer pela humanidade.

RESPOSTA: Nunca ouvi absurdo tão grande. Os mortos estão na vida eterna no destino que lhes coube, mas não permanecem mortos e incapazes de nada. Até no Antigo Testamento isto já era conhecido. Lembra de que um morto ressuscitou ao ser colocado no túmulo de Eliseu? como não podem fazer nada? Leia 2Rs 13,21.

- Jesus conversou com Moisés e Elias no monte da transfiguração (Mt 17,2 e Mc 9,3).

- Na parábola do rico e do pobre Lázaro, Jesus relata um diálogo entre eles na eternidade. Será fantasia de Jesus? Leia: Lc 16,1ss.

VII - INQUISIÇÃO

1. A Igreja matou muita gente na Inquisição

RESPOSTA: Não se pode julgar o procedimento de uma época, com a mentalidade atual. Se você fizer assim, vai acabar com o resto da sua Bíblia. Os protestantes já rasgaram tantos livros dela, terão de rasgar outros mais... Veja o procedimento do povo de Deus na conquista de Canaã: Quanta violência, quanta matança...

Além do mais, a inquisição também fora praticada pelos protestantes: Leia a

Inquisição Protestante

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- Para entender a polêmica da Inquisição, leia: Inquisição

VIII - IMAGENS

1. Deus proibiu fazer imagem em Êx 20,4: “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança...”.

Isto é Palavra de Deus. Nenhum católico nega, porém, a desobedece.

RESPOSTA: Entretanto, mais uma vez é preciso repetir: - A Bíblia não é supermercado, onde você escolhe os produtos do seu gosto e deixa os que não lhe interessam. "Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2Tm 3,16). Portanto, não basta tomar este ou aquele versículo, e esquecer os outros igualmente inspirados. Então veja:

Deus proibiu absolutamente fazer imagens? Não, pois quando as imagens não eram para serem adoradas Ele mesmo não só permitiu mas mandou fazer imagens e colocá-las no templo. Confira:

- Ex 25,18: "Farás dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido...";

- Ex 26,1: "Farás o tabernáculo... sobre as quais alguns querubins";

- Nm 21,8: "Faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste".

-” E no oráculo fez dois querubins de madeira de oliveira ... E todas as paredes da casa ( do templo) em redor , lavrou de esculturas e entalhes de querubins...”  cf. 1° Reis 6, 23. 29. 32-33. 35. Tradução João Ferreira de oliveira, edição corrigida e revisada, SBTB.

Leia ainda: Ex 31, 1-5 = Ex 37, 1-7; 1° Rs 7, 29; Ez 41, 17-20; 1° Crônicas 28, 18-19; Sl 74, 3-6.

- Deus só proibiu fazer imagens para serem adoradas (considera-las como deus ou valorizá-las igual ou mais do que Deus), pois o povo hebreu iria ser introduzido no meio dos pagãos idólatras, por isso insistia para não fazer o mesmo que eles (pagãos) faziam e destruir as imagens deles (que eram ídolos).

  Ora, estamos diante de uma decisão séria: ou aceitamos que a Bíblia se contradiz ou teremos que reconhecer ser falsa a argumentação protestante. Se como os Protestantes explicam: “não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus ou embaixo sobre a terra... não te prostrarás diante delas...” (Ex 20,4-5) significa que não se pode fazer imagem com qualquer finalidade," exceto adoração", quer dizer que pelos textos acima Deus se contradisse.
  Os querubins que Ele mandou fazer são seres que “estão acima nos céus” e a serpente está “embaixo sobre a terra”. Além disso, se considere o fato de que o Templo e a Arca da Aliança eram os lugares mais sagrados para o Povo de Deus. O Senhor se manifestava na Arca! Pior ainda a serpente de bronze não só foi feita, mas quem olhasse para ela ficaria curado!
Como ainda afirmar com a Bíblia na mão que Deus proíba fazer todo tipo de imagens e com quaisquer finalidades? ! !

 Para que haja idolatria não basta algum ato externo. É necessário que “o outro ser, pessoa (santo (a)) ou objeto (imagem)” seja considerado Deus, com qualidades e poderes divinos, que seja valorizado igual ou mais do que Deus. Ora, nenhum católico (a) "que conhece e obedece à doutrina católica" considera nenhuma criatura (pessoa), por mais santa que seja, nem sua imagem, a coisa mais importante de sua vida e menos ainda como Deus. Dizer o contrário é calunia e mentira que assim como a idolatria fecha as portas do céu para quem morre com tais pecados. Seguindo a ótica protestante até os primeiros cristãos seriam idólatra, pois os primeiros cristãos usavam imagens nas catacumbas de Roma, onde eles celebravam a ceia do Senhor ocultamente, leia e confira em:

//larcatolico. webnode.com.br/news/venera%C3%A7%C3%A3o%20das%20imagens/

IX - OUTROS

1. É preciso respeitar a crença de cada um. Criticar a fé dos outros é faltar com a caridade. Os ensinamentos de Cristo são exatamente o oposto: "Amai-vos uns aos outros..."

RESPOSTA: Nada mais falso do que esta astúcia do diabo para deixar o campo livre à propagação de suas mentiras e continuar enganando os filhos de Deus.

Seguindo esta ótica, você condenaria o próprio Jesus, quando chamou os fariseus e doutores da lei de hipócritas, sepulcros caiados, cegos... e lhes disse claramente: "Vós tendes como pai o demônio..."(Jo 8.44).

Na hora de defender a verdade, contra os lobos em peles de ovelhas (= protestantes) precisamos ser duros e implacáveis.

Paulo recomenda a Tito severidade com esses falsos pastores: "É necessário tapar-lhes a boca, porque transtornam famílias inteiras, ensinando o que não convém, e isso por vil espírito de lucro"(Tt 1,11); Até o discípulo amado recomendou "dureza" no trato com essas pessoas. "Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis"(2Jo 1,10).

2. A Bíblia proíbe comer animais impuros - Lc 11,4; Dt 14,7

RESPOSTA: Deus criou todas as coisas boas e puras: "E Deus viu todas as coisas que tinha feito, e eram muito boas" (Gn 1,31). O pecado ao entrar no mundo corrompeu toda a criação. E Jesus veio para aperfeiçoar a Lei (cf. Mt 5,17). E São Pedro ouviu a voz de Deus que lhe dizia: "Mata e come". E quando São Pedro contestou: "Jamais comerei o que Deus chamou de impuro", a voz de Deus três vezes lhe disse: "Não chames de impuro, o que Deus purificou" (At 10, 15).

"e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus."(Cl 1,20)

"Para os puros todas as coisas são puras. Para os corruptos e descrentes nada é puro..."(Tt 1,15)

3. A Bíblia manda guardar o sábado

RESPOSTA: Jesus ressuscitou no domingo e é pela Ressurreição que Ele inaugura a Nova Criação, pois a primeira fora deteriorada pelo pecado. Por isso os Apóstolos se reuniam no domingo:

"No primeiro dia da semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do pão..." (At 20,7).

"Reuni-vos no dia do Senhor para a fração do pão e agradecei (celebrai a eucaristia), depois de haverdes confessado vossos pecados, para que vosso sacrifício seja puro"

(Didaqué, 14.1)

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Os primeiros cristãos:

Tertuliano (+220): “Da mesma maneira, se dedicamos o dia do sol para nossas celebrações, é por uma razão muito diferente da dos adoradores do sol. Temos alguma semelhança convosco que dedicais o dia de Saturno (Sábado) para repouso e prazer, embora também estejais muito distantes dos costumes judeus, os quais certamente ignorais"( Apologia part.IV cap. 16).

São Justino(†165): “No dia chamado do Sol (= domingo) celebra-se uma reunião dos que moram nas cidades ou nos campos e ali se leem, quando o tempo permite, a memória dos apóstolos ou os escritos dos profetas... Celebramos esta reunião no dia do Sol, por ser o primeiro, aquele em que Deus, transformando as trevas e a matéria, fez o mundo; o dia também em que Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dos mortos”(Apologia I, 65-67)

Santo Inácio de Antioquia: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas chegaram à nova esperança, e não observam mais o sábado, mas o dia do Senhor, em que a nossa vida se levantou por meio dele e da sua morte”. (aos Magnésios. 101 d.C.).

Leia também: https://catolicosalerta.files.wordpress.com/2010/12/fc_17_-_sabado_judaico_ou_domingo_cristao.pdf

X - CONCLUSÃO

Evangélico não, protestante sim, é o que nos prova a História... Os protestantes não têm qualquer doutrina em comum. Em comum eles têm apenas o ódio contra Igreja fundada por Jesus Cristo sobre Pedro: A Igreja Una Santa, Católica e Apostólica, obra divina, por isso durante dois mil anos ela vem sendo atacada pelos seus adversários – os hereges que mudam de nome: Judaismo, Gnosticismo, Arianismo, Catarinismo, Protestantismo...

- Mas conforme a promessa do Senhor, as portas do inferno não prevaleceram, nem jamais prevalecerão contra ela.

Para falar “em nome de Jesus” é preciso ter o mandato d’ELE. Os protestantes não receberam mandato de ninguém, a não ser de si mesmos. Cada um se autoproclama pastor, presbítero, bispo, bispa... Ou sei lá o quê...

Veja o que aconteceu a Coré, Datã, e Abiron que não sendo escolhidos por Deus, tentaram usurpar o sacerdócio: “...Apenas acabou ele de falar, fendeu-se a terra debaixo de seus pés. e, abrindo sua boca, os devorou com toda a sua família,”(Nm 16,31-32).

“Ninguém se apropria desta honra, senão somente aquele que é chamado por Deus, como Aarão”(Hb 5,4).

Como atribuem a si mesmo os títulos utilizados na Igreja, também atribuíram a si mesmo o título de ‘evangélicos’. Historicamente eles são protestantes, pois tiveram sua origem com Lutero que lançou 95 teses de protestos contra a Igreja Católica.

“Lutero afixou na porta da igreja de Wittenberg um manifesto público -as famosas 95 teses - em que protestava contra a atitude do papa e expunha alguns elementos de sua doutrina religiosa. Iniciava-se, então, urna longa discussão entre Lutero e as autoridades católicas que terminou com a decretação de sua excomunhão, em 1520. Para demonstrar firmeza e descaso diante da Igreja católica, Lutero queimou em praça pública a bula papal

Exsurge Domine

“Que o condenava.”

Ora, que tipo de evangélicos são, se negam todas as verdades fundamentais do Evangelho, tais como; Mt 16,16-19; Lc 10,16; Jo 21,15-17; Jo 21,25; Jo 6 (todo do discurso de Jesus sobre o Pão da Vida); Mt 26,26; Mc 14, 24; Lc 22,20; 1Cor 11,25ss; Lc 1,28; 1,43; 1,48...e muitas outras? "Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo"(Ef 4,5). Logo só há uma religião verdadeira, uma só Igreja de Cristo: Aquela que Jesus fundou e entregou as chaves a Pedro (Mt 16,16ss). Ela é a Esposa do Cordeiro (Ap 21,2): Pode por acaso, ter Jesus mais de uma Esposa?

Igreja - A Nova Arca

A Igreja Católica é a Nova Arca, a Arca da Salvação, da qual a arca de Noé (Gn 6) era apenas uma figura. Só na barca de Pedro (Igreja Católica) Jesus está. Com efeito, a Escritura diz: "Vendo duas barcas estacionadas à beira do lago, - pois os pescadores haviam descido delas para consertar as redes -, subiu a uma das barcas que era de Simão..."(Lc 5,2-3). E é da barca de Pedro que Jesus ensina. A verdade é Jesus “(Jo 14,6)” e Jesus ao funda a sua Igreja autorizou e fez dela o instrumento (meio) visível para ensinar infalivelmente tudo que ele ensinou Cf. Mat 16, 18-19; 28 19-20; 18 17; Lc 10, 16; Jo 21, 15-17; Heb 13, 7. 17; Mal 2 7; Atos 20, 28...  Por isso temos certeza de que estando na Igreja católica estamos com a verdade, pois é a palavra de Deus que garante que: sem a Igreja a verdade não se sustenta. Cf:

"A Igreja é a coluna e o sustentáculo da Verdade” (cf. 1tm 3,15).

"Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja, está Cristo!" (Santo Ambrósio, séc. IV)

Nilton Fontes

https://www.dicionariodafe.com/index.php?pg=desafio/votando

Obs: com alguns suplementos do catequista: Aquino

LEIA-O TAMBEM EM: WWW.LARCATOLICO.WEBNODE.COM.BR

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.RESPONDENDO BÍBLICAMENTE AS CONCEPÇÕES PROTESTANTES

1 — Protestantes: — Todas as verdades reveladas por Deus encontram-se na Bíblia.

O que diz a Bíblia:

“Há muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem escritas uma por uma, creio que no mundo inteiro não caberiam todos os livros que teriam que ser escritos”. (Jo 21,25)

“Embora tenham muitas coisas a vos escrever, não quis fazê-lo com papel e tinta. Mas quero ir ter convosco e vos falar de viva voz, para que a nossa alegria seja perfeita”. (3 Jo 13)

“Jesus fez, diante de seus discípulos, muitos outros sinais, que não se encontram escritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome”. (Jo 20, 30-31)

Essas coisas não escritas foram pregadas pelos apóstolos, conforme esta ordem formal do senhor: Ide, pois e pregai a todos os povos... Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado. (Mt 28, 19-20). Ademais esta ordem foi dada a todos os apóstolos e todos pregaram, porém, poucos escreveram, cumprindo-se assim na Igreja a profecia da propagação da fé pela pregação oral (Is 59, 21).

 2 — Protestantes: — Só a Bíblia contém as regras da fé, não a tradição.

O que diz a Bíblia:

Por conseguinte, irmãos ficai firmes: guardai as tradições que vos ensinamos oralmente ou por escrito. (2Ts 2,15).

Mandamos-vos irmãos que vos aparteis de todo irmão que anda não segundo(contrário) a tradição que de nós recebeu (2° Ts 3, 6)

“O que de mim ouviste na presença de muitas testemunhas, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para ensiná-los a outro” (2Tm 2,2).(2°Tm 1, 13; 1° Cr 11, 2)

3 — Protestantes: O único magistério é o da Bíblia. Somente nela se pode crer.

O que diz a Bíblia:

“Ele lhes disse de novo: A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, também eu vos envio. Dizendo isto, soprou sobre eles e lhes disse: recebei o Espírito Santo”. (Jo 20 20,21)

“… ide, pois, e fazei com que todas as nações se tornem minhas discípulas, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!” (Mt 28, 19-20).

Quem vos ouve, a mim ouve, quem vos despreza, a mim despreza e também despreza aquele que me enviou”. (Lc 10, 16).

“Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que vos disse”. (Jô 14,26).

Aquele que não ouvir(obedecer) a igreja seja considerado como pagão(Mt 18, 17)

4 — Protestantes:  é fácil de entender a Bíblia, quem a lê está livre de erro.

O que diz a Bíblia:

“Isto mesmo ele (Paulo) faz em todas as suas cartas, ao falar nelas desse assunto. Nelas existem pontos difíceis de se entender, que algumas pessoas ignorantes e sem firmeza deturpam, como fazem com as demais Escrituras, para a própria perdição”. (2Pd 3,16)

“Disse então o Espírito a Filipe: Aproxima-te para bem perto do carro. Filipe acelerou o passo. Ouvindo que lia o profeta Isaías, disse-lhe: Porventura, entendes o que lês? Ele respondeu: Como posso entender se não há quem me explique? E convidou Filipe a subir e sentar-se ao lado dele”. (At 8,29-31).

Ora, se teoricamente a bíblia é de fácil interpretação porque existem mais de 30. 000 seita protestante no mundo, cada uma entendendo a bíblia de maneira diferente e contaria entre si. E todas achando que estão certas?

5 — Protestantes: Jesus não estabeleceu autoridade alguma na sua Igreja; pastores e fiéis são todos iguais.

O que diz a Bíblia:

“Em verdade vos digo: Tudo que ligardes na terra, será ligado no céu; e tudo que desligardes na terra, será desligado no céu”. (Mt 18,18)

“Olhai por vós e por todo rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos estabeleceu bispos para apascentar a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si pelo sangue do seu próprio Filho”. (At 20,28).

E a uns Deus pôs na igreja primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois... GOVERNOS ( 1° Cr 12, 28).

Obedeceis a vossos pastores e sujeitai-vos a eles ( Hb 13, 17)

“Aos presbíteros que estão entre vós, exorto eu, que sou presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo e participante da glória que há de ser revelada. Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, cuidando dele, não por coação, mas de livre vontade, como Deus quer, nem por torpe ganância, mas por devoção, nem como senhores daqueles que vos couberam por sorte, mas, antes, como modelos de rebanho. Assim, quando aparecer o supremo pastor, recebereis a coroa da glória que não murcha”. (1Pe 5,1-3)

“Nós vos rogamos, irmãos, que tenhais consideração por aqueles que se afadigam no meio de vós, e presidem no Senhor e vos admoestam. Tende para com eles um amor por causa do trabalho que eles executam. Vivei em paz uns com os outros”. (1Ts 5,12-13)

6 — Protestantes: A Igreja Católica Romana no inicio foi a Igreja de Cristo, mas com o passar do tempo apostatou vem caindo em erros, abusos e escândalos, demonstrando que ela não é mais a Igreja de Cristo.

O que diz a Bíblia:

“Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno nunca prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que ligares na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus”. (Mt 16, 18-19). Ora, se a igreja apostatou se desviou da verdade, as portas do inferno prevaleceram contra ela apesar da promessa de Jesus Cristo que não iria deixar isso acontecer!

“Se eu tardar, saberás como proceder na casa de Deus vivo: coluna e sustentáculo da verdade”. (1Tm 3,15). É impossível a igreja ser o sustentáculo da verdade e cai no erro!

7 — Protestantes: Jesus não constituiu Pedro cabeça da Igreja na terra. Na Igreja não há outra cabeça senão Cristo. Logo não deve haver Papa.

O que diz a Bíblia:

“Depois de comerem, Jesus disse a Pedro: Simão Filho de João, tu me amas mais que estes”?

— Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo, respondeu Pedro. Acrescentou Jesus: Apascenta os meus cordeiros. Uma segunda vez lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? — Sim, tu sabes que eu te amo, confirmou Pedro. Repetiu Jesus: Apascenta as minhas ovelhas. Pela terceira vez lhe disse Jesus: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro ficou triste por ter lhe perguntado pela terceira vez: Tu me amas? E lhe respondeu: Senhor, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas”. (Jô 21, 15-17) .

“Simão, Simão, Satanás vos (plural, ou seja, toda a igreja) procurou para vos peneirar como trigo, mas eu roguei por ti (singular, ou seja, rogou por Pedro e por sua fé), para que a tua fé não desfaleça, e tu, uma vez convertido, confirma os irmãos”. (Lc 22 31-32)

 

8 — Protestantes: Jesus não constituiu bispos para governar a sua Igreja. Jesus não deu aos seus apóstolos o poder de ordenar sacerdotes; portanto, o chamado sacerdócio católico não foi instituído por Cristo.

O que diz a Bíblia:

“Olhai por vós e por todo o rebanho, sobre o qual o Espírito Santo vos constitui bispos, para apascentar a Igreja de Deus, que ele adquiriu para si pelo sangue do seu próprio Filho” (At 20, 28)

“Certo dia, enquanto celebravam o culto do Senhor e jejuavam. Disse o Espírito Santo: Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os destinei. Então, depois de terem jejuado e orado, impuseram-lhes as mãos e despediram-nos. Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram eles a Selêucia, e dali navegaram para Chipre” (At 13, 2-4)

“A ninguém imponhas apressadamente as mãos, não participes dos pecados de outrem. A ti mesmo conserva-te puro” (1Tm 5,22)

“Eu te deixei em Creta para cuidares da organização e ao mesmo tempo para que constitua presbíteros em cada cidade, cada qual devendo ser como te prescrevi…”(Tt 1,5)

O rito de imposição de mãos ate hoje caracteriza a ordenação dos Bispos Católicos.

 

9 — Protestantes: Qualquer um que esteja cheio do espírito evangélico é verdadeiro sacerdote de Cristo e pode pregar seu Evangelho sem necessidade de passar por cerimônias chamadas “ordenações” nem ser enviado por bispo ou papa.

O que diz a Bíblia:

“Portanto todo sumo sacerdote, tirado do meio dos homens, é constituído em favor dos homens em suas relações com Deus. A função é oferecer dons e sacrifícios pelos pecados. É capaz de ter compreensão por aqueles que ignoram e erram”. (Hb 5,1-2)

“Mas como poderiam invocar aqueles que não creram? E como poderiam crer aqueles que não ouviram? E como poderiam ouvir sem pregador? E como poderiam pregar se não fossem enviados? Conforme está escrito [Is 57,7]: Quão belos são os pés que anunciam a paz”. (Rm 10, 14-15)

“Portanto, consideram-nos os homens como servidores de Cristo e administradores dos mistérios de Deus” (1Cor 3,9)

“Alguém está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja, para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor”. (Tg 5,14)

10 — Protestantes: Quem crer em Jesus Cristo como salvador se salva, não é necessário fazer boas obras.

O que diz a Bíblia:

“Tudo o que fizerdes ao mais pequenino dos Meus irmãos, o fazeis a Mim.” (Mt 25:40)

“Então o Rei dirá aos que estão à direita: – Vinde, benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a criação do mundo, 35. porque tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; era peregrino e me acolhestes, nu e me vestistes; enfermo e me visitastes; estava na prisão e viestes a mim.” (Mt 25: 31-46)

“E se possuir o dom da profecia e conhecer todos os mistérios e toda a ciência e alcançar tanta fé que chegue a transportar montanhas, mas, se não tiver caridade, nada sou”. (1Cor 13,2)

“Deus recompensará cada um segundo as suas obras porque não são os que ouvem a Lei que são justos perante Deus, mas os que cumprem a Lei é que serão justificados”. (Rm 2, 5-7.13)

“Meus irmãos, se alguém disser que tem fé, mas não tem obras, que lhe aproveitará isso? Acaso a fé pode salvá-lo? Se o irmão ou a irmã não tiver o que vestir e lhes faltar o necessário para a subsistência de cada dia, e alguém lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos, e não lhes der o necessário para a manutenção, que proveito haverá nisso? Assim também é a fé, se não houver obras, será morta em si mesma. De fato alguém poderá objetar-lhe: Tu tens fé e eu obras. Mostra-me a tua fé sem obras e eu te mostrarei a fé pelas obras. Tu crês que há um só Deus? Ótimo! Lembra-te, porém, de que também os demônios crêem, mas estremecem. Queres, porém, ó homem insensato, a prova de que a fé sem obras é vã? Abraão, nosso pai, não foi justificado pelas suas obras quando ofereceu sobre o altar Isaac, seu filho? Já vês que a fé concorreu para as suas obras e pelas obras é que a fé se realizou plenamente. E assim se cumpriu a Escritura que diz que Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça e ele foi chamado amigo de Deus. Estais vendo que o homem é justificado pelas obras e não simplesmente pela fé. Da mesma maneira também Raab, a meretriz, não foi justificada pelas obras, quando acolheu os mensageiros e os fez voltar por outro caminho? Com efeito, como o corpo sem o sopro da vida está morto, assim também é morta a fé sem obras”. (Tg 2,14-25)

Leia ainda: Mt 16, 27; 1° Cr 13, 2; Tt 3, 8; Apoc  22, 12

11 — Protestantes: Jesus morreu pela salvação de todos; logo é fazer injuria a Cristo dizer que são necessárias nossas obras para a salvação, como se a redenção não fosse suficiente. A fé em Jesus é que nos merece o Reino do Céu, não as obras.

O que diz a Bíblia:

“O Filho do Homem há de vir na sua glória do seu Pai, com os anjos, e então retribuirá a cada segundo as suas obras”. (Mt 16,27)

“Aí alguém se aproximou dele e disse: Mestre, que farei de bom para ganhar a vida eterna? Respondeu: Por que perguntas sobre o que é bom? O Bom é um só. Mas, se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. Aquele lhe perguntou: Quais? Jesus respondeu: Estes: Não matarás, não adulterarás, não roubarás, não levantarás falso testemunho; honra pai e mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe então o moço: Tudo isso tenho guardado, que me falta ainda? Jesus respondeu: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” (Mt 19, 16-21)

12 — Protestantes: Jesus não está realmente na Eucaristia, nem quis ele dar-nos a sua carne e o seu sangue para comermos e bebermos. Isso é um absurdo forjado pela Igreja de Roma. Não há prova alguma na Bíblia de que Jesus haja estabelecido o que os católicos chamam sacrifício da missa, nem que os apóstolos hajam celebrado esta cerimônia.

O que diz a Bíblia:

“Em verdade, em verdade vos digo;aquele que crê, tem a vida eterna. Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão, viverá eternamente. O pão que eu darei, é a minha carne para a vida do mundo. Discutiam entre si os judeus dizendo: Como pode este homem dar-nos a sua carne para comer? Jesus lhes respondeu então: Em verdade , em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberes o seu sangue, não tereis a vida em vós.Quem come a minhas carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. Quem come da minha carne e bebe do meu sangue, permanece em mim e eu nele” (Jô 6,47-56)

“Com efeito, eu mesmo recebi do Senhor o que transmiti: na noite em que ia ser entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isso em memória de mim. Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este é o cálice da Nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim”. (1Cor 11,27-29)

“Assim, pois, quem come o pão e bebe do cálice do Senhor indignamente será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e então coma do pão e beba do cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o corpo [do Senhor], come a própria condenação” (1Cor 11,27-29)

“O cálice da benção que abençoamos, nãoi é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos, não é o corpo de Cristo? Já que há um único pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, visto que todos participamos desse único pão”. (1Cor 10,16)

“Trabalhei não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna na, alimento que o Filho do Homem vos dará, pois Deus, o Pai, o marco com seu selo”. (Jô 6, 27)

“Assim lhes disse: Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim nunca mais terá forme e o que crer em mim nunca mais terá sede”. (Jô 6, 35)

“Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo para o Pai, aquele que comer de mim viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come deste pão viverá para sempre”. (Jô 6, 57-58)

13 — Protestantes: A crença no purgatório não tem fundamentação bíblica.

O que diz a Bíblia:

“Assume logo uma atitude conciliadora com teu adversário, enquanto estas com ele no caminho, para que teu adversário não te entregue ao juiz e o juiz ao oficial de justiça, e assim sejas lançado na prisão. Em verdade te digo: Dali não sairás, enquanto não pagares até o último centavo”. ((Mt 5, 25-26).

 Quem pecar contra o Espírito Santo não lhe será perdoado nem neste século(mundo) nem no outro(Mt 12, 32)

“Cada um veja como constrói. Quanto ao fundamento, ninguém pode pôr outro diverso do que foi posto: Jesus Cristo. Se alguém sobre esse fundamento constrói com ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, a obra de cada um será posta em evidência. O Dia a tornará conhecida, pois ele se manifestará pelo fogo e o fogo provará o que vale a obra de cada um. Se a obra construída sobre o fundamento subsistir, o operário receberá uma recompensa. Ele mesmo, entretanto, será salvo, mas, como que através do fogo”. (1Cor 3,10-15)

14 — Protestante: Só Deus perdoa os pecados, ele não concedeu aos padres católicos o poder de perdoá-los.

O que diz a Bíblia:

“Dizendo isto, Jesus soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados, aqueles aos quais não os perdoardes, ser-lhe-ão retidos”. (Jô 20,22-23).

“Em verdade vos digo: tudo o que ligardes na terra será ligado no céu e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu”. (Mt 18,18).

“Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Jesus e nos confiou o ministério da reconciliação”. (2Cor 5,18).

“Muitos dos que receberam a fé, vinham confessar as suas práticas supersticiosas”. (At 19,10)

“Vendo o ocorrido, isto é, perdão dos pecados do paralítico, as multidões…glorificaram a Deus que deu tal poder aos homens”. (Mt 9,8).

15 — Protestantes: Em nenhuma parte da Bíblia se encontra, como ensinamento divino, a lei do celibato no ministério pastoral.

“A propósito das pessoas virgens não tenho preceito do Senhor; mas posso dar conselho, porque obtive do Senhor a misericórdia de ser digno de fé. Creio, pois, que, por causa das angustias do presente, é bom que o homem fique assim. Estás livre de mulher? Não procures mulher. Se te casares, não pecarás, se uma virgem se casa, não peca; mas essas pessoas sofrerão as tribulações da vida matrimonial, que eu quisera poupar-vos”. (1Cor 7,24-29).

“Eu quisera que estivésseis isentos de preocupações. Quem não tem esposa cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar ao Senhor. Quem tem esposa, cuida das coisas do mundo e de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma, a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura agradar o marido. Digo-vos isto pelo vosso interesse, não para armar ciladas, mas para que façais o que é mais nobre e possais permanecer junto ao Senhor sem distrações”. (1Cor 7,32-35).

“Digo às pessoas solteiras e às viúvas que é bom ficarem como eu” (1Cor 7,8).

“Jesus lhes disse: Em verdade eu vos digo, não há quem tenha deixado casa, mulher, irmãos, pais e filhos por causa do Reino de Deus, sem que receba muito mais neste tempo e, no mundo futuro, a vida eterna”. (Lc 18,29-30)

“Ele acrescentou: Nem todos são capazes de compreender essas palavras, mas somente aquele a quem é concedido. Há eunucos que nasceram assim, desde o ventre materno. Há eunucos que foram feitos eunucos pelos homens. E há eunucos que se fizeram eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem tiver capacidade para compreender, que compreenda”. (Mt 19,11-12).

16 — Protestantes: O matrimonio não é um sacramento instituído por Jesus.

O que diz a Bíblia:

“Alguns fariseus aproximaram-se dele, querendo pô-lo à prova. Perguntaram-lhe: è lícito repudiar a própria mulher por qualquer motivo que seja? Ele respondeu: Não lestes que desde o principio o Criador os fez homem e mulher? E disse: Por isso o homem deixará seu pai e sua mãe e se unirá a sua mulher e os dois serão uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto não separe o homem que Deus uniu”. (Mt 19,3-6) ver também (Mc 10,2-12)

“Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus ele o criou, homem me mulher. Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. (Gn 1, 27-28)

“E, vós maridos, amai as vossas mulheres como Cristo amou a sua Igreja e se entregou por ela, … pois ninguém jamais quis mal a própria carne, antes a alimenta e cuida dela, como também fez Cristo com a sua Igreja, … É grande este mistério, refiro-me à relação entre Cristo e sua Igreja”. (Ef 5, 25-29)

17 — Protestantes: É um absurdo teológico ensinar ou crer que Deus tem mãe; logo Maria não pode ser chamada mãe de Deus. A veneração que os católicos tributam a Maria, é contrária a Bíblia.

O que diz a Bíblia:

“No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um varão chamado José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando onde ela estava, disse-lhe: Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo! Ela ficou intrigada com estas palavras, e pôs-se a pensar qual o significado daquela saudação. O anjo acrescentou: Não temas, Maria. Encontras-te graça junto de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e o chamarás com o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará na casa de Jacó para sempre, e o deu reino não terá fim. Maria, porém, disse ao anjo: Como pode acontecer isso, se eu não conheço homem algum? O anjo lhe respondeu: O Espírito Santo virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra; por isso o Santo que nascer será chamado Filho do Altíssimo. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice, e este é o sexto mês [de gestação] para aquela que chamavam de estéril. Para Deus, com efeito, nada é impossível. Disse então Maria: Eis a escrava do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo retirou-se”. (Lc 1, 26-38)

“Com grande grito exclamou [Isabel] : Bendita és tu entre as mulheres, bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem que a mãe do meu Senhor me visite?”. (Lc 1,1-41).

18 – Protestantes: Deus proibiu terminantemente no decálogo esculpir estátuas ou imagens.

 No versículo 4-5 de êxodo 20, Deus não está proibindo fazer qualquer espécie de imagem ou com qualquer finalidade, pois se assim fosse, toda humanidade estaria condenada, pois quem é que não tem ou não manda fazer retrato, pintura, escultura, desenho , estaria proibindo a profissão do escultor, desenhista, pintor ... Mas está proibindo qualquer tipo de imagem de ídolo e fazer imagem para serem adoradas. Todas as vezes que Deus condena as imagens ele se refere à  " idolatria", na qual se reconhece e considera a imagem como único Deus em substituição ao Deus verdadeiro. E a prova que Deus só proíbe fazer ídolo ou fazer imagens com a finalidade de serem adoradas está no fato de que ;

   Quando não é para adoração, Deus permite e  manda fazer imagens:

   Por ordem de Deus Moisés fez e colocou duas imagens de esculturas  de anjos sobre o propiciatório da arca. “O Senhor disse a Moisés: Farás dois querubins de ouro. Estes querubins terão suas asas estendidas para o alto e com as asas protegerão a tampa da Arca da Aliança. E ali eu virei ter contigo”. (Ex 25,18-22 ).

   No  templo construído por Salomão foram confeccionadas imagens de querubins de madeira( cf. 1 Rs 6, 23-28); todas as paredes do templo e até as portas  foram revestidas de imagens de querubins( cf. 1 Rs 6, 29-35), tais obras se fizeram com a ordem do próprio Deus (cf. 1 Crônicas 22, 10. 15-16; 28, 18-19) e com a sua divina aprovação pois vemos que Deus abençoa este templo, porque sabia que as imagens lá não eram ídolos ( deuses ), e sim, imagens sagradas (cf. 1 Rs 9, 3), pois foram feitas por ordem divina, que, já no deserto encheu Bezaleel de seu próprio espírito- espírito de sabedoria, inteligência e ciência- para realizar toda espécie de obras em ouro, prata e bronze ... assim como para talhar ( esculpir) a madeira( isto é, fazer imagem de escultura de madeira) confira: Ex 31, 1-5, de fato leia 1 Rs 6, 29 na edição revista e corrigida de João F. de Almeida. Vê-se assim com que apreço Deus considerava as esculturas de seu templo. Por isso os querubins da arca da aliança( Ex 37, 1. 3-5. 7-9) não eram para serem adorados, mas também não eram simples adorno, eles lembravam que tudo devia convergir para o Deus que fizera aliança com o povo, lembravam ainda a mediação "secundária " dos anjos(cf. Heb 1,14) e integravam os objetos do culto, ou seja, participavam do verdadeiro culto a Deus,

 O Senhor disse a Moisés: “Faze para ti uma serpente ardente(de bronze) e mete-a sobre um poste. Todo o que for mordido, olhando para ela será salvo” (Nm 21,7-8). 

O mar de bronze ou reservatório de água lustral colocado à entrada do palácio de Salomão era sustentado por dois bois de metal ( 1Rs 7, 23-25 ), havia também figuras de leões, touros e querubins ( 1 Rs 7, 29 ), leia ainda Ez 41, 17-22

Ora, estamos diante de uma decisão séria: ou aceitamos que a Bíblia se contradiz ou teremos que reconhecer ser falsa a argumentação protestante. Se como os Protestantes explicam: “não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma do que está em cima nos céus ou embaixo sobre a terra... não te prostrarás diante delas...” (Ex 20,4-5) significa que não se pode fazer imagem com qualquer finalidade," exceto adoração", quer dizer que pelos textos acima Deus se contradisse.
Os querubins que Ele mandou fazer são seres que “estão acima nos céus” e a serpente está “embaixo sobre a terra”. Além disso, se considere o fato de que o Templo e a Arca da Aliança eram os lugares mais sagrados para o Povo de Deus. O Senhor se manifestava na Arca! Pior ainda a serpente de bronze não só foi feita, mas quem olhasse para ela ficaria curado!
Como ainda afirmar com a Bíblia na mão que Deus proíba fazer todo tipo de imagens e com quaisquer finalidade ? 

19 — Protestantes: A invocação aos anjos e santos é contrária à Bíblia, não devemos invocá-los.

O que diz a Bíblia:

“… que o anjo que me salvou de todo mal abençoe estas crianças, nelas sobrevivam o meu nome e o de meus pais, Abraão, Isaac, que elas cresçam e se multipliquem sobre a terra!”. (Gn 48,16).

“Pecamos contra o Senhor e contra ti. Intercede junto ao Senhor para que afaste de nós estas serpentes. Moisés intercedeu em favor do seu povo”. (Nm 21,7)

“Eu vos peço, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo, e pelo amor do Espírito Santo, que luteis comigo nas orações que fazeis por mim a Deus”. (Rm 15, 30)

“… orai uns pelos outros, para que sejais curados. A oração fervorosa do justo tem grande poder. Assim Elias, que era um homem semelhante a nós, orou com insistência para que não chovesse, e não choveu na terra durante três anos e seis meses. Em seguida tornou a orar e o céu enviuo sua chuva e a terra voltou a produzir fruto”. (Tg 5,16-18)

20 — Protestantes: Os santos do céu nada sabem sobre nós; por conseguinte, ignoram os nossos pedidos; é inútil invocá-los.

O que diz a Bíblia:

“Com orações e súplicas de toda sorte, orai por todo tempo, no Espírito, e para isso vigiai com absoluta perseverança e súplicas por todos os santos”. (Ef 6,18)

Ao receber o livro, os quatro Seres vivos e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada qual com uma cítara e taças de ouro cheias de incenso, que são orações dos santos, …” (Ap 5, 8)

“Moises, porém, suplicou ao Senhor, seu Deus, e disse: Por que , ó Senhor, se acende a tua ira contra o teu povo, que fizeste sair do Egito com grande poder e mão forte? — O Senhor, então, desistiu de aplicar o castigo com o qual havia ameaçado o povo”. (Ex 32, 11-14).

“No dia seguinte, Moisés disse ao seu povo: Vós cometestes um pecado grave. Todavia, eu vou subir ao Senhor; talvez consiga expiar o vosso pecado.”(Ex 32,30)

“Os filhos de Israel tiveram medo dos filisteus. Não cesses de invocar o Senhor nosso Deus, para que ele nos livre das mãos dos filisteus”. (1Sm 7,7-8).

“Irmãos, eu vos peço, por nosso Senhor Jesus Cristo, que luteis comigo nas orações que fazeis por mim.” (Rm 15,30).

“Orai por nós, irmãos”. (1Ts 5,25)

“ não desprezeis nenhum desses pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos no céu vêem continuamente a face do meu Pai que está nos céus”. (Mt 18,10).

“Orai por nós, porque estamos convencidos de que possuímos uma boa consciência, e com a vontade de viver bem em tudo”. (Hb 13,18).

21 — Protestantes: Não temos garantia de que os anjos e santos no céu pedem por nós, ignorância invocá-los para que intercedam por nós.

O que diz a Bíblia:

“Então falou o anjo do Senhor dos exércitos: Até quando demorarás ainda a ter piedade de Jerusalém e das cidades de Judá, contra as quais estás irado há setenta anos”. (Zc 1,12)

“Ao receber o livro, os vinte quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, cada um com uma cítara e taças cheias de incenso, que são as orações dos santos,…” (Ap 5,8)

Os vinte e quatro anciões apresentaram ao anjo as orações de todos os santos  (Ap 8, 3-4). As orações dos santos da terra são reforçadas pela intercessão dos santos no céu(Ap 6, 9-11)

  Sabemos que embora os santos estejam fisicamente mortos, estão espiritualmente vivos e habitando com o Senhor Jesus Cristo no céu  cf. 2° Cor 5,1. 6. 8; Fl. 1, 21 . 23; Apoc 6, 9-10 ... Por conseguinte, o fato dos santos da glória não estarem fisicamente no nosso meio não impede deles conhecerem nossas orações, pois os anjos não estão fisicamente entre nós, entretanto, "pelo poder de Deus", conhecem as nossas orações (1° Coríntios 4, 9 - ensina que os anjos formam uma nuvem de testemunhas que do céu contemplam nossas ações ...), e" por vontade divina" intercedem por nós ( cf. Zac 1, 12-13; Gn 48, 16 ...) e nos protegem ( cf. Sl 91, 11-12; Heb 1, 14; Atos 12, 14-15; Mt 18, 10) ), podemos dizer a mesma coisa relativamente aos santos já falecidos, pois eles são como os anjos de Deus no céu ( Mt 22, 30 ) ou melhor, são iguais aos anjos de Deus no céu ( Luc 20, 36 ). Ora, já que não são iguais por natureza, os são pelo mesmo poder que Deus deu aos anjos do céu : de conhecerem as nossas orações e intercederem por nós.
 

   Acreditamos que só Deus como fonte e através do seu poder nos concede a graça e faz milagres e que os santos apenas pedem, "intercedem" por nós diante de Jesus Cristo nosso único mediador entre Deus e os homens cf. 1 tm 2, 5-6. Jesus é único mediador " necessário" junto ao pai, o único mediador "necessário" que nos mereceu todas as graças e a salvação eterna pela sua vida, morte e ressurreição. Só ele pode nos dar dos seus méritos, sem recorrer a nenhum outro mediador. Em outras palavras: Jesus é o único mediador de salvação, é o único salvador pois só ele nos resgatou pela sua morte, como explica o próprio apóstolo paulo no mesmo texto 1 Tm 2, 6.

   Enquanto os santos são nossos intercessores "úteis" junto a Jesus. Eles intercedem por nós por meio de Jesus, recorrendo a seus méritos e a sua única mediação. Assim como Jesus é o único Rei, o único Sacerdote e nos faz participar deste seu único Sacerdócio e reinado cf. Apoc 1,6 semelhantemente nos faz participar desta sua única mediação. O fato de Jesus ser o único mediador de "salvação", por natureza própria, não impede que sejamos mediadores de intercessão, ou seja, intercessores por participação, missão e vontade divina, em tudo dependente e inferior a Jesus, porém úteis, como o próprio Cristo quer que sejamos cf. Mt 5, 44; 1 Tm 2, 1-3; Tg 5,16 ...  isto é intercessão, a esta doutrina, chama-se comunhão dos santos. Quando recebemos de Deus uma graça por intercessão do santo que invocamos, agradecemos através de um  propósito, gesto ou sacrifício de amor e gratidão a Deus como doador, fonte e benfeitor da graça e ao santo como intercessor e canal da graça, considerando-o apenas como um instrumento nas mãos de Deus. Portanto não há nada de heresia nesta doutrina nem nada de idolatria nesta prática. Leia mais explicação sobre intercessão dos santos em:

https://larcatolico.webnode.com.br/news/intercessao-dos-santos/

Como suplemento do assunto leia todos os estudos dos tópicos:

O protestantismo condenado pela Bíblia: https://larcatolico.webnode.com.br/news/o-protestantismo-condenado-pela-biblia/

Protestantismo: https://larcatolico.webnode.com.br/news/protestantismo/

Igreja católica:  https://larcatolico.webnode.com.br/news/igreja-catolica/

Veneração das imagens: https://larcatolico.webnode.com.br/news/veneraçao-das-imagens/

Fonte: https://afeexplicada.wordpress.com/tag/apologetica/

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O princípio "Solo Christus" visto por um ex-protestante

 

No tempo em que nos importa viver, no qual os ventos do ecumenismo tornam a soprar cada vez com mais firmeza, não é nada fácil tentar dizer três ou quatro verdades sobre os nossos "irmãos separados". Eu, que durante nove anos de minha vida fui protestante, sei como é estar dos dois lados da cerca. É uma experiência inegavelmente peculiar. Apesar de encontrarmos do lado protestante uma grande maioria que julga que o catolicismo romano não é cristão, do lado católico não observamos com abundância aqueles que colocam em dúvida a natureza cristã do protestantismo. Sem querer valorizar demais, posto que não vale a pena, a opinião anti-católica deste grupo de protestantes, creio ser necessário comentarmos alguns pontos chave para que os católicos em geral, ou pelo menos aqueles que mantém um contato maior com protestantes, reconheçam que deveriam ser menos otimistas quanto à existência de um elemento cristão genuíno no cristianismo protestante.

Desde seu surgimento, na reforma, o protestantismo elaborou uma série de lemas que se tornaram verdadeiros dogmas de fé do cristianismo protestante. Analisaremos um desses lemas, e vejamos o que ocorre na prática.

Solo Christus

A princípio nada haveria de me opor a esta doutrina essencial da fé cristã pela qual reconhecemos que a figura e a pessoa de Jesus Cristo é, por si só, o centro de nossa vida e esperança. Indubitavelmente, sem Cristo não há cristianismo. Contudo, acontece que na Bíblia ocorre uma realidade muito clara: uma vez que Jesus Cristo se encarnou e fundou sua Igreja não podemos mais separar a realidade de Cristo com a realidade da Igreja. A Palavra de Deus é clara neste ponto: A Igreja é o Corpo de Cristo (Cl 1,18). Diz mais: A Igreja é a Sua Plenitude (Ef 1,23). Quem persegue a Igreja, persegue o Cristo (At 9,1-6) e, caso a relação não esteja suficientemente nítida, podemos perceber que a relação entre Cristo e a Igreja é um mistério ao qual São Paulo compara ao mistério da união entre o homem e a mulher (Ef 5,31-32).

Portanto, dizemos a verdade se ensinamos que não pode crer em "Solo Christus" aquele que aceita o Cristo, mas rejeita a Igreja, indissoluvelmente unida a Ele por toda a eternidade. Por isso o Símbolo Niceno-Constantinopolitano afirma em um de seus pontos: "Creio na Santa Igreja Católica e apostólica". Ou seja, desde a antiguidade era demonstrado que a fé ou crença na Igreja era parte da fé cristã. E se o Cristo em pessoa afirmou, sobre o matrimônio, que "o que Deus uniu o homem não separe", mais ainda devemos crer que a união de Cristo com a Igreja está selada eternamente por vontade divina.

Se isto está claro, cabe aqui uma pergunta: atacar a unidade da Igreja não é exatamente o mesmo que atacar o Cristo? É cristão, portanto, dividir o corpo de Cristo em milhares de fragmentos? Ou, pelo contrário, a divisão da unidade do corpo de Cristo não é a arma mais poderosa que satanás poderia se servir durante a história da Igreja?

Quando era protestante, eu via como secundário este assunto de unidade da Igreja e, acima de tudo, sacrificável ao "deus" da pureza doutrinária. Ou seja, a verdadeira doutrina expressa "somente na Bíblia" está um tesouro de muito mais valor que a unidade visível da Igreja de Cristo. Porém não era somente isso. Assim como a imensa maioria dos protestantes, eu tinha um conceito sobre a Igreja que não se acha em lugar nenhum da Bíblia, a não ser através de interpretações torcidas e contorcidas. É o que eu chamo de conceito "docetista" da Igreja, onde se tira a noção de que possa haver uma Igreja visível, organizada e hierarquizada, para se aceitar uma Igreja desorganizada, invisível, pseudo-etérea, sem unidade orgânica real.

Sem muita demora, vejamos o que diz a Bíblia sobre a Igreja:

1-    Cristo deixou muito claro que a unidade dos cristãos deveria ser semelhante à sua unidade com o Pai e que por essa unidade o mundo deveria crer.

2-    A Igreja teria uma hierarquia muito bem definida: apóstolos, entre eles Pedro, o primeiro, e logo os bispos e anciãos (presbíteros).

3-    A Igreja adotaria um sistema de análise chamado Conciliar, tal e como se vê em Atos 15, com o particular fato de que Pedro iniciou os debates sobre os temas em pauta naquele concílio. Além disso, as disposições do Concílio eram de aceitação obrigatória por toda a Igreja.

4-     Os apóstolos eram intolerantes com aqueles que causavam divisões. Encabeçados por Paulo, que teve que se depara com os "denominacionalismos" de Corinto (1Cor 1,10-13). Também ele deu a Tito uma ordem bem clara sobre o que ele deveria fazer com aqueles que causassem divisões. Deveria admoestá-los primeiro e depois expulsá-los da Igreja, porque haviam-se pervertido (Tt 3,10-11). Judas (Jd 19) coloca que os que causam divisão não possuem o Espírito. E, digamos alto e claro, o apóstolo João mostra em 1Jo 2,18-19 que os que saem da Igreja são anti-cristos, ainda que alguns queiram interpretar este versículo de uma forma mais suave.

Bem, alguém deve estar se perguntando: "E o que tem a ver isto tudo com o protestantismo e 'Solo Christus'?". Respondo: Tem tudo a ver! E mais: o protestante que entende esta realidade, se é honesto e inteligente, necessariamente tem de deixar de ser protestante, a menos que queira pecar gravemente contra Deus.

É evidente que um sistema religioso que afirma aceitar inteiramente o Cristo e todo o seu ensinamento, mas que leva em sua essência o vírus mortal da divisão do corpo de Cristo, somente pode ser definida como anti-cristo. Anti-cristã. Não há justificativa alguma ao fato de que o protestantismo tem sido absolutamente incapaz de manter uma unidade eclesial interna minimamente respeitável. Quando os protestantes se insurgem em apontar, com seus tratados e comentários bíblicos, os erros doutrinários do catolicismo, não se dão conta que a simples existência de uma miríade de denominações protestantes independentes umas das outras é, nos seus olhos, uma trave de proporções apocalípticas.

Parece forte dizer isso, mas a verdade é que o protestantismo é a negação de Cristo desde o momento em que, na prática, nega a existência de uma só Igreja de Cristo, com uma só fé, com um só batismo e um só credo. E, negando a existência dessa Igreja, que é o corpo de Cristo, está se negando o próprio Cristo, ainda que inconscientemente. Ponto final!

Se o protestantismo tivesse a capacidade de ter se organizado em uma só denominação, poderíamos hoje contemplar a reforma de um prisma totalmente diferente. Porém, a reforma não foi o que pretendia ser, senão o maior levante de aniquilação da Igreja, com a desculpa de uma verdadeira mudança. Aproveitaram da fraqueza da Igreja da época para tentar destruí-la por completo, mas, graças a Deus, foi na fraqueza que a Igreja despertou com força para novos desafios, ainda que lhe custasse muito recuperar o que havia perdido com a corrupção interna e os desajustes doutrinais e externos.

Para finalizar, ainda me caberia verificar muitas das ramificações desse desastre que é o protestantismo para a cristandade, mas me contentarei em assinalar pelo menos algumas poucas incoerências da agressiva dinâmica dialética que os protestantes usam contra a Igreja Católica:

1-    Os protestantes rejeitam a Igreja Católica por não se basear somente na Bíblia. A verdade é que eles, que dizem basear-se somente na Bíblia, não conseguem chegar a um acordo sobre doutrinas como a Eucaristia, sacramentos, organização eclesial, doutrinas da graça e salvação (calvinismo e arminianismo), etc., etc., etc.

2-    Os protestantes atacam a Igreja Católica por valorizar o papel da Tradição, mas eles mesmos são escravos de suas próprias tradições interpretativas da Palavra de Deus. E, ainda por cima, aceitam grande parte da linguagem e do conteúdo doutrinal que a eles chegou através da...Tradição da Igreja (Trindade, Cânon da Bíblia, Filioque, Pecado Original, Domingo como dia do Senhor).

3-    Os protestantes usam a Bíblia como uma arma contra determinadas doutrinas e práticas católicas, porém nada dizem sobre o que essa mesma Bíblia fala sobre divisões na Igreja, tão presente nas suas igrejas.

4-    Os protestantes atacam a Igreja Católica acusando-na de possuir um sistema de governo ditatorial, porém resulta que boa parte das igrejas protestantes exercem uma tirania a nível denominacional que faria você rir da severidade disciplinar do cardeal Ratzinger.

Por fim, para não estender-me demais, terminarei com uma reflexão. Creio que tanto aqueles que nasceram numa família protestantes como aqueles que saíram da Igreja Católica para o protestantismo deveriam voltar com urgência para a Igreja de Cristo. É incompatível ser de Cristo e pertencer a um sistema religioso que está dividindo continuamente o corpo de Cristo, que nega o princípio da eficácia regeneradora que o Espírito Santo possui na sua condução da Igreja. Muitos protestantes nunca tinham sido defrontados com esta realidade que estou escrevendo. Outros tomaram conhecimento, mas resolveram continuar seguindo suas vidas separados da Igreja, e, portanto, apesar de se revoltarem ao ler isto, separados de Cristo.

É nossa missão evangelizá-los e/ou resistir às suas tentativas de levar católicos da Igreja de Cristo. Sem dúvida, muitos católicos precisam de um contato maior com Cristo, porém este encontro não se dá fora do Corpo de Cristo, nas igrejas protestantes, mas um encontro na Igreja do Cristo verdadeiro.

Traduzido para o Veritatis Splendor por Rondinelly Ribeiro Rosa.

www.veritatis.com.br/apologetica/120-protestantismo/896-o-principio-qsolo-christusq-visto-por-um-ex-protestante

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Os Dom Quixotes da Reforma Protestante

Pai, perdoai-nos, pois não sabemos o que fazemos!

Este artigo contém excertos de um debate sobre os princípios protestantes "só a bíblia" e "só a fé" que conduzem à deturpação da correta mensagem das escrituras, à fragmentação do cristianismo, à confusão e, a pior consequência de todas, à apostasia, pois como ter fé se cada seita e igreja tem a sua versão e interpretação particular das escrituras?

 Em itálico avermelhado estão as acusações protestantes.

As acusações que habitualmente fazem os protestantes contra a Igreja são as mesmas de sempre já respondidas e refutadas em inúmeros artigos, livros e estudos sérios. Há dezenas e dezenas de artigos só neste site sobre esses assuntos. Seria tão bom se todos os lessem com um coração sincero em busca da verdade, antes de atirar pedras!

Bom, sonhar não é proibido... pois é muito triste ver como pessoas que dizem crer em Nosso Senhor Jesus Cristo e têm boas intenções se desentendem, brigam e dividem o Corpo de Cristo estupidamente.

Como inteligentemente dizia Pascal, deve-se conhecer bem a fé que se pretende refutar, antes de refutá-la!

Isto é fundamental. E por que digo isto?

Porque se nota claramente nos argumentos protestantes um erro grosseiro: eles NÃO conhecem a doutrina da Igreja Católica corretamente.

Levantam objeções estapafúrdias que NÃO fazem parte do que a Igreja ensina há mais de 2000 anos. E assim, combatem uma suposta igreja católica fantasiosa, uma caricatura que NÃO é a Igreja Católica. Como Dom Quixotes, combatem moinhos de vento achando que são monstros.

É incoerente? É.

E por que a ficha não cai?

Orgulho.

E qual minha intenção escrevendo este artigo? Não sei. Mas sei que cansado de ouvir ou ler sempre as mesmas acusações, reuni num resumo concentrado as principais incoerências dessas acusações, a fim de expor os absurdos e ajudar quem estiver buscando a verdade com sinceridade de coração.

IGREJA e BÍBLIA

"Por isto sou cristão (porque minha religião é Cristo) e evangélico (porque é a igreja mais fiel a Bíblia)."

Igreja evangélica? O que é isso?

Na verdade, o que faz o protestantismo, a razão de sua existência?

Protesta.

E protesta contra o quê?

Contra a Igreja.

Ou seja, o que o irmão chama de igreja não é uma igreja, é uma anti-igreja.

E isso é uma incoerência entre a fé professada da boca pra fora e as obras realizadas contra a Igreja, pois quem ama a Cristo deveria amar a Igreja, seu corpo místico!

"Fiel à Bíblia"? Não, o irmão não é. Se fosse 100% fiel, seria católico e defenderia a unidade do Corpo de Cristo.

Se o Sr. fosse fiel, não acusaria a Igreja, pois a própria Bíblia afirma que o acusador é o diabo.

Se o irmão fosse 100% fiel:

Não exortou S. Paulo que houvesse 'uma só fé, um só batismo, um só Senhor' ?

Não afirma a Bíblia que 'a Igreja é a coluna da verdade'?

Não afirma a Bíblia que é a tradição que deve interpretar e ensinar as escrituras para que não sejam deturpadas?

Não afirma a Bíblia que Maria seria proclamada ‘bem-aventurada’ por todas as gerações?

Não ensinou e exortou Nosso Senhor a orar o Pai-Nosso, oração nunca presente nos ‘cultos’ protestantes?

Não prometeu Cristo que as ‘portas do inferno não prevalecerão contra sua igreja’?

Não deu Cristo aos apóstolos o poder de perdoar ou reter os pecados?

Então por que os protestantes fazem tudo diferente do que a Bíblia, que dizem crer, ensina?

O irmão é fiel ao que entende da bíblia, a um "jesus" inventado, que é a SUA opinião ou apenas representa uma parcela da babel de opiniões (todas anti-católicas) dos reformadores protestantes e desencontradas, pois eles mesmos TODOS se desentenderam nos últimos cinco séculos, sendo por isso que existem tantas igrejas históricas protestantes, cada uma com sua própria doutrina e seu próprio 'jesus' fabricado conforme os caprichos dos homens falíveis e soberbos que as fundaram.

A única "unidade" da babel protestante é serem anticatólicos. Não importa a doutrina, desde que seja anticatólica ou ensine alguma coisa diferente do que ensina a Igreja. Aí são todos "irmãos" que se abraçam e dão tapinhas nas costas ...

CULTO

"vamos tomar como base o culto de uma igreja batista tradicional"

Já começa mal, pois entre centenas de seitas e pseudo-igrejas, escolher UM culto na babel protestante existente só salienta o erro protestante, pois a fé deveria ser UMA, o batismo UM e o senhor UM, como exorta São Paulo, o que o protestantismo não permite.

Se os protestantes fossem fiéis às escrituras como alegam, já parariam por aqui e deixariam de combater a Igreja de Cristo, pois o erro é evidente.

MISSA e CULTOS

"A missa limita Deus de transmitir uma mensagem específica para aquelas pessoas que vieram assistir."

A Missa transmite a mensagem que DEUS quer e não a que o HOMEM quer.

Essa é uma das principais diferenças entre catolicismo e protestantismo.

E por que erro tão grosseiro?

Porque o protestantismo joga no lixo a fé dos apóstolos, a patrística, os concílios e toda a história do cristianismo dos primeiros séculos para levantar ao topo da glória um alcoólatra que defendia até a poligamia, chamado Lutero. Fantástico!

"A missa é ritualística e possui um formato engessado! Quando eu era católico, as duas partes que eu mais gostava da missa eram: a) logo após a comunhão, pelo momento solene meditativo e b) o sermão, porque era o único momento da missa que o padre poderia falar alguma coisa espontânea. Mesmo assim, a pregação do padre era amarrada!"

Sim, graças a Deus ela é "amarrada" ao que deve ser, à fé que os apóstolos nos ensinaram. Isso significa FIDELIDADE ao que Deus quer, à Verdade que só pode ser UMA, e não à babel que o protestantismo criou.

Na homilia o sacerdote tem liberdade conforme a inspiração e, nas orações comunitárias, os fiéis podem participar. Porém, o que você chama de liberdade de pregação na verdade significa deixar o pregador inventar sua própria doutrina, interpretando a palavra do jeito que quiser e, assim, "deturpando as escrituras para sua própria condenação", como adverte S. Pedro.

Na Missa católica temos a sequencia de um culto a Deus perfeito: perdão dos pecados, credo, louvor, palavra, orações, pai-nosso, confraternização e EUCARISTIA.

Eucaristia que é o ápice da vida na Igreja, pois é DEUS que se faz presente entre nós. E note... NSJC MANDOU fazer isso.

Se Deus não pode salvar, quem mais pode?

No culto protestante tem canto-gritaria, que chamam de louvor, e tem a "palavra", em que o pastor interpreta as escrituras e diz o que quer. Assim, até aborto o tal falso bispo Macedo inventou de defender usando "as escrituras" !!

E depois vem o protestante dizer que todos os "crentes" recebem a assistência do Espírito Santo (menos os católicos, que estão sempre errados...)?? Por favor... isso insulta a inteligência até de uma barata.

Graças a Deus os sacerdotes católicos não podem fazer isso e estão "amarrados" ao magistério da Igreja APOSTÓLICA que ensina a MESMA coisa há 2000 anos.

Isto, meu caro, é UNIDADE e FIDELIDADE à fé ensinada pelos apóstolos, não é engessamento.

Ah sim, e a ceia, QUANDO fazem, é uma mera imitação falsa e muito mocoronga da Eucaristia que é tudo, menos Jesus presente no pão.

O que disse S. Paulo? Quem come o tal pãozinho sem distinguir nele o Senhor estará CONDENADO!

Viu? Escrituras meu caro, como o Sr. gosta. Se um pãozinho pode condenar, é porque não é apenas um pãozinho. Acorda irmão!

Nota: no AT só sacerdotes podiam realizar sacrifícios no altar do templo. Na Missa, o sacerdote ordenado por um sucessor dos apóstolos repete o sacrifício agora do cordeiro perfeito imolado, Nosso Senhor Jesus Cristo, no altar do templo. O pastor o que faz? Ele não é sacerdote legítimo, não há altar e o templo é um antigo teatro ...

Ah.... não digam os que passaram para uma seita ou "igreja" protestante que "eu era católico", pois se fossem, conheceriam a doutrina da Igreja e duvido tivessem saído. Pobre Judas que nunca entendeu realmente o que Jesus ensinava.

PASTORES

"Os pastores devem ser pessoas de oração, dedicados à obra, e devem acompanhar suas ovelhas, que são em primeira e última análise ovelhas de Jesus."

Conheço pastores que são pessoas boas, de muito boa intenção. Mas, intenção é suficiente?

Muitas vezes esses pastores acabam precisando do dízimo para sustentar a própria família. Isso não pode dar certo. Não há entrega total a Deus se não deixarmos para trás pais, família e tudo para seguir Jesus. E quem afirma isto é o próprio Cristo. Quem alega conhecer as escrituras deveria saber disso.

Outras vezes, o pastor começa com boas intenções mas, com o tempo e o enriquecimento da ‘igreja’, começa a misturar os negócios da ‘igreja’ com seus negócios pessoais. Daqui a pouco, ele o pastor, sua família e principais colaboradores são a ‘igreja’ e a finalidade do culto. Deus? Já era... a ‘igreja’ virou um excelente negócio... tudo “em nome de um suposto jesus”, é claro.

Também sabe-se de igrejas e pastores que aplicam sem vergonha e na cara de pau a "teologia da prosperidade", ou seja, fazem de Jesus um curandeiro a serviço do homem para dar a este um paraíso na terra. Pior mentira impossível.

Além disso, os cultos e programas que vemos nas TVs e rádios das atuais igrejas pentecostais mais badaladas são mais parecidos com um despacho de macumba do que um culto cristão.

ORAÇÃO

"Os católicos insistem em pronunciar rezas decoradas repetidamente! A oração espontânea é deixada em segundo plano."

???

De que oração o irmão estará falando?

Quantas formas e expressões de oração há entre os cristãos que o fazem há 2000 anos? O Sr. tem ideia?

É certo que o irmão não sabe. Por isso repito: antes de refutar algo, deve-se conhecer bem o que se pretende refutar.

Do catecismo:

(2720) A Igreja convida os fiéis para uma oração regular: orações quotidianas, Liturgia das Horas, Eucaristia dominical, festas do ano litúrgico.

(2721) A tradição cristã compreende três expressões principais da vida de oração: a oração vocal, a meditação e a contemplação. Têm em comum o recolhimento do coração.

(2722) A oração vocal, fundada na união do corpo e do espírito na natureza humana, associa o corpo à oração interior do coração, a exemplo de Cristo que orava ao Pai e ensinava o « Pai-nosso » aos seus discípulos.

(2723) A meditação é uma busca orante que põe em ação o pensamento, a imaginação, a emoção, o desejo. Tem por finalidade a apropriação crente do tema considerado, confrontado com a realidade da nossa vida.

(2724) A contemplação é a expressão simples do mistério da oração. É um olhar de fé fixo em Jesus, uma escuta da Palavra de Deus, um amor silencioso. Realiza a união com a oração de Cristo, na medida em que nos faz participar no seu mistério.

Ah... na visão caricata que o Sr. faz da Igreja de Cristo, deve estar se referindo ao terço (ou rosário).

Realmente, o "rosário" não está na Bíblia (sic), como se tudo o que não está na Bíblia devêssemos jogar fora, menos as idéias de Lutero, é claro, que NÃO estão nas escrituras (!) ... mas lembremos que nem toda a revelação está na Bíblia! A Bíblia é filha da Igreja e não sua mãe.

Ou Deus estaria LIMITADO pela Bíblia? Talvez o 'deus' que o Sr. criou esteja...

O Sr. diz que acredita na Bíblia, mas não crê na Igreja mãe da Bíblia. Diz que crê em Cristo, mas o faz de mentiroso, pois Ele prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja.

E agora? Como explicar tamanha incoerência?

Por isso que muitos que já tentaram dialogar com protestantes dizem ser isso humanamente impossível, dado o grau de incoerência e irracionalidade envolvido. Há protestantes que mais parecem zumbis. Tiros ou argumentos não adiantam, pois continuam só tentando morder e acusar.

Sugiro o artigo "A Cegueira Protestante", de Alessandro Lima.

É preciso descer do pedestal da soberba e ser humilde de coração para entender o rosário.

O rosário não é mera repetição mecânica de palavras. Cada parte do rosário é feita para se meditar em um mistério da vida de CRISTO em que a oração vocal serve como música de fundo. São 4 mistérios cada um com 5 episódios da vida de Cristo segundo os evangelhos.

Conheça melhor o que é o rosário antes de refutá-lo.

Sugiro ler os artigos:

"O Rosário, o que é? Como teve origem?"

"Por que Satanás odeia Maria e o Rosário?"

"O Rosário"

Eis trecho do mesmo, de autoria de dom Estêvão Bettencourt:

"O racionalista sorri, vendo desfilarem multidões a repetir sempre a mesma palavra. Aquele, porém, que é iluminado por melhor luz, compreende que o amor só tem uma palavra e que, ao proferi-la continuamente, o amor jamais a repete".

Note que também terá que refutar todas as aparições de Maria Santíssima em que ela sempre pede para fazer essa oração, aparições que não foram poucas, bem como negar a santidade de vida exemplar CRISTÃ de praticamente todos os santos dos últimos 6 a 7 séculos que eram devotos de Maria Santíssima e praticantes dessa forma simples e humilde, mas poderosa, de oração.

Vai se atrever a tanto? Cuidado para não pecar contra o Espírito Santo... pois esse pecado não tem perdão.

FÉ e OBRAS

"Podemos então concluir: a salvação vem por meio da fé!"

Isso é repetir como papagaio o que Lutero e os reformadores disseram, mas não é o que está nas escrituras. Ou talvez seja oriundo da bíblia que Lutero traduziu para o alemão, em que ele incluiu a palavra "pela fé SOMENTE". Acho que os próprios Luteranos tiraram isso depois... com vergonha da mentira do pai do protestantismo.

Aqui todos os protestantes pisam na bola feio, ao defender as idéias de Lutero em vez de ficar com a fé dos apóstolos instruídos diretamente por Cristo como faz a Igreja APOSTÓLICA.

Costumam citar um trechinho de S. Paulo e acham que entenderam tudo. Errado, pois esquecem os outros duzentos trechos que falam que seremos julgados pelas obras motivadas pela fé em Jesus Cristo e espalhados pela bíblia inteira, até o Apocalipse!

Eis o trechinho: "(8) Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isto não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus. (9) Não provém das obras, para que ninguém se glorie."

No trecho citado de Efésios, S. Paulo está a dizer que a fé em Jesus Cristo não é fruto de obra humana, mas é graça de Deus. E diz que a fé vem primeiro, as obras depois e motivadas pela fé em Cristo. Ele falava a um povo que precisava dar o primeiro passo: a fé.

Se S. Paulo tivesse dito só isso, talvez até fosse compreensível ter dúvidas. Mas ele mesmo disse muitas outras coisas sobre as obras também, bem como outros livros nas escrituras. Não podemos, portanto, fazer vista grossa para o todo e olhar só um trechinho. Lutero fez isso. E deu no que deu: um câncer no Corpo de Cristo.

"Somos obras de Deus criados para a prática das boas obras" (Ef 2,10) e "só é justo quem for cumpridor da Lei (cf. Rm 2,13.25-29),consequentemente Deus nos julgará por nossas obras na fé, pois são elas que dão testemunho de nossa fé em Jesus Cristo" (cf. Tg 2,19-22).

O Apóstolo Paulo também sabia que o juízo de Deus se daria conforme as obras na fé em Cristo:

"Mas, pela tua obstinação e coração impenitente, vais acumulando ira contra ti, para o dia da cólera e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras: a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, buscam a glória, a honra e a imortalidade; mas ira e indignação aos contumazes, rebeldes à verdade e seguidores do mal" (Rm 2,5-8)

Pedro também confirma este ensinamento:

"Se invocais como Pai aquele que, sem distinção de pessoas, julga cada um segundo as suas obras, vivei com temor durante o tempo da vossa peregrinação" (1Pd 1,17)

O próprio Senhor confirma isso no Apocalipse de S. João:

"Vi os mortos, grandes e pequenos, de pé, diante do trono. Abriram-se livros, e ainda outro livro, que é o livro da vida. E os mortos foram julgados conforme o que estava escrito nesse livro, segundo as suas obras. O mar restituiu os mortos que nele estavam. Do mesmo modo, a morte e a morada subterrânea. Cada um foi julgado segundo as suas obras." (Ap 20,12-13).

"Farei perecer pela peste os seus filhos, e todas as igrejas hão de saber que eu sou aquele que sonda os rins e os corações, porque darei a cada um de vós segundo as suas obras" (Ap 2,23).

Precisa mais? Como se vê, é claríssimo na Escritura a catequese sobre o juízo de Deus, que avalia as obras de cada um.

A única garantia que podemos ter de nossa salvação é a perseverança na Graça de Deus. Com efeito, também disse o Senhor: "Então ao vencedor, ao que praticar minhas obras até o fim, dar-lhe-ei poder sobre as nações pagãs" (Ap 2,26).

Desta forma, “Vedes como o homem é justificado pelas obras e não somente pela fé? Do mesmo modo Raab, a meretriz, não foi ela justificada pelas obras, por ter recebido os mensageiros e os ter feito sair por outro caminho? Assim como o corpo sem a alma é morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tg 2,19-26).

Não adianta querer defender Lutero e suas idéias antibíblicas, contrárias à história do cristianismo, anti-católicas e anticristãs.

As obras da Fé fortalecem a Fé, colaborando para a salvação. Não que tenhamos que completar alguma coisa ao Sacrifício de Cristo, mas a porta do céu aberta pela morte e ressurreição do Senhor espera que o homem por sua livre-vontade e colaboração (auxiliadas pela Graça) queira nela adentrar. É desta forma que a nossa salvação também depende de nós.

Por isso meu caro, quando o sujeito "conhece" Cristo e passa a ter fé, é ainda uma fé em minúsculas, como dito no artigo "fé e FÉ". Ainda falta muito para que a salvação esteja garantida. Só as obras poderão comprovar a fé e torná-la FÉ de verdade, esta sim podemos então dizer que salva e só depois de carregar muitas cruzes! É o que S. Paulo (e toda a escritura) ensina. É uma mentira grosseira desmentida pela própria escritura, pela patrística, pela história do cristianismo, pela tradição, por todos os santos e pela Igreja APOSTÓLICA, pensar que já se está salvo e só a fé basta.

Detalhe: para chegar na ressurreição, é preciso passar pela cruz.

Nunca e em nenhum momento Jesus disse que "é só crer em mim e a sua vida vai ser uma bênção, próspera, rica e um paraíso". Ao contrário! Serão perseguidos em meu nome (exatamente como muitos irmãos protestantes fazem ao acusar a Igreja de Cristo)! Quem promete felicidade neste mundo, meu caro, é o diabo.

Sugiro o artigo: "Colaboramos ou não para nossa salvação?" de Alessandro Lima.

SALVAÇÃO

"A salvação vem pela graça de Deus para quem se entrega a seu Filho amado, por meio da Fé! E, isto não tem nada a ver com rituais e nem com a intervenção ou intercessão de outra pessoa! A intercessão pode ser útil para alterar as circunstâncias ou a pré-disposição, mas não a salvação."

Mais uma suposição errada sobre o que ensina a Igreja.

A Igreja NUNCA ensinou que rituais ou santos ou intercessão salvam. NUNCA. Chega a ser meio bobo dizer isso.

Não existe igreja mais cristocêntrica, em que Cristo é o único salvador, do que a católica e apostólica.

E seus rituais centrados na Sua presença na Eucaristia, tão desprezada pelos anticatólicos, provam isso.

Rituais e liturgia necessários sim para que CRISTO seja adorado no culto de adoração perfeito que é a Missa e não na bagunça babilônica dos cultos protestantes em que coloca-se o HOMEM no centro e um 'jesus' inventado ao seu serviço.

Rituais são "engessados"? O que para o protestante é engessamento, para um católico que compreende o mistério da Eucaristia é disciplina que atira na mosca, bem no alvo!

E não preciso dizer como a disciplina, para homens pecadores, é importante para manter a fidelidade e a unidade. Tudo o que Cristo MANDOU os apóstolos ensinarem. O que o Sr. precisa é crer mais em Cristo e menos em Lutero ou seu pastor da esquina que, SEM IGREJA, 'deturpam as escrituras para sua própria condenação' (S. Pedro).

O que é importante é não confundir a intercessão dos santos, mero pedido, com "Cristo mediador", em que Cristo (e só Ele poderia fazer isto) abre as portas do céu para a humanidade por meio de sua morte e ressurreição.

Note-se que santos não fazem milagres nem salvam. Sempre é Cristo, Deus encarnado, que faz e desfaz. Favor não confundir tudo e acusar a Igreja de ensinar coisas que ela NÃO ensina!

Sugiro ler o catecismo da Igreja.

Todos deviam ler. Evitar-se-iam inúmeras confusões.

MAIS OBRAS!

"E as obras? São importantíssimas, mas não trazem a salvação.

As obras são consequências de quem é salvo e não o contrário!

O Apóstolo Tiago disse: a fé sem obras é morta!

A santificação é obrigatória!"

Meu caro, santificação OBRIGATÓRIA?? O que você está dizendo é o seguinte:

Fé -> tá salvo -> boas obras mera consequência obrigatória de já estar salvo (sic)

É só dizer "creio em Jesus" e pronto. Tá salvo e todas as obras serão boas obrigatoriamente.

Puxa, essa é braba...

É evidente que isso não ocorre.

Ah.. por isso que nos cultos protestantes nunca se fala de pecado... ou ora-se pelo perdão dos pecados. São todos santos e não pecam mais!

Ou pode pecar a vontade que "Cristo garante"? Puxa, mas isto seria usar Cristo como se fosse um boboca, Deus a serviço do homem!, explorar a misericórdia de Deus ao extremo, uma versão satânica da salvação.

O que a Igreja sempre ensinou é: fé -> obras motivadas pela fé em NSJC + graças de Deus -> salvação.

A obra PROVA a fé. Sem isso, o que é a fé? Palavras. É o ato, difícil, de carregar a cruz, de renunciar a si mesmo, que prova o amor a Deus geralmente através do próximo, não as palavras.

O resto é confusão consequência da babel protestante.

Salientemos bem o Apocalipse: "Cada um foi julgado segundo as suas obras.". Obras estas que PROVAM a fé em NSJC.

Aos que ouvem a lei, mas não a praticam ("Porque diante de Deus não são justos os que ouvem a lei, mas serão tidos por justos os que praticam a lei" (Rm 2,13 - S. Paulo), repito o julgamento de Jesus (não o meu!): "Nem todo o que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que fizer a vontade de meu Pai".

ASSISTÊNCIA DO ESPÍRITO SANTO

Embora seja mais uma ilusão, se como muitos protestantes dizem que gostam de estudar a diversidade para aprender o que o Espírito Santo lhes inspira, pergunto:

Por que só a Igreja Católica não tem essa assistência?

Sugiro um livro imperdível: "Objeções e Erros Protestantes" do Pe. Júlio Maria.

Bem disse NSJC: 'pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem'. A grande maioria das pessoas não sabe o que faz. E isto vale para mim e para todos. Podemos perceber então a importância da misericórdia, pois com a medida que medirmos, seremos também medidos.

O irmão separado diz que a fé salva por si, mas o que se vê na prática é uma grande confusão criada pelo protestantismo. E a finalidade da confusão é destruir a fé. Mas, fé em quê? Só a boa obra motivada por amor a Jesus prova a fé que salva. Acusar com mentiras a Igreja que é o corpo de Cristo, como tantos irmãos protestantes fazem, mostra uma obra má motivada por uma fé em mentiras. Uma obra má prova que a fé que a motiva é falsa.

O novo mandamento é este: que nos amemos uns aos outros. Ora, na sua raiz, o que é o protestantismo senão uma falta de amor à Igreja?

E como combater a mentira?

Expondo-a, pois as trevas não gostam de luz.

Então façamo-lo. Minhas barbaridades preferidas são:

"Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte, de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: 'Que fez, então, com ela?', depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar antes de morrer".

"Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda... Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar... Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia".

"Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão frequentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar. É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguês, caso contrário ficarei muito raivoso".

"Quem não crê como eu é destinado ao inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma. Meu juízo é o juízo de Deus".

Quem terá dito essas pérolas reveladoras?

Martinho Lutero, pai dos três princípios do protestantismo: só a fé, só Cristo, só a bíblia (que tinham a intenção de excluir a Igreja, óbvio).

Elas mostram claramente porque o protestantismo na sua raiz é anticristão, tornou-se anticatólico por conveniência de muitos poderosos que se aproveitaram das situações conflitantes e quem hoje segue suas idéias definitivamente não sabe o está fazendo. Acha-se “crente”, mas não se pergunta: crente de quê realmente?

Da Bíblia! Responderão como papagaios.

E por que não da Igreja, mãe da Bíblia e que lhe conferiu a autoridade de ser livro sagrado então?

Não há resposta que solucione esta incoerência.

Acorda irmão! E que Deus tenha misericórdia de nós.

Claudio Maria

www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=1902&head=0

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A Babel Protestante e as contradições dos filhos de Lutero
 

Inicialmente destaco que respeito todas as religiões e sou defensor da liberdade religiosa. Não concordo com ataques a honra e dignidade das pessoas e assim reconheço que é direito de todo e qualquer ser humano aderir a fé, crença e credo que lhe pareça mais conveniente. Feitas as devidas ressalvas, não precisarei nem mesmo citar a doutrina católica para refutar o protestantismo. Pretendo demonstrar que o protestantismo é um religião contraditória em si mesma. Condena-se o protestantismo por seus próprios conceitos e confissões. 

1) SÓ A BÍBLIA – Diz o protestante que tudo está na Bíblia. Se tudo está na Bíblia, deveríamos esperar duas coisas:
 

a) Seria lícito que a Bíblia se auto definisse como única fonte de revelação. Tal não ocorre. Nenhum texto bíblico afirma que a Bíblia é a única fonte de revelação. 
Pelo contrário, a Bíblia diz que Jesus fez e disse muitas outras coisas as quais não foram escritas. Pergunta-se ao protestante:
Ora, se vós protestantes acham que não devem acolher o que não está escrito na Bíblia, arriscando-se até mesmo a perderem algo que tenha vindo do Senhor Jesus, qual o motivo da vossa crença e fervor no protestantismo ou em Luteros e Calvinos que não podem ser provados pela mesma Bíblia ?
E São Paulo ainda recomenda a preservação da tradição e tudo que foi ensinado. E o protestante diz que tradição e transmissão oral não servem para nada.
 

b) Seria lícito que o próprio protestantismo estivesse definido na Bíblia, pois é o protestante que diz que tudo aquilo que não está na Bíblia deve ser rejeitado. Tão não ocorre. 
Curioso é que pela tese protestante, certos estariam os católicos ao rejeitarem o protestantismo já que tal doutrina não encontra amparo bíblico.
Foi o protestante quem se obrigou ao “Só a Bíblia”.
É o protestante que deveria exigir para si mesmo textos bíblicos com a definição da própria Bíblia como única fonte de revelação, bem como a definição do Canon, a definição dos livros inspirados, a definição da Bíblia protestante como a mais adequada, a definição do seu tradutor e ainda a definição de que é o protestantismo a religião ou vertente cristã mais adequada.
Eis a grande contradição. Para ser protestante ou assumir o protestantismo gritando “SÓ A BÍBLIA”, o crente tem que sair da Bíblia e dar crédito ao homem que pela própria Bíblia não é digno de confiança.
 

2) Diz ainda o protestante: “Igreja não salva ninguém
“Todos podem interpretar a Bíblia com a assistência do Espírito Santo”
“Não é o que pregador diz, mas o que diz a palavra”
“Não há um só homem infalível”
 

Incorpora o protestante à sua doutrina outras duas crenças:
“Quem aceita Jesus está salvo.”
“Uma vez salvo, sempre salvo.”
 

Vamos analisar todas estas afirmações.
Se Igreja não salva ninguém, se todos podem interpretar a Bíblia e se não é possível confiar 100% no que o pregador diz, até porque para o protestante não há um só homem infalível, pergunta-se:


Por que criam a cada dia mais e mais denominações se igreja parece ser o fator de menor importância para a salvação do homem ?
Por que fazem cultos se todos já estão salvos e se salvação não pode ser perdida ?
Por que precisam de pastores, templos, cd´s, dvd´s, se todos podem interpretar a Bíblia e se pregador e pregações não são “infalíveis” ?
E se o crente já está salvo e salvação não pode ser perdida, para que servem seus templos, pregadores e mesmo a leitura da Bíblia ?
Se alguém que já foi “salvo” deixar de ir a igreja perderá sua salvação ?
Se salvação não pode ser perdida, faz diferença ir ou não a Igreja ?
Faz diferença ler ou não ler a Bíblia se a salvação já está garantida ?
Alguém perde a salvação se não pagar o dízimo ?


3) INTERPRETAÇÃO CATÓLICA
 

Se todo e qualquer homem pode interpretar a Bíblia, por que apenas a interpretação católica estaria errada ?
Se tudo está na Bíblia e apenas a interpretação católica é que está errada, pedimos a base bíblica que define que todas as interpretações protestantes estão certas e que apenas a interpretação católica está errada.
Pedimos ainda a base bíblica que comprovaria que todo e qualquer protestante conta com a assistência do Espírito Santo na interpretação pessoal da Bíblia e que a mesma assistência não aproveita aos católicos.
 

Na Bíblia católica lemos que interpretação alguma é de caráter privado (Pedro) e assim “nossas” interpretações nunca estão certas ou erradas, porquanto não nos cabe fazer o que DEUS destinou tão e somente à sua Igreja.


4) DENOMINAÇÕES PROTESTANTES
 

Sabendo que o Espírito Santo não se divide, perguntamos por que tantas igrejas protestantes com tantas doutrinas divergentes entre si, se todos contam com a assistência do mesmo Espírito Santo em suas interpretações ?
É possível que o Espírito Santo ensine a alguns o batismo e a outros não ?
É possível que o Espírito Santo sopre no ouvido de alguém que o divórcio é lícito e para outro diga o contrário ?


5) CONSTANTINO
 

Diz o protestante que foi Constantino que fundou a Igreja Católica. Assim sendo, na visão protestante, se Constantino fundou uma igreja outros homens também poderiam fazê-lo. Pergunta-se:


Onde está na Bíblia e somente na Bíblia, já que o protestante não admite outra fonte de revelação que, apenas a Igreja de Constantino estaria errada em sua interpretação ?
Aliás, onde está na Bíblia que foi Constantino que fundou a Igreja Católica ?


E se apenas a interpretação da Igreja de Constantino é a única condenável, por que o protestante abraça as teorias “Sola Scriptura” e “Sola Fide” de Lutero, respectivamente, Só a Bíblia e Só a fé, sabendo que o mesmo era sacerdote da Igreja de “Constantino” e aparentemente tão e somente pretendia reformá-la para nela manter-se ?


Tivesse a Igreja de “Constantino” abraçado as teorias de Lutero, de que igreja hoje fariam parte os protestantes ?
Quer dizer que o protestante abraça as teorias e “teologias” de um pretenso reformador da Igreja que ele considera ser a “Grande Babilônia” ?


6) DIVERGÊNCIAS

 

Como todos sabemos, e isto é fato, existem milhares ou milhões de doutrinas protestantes divergentes entre si. Pergunta-se o motivo pelo qual as divergências com os católicos são tidas como intoleráveis e no sentido inverso por que as divergências entre as milhares de denominações protestantes parecem ser irrelevantes ? Qual a base bíblica para citadas tolerância e intolerância ?


7) HERESIAS

 

Sabemos ainda que os protestantes atacam uns aos outros como hereges. Basta pesquisar rapidamente na Internet que encontramos acusações de toda a ordem. Não há quem não chamou ou quem não foi chamado de herege por outro protestante.

Pergunta-se: Se todos chamam uns aos outros de hereges e não raras vezes uns condenam as teorias dos outros, e, considerando que todo e qualquer protestante se diz salvo e diz ainda que salvação não pode ser perdida, pergunta-se se está correta a afirmação de que heresia não condena ninguém ao inferno ?
Se heresia não condena ninguém ao inferno, por que os católicos “hereges” deveriam tornar-se protestantes ?
Então o que salva o homem é o rótulo protestante ? Como fica assim a afirmação de que placa de igreja não salva ninguém ?
Se apenas as “heresias” católicas são passíveis de condenação ao inferno, e, considerando que o protestante grita “Só a Bíblia”, pergunta-se onde está na Bíblia que as “heresias” católicas e os católicos estão condenados e que as heresias protestantes e suas milhares de interpretações e denominações não trazem quaisquer prejuízos para a salvação ?
Onde está na Bíblia que para ser salvo o cidadão deve “aceitar” Jesus em um templo protestante ?


8) INFALIBILIDADE
 

Diz o protestante que não há um só homem infalível. Primeiro precisamos esclarecer que o protestante não sabe o que é infalibilidade. Ele confunde infalibilidade com impecabilidade. Mas não falaremos disto. Voltemos ao tema. Se não há um só homem infalível, pergunta-se:
Como pretende o protestante convencer o católico de sua doutrina se ele mesmo condena que exista alguém confiável em matéria de fé e doutrina ? 
Por que o católico deveria lhe dar ouvidos se ele protestante já se definiu como alguém não confiável ?


Antes mesmo de tentarem convencer os católicos a tornarem-se protestantes, não caberia aos filhos de Lutero a definição de uma só doutrina “verdadeira” entre as milhares ou milhões que existem no protestantismo ?


9) PREGAÇÃO

 

Se cada pessoa pode interpretar a Bíblia por conta própria com a assistência do Espírito Santo, se não há um só homem confiável em matéria de fé e doutrina e se a Bíblia é a única fonte de revelação, o que seria mais interessante para o protestante ?
Pregar para um católico que teoricamente poderia interpretar por conta própria e que não deve dar crédito a um protestante, já que não existe ninguém “infalível”, ou, deveria este protestante entregar ao católico uma Bíblia traduzida pelo “insuspeito” João Ferreira de Almeida para que o mesmo possa conhecer a “verdade” protestante em sua leitura privada com a assistência do Espírito Santo ?


10) LUTERO I
 

Diz o protestante que Lutero foi um “anjo”. Outros dizem que foi o “escolhido” por DEUS para consertar o que estava errado na Igreja. Nesta hora Constantino desaparece tão rápido como surgiu e a Igreja volta ser a Igreja. Tem protestante até mesmo citando Santo Agostinho ou São Tomás de Aquino. Deixa pra lá.

Todavia, sabemos que a maioria não permaneceu com o “anjo”, “enviado” e “ungido” de DEUS.
Pergunta-se:


Se DEUS levantou Lutero para consertar os erros da “Grande Babilônia”, por que a maior parte dos protestantes continua fazendo a reforma que DEUS já teria feito ?
Acaso DEUS cometeu falhas na sua reforma ?
Qual a base bíblica para que o protestante dê as costas para o grande “ungido” do Senhor ?


11) LUTERO II
 

Confrontado sobre Lutero, o protestante muda seu discurso e diz que Lutero foi apenas um pioneiro. Alguém que teria se revoltado contra os “desmandos” da Igreja Católica.
Outros mais debochados dizem que mesmo antes de Lutero já existiam outros grupos semelhantes. 
Só não lembram que Lutero estava entre aqueles que condenava tais grupos e contra alguns agiu inclusive com extrema violência.


Mas em geral, acrescentam os protestantes que Lutero cometeu erros, razão pela qual grande parte seguiu Calvino, entre outros “mestres”.
Ora, se Lutero cometeu erros, e, pelo visto Lutero era homem pecador, seria plausível que entre os seus enganos estivessem os apontamentos que fez sobre a Igreja Católica e sobre sua doutrina ?


Se Lutero comete erros, muitos dos quais condenados por outros “reformadores”, por que o protestante confia cegamente nas teorias do “Só a Bíblia” e “Sola Fide” de um pretenso reformador que era pecador, cometia erros e era membro da Igreja de Constantino que seria a grande Babilônia, sabendo ainda que contra este mesmo reformador pesam condenações de outros reformadores ?


12) CATOLICISMO
 

Diz o protestante que a Igreja Católica modificou a doutrina com o passar do tempo.
Entretanto, parte dos protestantes diz que a Igreja Católica é dogmática. Nunca muda. Sempre arcaica.
Um outro grupo diz ainda que a Igreja precisa modernizar-se.
Pergunta-se: Seria possível que os protestantes ao menos concordassem nas críticas que fazem ao catolicismo ?


Que todos os protestantes concordam que a Igreja Católica deve ser odiada por todos os protestantes isto todos já sabemos.
Mas será possível que até nas críticas contra a Igreja Católica não podemos encontrar unidade no protestantismo ?


13) INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
 

Diz o protestante que qualquer homem, com exceção dos católicos, pode interpretar a Bíblia. Ou podemos interpretar ?
De fato, na Igreja Católica, tal como nos ensina a Bíblia, nem todos são mestres ou intérpretes. Para nós apenas a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade (Timóteo).


Diz ainda o protestante que todo e qualquer intérprete protestante da Bíblia conta com a assistência do Espírito Santo. 
No protestantismo como sabemos, todos são profetas, sacerdotes, ungidos, intérpretes, mestres e super papas, sendo que cada um é infalível para si mesmo, ou seja, cada protestante é infalível em sua doutrina pessoal que agrega Lutero, Calvino, Wesley, pregadores modernos, novidades Gospel, doutrinas pentecostais, doutrinas batistas e especialmente sua interpretação particular da Bíblia. Por vezes até encontramos protestantes citando os pais da Igreja que nesta hora deixa mais uma vez de ser a Igreja de Constantino.
 

Todos são “infalíveis”. Basta um protestante discordar do outro que já surge o embrião de uma nova denominação.
Contrariado, o protestante que não reúne condições de fundar uma nova “igrejola”, faz beicinho, xinga, briga, larga família, troca de cônjuge e inicia o troca-troca de denominações. 
Ao final, cansado da Babel protestante, resolve declarar-se como sendo um “Sem Igreja” ou crente sem rótulo. Contudo, ainda assim, só para não fugir à regra, o crente que não integra qualquer denominação já está salvo e sendo que, esta mesma salvação, não pode nem mesmo ser perdida. 


De quebra este “sem igreja” também desenvolverá especial aversão ao catolicismo e muito embora denomine os demais protestantes como hereges ao mesmo tempo se dirá “irmão em Cristo” de todos eles!


Tem hora que o protestante segue a interpretação literal. Assim os protestantes nos exigem provas bíblicas do purgatório e da Assunção de Maria. 
Desconhece o protestante e infelizmente também grande parte dos católicos que, não estamos obrigados ao “Só a Bíblia” do infernal Lutero. Seguimos, além da Bíblia, o magistério da Igreja, coluna e sustentáculo da verdade e a transmissão oral. Todos tão importantes quanto os outros.
 

Mas tem hora que o protestante deixa de ser literal e diz que determinada doutrina está implícita. É o caso da própria Trindade que a Igreja Católica sempre ensinou e os reformadores não contestaram e para a tal da Igreja invisível que nem mesmo está implícita e que parece reunir apenas protestantes e evangélicos de quaisquer denominações que tenham levantado o dedo em algum templo ou mesmo seita e que fizeram o favor de a”aceitar” Jesus, pouco importando o Cristo que cada uma delas pregue.


Tem Jesus para todos os gostos e se alguém não gostar de nada é só abrir uma nova “igrejola” e pregar sua própria doutrina atribuindo-a ao verdadeiro Jesus. 
Hoje em dia é possível constatar nas principais doutrinas protestantes uma infinidade de Jesujes. 
Tem o Jesus do aborto, o Jesus do trízimo, o Jesus do débito automático, o Jesus patrocinador, o Jesus da prosperidade, o Jesus da confissão positiva, o Jesus da unção do zoológico e até mesmo o Jesus do evangelho judaizante.
 

O protestante é literal quando lhe interessa. Quando se trata de algo que não pode provar ele abraça o subjetivismo, o tal do “implícito” e até mesmo descarta a Bíblia que jurou defender para abraçar outras literaturas, em especial, livros de seus pregadores ídolos.


O protestante é literal para nos cobrar o batismo de crianças, por exemplo, mas não é literal para comer da carne de Jesus ou beber de seu sangue!


E mesmo que a Bíblia afirme que a carne de Jesus é verdadeiramente comida e seu sangue verdadeiramente bebida e o próprio Jesus diga ser o Pão da Vida ou o Pão que veio do céu, ou mesmo que ele tenha nos ensinado o Pai Nosso, nestas ocasiões o protestante diz que o “verdadeiramente” da Bíblia é a mesma coisa que o “relativamente” protestante. Ou então dirá que a oração ensinada por Jesus é apenas um método e nada além disto.


A Bíblia diz que a fé vem pelo ouvir. É por isto que nós católicos ouvimos a Igreja, coluna e sustentáculo da verdade. Não por acaso o eunuco da Bíblia pediu explicação. Se tenho que ouvir para ter fé é porque alguém tem que me ensinar.
Mas para o protestante a fé vem principalmente pela sua própria leitura. Lógico. Se o protestante rejeita a Igreja é evidente que a fé dele não poderia vir inteiramente pelo ouvir. 
O protestante pode até ouvir a teoria de um outro protestante. Mesmo assim esta doutrina aprendida de outro protestante pode vir a ser contestada em futuro próximo, tão logo aquele que excepcionalmente se fez aluno tenha recebido uma outra informação ou tenha feito uma leitura privada da Bíblia ou de outra literatura que de alguma forma tenha lhe transportado para outro “entendimento, naturalmente, sempre superior aos demais.”


Por vezes, até mesmo a condenação de uma determinada doutrina protestante por outro pregador protestante já remete o crente a outro “entendimento” e aquilo que era “verdade” de uma hora para outra passa ser mentira. O protestante é seletivo na leitura e no ouvir, acatando e descartando textos, pregadores, reformadores e traduções, conforme sua necessidade.


O interessante é que o suposto “mentiroso” ou “ignorante” que pregou doutrina espúria e que tenha sido “descoberto” por outro protestante, continua sendo Irmão em Cristo mesmo que a divergência entre os dois protestantes seja colossal.


Vejamos o exemplo, dos pregadores e das seitas que diziam ser sua santidade João Paulo II a besta do apocalipse. A mesma situação se verifica nas seitas e pregadores que diziam que Jesus retornaria no ano de 2007.
Tais “profecias” protestantes não se cumpriram e os pregadores e seitas responsáveis continuam gozando da mesma “confiança”, estima e por vezes gozam de prestígio ainda maior do que antes. E todos continuam sendo “irmãos em Cristo”.
Tem hora que o protestante segue Lutero como no caso do Sola Fide e Sola Bíblia. Tem hora que o protestante rejeita Lutero como no caso da devoção a Virgem Maria e nos sacramentos.
Tem hora que o protestante abraça Calvino. E tem hora que o rejeita como no caso da necessidade da Igreja para a salvação do homem.
Tem hora que o protestante usa o grego. Outra hora usa o aramaico e outra hora usa o hebraico.
E depois de tudo isto, diz o protestante que qualquer um pode interpretar a Bíblia.
Ora, se a própria Bíblia protestante não define quando se deve ser literal ou quando se deve adotar as teorias dos “implícitos” e “explícitos”, e, se todos precisam conhecer Lutero e Calvino e ainda entender de grego, aramaico e hebraico, é no mínimo repugnante que alguém de fato acredite que todos podem ser mestres e doutores da lei ou que a Bíblia seja de fácil interpretação.


Mas isto é protestantismo, onde nada precisa fazer sentido, onde nada é o que parece ser e tudo que deveria ser não é.
Quem está certo ?
O eunuco da Bíblia que pede explicação porque não consegue entender as escrituras ou o protestante que rejeita tal doutrina ?
Quem está certo ? O católico que acata o texto bíblico que define a Igreja como coluna e sustentáculo da verdade ou o protestante que não consegue nem mesmo concordar com outro protestante em matéria de fé e doutrina ?
Autor: A. Silva com a colaboração de V.De Carvalho

www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=1634

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Doutrina Protestante

 

 

A Bíblia é a única regra de fé. “Pois toda Escritura é divinamente inspirada e útil para ensinar, para repreender, para corrigir, para educar na justiça” (2Tm 3,16).

Devemos crer apenas nas verdades contidas na Bíblia, sem necessidade de Tradição ou Igreja.

O crente, sozinho, iluminado pelo Espírito Santo, discerne nas Escrituras a doutrina da salvação. A Bíblia não precisa de intérpretes, porque ela interpreta a si mesma. Esta é uma verdade fundamental do protestantismo.

A doutrina protestante pode ser assim resumida:

1 – “Sola Scriptura”. Só a Bíblia, nada além da Bíblia. A Palavra de Deus escrita é a única regra de fé, prescindindo da Tradição Apostólica e do Magistério da Igreja.

2 – Livre Exame. Cada crente possui o poder de ler e interpretar autenticamente a palavra de Deus, sob iluminação direta do Espírito Santo.

De 1 e 2 decorre o dogma da “perspicuidade” ou clareza das Escrituras. A Bíblia é tão simples e sua interpretação tão fácil que qualquer pessoa pode entendê-la sem risco de erro.

Vamos analisar cuidadosamente cada um desses pontos.

“Sola Scriptura”

Em latim, “Sola Scriptura” quer dizer “Só a Bíblia” ou “a Bíblia apenas”. Os protestantes ensinam a suficiência material e formal das Escrituras Sagradas, ou seja, a Bíblia, sozinha, contém todas as verdades necessárias para a salvação, sem necessidade de Tradição ou Igreja para interpretá-la autenticamente.

Esta doutrina é obviamente falsa, pois vai contra a própria Escritura e a lógica mais elementar.

Primeiramente, vai contra a própria Escritura.

Não existe nenhuma passagem bíblica, um versículo ou fragmento de versículo, que ensine que só devemos crer naquilo que está escrito na Bíblia, excluindo Tradição e autoridade.

Há muitas passagens falando da Bíblia como útil, boa para ensinar, instruir, animar (cfr. Jo 5,39; Rm 15,4; 2Tm 3,16).

Mas não há nada no Livro Sagrado que se aproxime do ensinamento do “Sola Scriptura”.

 
E é aí que reside a fraqueza maior do dogma protestante, fraqueza que reduz a pó toda a argumentação e apologética de nossos irmãos separados: o “Sola Scriptura” é contraditório.

Raciocinemos um pouco para compreendermos como:

Regra de fé “Sola Scriptura”: Todas as regras de fé estão contidas na Bíblia, sem necessidade de Tradição e autoridade.

Logo, a regra de fé “Sola Scriptura” deve, por ela mesma, necessariamente, estar contida na Bíblia. Porém, se percorrermos a Escritura do início ao fim não encontraremos absolutamente nada.

A Bíblia não diz que tudo deve ser demonstrado “só com a Bíblia”. A regra de fé “Sola Scriptura” não se encontra nem no Antigo nem no Novo Testamento. Trata-se, como se vê, de um princípio intrinsecamente ilógico, contraditório em seus próprios termos!

Jesus nunca ordenou aos Apóstolos que escrevessem o Novo Testamento. Antes, mandou que pregassem o Evangelho:

“Ide, pois, fazei discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a observar tudo quanto vos mandei.” (Mt 28,19-20a)

Nenhum livro, seja do Antigo Testamento, seja do Novo Testamento (exceto o Apocalipse), reclama para si inspiração divina. A Bíblia não é sequer suficiente para sabermos quais são os livros que compõem… a própria Bíblia! Não há como determinar o cânone da Escritura usando apenas a Escritura!

“Em Ap 22,18 existe uma maldição para quem acrescenta algo à Bíblia”, respondem os nossos irmãos.

Devagar… Não é bem isso que está escrito em Ap 22,18:

“Declaro a todo aquele que escutar as palavras da profecia deste livro: se alguém acrescentar algo, Deus acrescentará sobre ele as pragas escritas neste livro.”

 

A maldição é para aqueles que acrescentam algo ao livro do Apocalipse.

De qualquer maneira, a Igreja não acrescentou nada. Apenas tornou explícitos, claros e inequívocos, os ensinamentos contidos na Escritura.

Se a exegese protestante é correta, então os próprios protestantes estão em maus lençóis, pois subtraíram sete livros da Bíblia, os deuterocanônicos (Judite, Tobias, 1o e 2o Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico e Baruc), bem como trechos dos livros de Daniel e Ester escritos em grego:

“E se alguém tirar algo das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro.” (Ap 22,19)

A Igreja Católica reconhece a suficiência material da Bíblia, mas ensina também que a Tradição Apostólica, ou seja, os ensinamentos transmitidos oralmente pelos Apóstolos, formam com a Escritura “um só todo”, “um só Sagrado depósito da Palavra de Deus”.

A Igreja Católica nega a suficiência formal das Escrituras (“Sola Scriptura”), afirmando que “o encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus foi confiado exclusivamente ao Magistério da Igreja, ao Papa e aos bispos em comunhão com ele.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 100)

“Eu vos louvo porque em tudo vos lembrais de mim e guardais as tradições como eu as transmiti.” (1Cor 11,2; cfr. também 2Ts 2,15).

“Se tardar, porém, quero que saibas como deves proceder na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e fundamento da verdade.” (1Tm 3,15).

A Igreja, não a Bíblia, é a coluna e o fundamento da verdade.

É a própria Bíblia que o diz!

As tradições humanas condenadas por Jesus em Mc 7,7 não possuem qualquer relação com a Tradição Apostólica que conservamos. São invenções farisaicas que perverteram o sentido mais profundo da Lei de Deus.

 

Livre Exame

A Bíblia ensina claramente que nenhuma Escritura é de interpretação pessoal:

“Pois, antes de tudo, deveis saber que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal, porque jamais uma profecia se proferiu por vontade humana, mas foi pelo impulso do Espírito Santo que homens falaram da parte de Deus.” (2Pd 1,20).

O mesmo Apóstolo cita alguns infelizes que praticavam o livre exame com as cartas de Paulo:

“E crede que a paciência do Senhor é para nossa salvação, como também nosso amado irmão Paulo escreveu segundo a sabedoria que lhe foi dada. É o que ele faz em todas as epístolas em que vem a tratar do assunto. Nelas há alguns pontos de difícil inteligência, que homens ignorantes e sem firmeza deturpam, não menos que as demais Escrituras, para sua própria perdição.” (2Pd 3,15s)

A Bíblia não deve ser interpretada segundo a nossa vontade ou estado de espírito.

Se existem milhares de denominações protestantes no mundo é porque existem milhares de interpretações diferentes da Bíblia, saídas da mente dos fundadores e dos pastores dessas igrejas supostamente “evangélicas”.

Obviamente o Espírito Santo, que é comunhão e unidade, nada tem a ver com tamanha confusão…

Além disso é bom lembrar que várias verdades de fé, como a Trindade e a união das naturezas divina e humana em Jesus, cridas pelos protestantes, não podem ser deduzidas via “Sola Scriptura”.

O diabo é um dos que se servem da Bíblia para contradizer a vontade de Deus.

Basta ler o relato das tentações para notar que o inimigo do gênero humano é um amante do livre exame, conhecendo as Escrituras “de trás para frente” (cfr. Lc 4,1-13).

“Jesus ainda fez muitos outros sinais na presença dos discípulos, mas não foram escritos neste livro. Estes porém foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a vida em seu nome.” (Jo 20,30s).

A Bíblia é a Palavra de Deus escrita, inspirada por Deus, merecedora de toda a nossa reverência e amor. Precisamos ler mais a Bíblia, conhecê-la melhor para crescermos na fé e na caridade.

Conhecendo as Escrituras, seremos capazes de responder as acusações tolas e infundadas daqueles que lêem a Bíblia mas não a compreendem.

A Bíblia deve ser lida como foi escrita: dentro da experiência de vida do povo de Deus, da Igreja que discerniu o seu cânone.

Jamais fora da Igreja, nunca contra a Igreja.

Se a Bíblia fosse tão clara como acham os protestantes, não haveria divergências em sua interpretação nem existiriam milhares de seitas divididas umas contra as outras.

Mas a Bíblia não é tão clara (cfr. 2Pd 3,16) e para compreendê-la precisamos da ajuda de nossos pastores, do Magistério do Sucessor de Pedro e dos bispos em comunhão com ele.

afeexplicada.wordpress.com/2011/05/06/doutrina-protestante/

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Livros: Protestantismo - Objeções e Erros Protestantes - por Padre Júlio Maria

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www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=1190

www.pr.gonet.biz/kb_read.php?num=1190&pref=pdf

 

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       Heresias Protestantes

 

 

Nessa pagina, colocarei tópicos rápidos e curtos sobre heresias protestantes.

 

Existe um livro chamado "Conversas à Mesa" onde é apresentado algumas anotações do Reformador Martinho Lutero.

 

Cristo Adúltero:

“Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: Que fez, então, com ela? Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer” (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).

 

Lutero blasfema:

“Deus est stultissimus”( Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147). Lutero concluia: “Deus age sempre como um louco” (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111). Cadernos pessoais de Lutero recentemente descobertos estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre o tema Lutero afirma que Cristo é, simultaneamente, Deus e satanás, o bem e o mal... Lutero exibe um dualismo gnóstico e herético. Os protestantes desconhecem os escritos de Lutero. Os poucos Pastores que conhecem esses textos buscam esconder essas tais frases. Lutero culpava Deus por todos os crimes da história, e dizia que Judas não tinha opção, não podia deixar de trair o Cristo, o mesmo com Adão. Deus determinava quem seria pecador. Anotações “esquecidas” Sobre a Missa: “Quando a missa for revirada, acho que nós teremos revirado o papado! Porque é sobre a missa, como sobre uma rocha, que o papado se apóia totalmente, com seus mosteiros, seus bispados, seus colégios, seus altares, seus ministérios e sua doutrina…Tudo isto desabará quando desabar sua missa sacrílega e abominável” (Lutero). (Père Barrielle, Avant de mourir, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi – Daniel Raffard de Brienne – 1983 – ).

 

Sobre o Ofertório:

“Segue toda esta abominação à qual se submete tudo aquilo que precede. É o que denominamos de Ofertório, e tudo, nele, exprime a oblação” (Lutero). (Henri Charlier, La messe ancienne et la nouvelle D.M.M., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi – Daniel Raffard de Brienne – 1983).

 

Sobre o Cânon:

“Este abominável cânon, que é uma coletânea de lacunas lodosas;… fez-se, da Missa, um sacrifício; acrescentaram- se os ofertórios. A Missa não é um sacrifício ou a ação de um sacrificador. Olhemo-la como sacramento ou como testamento. Chamemo-la de benção, eucaristia, ou mesa do Senhor, ou Ceia do Senhor ou Memória do Senhor”(Lutero). (Luther, Sermon du 1er dimanche de lAvent, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi Daniel Raffard de Brienne – 1983).

 

Sobre a tática a seguir, para a implantação da sua nova missa:

“Para chegar segura e felizmente ao objetivo, é preciso conservar algumas cerimônias da antiga missa, para os fracos, que poderiam se escandalizar com mudanças demasiadamente bruscas” (Lutero). (Père Barrielle, La messe catholique est-elle encore permise?, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).

“O padre pode, muito bem, atuar de tal modo que o homem do povo ignore sempre a mudança realizada e possa assistir a missa, sem encontrar com o que se escandalizar” (Lutero). (Jacques Maritain, Trois Réformateurs, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).

 

Sobre o sacerdócio:

“Que loucura querer monopolizá-lo para alguns” (Lutero). (Para ele o sacerdócio não era restrito aos padres, mas compartilhado por todos os fiéis). (Léon Cristiani, Du luthéranisme au protestantisme, 1910, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).

 

Sobre seu comportamento:

“Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão freqüentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar”. É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguês, caso contrário ficarei muito raivoso” (Lutero). (Marie Carré, Jai choisi lunité – D.P.F., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983).

 

“Eu tive até três esposas ao mesmo tempo” (Lutero). (Dois meses após ter dito isto, Lutero se casa com uma quarta mulher, uma freira). (Guy Le Rumeur, La révolte des hommes et lheure de Marie 1981, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi – Daniel Raffard de Brienne 1983).

 

Sobre a Igreja:

“Se nós condenamos os ladrões à fôrca, os assaltantes ao cadafalso, os hereges à fogueira, por que não recorremos, com todas as nossas armas, contra esses doutores da perdição, esses cardeais, esses papas, toda essa seqüela da Sodoma romana, que não para de corromper a Igreja de Deus? Por que não lavamos nossas mãos no seu sangue?”(Lutero). (Hartmann Grisar, Martin Luther – La vie et son oeuvre – 2ª ed. – Ed. P . Lethielleuz – Paris -1931).

 

Sobre Deus: (Até sobre Deus???)

“Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, mas é estúpido” (Lutero). (Id. Propos de Tables – no. 963, ed. De Weimar, I , 487).

 

Sobre Nosso Senhor Jesus Cristo:

“Pensais, sem dúvida que o beberrão Cristo, tendo bebido demais na última Ceia, aturdiu os discípulos com vã tagarelice?”(Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi – 1956 – pg. 135)

“Cristo cometeu adultério pela primeira vez, com a mulher da fonte, de que nos fala S. João. Não se murmurava em torno dele: «Que fêz, então com ela?» Depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer”(Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi – 1956 ) “

macabeus.no.comunidades.net/index.php?pagina=1622789828

*************************************************************************************************************************************************************Lutero e Lutero: Suas Mentiras e a Reforma Protestante Revelada nos Livros

www.youtube.com/watch?v=Ho6z6WjKDSg&feature=related

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 O vírus da heresia protestante passa de geração em geração

 

Como se Expandiu a Reforma?
 
O célebre historiador e professor da Universidade de Harvard e da Universidade de Melbourne Dr. Geoffrey Blainey escreve: “As primeiras décadas da Reforma se assemelha aos primeiros anos do Islã: os reformadores dependiam ao mesmo tempo da espada e da palavra. A mensagem de Martinho Lutero não poderia ter conquistado um grande território em ambas as margens do báltico sem o apoio de príncipes e de regimentos. João Calvino teve sucesso somente por que foi apoiado pelos governantes da república Suíça de Genebra. Na França, sua doutrina, fracassando em conquistar o monarca começou a perder suas bases fortes no sul e no oeste do território” (1).
Na Suíça o reformador Huldreich Zwínglio, recebeu do conselho da cidade o decreto de aceitação dos princípios da reforma. Em Basiléia pela influência de um amigo e autoritário, chamado Johannes Oecolampadius a reforma foi implantada.
É bom lembrar que Zwínglio morreu lutando no campo de batalha.
O intolerante Lutero, se referindo a Zwínglio e seus companheiros, por discordarem do ponto de vista de Lutero sobre a ceia do Senhor, o reformador alemão disse: “Não vejo nenhuma razão para ser mais caridoso com os “falsos irmãos” do que com os inimigos de Roma” (2).
Tomás Müntzer e os camponeses sofreram impiedosamente nas mãos de Lutero e seus campanheiros; Felix Manz e os anabatistas foram executados por afogamento por Zwínglio e seus amigos; opositores de Calvino, principalmente o médico espanhol Miguel Servet, foram executados sem dó e   sem piedade (3).
“A “reforma protestante” se expandiu rapidamente porque foi imposta de cima para baixo sem exceção em todos os países em que logrou vingar. O povo foi obrigado a “engolir” as novas doutrinas por que os reis e príncipes cobiçavam as terras e bens materiais da Igreja Católica. Foi com olhos postos nesta riqueza que os soberanos” escolheram” para si e para seu povo as doutrinas dos novos evangelistas. Prova isto o fato que as primeiras providências eram recolher ao fisco real tudo o que da Igreja Católica poderia se converter em dinheiro’’.
  “Em nenhum país cuja maioria hoje é protestante foi convertida com a Bíblia na mão. Foram “convertidos’’ a fogo e ferro, graça a ambição dos reis e príncipes. Exceção é feita no presente século onde a tática mudou. Agora o que ocorre é uma invasão maciça de seitas de todos os matizes, cores e financiados pelos EUA. Pregam um cristianismo fácil, recheando de promessa de sucessos financeiros instantâneos ou quando não, promovem como saltimbancos irresponsáveis shows de exorcismos e curas ás talargadas. “Antes se matava se o corpo, hoje se estraçalha a razão e o bom senso”. Afirma Dr. Udson Rubens Correia (4).

ESFACELAMENTO PROTESTANTE
“O protestantismo, devido á falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de nominações. Existem hoje mais de 33.800 denominações religiosas, com ensinamentos contraditórios”(5).
Dave Armstrong
Ex–missionário protestante
 
Lutero ensinava (Sola  scriptura), ou seja, somente a Escritura. Parte daí o princípio subjetivo do “livre exame”, isto é, cada crente pode e deve ler a Bíblia sem levar em conta alguma instrução ou direção do magistério da igreja; cada qual pode interpretar e ensinar a Bíblia segundo a sua consciência e autoridade. Se o crente entende que a sua igreja está pregando diferente do seu entendimento, pode separar–se dela e fundar outra igreja.
Esse ensinamento causou e continua cansando um esfacelamento sem precedentes na história do cristianismo, criando assim, o maior escândalo para fé cristã. Esse crescimento de novas igrejas protestantes, vem junto com elas novas e antigas heresias terríveis, que cada vez mais ficam mais distantes da Sagrada Escritura e da Santa Tradição.
Dizia o teólogo Francês Pierre Teilhard de  Chardin: “Sem  a Igreja Cristo se esfacela”. O protestantismo estilhaçou Jesus Cristo, o fundador apenas de UMA IGREJA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA.
 
A Lástima de Lutero
 
      Vários motivos fez Lutero se lamentar pelo cisma que provocou na Santa Madre Igreja, vejamos: a carnificina contra os componentes; a separação  de Zwínglio  e seus companheiros, devido a discordância sobre a Ceia do Senhor; a perda de apoio de pensadores eruditos como Erasmo de Rotterdã; o fanatismo de vários grupos anabatistas; a intolerância calvinista; muita gente perdeu a fé por motivos de contendas doutrinárias, ambição dos príncipes e reis pelo patrimônio da Igreja; terríveis guerras religiosas e a grande vergonha do escândalo da divisão da Igreja Cristã diante dos muçulmanos, judeus, da Igreja Ortodoxa e posteriormente dos iluministas, racionalistas, ateu livre pensadores e do mundo inteiro.
Lutero reconhece o prejuízo da sua rebelião contra a Tradição e o Magistério da Igreja. Seus escritos provam as suas lástimas: “Este aqui ouvirá falar do batismo, e aquele nega o sacramento, outro põe um mundo entre isto e o último dia: alguns ensinam que Cristo não é Deus, alguns dizem isso: há tantas seitas e credos como há tantas cabeças”. “Nenhum rústico é tão rude quanto ele tiver sonhos e fantasias, e pensar que é inspirado pelo Espírito Santo e deve ser um profeta”. (De Wette III, 61. Citado em O’Hare, Os fatos sobre Lutero, 208).
 
“Nobres cidadãos, camponeses, parece que todas as classes entendem o Evangelho melhor que eu ou São Paulo. Eles são agora sábios e se pensam  mais entendidos que todos os ministros.” (XIV de Walch, 1360. Citado em O’Hare, Ibid, 209).
 
  A roupa que os protestantes veste Jesus é uma colcha de retalhos e a burca de Lutero esconde a beleza da unidade cristã.
Lutero e outros estilhaçaram o cristianismo. Já que a Bíblia é para os protestantes a única regra de fé e prática podemos perguntar: “Onde se encontra na Sagrada Escritura o ensinamento para fundação, divisão, construção de templos, nomes para “igrejas” e seitas?”.
 
Os protestantes devem refletir profundamente nesses versículos:
 
“Todo reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistira” (Mt 12, 25).
 
“Para que todos sejam um, como nós somos um” (Jo 17, 21. 22).
 
 
“... Que não haja antes vós dissensões; antes, sejais unidos, em um mesmo sentido e em um mesmo parecer” (1 Cor 1, 10).
 
“Está Cristo dividido?”  (1 Cor 1, 13).
 
“Portai–vos de modo que não deis escândalos nem aos Judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus” (1 Cor 10, 32).
 
“Faça–se tudo para edificação. Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos” (1 Cor 14, 26. 33).
 
“Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado. Antes, como ministro de Deus, tornando–nos recomendáveis em todo” (2 Cor 6,  3. 4).
 
“Nada façais por  contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Fe 2, 3).
 
“Para que saibas como convém andar na casa de Deus vivo, a coluna e firmeza de verdade” (1 Tm 3, 15).
 
“Cristo é a verdade, assim também é a sua Igreja. Cristo é a cabeça e a Igreja é seu Corpo” (Cl 1, 18). Unidade da ortodoxia da fé mistagógica.
 
O erro terrível dos reformadores foi tentar separar o inseparável, impossível separar estas duas mistagogias, aqui está o mistério da nossa abissal teologia católica, no entanto, separaram–se do Corpo de Cristo e fundaram corpos estranhos. Tentaram reformar e criaram uma obra deformada e estilhaçada. Pensaram em restaurar, criar uma nova Igreja, na verdade, ressuscitaram uma nova babel.
 
Voltemos ao ensinamento de São Paulo Apóstolo: “Procurando conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, assim como é uma só a esperança da vocação a que fostes chamados; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; há um só Deus e Pai de todos” (Ef 4,3 – 6).
Diz o editorial da revista evangélica Impacto, n° 51: “O vírus nocivo da heresia protestante foi passado de geração em geração, tornando–se hoje, nos meios evangélico, muito mais forte e destrutivo ainda do que era no principio”.
 
 
Conclusão
 
Por detrás dos cismas e das heresias, estão os homens sem humildade, sem submissão, sem amor, sem união e sem justiça.
A vontade de ser líder religioso para receber aplausos, fama do povo e glória mundana do poder político e econômico faz levar o homem a praticar qualquer coisa, até vender a alma ao diabo.
Onde impera  a divisão, predomina contenda, a  ganância e  erro, a mentira, o egocentrismo, a injustiça e todo tipo de violência.
Onde reina a unidade, impera o bom senso, a verdade, o amor, a concórdia, a paz e a justiça.
O maior milagre sobre a unidade da fé cristã, se encontra na Igreja Católica. Até os inimigos do catolicismo admitem esse prodígio.
A Igreja Católica de Cristo é indefectível. Ela trabalha pela restauração completa da unidade cristã.
Todos são convocados para orar e trabalhar por esse tão grande e maravilhoso projeto. A unidade é o sinal que favorece em larga escala a conversão do mundo ao Cristo Salvador.
 
 
 
Pe. Inácio José do vale
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E–mail: pe.inaciojose.osbm@hotmail.com
 
 
Notas e Bibliografia
 
(1)  Blainey, Geoffrey. Uma breve história do mundo São Paulo: Editora Fundamento, 2008, p.193.
(2)  Revista Impacto, maio – Junho 2007, p.14.
(3)  Cairns, Earle E. O cristianismo através dos séculos: uma história da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1995, pp. 246 e 254.
(4)  Moura, Jaime Francisco de. As diferenças entre a Igreja Católica e as igrejas evangélicas, São José dos Campos: Editora comDeus, 2005, pp.184 e 186.
(5)  Moura, Jaime Francisco de. Porque estes ex–protestantes se tornaram católicos! São José dos Campos: Editora comDeus, 2006, p. 18.
 
Bettencourt, Estêvão. Igreja Católica, denominações cristãs e correntes religiosas, Aparecida, SP: Editora Santuário, 1999.
 
Aquino, Felipe Rinaldo Queiroz de. Uma história que não é contada, o trabalho da Igreja Católica para salvar e construir a nossa civilização, Lorena, SP: Cléofas, 2008.
 
Vieira, Pe. Arlindo, S.J. Que pensar sobre o protestantismo de hoje? Manhumirim, MG: O Lutador, 1960.
 

fonte: https://www.ultimasmisericordias.com.br/Pagina/2870/A-LASTIMA-DE-LUTERO-O-virus-da-heresia-protestante-passa-de-geracao-em-geracao

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EXISTEM MAIS DE 33.800 DENOMINAÇÕES PROTESTANTES

FALSIFICADORES DA PALAVRA DE DEUS


               “Não somos como aqueles muitos que falsificam a palavra de Deus; é, antes, com sinceridade, como enviados de Deus, que falamos na presença de Deus, em Cristo’’ (2 Cor 2,17).
                  Ainda hoje não se sabe se certas telas do pinto holandês do século XVII Jan Vermeer, comprada por fortunas por alguns respeitados museus e por colecionador milionário, são verdadeiras. Pois os falsários estão por aí e um dos maiores foi Hanvan Meegeren (1889-1947), retratado em detalhes neste ‘’Eu fui Vermeer – lenda do falsário Que Enganou os Nazistas‘’ do escritor, tradutor e jornalista irlandês Frank Wynne.


               Mais do que contar a história de Van Meegeren – a infância oprimida por um pai que execrava seu talento artístico, as obras anacrônicas na juventude (o modernismo eclodia na Europa), as primeiras falsificações, os enriquecimentos, a dependência de drogas, a prisão sob acusação de ter fornecido obras holandesas aos nazistas depois que se descobriu que havia vendido um Veermer (falsificado, naturalmente) a Goering, o marechal do Terceiro Reich, e o julgamento -, Wynne desveda como é o minucioso trabalho de peritos na autenticação de uma obra, além de despertar a reflexão sobre o que faz, afinal um trabalhador ser considerado uma obra-prima.


             Isto porque o financiamento de Van Meegeren na “arte” de falsificar era tão grande e enganou tantos especialistas ao longo dos anos que, mesmo após confessar ser autor das falsificações, teve de pintar um ‘’Vermeer’’ para um júri. Sua obra, mais do que a de qualquer outro falsário, abalou os alicerces de um universo dependente da autenticação de peritos’’, escreveu Wynne (1).


             Nosso tempo é marcado pelo apogeu das heresias e pela indústria da falsificação da palavra de Deus. Tudo isto se deve ao capitalismo da teologia da prosperidade, ao mundo gospel e ao culto a celebridade dos líderes religiosos de tais movimentos.
            Os falsos pregadores da palavra de Deus têm tomado quase todo espaço dos verdadeiros ministros do evangelho libertador. Estão em quase todo o seguimento social.
            Bons pastores com as suas boas ovelhas sofrem com esses mercenários pregadores que adentram em nossos lares perturbando a nossa mente com a suas heresias.
            Todo o crente rebelde e sem caráter tem nesses pregadores seu verdadeiro pastor e ídolo.


            Alguns pregadores que falsificam a palavra do Senhor – principalmente pela TV e rádio – são escândalos para os pregadores honestos para a Igreja e para o mundo.
            A imagem que fica desses pregadores da mídia com seu luxo, glamuor,riqueza, soberba e poder mundano são de comerciante da religião.
            Tudo isso prejudica demais a propagação do evangelho verdadeiro e macula a imagem dos verdadeiros homens de Deus.


            Diz o pastor e teólogo Lourenço Stelio Rega: “Alguns pregadores desejam tomar posse da alma dos telespectadores como se conquistam um bem ou um produto”. Na realidade muitos demonstram estar interessados no bolso do futuro ‘’converso’’. Pregam o Evangelho e vende a salvação como se fosse mercadoria’’ (2).
                                      

 

A MÃE DE TODO DESVIO


              Diz São Paulo Apóstolo: “Não somos como aqueles muitos que falsificam a palavra de Deus’’. “São Paulo já tinha a revelação divina que  muitos os bandidos que ganham fortunas com a falsificação da palavra de Deus”.
              Segundo o estudioso Padre Oscar Quevedo,SJ, existem, só no Brasil, mais de 56 mil seitas e religiões.


             Existem mais de 33.800 dominações protestantes, segundo o pesquisador e ex-missionário protestante americano Dave Armstrong (3).
            A poderosa indústria de falsificação da sagrada revelação do Senhor Deus é a maior corrupção e escândalo na história do cristianismo.
             Quantas traduções heréticas e interpretações maléficas. Como é vergonhoso o comércio da Bíblia. Ela é usada como a base para fundamentar a interpretação das doutrinas de homens, do demônio e dos dízimos e ofertas, com intuito de fazer a cabeça dos membros e dos visitantes a serem doadores em troca de bênçãos.


            O dízimo foi uma prática da Lei do Antigo Testamento e nós vivemos na Era da Graça de Cristo do Novo Testamento. Jesus, os apóstolos e principalmente Paulo, o maior teólogo escritor e missionário da Igreja de Deus, nunca ensinaram tal prática. A citação de Mt 23,23 está  fora do contexto da Nova Aliança, Cristo apenas recorda a Lei para os escribas fariseus, da mesma forma Hebreus  capítulo 7.


           O modo mais fácil de enganar e roubar o povo são em nome de Deus. As seitas crescem, falsos profetas e falsos pregadores ficam ricos com a falsificação da Bíblia, porque estão dentro do contexto da Sentença Latina: “VULGUS VULT DÉCIPI” – O POVO QUER SER ENGANADO OU GOSTA DE SER ENGANADO’’. Já foi profetizado pelo grande apóstolo de Cristo São Paulo que esses pregadores: “são lobos vorazes que não pouparão o rebanho e com pregações pervertidas” (Atos 20, 29.30).


            Hoje os tempos são mais belos e maiores para melhor comercializar em nome de Jesus. Onde está escrito no Novo Testamento a ordem de construir caríssimos templos? Fundar e dar nomes as denominações?
            O filósofo francês Luc Ferry disse: ‘’O capitalismo globalizado foi que no fim das contas, liquidificou e liquidou os valores tradicionais, ao exigir que tudo desemboque na lógica de mercado. É por causa do capitalismo globalizado que não existem mais ideais transcendentais e tudo se torna mercadoria. Pois, no mundo de hoje, nós consumimos de tudo, não simplesmente computadores e automóveis, mais também consumimos cultura, religião, escola, política, etc. (4).


            Depois do liberalismo teológico, dos cismas, é hoje a teologia da propriedade a pior heresia, na igreja pós-moderna. Ela é a mãe de todo o desvio eclesial, pastoral e teológico.
            Existe hoje uma tremenda incompatibilidade de comunhão entre os pastores devido à famigerada teologia da prosperidade e seu espaço nas denominações neopentecostais e até em denominações ditas históricas. Que o diga os pastores sérios e pobres que não podem participar de grandes e caríssimos eventos. Os pastores ortodoxos e pobres são excluídos dos ricos “pastores”, “bispos”, “apóstolos” com seus megatemplos.
                                                   

 

 CONCLUSÃO


             “O mundo virtual estimula a criação de aparência sem conteúdo próprio’’, afirma a antropóloga Paula Sibilia no seu livro  “O Show do Eu’’.
              Cada vez mais é preciso aparecer para ser. A espetacularização tornou-se um modo de vida’’ diz Paula  Sibilia.
              Os pregadores da teologia da prosperidade e do mundo gospel estão dentro do ‘’reality shows’’.


              São toneladas de lixo virtual dos ensinamentos desses pregadores fraudulentos do evangelho da saúde, da riqueza e do triunfo.
              Seu modo de vida é de um teatro barato sem conteúdo e sem respeito para com Deus e sem para com seu semelhante. Sua espiritualidade é virtual.
             Esses pregadores só querem aparecer, esnobar, brilhar mais do que o Sol e promover a sua imagem com intenção de moeda de troca.


            A teologia da prosperidade tem o seu papel principalmente de desembocar, desprende no ser humano a ambição, a ganância e a idolatria pelas coisas terrenas.
            O mundo virtual, a onda gospel, a teologia da prosperidade com a sua falsificação da palavra de Deus são as nossas terríveis desgraças eclesiais e seculares atuais.
            Hoje mais do que nunca devemos atentar para sábias palavras  do nosso Mestre e o Senhor Jesus de Nazaré: “Atenção para que ninguém vos engane. Pois muitos virão em meu nome, dizendo: O Cristo sou eu, enganarão a muito’’. “E SURGIRÃO MUITOS FALSOS PROFETAS E ENGANARÃO A MUITOS” (Mt 24,4.11).


 
Pe.Inácio José do Valle
Pároco da Paróquia São Paulo Apóstolo
Professor de História da Igreja
Faculdade de Teologia de Volta Redonda
E-mail.: pe.inaciojose.osbm@hotmail.co
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Notas
(1)            Valor, sexta-feira e fim de semana, 25,26 e 27 de julho de 2008, p.19.
(2)            Eclésia, janeiro de 2003, p.56.
(3)            Moura, Jaime Francisco. Porque estes ex-protestantes se tornaram católicos! São
José dos Campos: Editora comDeus, 2006, p.18.
(4)            Valor, sexta-feira e fim de semana, 22, 23 e 24 de agosto de 2008, p.18.

 

Fonte: https://www.ultimasmisericordias.com.br/Pagina/3529/EXISTEM-MAIS-DE-33800-DENOMINACOES-PROTESTANTES

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Não só a Bíblia é regra de fé, mas também a Tradição

 

Os PROTESTANTES mentindo, perseguindo e seduzindo os católicos, dizem: “Só a Bíblia é regra de fé... mais nada”.

Resposta aos PROTESTANTES:

 

DOIS PONTOS DE APOIO: BÍBLIA E TRADIÇÃO

 

 

Deus ensinou aos homens a verdade religiosa por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio completar, de maneira maravilhosa, as revelações divinas feitas por intermédio dos Profetas no Antigo Testamento: “Deus, tendo falado muitas vezes e de muitos modos noutro tempo a nossos pais pelos Profetas, ultimamente nestes dias nos falou pelo Filho, ao qual constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também os séculos” (Hb 1,1-2).

Essa doutrina verdadeira emanada de Deus, Ele quer que chegue ao conhecimento de todos: “Deus quer que todos os homens se salvem e que cheguem a ter o conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4).

Como é que todos os homens podem ser devidamente instruídos nas verdades reveladas por Deus? Para isto Cristo instituiu a sua Igreja encarregada de ensinar a todos os povos e vela sempre para que ela não se deixe corromper pelo erro na sua luta contínua contra as heresias, ficando sempre de pé a divina promessa de que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18); porque a Igreja tem que ser sempre “a coluna e firmamento da verdade” (1 Tm 3,15).

Em que se firma a Igreja para sustentar a doutrina que nos apresenta? Não há dúvida que um de seus pontos de apoio é a Bíblia Sagrada, escrita sob a inspiração do Espírito Santo, de modo que tudo o que a mesma ensina é a palavra de Deus a nós revelada.

Mas a Bíblia é um livro de muito difícil interpretação, muito sujeito a ser torcido e adulterado por aqueles que ensinam doutrinas falsas, procurando coonestá-las (aparência de honesto) com a palavra de Deus.

Mesmo ANTES do Protestantismo, tão fértil em extravagâncias em matéria doutrinária, mesmo desde os princípios do Cristianismo têm aparecido teorias tão esquisitas que nos deixam boquiabertos e que se baseavam em má interpretação da Bíblia. Santo Agostinho refuta os maniqueus que das palavras de Cristo: “Eu sou a luz do unindo” (Jo 8, 12) deduziam ser Cristo este sol material que nós vemos no espaço e que nos aquece e dá vida às plantas. O mesmo Santo Agostinho nos fala de uns hereges chamados Hermianos e Seleucianos, os quais afirmavam que se deve batizar com fogo e não com água, baseados na falsa interpretação das palavras de São João Batista, com relação a Cristo: “Eu na verdade vos batizo em água... Ele vos batizará no Espírito Santo e em fogo” (Mt 3, 11), texto este de que se servem os protestantes da seita dos Quacres, para, desprezando outras passagens da Bíblia, afirmarem que o batismo de água não é necessário nem obrigatório.

Juliano, o Apóstata, abusa da parábola do ecônomo infiel (Lc 16, 1-9), que, aliás, é de sutil interpretação, para acusar impiamente a Cristo de estar ensinando a trampolinagem e desonestidade nos negócios, quando o intuito do Divino Mestre é exortar aos filhos da luz a que usem de tanto ardor e atividade na prática da virtude como usam os filhos das trevas em defesa de seus interesses e na prática do mal. Em todos os tempos, os hereges se têm procurado apoiar nas Es­crituras (pessimamente interpretadas) para sustentar os seus erros, e nós sabemos como nos nossos dias os espíritas se servem do ensino de Cristo de que o homem precisa renascer e renascer da água e do Espírito para entrar no reino de Deus (Jo 3, 3-5), palavras em que Cristo nos fala de um renascimento espiritual pelo Batismo e querem com isto ensinar um renascimento material, pela reencarnação.

Pode a Bíblia ficar à mercê das mais loucas, grosseiras e absurdas interpretações? De que serviria Deus deixar a sua palavra consignada num grande livro, se os homens tivessem plena liberdade de falseá-la ou estivessem completamente desorientados para penetrar-lhe o verdadeiro sentido? Ou a Igreja sabe qual é a verdadeira doutrina de Deus que está contida na Bíblia, de modo que possa orientar os fiéis neste sentido, mostrando onde está a interpretação legítima e onde está a interpretação capciosa e falsificadora, ou então não passa de uma inutilidade esta Igreja que Cristo fundou e à qual mandou ensinar a todos os povos: “Ide, pois, e ensinai todas as gentes” (Mt 28, 19).

Daí não se segue que a Igreja tenha que decidir, uma por uma, todas as questões que possam surgir a respeito das palavras da Escritura. A Bíblia é um livro maravilhoso e variadíssimo que contém ensinamentos de inegável necessidade para a nossa instrução, como tudo o que se refere à natureza de Deus e da nossa alma, a doutrina de Jesus sobre a salvação, os meios necessários para obtê-la, as nossas obrigações, enfim tudo o que nos é imprescindível saber a respeito da Religião Verdadeira que o Verbo de Deus desceu do Céu para nos ensinar. Uma vez bem orientado para colher da Bíblia fielmente interpretada os pontos essenciais da sua doutrina, ainda resta ao homem neste livro de sabedoria imensa, que é a Bíblia, uma boa quantidade de pequenas questões que fica aos eruditos, aos especialistas, aos grandes mestres discutir e analisar livremente: Maria, irmã de Marta era a mesma Maria Madalena ou era outra? O batismo administrado pelos Apóstolos durante a vida de Cristo (Jo 4, 2) era o mesmo batismo de Cristo, pelo qual se recebe o dom do Espírito Santo (At 2, 38) ou era um batismo de penitência igual ao do Precursor? O bom ladrão blasfemou a princípio e depois se converteu (Mt 27, 44) ou se portou convenientemente desde o começo e o blasfemador foi só o seu companheiro (Lc 23, 39-40) empregando a Bíblia no texto de São Mateus, por sinédoque, o plural pelo singular?

Estas e muitas outras pequenas questões a Igreja deixa discutir à vontade, porque são minúcias que não atingem diretamente a doutrina de Jesus.

Mas perguntarão os protestantes: Se a Bíblia, como dizem os católicos, é tão difícil de interpretar, como sabe a Igreja que a interpretação dela é verdadeira? Qual o elemento que possui a Igreja, a pedra de toque para conferir se é legítima ou errônea uma interpretação?

– Vocês, protestantes, perguntam isto precisamente porque estão visivelmente desorientados neste ponto. Vocês se baseiam só no seu próprio raciocínio, no seu modo de ver as coisas, quando querem interpretar a Bíblia e por isto se perdem inteiramente, porque cada um raciocina à sua maneira e os modos de ver são diversos de indivíduo para indivíduo. É que vocês só começaram a interpretar a Bíblia do século XVI para cá. Mas a Igreja vem do princípio, vem do tempo dos Apóstolos. Estes eram homens iluminados especialmente pelo Espírito Santo e escolhidos por Deus para propagar a sua doutrina. Jesus vela sempre carinhosamente sobre a Igreja por Ele fundada, e um dos sentimentos que sempre lhe inspirou foi o cuidado extremo em não se afastar, por consideração alguma, da doutrina recebida da boca dos Apóstolos. Ela é ferrenhamente apegada à sua TRADIÇÃO e era isto já o que os Apóstolos recomendavam no seu tempo: “E assim, irmãos, estai firmes e CONSERVAI as TRADIÇÕES que aprendestes, ou de PALAVRA ou por carta nossa” (2 Ts 2, 15), e: “Nós vos intimamos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que andar desordenadamente e não segundo a TRADIÇÃO que ele e os mais receberam de nós” (2 Ts 3, 6), e também: “GUARDA A FORMA DAS SÃS PALAVRAS QUE ME TENS OUVIDO na fé e no amor em Jesus Cristo. GUARDA O BOM DEPÓSITO pelo Espírito Santo que habita em nós” (2 Tm 1, 13-14), e ainda: “Eu vos louvo, pois, irmãos, porque em tudo vos lembrais de mim e guardais as MINHAS INSTRUÇÕES COMO EU VO-LAS ENSINEI” (1 Cor 11, 2).

Se os judeus tinham lá as suas tradições errôneas, contrárias à lei de Deus, isto não é conosco, é lá com eles; não é de admirar, porque Deus não disse aos judeus como disse à sua Igreja: “Eu estou convosco todos os dias, até a consumação do século” (Mt 28, 20); Deus permitiu mesmo o fracasso da religião judaica, para que o mundo sentisse a necessidade absoluta de Cristo e da sua Igreja. O fracasso DESTA é que, como Ele prometeu, não permitirá nunca.

Instruída desde o início pelos Apóstolos e sempre solícita em conservar o BOM DEPÓSITO que lhe foi confiado, a Igreja tem um ponto de referência valiosíssimo para julgar do valor ou não de uma interpretação que lhe é apresentada. A Bíblia é infalível; o ensino dos Apóstolos também o era. Não pode haver contradição entre ambos. Se os Apóstolos ensinaram a existência da Santíssima Trindade, a divindade de Jesus Cristo, a divindade e personalidade do Espírito Santo, a presença real de Jesus Cristo na Santíssima Eucaristia, a existência do inferno, a necessidade do batismo de água, a indissolubilidade do matrimônio... e aparecem NOVOS “INTÉRPRETES” negando estas doutrinas, a Igreja podia e pode CONDENAR tais interpretações, baseando-se neste princípio: Não, não pode ser. Vocês estão errados, porque não foi esta a doutrina que recebemos dos Apóstolos e que sempre temos ensinado desde o começo.

 

NEM TUDO ESTÁ NA BÍBLIA

 

 

É precisamente porque foi escrito no gênero histórico e no epistolar, como quem narra a vida de uma pessoa, ou os primeiros passos de uma instituição ou como quem trata, em carta, de assuntos de urgência, que o Novo Testamento, sem deixar de ser uma luminosa mensagem que nos aponta o caminho real da salvação, focalizando a vida e os ensinamentos de Jesus e a constituição da Igreja, ainda não é uma exposição minuciosa e completa de tudo o que nos é necessário saber, no interesse mesmo da nossa própria alma.

Vamos dar um exemplo.

Sabemos que há uns pecados maiores do que outros; e que há pecados mortais e veniais: “O que me entregou a ti tem MAIOR pecado” (Jo 19,11), disse Jesus a Pilatos. Até de uma palavra inútil havemos de prestar contas a Deus: “De toda a palavra OCIOSA que falarem os homens darão conta dela no dia do juízo” (Mt 12, 36). E é claro que aquele que proferiu uma palavra inútil, porém não ofensiva, não vai ser condenado ao inferno como está arriscado a sê-lo quem diz uma palavra de calúnia ou de blasfêmia. Ninguém nega que nos é muito importante saber quais são os pecados graves e os pecados leves. Mas a Bíblia dá-nos indicações gerais, é certo (1 Cor 6, 9-10; Ap 22, 15), mas não nos faz uma exposição completa neste sentido.

Escritos os Evangelhos, não com a intenção de expor minuciosamente a doutrina, ponto por ponto, mas principalmente de relatar a vida de Jesus (e relatando a sua vida, vão relatando espaçadamente a sua doutrina), não nos transmitem tudo quanto ensinou Jesus. São João escreveu o último Evangelho muitos anos depois dos três primeiros evangelistas. E no fim de tudo confessa que está muito longe de ter escrito todos os acontecimentos da vida do Divino Mestre: “MUITAS OUTRAS COISAS, porém, há ainda, QUE FEZ JESUS, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que nem no mundo todo poderiam caber os livros que delas se houvessem de escrever” (Jo 21, 25).

Os Atos dos Apóstolos nos mostram Jesus dando instruções especiais aos Apóstolos nos dias que mediaram entre a ressurreição e a subida para os Céus: “... aparecendo-lhes POR QUARENTA DIAS E FALANDO-LHES DO REINO DE DEUS” (At 1, 3). Quais foram essas instruções, a Bíblia não nos revela; mas com elas estavam os Apóstolos completando os seus conhecimentos para ensinar oralmente aos fiéis: “Ide, pois, e ensinai todas as gentes” (Mt 28, 19). Com elas estava Jesus Cristo instruindo os seus Apóstolos sobre o modo como deviam reger a Igreja e exercer nela o papel de “... dispenseiros dos mistérios de Deus” (1 Cor 4, 1).

O que é fato é que os Atos dos Apóstolos nos mostram os Apóstolos impondo as mãos sobre uns que já haviam sido batizados, afim de que eles recebessem o Espírito Santo: “Pedro e João, os quais, como chegaram, fizeram orações por eles, afim de receberem o Espírito Santo; porque Ele ainda não tinha descido sobre nenhum; mas somente tinham sido batizados em nome do Senhor Jesus; então punham as mãos sobre eles e recebiam o Espírito Santo” (At 8, 14-17). E São Paulo falando na Epístola aos Hebreus dos rudimentos da fé que se ensinavam aos primeiros cristãos, depois de referir-se à doutrina dos batismos (batismos no plural, ou porque se explicava a doutrina sobre o batismo de água, o de sangue e o de desejo, como querem Santo Agostinho e Santo Tomás de Aquino, ou porque se ensinava a distinção entre o batismo de João e o batismo de Cristo), se refere imediatamente à imposição das mãos: “Por isso, deixando de lado o ensinamento elementar a respeito de Cristo, elevemo-nos a uma perfeição adulta, sem ter que voltar aos artigos fundamentais: o arrependimento das obras mortas e a fé em Deus, a doutrina sobre os batismos e a IMPOSIÇÃO DAS MÃOS, a ressurreição dos mortos e o julgamento eterno” (Hb 6, l-2). São Tiago fala na unção feita sobre os enfermos pelos presbíteros, acompanhada de oração, cerimônia esta que tem eficácia espiritual, pois se o enfermo estiver “com alguns pecados, ser-lhe-ão perdoados” (Tg 5, 15). Ora, esta imposição das mãos (Sacramento da Confirmação), esta unção com óleo (Sacramento da Unção dos Enfermos) não podiam assim conferir a graça sem serem instituídas e ordenadas por Nosso Senhor Jesus Cristo. Entretanto, os Evangelhos não nos dizem com que palavras nem em que ocasião; os Atos dos Apóstolos é que nos vêm dizer de modo geral, os Atos dos Apóstolos declarando que Jesus se manifestou aos seus Apóstolos várias “vezes depois da sua paixão, aparecendo-lhes por quarenta dias e FALANDO-LHES DO REINO DE Deus” (At 1, 3).

Mesmo aquilo que está escrito explicitamente no Evangelho necessita de um comentário para explicá-lo, porque o evangelista refere às palavras de Jesus, mas não se encarrega, ele mesmo, de nos dizer quando Jesus está dando um preceito para ser por todos observado ou apenas um conselho dirigido àqueles que querem seguir na maior perfeição. É que o evangelista se mostra sempre como um historiador, (narra o que aconteceu, o que disse Jesus) e não como um teólogo que nos vai explicar em que sentido se entendem aquelas palavras. Da mesma forma que Jesus disse: “Não queirais julgar, para que não sejais julgados” (Mt 7, 1), disse também: “Não resistais ao que vos fizer mal; mas, se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quer demandar-te em juízo e tirar-te a tua túnica, larga-lhe também a capa” (Mt 5, 39-40). A primeira citação pode ser tomada como um preceito para todos no sentido de que não se deve fazer juízo temerário, nem andar fazendo cálculos sobre as intenções do próximo. Mas no segundo caso se tratará também de um preceito para todos? Sendo um preceito, não vão ficar os cristãos completamente indefesos e sempre à mercê dos perversos e dos inimigos? Não é antes um conselho de perfeição? É o que o Evangelho por si mesmo não nos explica.

Jesus disse: “ABSOLUTAMENTE não jureis nem pelo Céu que é o trono de Deus; nem pela terra que é o assento de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei” (Mt 5, 34-35). Que quer dizer Nosso Senhor com este ABSOLUTAMENTE? Que não devemos jurar nunca, nem mesmo quando somos convidados a jurar em coisas sérias perante os tribunais – ou que absolutamente não devemos jurar, salvo o caso de real necessidade? São Paulo não invocou mais de uma vez nas suas epístolas o testemunho de Deus? (Rm 1, 9; Fl 1, 8). O Evangelho nos indica as palavras de Jesus, mas não nos fornece a sua verdadeira interpretação. E isto é um dos mil assuntos que dão margem aos protestantes para discutirem acerbamente entre si, pois os Quacres, por exemplo, não juram por consideração alguma e há outros protestantes que juram perante os tribunais, quando os juízes a isto os obrigam.

A Bíblia ensina claramente a existência do pecado original, dizendo que todos morrem porque TODOS PECARAM (Rm 5,12) e é claro que não se trata aí de pecado pessoal, pois os que não pecam, as criancinhas, também morrem. O Antigo Testamento já havia insinuado esta mesma doutrina, pois Davi nasce de um matrimônio legítimo e, entretanto, diz: “Eu fui concebido em iniquidades e em pecados me concebeu minha mãe” (Sl 50, 7).

Mas este pecado original EM NÓS, em que consiste? É inútil pro­curar na Bíblia uma solução para este problema; não há nenhum texto seu que ponha em pratos limpos esta questão. Alguns protestantes aventuram-se por sua conta própria a imaginar que este pecado original seja a concupiscência ou a nossa inclinação para o mal. Mas estão realmente certos disto? É preciso não esquecer que a concupiscência ou inclinação para o mal não desaparece, nem mesmo nas criaturas mais santas e amantes de Cristo. A santidade não consiste em suprimi-la, mas em resistir-lhe sempre heroicamente. Se o pecado original é esta concupiscência, que pecado é este que pode coexistir até com o mais alto grau de santidade? Se o pecado original é esta concupiscência, então é ineficaz a ação do Cordeiro de Deus “que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29). Pois como poderia conceber-se que Ele não conseguisse tirar de nós o pecado que trazemos do berço?

Aí finda naturalmente, sobre o assunto, toda a ciência do protestante que não quer ter outra fonte de informações além da própria Bíblia.

– Mas, dirão os protestantes, quer o senhor dizer então que não é completo o ensino da Bíblia a respeito da nossa fé e da nossa salvação? Afinal É COMPLETO OU NÃO É?

– Sim; é completo o ensino da Bíblia, não há dúvida alguma, porque, desde que a Bíblia nos traz muitos e riquíssimos ensinamentos sobre o assunto e entre estes ensinamentos está também a existência da Igreja, a sua infalibilidade (as portas do inferno não prevalecerão contra ela – Mt 16, 18) OU DIRETA OU INDIRETAMENTE a Bíblia resolve todos os problemas que dizem respeito à verdadeira doutrina e à salvação da nossa alma. Se, por exemplo, ficamos em dúvida se um seguidor de Cristo pode ou não pertencer à maçonaria, não há necessidade de nos dividirmos em duas facções, como já aconteceu uma vez com os Presbiterianos no Brasil. A Bíblia não fala em maçons, mas resolve este problema, quando diz que se deve ouvir a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo: “... e se não ouvir a IGREJA, tem-no por um gentio ou um publicano” (Mt 18, 17). Se temos dúvida sobre algum ponto importante na doutrina da salvação e não sabemos como interpretar a Bíblia, não há motivo para nos dividirmos em seitas diversas, como acontece com os protestantes; há quem tenha a missão de nos esclarecer, é a “Igreja do Deus Vivo, coluna e firmamento da verdade” (1 Tm 3,15).

Por tudo isto que até aqui expusemos, se vê claramente que está completamente errado o modo de pensar dos protestantes quando assim dizem: Não precisamos saber o que a Igreja Católica nos ensina, nem o que ela sempre nos ensinou desde o princípio. Temos a Bíblia e só na bíblia é que cada um deve ir buscar diretamente, vendo com seus próprios olhos, a verdadeira doutrina.

Não há dúvida: a verdadeira doutrina está na Bíblia, mas sendo um livro de interpretação muito difícil, sendo um livro que ainda não nos diz tudo quanto necessitamos saber, sua leitura exige uma sadia orientação; pois muitos, em vez de extrair dela a verdade pura e simples, a têm interpretado erradamente e com ela têm ensinado lamentáveis despropósitos e heresias, porque, COM O LIVRE EXAME, O INTÉRPRETE É CAPAZ DE TODOS OS ABSURDOS E ESTRAVAGÂNCIAS.

 

A POSIÇÃO CATÓLICA E A PROTESTANTE

 

 

Chegamos assim ao final da controvérsia: LIVRE EXAME ou SUJEIÇÃO à AUTORIDADE da IGREJA?

Para melhor coordenarmos as nossas ideias e apreciarmos como Jesus Cristo e a Bíblia resolvem esta questão, será bom relembrarmos os dois pontos de vista: o CATÓLICO e o PROTESTANTE.

Os protestantes são de opinião que a única regra de fé é a Bíblia. Os fiéis tomam contato com ela, lêem-na porque ela é a palavra de Deus infalível e lendo-a, não precisam mais de ouvir a ninguém para conhecer a verdadeira doutrina do Evangelho. Desde que têm em casa a palavra de Deus, não precisam submeter-se ao ensino da Igreja, uma vez que eles mesmos podem interpretar o texto sagrado. Para isto convém pedir as luzes do Espírito Santo.

Segundo os católicos, a Bíblia é, sem dúvida alguma, regra de fé, porque é a palavra de Deus; mas nem sempre é fácil acertar com o verdadeiro sentido daquilo que ela nos ensina: há outra regra de fé que é o ensino da Igreja. Não há nem pode haver contradição entre uma e outra; ambas são infalíveis: se a Bíblia é a palavra de Deus escrita, a Igreja é uma obra de Deus que a deixou neste mundo especialmente para este fim: para ensinar a verdade; portanto, Deus zela por ela de modo especial para que atravesse todos os séculos sempre preservada do erro: “Passará o Céu e a terra, mas não passarão as palavras de Cristo” (Mt 24, 35), o qual garantiu que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18). Portanto, no meio da confusão que resulta das diversas e contraditórias interpretações que há em torno da Bíblia, o católico tem que seguir a verdadeira interpretação que é aquela que a Igreja lhe ensina, orientando-o nesta matéria. E, para que uma verdade seja de fé, não é necessário que esteja explicitamente ensinada na Bíblia, a qual não se apresenta como uma exposição completa e sistemática da doutrina, com o fim de resolver, por si só, todas as questões de QUE NELA SE CONTÉM. Não estar explicitamente na Bíblia e ser contrário ao ensino da Bíblia são duas coisas muito diferentes. Os próprios protestantes têm como verdade certíssima de fé que tais e tais livros são inspirados e fazem parte da Bíblia; ora, isto não consta do texto sagrado, o qual não faz a enumeração dos livros canônicos. Entretanto, é este um ponto fundamental para a Religião Cristã e é nisto que se baseia todo o Protestantismo. E toda a sua indignação contra a Igreja Católica porque esta ensina algumas coisas de que a Bíblia não fala diretamente, eles bem a poderiam guardar para todos os erros dentro do Protestantismo que são aberta e escandalosamente contrários ao ensino bíblico.

O que não está explicitamente na Bíblia pode ser uma conclusão lógica daquilo que o livro sagrado nos ensina ou pode estar contido no DEPÓSITO DA FÉ, que a Igreja recebeu desde o princípio pela pregação dos Apóstolos e guarda com muita firmeza e segurança, apesar de todas as oposições da heresia.

De modo que, segundo os católicos, o meio de propagar-se a doutrina é a pregação daquilo que ensina o magistério vivo e infalível da Igreja; segundo os protestantes, é a difusão da Bíblia posta nas mãos de todos para que a possam ler e interpretar.

E assim o protestante, por mais rude e ignorante que seja, é sem­pre UM INTÉRPRETE DA BÍBLIA; que sozinho ou ajudado pelo seu pastor e pelos seus companheiros de denominação, vai tomar a si a grande tarefa de organizar, no meio de todos aqueles textos esparsos da Bíblia, o seu Credo e a doutrina que deve professar. Nada aceita como definitivo em matéria de doutrina, quer ver pelos seus próprios olhos e decidir pelo seu próprio julgamento (livre exame) na Bíblia e só na Bíblia qual é a verdadeira doutrina.

O católico, mesmo que SEJA O MAIS SÁBIO E ERUDITO INTÉRPRETE DA BÍBLIA, se submete ao ensino da Igreja, certo e confiante de que esta não pode errar; discute livremente e tem opiniões próprias naquilo que não é de fé definida, que, portanto, a Igreja deixa à sua liberdade; acha que é verdade infalível não só aquilo que está na Bíblia, mas também aquilo que a Igreja ensina instruída desde o princípio pela pregação dos Apóstolos e não se considera mais do que um soldado deste imenso e incalculável exército de cristãos que, desde 2.000 anos, têm passado neste mundo, submissos disciplinadamente em matéria de fé a esta Igreja que Deus pôs aqui na terra para ser “a coluna e firmamento da verdade” (1 Tm 3, 15).

O católico e o protestante crêem na Bíblia e querem seguir a doutrina de Jesus; a diferença que há entre um e outro está em matéria de confiança. Confiança na Igreja, a qual não tem o protestante, pois vê na Igreja apenas uma sociedade que, sendo dirigida por homens (e homens sempre estão sujeitos a erros) não pode, a seu ver, apresentar-se assim com esta firmeza absoluta. Confiança na Igreja, a qual possui o católico que desde os primeiros séculos vem dizendo: Creio na Santa Igreja Católica, na qual ele não vê só uma sociedade dirigida por homens, mas também sempre encaminhada por Deus que a fundou, garantida pela perpétua assistência que Jesus lhe prometeu. Todo homem está sujeito a erro, até mesmo o Papa; mas Deus não permite que um homem consiga induzir a Igreja a cair em erro, por meio de uma definição ex-cátedra, pois “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18); e o Papa é, como sucessor de São Pedro, a pedra sobre a qual repousa, segundo os desígnios divinos, a solidez da Igreja.

A desconfiança na Igreja aumenta sempre que se vêem homens, desde os tempos de Judas e de São Pedro (dos quais um fracassou definitivamente e o outro se ergueu logo após a sua queda) apesar de elevados a altos cargos, pagarem o seu tributo à fraqueza e à miséria humanas, mas aumenta sem motivo, porque uma coisa é a fragilidade do homem que é livre e inclinado ao pecado por sua natureza, e outra coisa é a firmeza da Igreja que é obra de Deus edificada sobre uma rocha inexpugnável. Esta desconfiança para com a Igreja aumentou, sem razão de ser, em alguns espíritos, depois que Lutero e Calvino propagaram no mundo, com o livre exame, um sistema de interpretação da Bíblia faccioso e sem escrúpulos: separar as palavras do contexto para dar-lhes outro sentido, apegar-se a uns textos desprezando outros, inventar um sentido figurado onde a palavra se toma ao pé da letra, torcer as palavras da Bíblia por meio de sofismas para dar-lhes um sentido bem diverso...

Como dizíamos, a diferença entre o católico e o protestante está em matéria de confiança. Confiança em si mesmo, em seu próprio raciocínio, em sua própria capacidade e inteligência, a qual o protestante tem MUITA, e é por isto que vive metido numa eterna divergência e discussão. Confiança em si mesmo, que o católico tem MUITO POUCA, pois vendo como a razão humana até nos grandes sábios e filósofos tem sido tão sujeita a ilusões, absurdos e desatinos, acha que nesta matéria de fé, nesta perscrutação dos mistérios de Deus e da sua Religião, o que resolve não são propriamente as discussões em que cada um dos contendores se julga bem firme, bem seguro na sua própria interpretação, por mais extravagante que ela seja; o que resolve é a humilde e confiante aceitação por parte da nossa inteligência, é a nossa submissão a Deus e àqueles que por Deus são realmente autorizados para nos exporem a sua doutrina: “Em verdade vos digo que todo o que não receber o reino de Deus COMO PEQUENINO não entrará nele” (Mc 10,15).

www.filhosdapaixao.org.br/protestantes/desmascarando_os_protestantes/008_biblia/001_biblia.htm

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IRRACIONALIDADE DO PROTESTANTISMO

 

BÍBLIA: A ÚNICA REGRA DA FÉ?

 O Protestante acredita estar em solo firme, pois diz que acredita e aceita a Bíblia e somente a Bíblia, como única regra da Fé.
Esta é a doutrina central Protestante da Sola Scriptura – a Bíblia sozinha é a única regra de Fé. É a Bíblia e somente a Bíblia que é o Pilar e Suporte da verdade.
  Portanto a primeira pergunta a fazer é: quão estável é este suporte Protestante? O Protestante está realmente em terra firme quando diz que a Bíblia sozinha é a única regra de Fé?
  Há um conhecido convertido ao Catolicismo nos Estados Unidos chamado Scott Hahn – um ministro Protestante que tornou-se Católico. Parte de sua história de conversão nos dá boas respostas a esta questão (Eu pessoalmente gostaria que o Dr.Hahn tivesse se tornado um pouco mais tradicional após sua conversão, mas isso não diminui a força da história)
  Dr. Hahn foi ministro Presbiteriano, que, em seus dias de seminarista, era veementemente anti-Católico. Subsequentemente, como ministro, fez um tremendo estudo das Escrituras, pois queria que seus sermões fossem impregnados das Escrituras.
  Mas, quanto mais ele estudava as Escrituras, mais ele percebia que as verdades nas quais os Católicos acreditavam, particularmente manifestadas nos ensinamentos dos antigos Pais da Igreja – São Jerônimo, São Basílio, Santo Agostinho - eram firmemente enraizadas nas Sagradas Escrituras. Esses Pais da Igreja eram Católicos. Cada um deles celebrava o Santo Sacrifício da Missa!
  Não vou contar toda sua história, mas quero ressaltar um evento crucial que foi decisivo para sua conversão. Foi algo que ocorreu enquanto ele lecionava.
  Lá estava ele, um Ministro Presbiteriano – um Professor Presbiteriano – ensinando a jovens adultos.
  E um dos mais inteligentes alunos da classe perguntou, “Dr. Hahn, o senhor sabe a maneira como nós Presbiterianos acreditamos que somente a Bíblia é a única regra da fé Cristã, e nós seguimos a Bíblia e somente a Bíblia – e não a Bíblia e a Tradição?”
  Hahn disse “sim”
  O aluno disse, “Bem, e em que lugar da Bíblia isso é dito?”
  Hahn respondeu, “Que pergunta mais estúpida!”
  Assim que falou isso Hahn disse a si mesmo, “Você nunca falou assim com um aluno antes. Você nunca respondeu a um aluno insultando-o."
  Mas a razão pela qual Hahn respondeu daquela maneira foi porque ele sabia que não tinha uma resposta. 
Hahn disse, “Bem, em Timóteo 2o., 3:16″
  Mas o estudante retrucou, “Não, Timóteo 2º., 3:16 diz ‘Toda Escritura, inspirada por Deus, deve ser aproveitada para ensinar, para reprovar, para corrigir, em instrução, em justiça’. Diz que as Escrituras são úteis! Não diz que só devamos acreditar na Bíblia!”
  Então Hahn disse, “Bem, veja o que Nosso Senhor diz sobre a Tradição em Mateus 15″.
  Mais uma vez o aluno respondeu, “Bem, nada! Nosso Senhor não estava condenando toda Tradição, mas Ele estava condenando a tradição corrupta dos Fariseus”.
  Então, após mais algumas tentativas frustradas de citar as Escrituras, Hahn anunciou que a aula chegara ao final e que poderiam continuar na próxima semana.
  Agora, Dr. Hahn percebeu que não havia respondido à pergunta do aluno. E o aluno sabia que sua pergunta não tinha sido respondida. Hahn foi para casa suando frio aquela noite e pensava, “Qual é a resposta para aquela pergunta?”
  Ao chegar em casa telefonou para aqueles que considerava serem os maiores estudiosos Protestantes das escrituras nos Estados Unidos. E perguntou-lhes: “Pode ser que eu tenha dormido durante esta parte do meu treinamento no seminário, mas: vocês sabem a maneira como nós Protestantes acreditamos somente na Bíblia, e não nas Escrituras e Tradições – Onde na Bíblia isso é citado?”
  E cada um desses estudiosos Protestantes disse: “Que pergunta mais estúpida!”
  Então cada um desses professores invocou os mesmos versículos que Hahn tinha invocado: “Bem, há Timóteo 2º., 3:16″ Ao que Hahn respondia como seu aluno, “Não esse versículo só diz que as Escrituras são úteis, e não que sejam a única regra de Fé”.
  Cada um dos professores também disse, “Ora, existem as palavras de Nosso Senhor em Mateus 15″.
  E Hahn retorquiu, “Não, Nosso Senhor não estava condenando toda a tradição, mas somente a tradição corrupta dos Fariseus.” E disse mais, “São Paulo nos instruiu em Tessalonicences 2º., 2:15 para resistirmos e “mantermos as tradições que aprendemos, seja por palavras, ou por nossas epístolas” (Thes. 2, 2:15).
  E esses grandes sábios, esses mais eminentes teólogos Protestantes ficaram sem resposta.
  Foi aí que Scott Hahn percebeu que o princípio central, fundamental do Protestantismo – somente a Bíblia – não é Bíblico!
  Esta é uma tremenda contradição, e uma das razões pelas quais nunca poderia ser um Protestante. O Protestantismo alega que a base de seu sistema de crença é somente a Bíblia, mas o princípio de “Somente a Bíblia” é um princípio não bíblico; é um princípio que não é encontrado em nenhum lugar da Bíblia.
  SEM BASE NA HISTÓRIA 
  Em segundo lugar, o princípio de que “somente a Bíblia como única regra de Fé”, não pode ser um verdadeiro princípio do Cristianismo pois não tem base na história do Cristianismo. Como os primeiros cristãos aprenderam sua Fé?
  Como a Fé era comunicada a eles?
  Como foi que Nosso Senhor pediu aos Apóstolos para comunicarem a Fé, as verdades que devem ser acreditadas para a salvação?
  Ele ordenou: “vão em frente e ensinem todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Ele disse a Pedro, “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja” (Mat. 16:18). E São Paulo ensinou claramente que é a Igreja que é o pilar e o mastro principal da verdade ( 1°Tim  3:16). 
Nosso Senhor deu a Pedro a autoridade, e incumbiu os Apóstolos a pregar em Seu nome. “Como meu Pai me enviou eu também vos envio”. (João 20:21).
  Nosso Senhor não escreveu livros. Tampouco disse aos seus Apóstolos: “Sentem-se e escrevam Bíblias e as espalhem sobre a terra, e que cada homem leia sua bíblia e julgue por si mesmo”, o que é a essência do Protestantismo – cada indivíduo lê a Bíblia e decide para si quais são as verdades do Cristianismo. Não! Como disse, Nosso Senhor fundou uma Igreja para pregar em Seu Nome: “Aquele que os escutam, é a Mim que está escutando, aquele que os rejeitam é a Mim que rejeitam” (Lucas 10:16). “E aquele que não ouvir a Igreja, seja considerado pagão e pecador público”. (Mat: 18:17)
  A Igreja e a Fé existiam antes do Novo Testamento. Somente cinco dos doze Apóstolos escreveu algo! A Igreja estava ensinando, administrando sacramentos, os Apóstolos estavam perdoando pecados, a Igreja fazia mártires de sete a dez anos antes que uma só letra fosse escrita num pergaminho.
  A Igreja estava espalhada por todo o Império Romano antes que uma só palavra do Novo Testamento fosse escrita. Tínhamos santos e mártires Católicos antes de termos Evangelhos e Epístolas.
  O primeiro Evangelho foi escrito por São Mateus, cerca de sete anos após Nosso Senhor ter deixado este mundo. O próximo foi o Evangelho de Marcos, escrito 10 anos após Cristo ter subido aos céus. O Evangelho de São Lucas foi escrito 25 anos após a Ascenção de Nosso Senhor, e o Evangelho de João foi escrito 63 anos após Nosso Senhor ter deixado esta terra. O Apocalipse foi escrito 65 anos após a Ascenção de Nosso Senhor. E tudo isso foi escrito, como reitera o Papa Leão XIII, sob a Divina Inspiração.
  Sendo assim, como é que os primeiros Cristãos se tornaram Cristãos e salvaram suas almas? Lendo a Bíblia? Não, pois não havia o Novo Testamento.
  Vimos que o Novo Testamento nem havia sido terminado 65 anos após Nosso Senhor Ascender ao Céu. 
Mas isto não é tudo.
  Por mais de trezentos anos, a Igreja não tinha todos os livros da Bíblia compilados em um só livro.
  E isto nos leva diretamente à questão da Autoridade.
Pois se você me der um livro – chamado A Bíblia. E você me disser que tudo naquele livro é a infalível palavra de Deus, a primeira coisa que vou perguntar é, “Quem disse isso?”
  “Quem disse isso?”
  Os livros não se escrevem sozinhos. Livros de múltiplos autores não se compilam sozinhos em um grande livro, e depois se auto-proclamam terem sido escritos pela palavra de Deus.
  Não! Alguém, ou algum núcleo social, a quem Deus outorgou a autoridade de ensinar; de ensinar em Seu Nome; de ensinar infalivelmente, que pode me dizer isso. Somente uma autoridade como essa pode me dizer que esse livro é a palavra infalível de Deus.
  E foi a Igreja Católica, no Concílio de Cartago em 397 DC, através da orientação do Espírito Santo, que determinou de uma vez por todas, qual era o Cânone do Novo Testamento; que decidiu que livros foram divinamente inspirados e quais não foram.
  Vocês se lembram que existiam vários outros “Evangelhos” e “Epístolas” em circulação; alguns escritos por homens bons e santos, mas que não foram palavras inspiradas por Deus (por exemplo, as Epístolas de São Clemente). Outros foram simples fabricações; como os chamados Evangelho de Pilatos ou o Evangelho de Nicodemos.
  E foi a Igreja Católica que decidiu quais livros foram inspirados divinamente e quais não foram. Foi a Igreja Católica que juntou o Novo Testamento, agregou-o ao Velho Testamento, e entregou a Bíblia ao mundo. Foi a Igreja Católica que produziu a Bíblia, não foi a Bíblia que produziu a Igreja.
  Portanto, como disse, o princípio Protestante de “Somente a Bíblia” não tem base na história. A religião Católica é a única religião que pode responder à pergunta “Quem disse isso?” – ou seja “quem disse que a Bíblia é a palavra escrita de Deus?”
fonte:https://vocacionadosdedeusemaria.blogspot.com.br/

Leia este mesmo estudo mais amplo em: www.fatima.org/port/crusader/cr87/cr87pg58.asp

Leia-o também em : www.larcatolico.webnode.com.br/doutrina catolica

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Somente a Bíblia? - 21 razões para rejeitar a Sola Scriptura

  1. O que é Sola Scriptura?
  2. Não é ensinada em parte alguma da Bíblia
  3. A Bíblia indica que devemos aceitar a Tradição Oral
  4. A Bíblia qualifica a Igreja coluna e fundamento da verdade
  5. Cristo nos fala para submetermo-nos à autoridade da Igreja
  6. A Escritura afirma que é insuficiente como orientadora
  7. Os primeiros cristãos não tinham uma Bíblia completa
  8. A Igreja produziu a Bíblia, e não o contrário
  9. É completamente estranha à Igreja Primitiva
  10. Os heresiarcas baseiam-se na interpretação sem o Magistério
  11. O cânon da Bíblia não estava formado até o século 4
  12. O cânon foi definido por uma autoridade "extra-bíblica"
  13. Crer que a Bíblia é "auto-autenticável" não tem bases
  14. Nenhum dos escritos bíblicos originais existe mais
  15. Os manuscritos bíblicos possuem milhares de variações
  16. Existem centenas de versões Bíblicas
  17. A Bíblia não estava disponível a todos até o século 15
  18. A Sola Scriptura não existia antes do século 14
  19. Produz maus frutos, como divisões e disputas
  20. Não permite a interpretação definitiva da Bíblia
  21. Faltam sete livros na Bíblia protestante
  22. Se originou dos problemas emocionais de Lutero
  23. Considerações finais
  24. Referências


O QUE É Sola Scriptura?



"Eu não creria no Evangelho, se a isto não me levasse a autoridade da Igreja Católica"
(St. Agostinho - Contr. Epist. Manichaei. v, 6)


Nós cremos somente na Bíblia, e a Bíblia inteira é a única regra de fé para o cristão.

Talvez você já tenha ouvido esta frase ou algo parecido de um protestante evangélico. Ela é, em essência, o significado da doutrina da Sola Scriptura, ou Somente a Escritura, que alega que a Bíblia - interpretada individualmente pelo crente - é a única fonte de autoridade religiosa e é a única regra ou o único critério em quê o crente deve acreditar. Por esta doutrina, que é uma das fundamentais doutrinas do protestantismo, o protestante nega que exista qualquer outra fonte de autoridade religiosa ou revelação divina à humanidade.

A Igreja Católica, por outro lado, afirma que a regra imediata ou direta de fé é o ensino da Igreja. Este, por sua vez, tem suas Fontes da Revelação Divina - A Palavra Escrita, a Sagrada Escritura, e a Palavra não-Escrita, conhecida como Tradição. A autoridade do Magistério da Igreja Católica (chefiado pelo Papa), apesar de não ser ela própria uma fonte de revelação divina, possui a missão de interpretar e ensinar tanto a Escritura como a Tradição. Estas duas formas são as fontes da doutrina cristã, a regra de fé cristã remota ou indireta.

Obviamente, estas duas visões apresentadas são opostas, e aquele que busca seguir Cristo deve ter a certeza de que está seguindo a verdadeira.

A doutrina da Sola Scriptura se originou com Martinho Lutero, um monge alemão do século 16 que quebrou sua união com a Igreja Católica Romana e iniciou a Reforma Protestante [1]. Em resposta a alguns abusos que ocorriam na Igreja, Lutero tornou-se um grande oponente de certas práticas. Como tais abusos de fato ocorriam, Lutero estava correto em se revoltar. Contudo, houve uma série de confrontos entre ele e a hierarquia católica. E à medida que foram evoluindo, as disputas foram se centrando na questão da autoridade da Igreja e - pelo ponto de vista de Lutero - se o ensino da Igreja deveria ser considerado regra de fé legitima para os cristãos.

Crescendo as disputas entre Lutero e a hierarquia da Igreja, ele a acusava de haver corrompido a doutrina cristã e distorcido as verdades bíblicas, e cada vez, mais e mais, ele acreditava que a Bíblia, interpretada por cada indivíduo, era a única regra de fé religiosa para o cristão. Rejeitou a Tradição assim como a autoridade do ensino da Igreja Católica (com o Papa como sua cabeça) como tendo legítima autoridade religiosa.

Um observador honesto poderia perguntar, portanto, se a doutrina de Lutero sobre a Sola Scriptura seria uma restauração genuína das verdades bíblicas ou a promulgação de uma visão pessoal acerca da autoridade da Igreja. Lutero era um apaixonado pelas suas crenças, e foi bem-sucedido em divulgá-las, mas estes fatos por si só não são garantia alguma de que o que ensinou esteja correto. Pelo fato de o bem-estar, e mesmo o destino eterno das pessoas, ser uma aposta de confiança, o fiel cristão precisa estar precisamente seguro neste assunto.

Nos parágrafos seguintes declaramos vinte e uma considerações que ajudarão você, leitor católico ou protestante, a analisar cuidadosamente a doutrina luterana da Sola Scriptura de um ponto de vista bíblico, histórico e lógico, e que mostrará que de fato esta não é uma doutrina bíblica genuína, mas somente uma doutrina de homens.

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NÃO É ENSINADA EM PARTE ALGUMA DA BÍBLIA


Talvez a razão que mais chame a atenção para rejeitar esta doutrina é que não existe nem mesmo um só versículo onde esta seja ensinada, e isto, portanto, torna esta doutrina auto-refutada.

Os protestantes comumente citam versículos tais como 2 Tm 3,16-17 ou Ap 22,18-19 em defesa da Sola Scriptura, mas um exame minucioso destas duas passagens facilmente irá demonstrar que na verdade estas não suportam tal doutrina.

Em 2 Tm 3,16-17 lemos: Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, qualificado para qualquer boa obra. Existem aqui cinco considerações que enfraquecem a interpretação protestante desta passagem:

  1. A palavra grega ophelimus utilizado no v.16 significa útil e não suficiente. Um exemplo desta diferença seria dizer que a água é útil para nossa existência - mesmo necessária - mas não é suficiente; isto é, ela não é o único componente que nos manteria vivos. Também precisamos de alimentos, medicamentos, etc. Da mesma forma, a Escritura é útil na vida do cristão, mas isto nunca quis dizer que ela é a única fonte de ensino cristão e a única coisa que cada o necessita.
     
  2. A palavra grega pasa, que geralmente é traduzida como toda, na realidade significa qualquer, e seu sentido se refere a cada uma ou qualquer uma das classes denotadas pelo substantivo a que está conectado [2]. Em outras palavras, a forma grega indica que toda e qualquer Escritura é útil. Se a doutrina da Sola Scriptura fosse verdadeira, baseada no verso grego 16, todo e qualquer livro da Bíblia poderia, isoladamente, ser considerado a única regra de fé, uma posição que é obviamente absurda.
     
  3. A Escritura a que Paulo se refere é o Antigo Testamento, um fato que é claramente referido pelo fato de as Escrituras serem conhecidas desde a tenra infância (v.15) por Timóteo. O Novo Testamento como conhecemos ainda nem mesmo existia, ou na melhor das hipóteses estava incompleto, então não poderia estar incluído no que Paulo quis dizer com o termo Escritura. Se aceitarmos as palavras de Paulo sem analisarmos o que realmente significam, a Sola Scriptura, então, significaria que a única regra de fé do cristão é o Antigo Testamento. Esta é uma conclusão que todos os cristãos rejeitariam. Os protestantes responderiam a este argumento dizendo que Paulo não está tratando do cânon da Bíblia (os livros inspirados que constituem a Bíblia), mas sim da natureza da Escritura. Ainda que haja alguma validade nesta afirmação, a questão do cânon também é relevante aqui, pelas seguintes razões: antes que falemos da natureza das Escrituras como sendo theopneustos, ou seja, inspirados (literalmente "soprados por Deus"), é imperativo que identifiquemos com segurança os livros que queremos listar como Escritura; de outra forma, livros errados poderia ser chamados de inspirados. Obviamente, as palavras de São Paulo aqui tomaram uma nova dimensão quando o Novo Testamento foi completado, e os cristãos eventualmente as consideravam, também, como sendo Escritura. Deve ser dito, então, que o cânon bíblico também entra na questão, pois Paulo - escrevendo sob a inspiração do Espírito Santo - enfatiza o fato de que toda (e não somente alguma) Escritura é inspirada. A questão que deve ser discutida, entretanto, é esta: como podemos ter a certeza de que temos todos os livros corretos? Obviamente, somente poderemos conhecer a resposta se soubermos qual é o cânon da Bíblia. Tal questão guarda um problema para os protestantes, mas não para os católicos, pois estes possuem uma autoridade infalível que pode responder.
     
  4. A palavra grega artios, aqui traduzida como perfeito, à primeira vista pode fazer crer que a Escritura é de fato tudo o que é necessário. "Logo", alguém poderia perguntar, "se as Escrituras tornam o homem de Deus perfeito, que mais seria preciso? Por acaso a palavra 'perfeito' não significa que nada mais é necessário?". Bem, a dificuldade com esta interpretação é que o texto não diz que somente pelos meios da Escritura o homem de Deus é tornado perfeito. O texto indica precisamente o oposto, pois é verdadeiro que a Escritura opera em conjunção com outras coisas. Note que não é qualquer um que se torna perfeito, mas o homem de Deus - que significa um ministro de Deus (cf. 1 Tm 6,11), um sacerdote. O fato deste indivíduo ser um ministro de Cristo pressupõe que ele já estava acompanhando um estudo que o prepararia para exercer tal ofício. Sendo assim, a Escritura poderia ser mais um instrumento dentro de uma série de outros que tornam o homem de Deus perfeito. As Escrituras poderiam complementar sua lista de itens necessários ou poderiam ser o item mais proeminente da lista, mas seguramente não eram a única ferramenta de sua lista nem pretendia ser tudo o que necessitaria. Por analogia, considere um médico. Neste contexto, poderíamos dizer algo como "O Tratado de Medicina Interna do Harrison (livro texto de referência na prática médica mundial) torna nossa prática médica perfeita, logo estamos aptos a qualquer procedimento médico". Obviamente tal afirmativa não pode significar que tudo o que o médico precisa seja o TMIH. Este é um item entre vários outros, ou o mais proeminente. O médico também necessita de um estetoscópio, um tensiômetro, um otoscópio, um oftalmoscópio, técnicas cirúrgicas, etc. Estes outros itens são pressupostos pelo fato de estarmos falando de um médico, e não de um leigo. Logo, seria incorreto presumir que somente o TMIH torna o médico perfeito, a única ferramenta necessária.

    Além disso, considerar que a palavra perfeito significa o único item necessário resulta em contradição bíblica, pois em Tg 1,4 lemos que a paciência - sem citar as Escrituras - torna os homens perfeitos e íntegros, livres de todo defeito. É verdade que aqui uma palavra grega diferente - teleios - é usada para perfeitos, mas permanece o fato de que o entendimento básico é o mesmo. Então, se alguém certamente entende que a paciência não é a única ferramenta que o cristão precisa para ser perfeito, um método interpretativo consistente levaria-nos a reconhecer da mesma forma que as Escrituras não são a única coisa que o homem de Deus necessita para ser perfeito.
     
  5. A palavra grega exartio no v.17, traduzida por qualificado (outras Bíblias trazem algo como equipado ou plenamente qualificado) é tida como uma prova pelos protestantes da Sola Scriptura pois esta palavra - novamente - implica em dizer que nada mais é necessário ao homem de Deus. Contudo, ainda que o homem de Deus seja qualificado ou plenamente equipado, este fato por si mesmo não garante que este homem saiba interpretar e aplicar corretamente uma passagem bíblica. O sacerdote deve também aprender como usar corretamente as Escrituras, mesmo que ele já esteja equipado com elas. Considere de novo a analogia do médico. Pense num estudante de medicina no início de seu internato. Ele deve dispor de todo seu arsenal necessário para os procedimentos cirúrgicos, ou seja, ele deve estar qualificado, plenamente equipado para qualquer procedimento de emergência, mas a menos que ele passe boa parte do tempo junto a médicos mais experientes, observe suas técnicas, aprenda suas habilidades, e pratique algum procedimento ele próprio, os instrumentos cirúrgicos que possui são completamente inúteis. Sem dúvida, se não aprender a usar tais instrumentos apropriadamente, estes mesmos podem se tornar armas perigosas em suas mãos. Quem se habilitaria a submeter-se a um cirurgião que aprendeu cirurgias por cursos de correspondência?


Da mesma forma ocorre entre o homem de Deus e a Escritura. Estas, como os instrumentos cirúrgicos, são preciosos apenas quando bem manipulados. Do contrário, os resultados são o oposto do esperado. Mal usados, um pode trazer a dor e a morte física, a outra, a dor e a morte espiritual. Devido a Escritura nos advertir a mantermos a retidão da palavra da verdade ( cf. 2 Tm 2,15), é óbvio, portanto, que a palavra da verdade pode ser desviada de seu correto caminho - da mesma forma que um estudante de medicina destreinado que usa incorretamente seu instrumental.

Com relação ao Ap 22,18-19, há duas considerações que desqualificam a Sola Scriptura. A passagem - quase a última da Bíblia - diz: Eu atesto a todo o que ouvir as palavras proféticas deste livro: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhes acrescentará as pragas escritas nesse livro. E se alguém tirar qualquer coisa das palavras deste livro profético, Deus lhe retirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão descritas neste livro.

  1. Quando os versos desta passagem afirmam que nada deve ser acrescentado ou retirado das palavras deste livro profético, não estão se referindo à Sagrada Tradição sendo acrescentada à Sagrada Escritura. É óbvio pelo contexto que o livro aqui referido é o do Apocalipse, e não a Bíblia inteira. Sabemos disso porque São João diz que o que for culpado por acrescentar a este livro será penalizado com as pragas escritas neste livro, as pragas que ele mesmo descreveu em seu próprio livro, o Apocalipse. Afirmar algo diverso disso é atentar contra o texto e distorcer seu claro significado, especialmente devido a Bíblia que conhecemos ainda não existir quando esta passagem foi escrita, sendo assim não poderia significar o compêndio cristão [3].

    Na defensiva de sua interpretação, os protestantes trarão o argumento de que Deus vê adiante, vê qual seria o cânon da Bíblia, sendo o Apocalipse o último livro da Bíblia, e portanto Ele definiu o cânon com as palavras dos vv.18-19. Mas esta interpretação necessita que busquemos o significado do texto. Além do mais, se tal afirmação for correta, como o cristão pode saber inquestionavelmente que Ap 22,18-19 está selando o cânon a menos que um intérprete infalível lhe confirme que este é, inquestionavelmente, o único sentido deste verso? Porém, se tal autoridade existe, então a doutrina da Sola Scriptura - ipso facto - torna-se nula e a ser evitada.
     
  2. A mesma advertência de não acrescentar ou subtrair palavras é vista em Dt 4,2, que diz: Nada acrescentareis às palavras dos mandamentos que vos dou, e nada tirareis; assim guardareis os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que eu vos dou. Se aplicarmos uma interpretação paralela com este verso, logo tudo o que está na Bíblia além dos decretos das leis do Antigo Testamento deveria ser considerado apócrifo ou não-canônico - incluindo o Novo Testamento! Mais uma vez, todos os cristãos rejeitam, imediatamente, esta conclusão. A proibição de Ap 22,18-19 contra a adição, portanto, não pode significar que os cristãos estão proibidos de buscar algum guia fora da Bíblia.
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A BÍBLIA INDICA QUE DEVEMOS ACEITAR A TRADIÇÃO ORAL


São Paulo recomenda e ordena a manutenção da Tradição Oral. Em 1 Cor 11,2, por exemplo, lemos: Eu vos felicito por vos lembrardes de mim em toda ocasião e conservardes as tradições tais como eu vo-las transmiti [4]. São Paulo está claramente recomendando que mantenham a tradição oral, e deve ser notado em particular que ele congratula os fiéis por fazê-lo (Eu vos felicito...). Também é explícito no texto o fato de que a integridade desta Tradição oral apostólica era claramente mantida, da mesma forma como Nosso Senhor havia prometido, sob o auxílio do Espírito Santo (cf. Jo 16,13).

Talvez o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral seja 2 Ts 2,15, onde os cristãos são enfaticamente advertidos: Assim, pois, irmãos, ficai inabaláveis e guardai firmemente as tradições que vos ensinamos, de viva voz ou por carta. Esta passagem é significante porque: a) mostra uma tradição oral apostólica vivente, b) diz que os cristãos estarão firmemente fundamentados na fé se aderirem a estas tradições e c) claramente afirma que estas tradições eram tanto escritas como orais. A Bíblia distintamente mostra aqui que as tradições orais - autênticas e apostólicas em sua origem - deveriam ser seguidas como componente válido do Depósito da Fé, então por quais razões ou desculpas os protestantes a rejeitam? Com qual autoridade podem rejeitar uma exortação clara de Paulo?

Além do mais, devemos considerar o texto desta passagem. A palavra grega krateite, traduzida aqui como guardar, significa estar firme, forte, prevalecer [5]. Esta linguagem é enfática, e demonstra a importância da manutenção destas tradições. Obviamente, devemos diferenciar o que seja Tradição (com T maiúsculo), que é parte da revelação divina, das tradições da Igreja (com t minúsculo) que, mesmo que sejam boas, desenvolveram-se tardiamente na Igreja e não fazem parte do Depósito da Fé. Um exemplo de algo que seja parte da Tradição seria o batismo infantil; um exemplo de tradições da Igreja seria o calendário das festas dos santos. Tudo que venha da Sagrada Tradição é de origem divina e são imutáveis, enquanto que as tradições da Igreja são cambiáveis pela Igreja. A Sagrada Tradição serve-nos como regra de fé por mostrar no quê a Igreja tem consistentemente crido através dos séculos e como ela sempre entendeu uma determinada parte Bíblica. Uma das principais formas pelo qual a Sagrada Tradição foi transmitida a nós está nas doutrinas dos textos litúrgicos antigos, o serviço divino da Igreja.

Todos já notaram que os protestantes acusam os católicos de promoverem doutrinas novas e anti-bíblicas baseadas na Tradição, por afirmarem que tal Tradição contém doutrinas que são estranhas à Bíblia. Entretanto, esta acusação é profundamente falsa. A Igreja Católica ensina que a Tradição Oral não contém nada que seja contrário à Tradição Escrita. Alguns pensadores católicos afirmam, inclusive, que não há nada na Tradição Oral que não seja encontrado na Bíblia, mesmo que implicitamente ou em formas seminais. Certamente as duas estão em perfeita harmonia e complementam uma à outra. Para algumas doutrinas, a Igreja faz uso da Tradição mais que pelas Escrituras para seu entendimento, mas mesmo estas doutrinas estão incluídas nas Sagradas Escrituras. Por exemplo, as doutrinas seguintes são preferencialmente baseadas na Sagrada Tradição: batismo infantil, o cânon das Escrituras, o domingo como Dia do Senhor, a virgindade perpétua de Maria e a assunção de Maria.

A Sagrada Tradição complementa nossa compreensão da Bíblia ao mesmo tempo que não constitui uma fonte extra-bíblica de revelação, com doutrinas novas ou estranhas a ela. Muito pelo contrário: a Sagrada Tradição age como a memória viva da Igreja, relembrando-a constantemente o que criam os cristãos antigos, como entendiam e interpretavam as passagens bíblicas [6]. De certa forma, é a Sagrada Tradição que diz ao leitor da Bíblia: Você está lendo um livro muito importante, que contém a revelação de Deus aos homens. Agora deixe-me explicá-lo como ela sempre foi entendida e praticada pelos cristãos desde o início dos tempos.

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A BÍBLIA QUALIFICA A IGREJA COLUNA E FUNDAMENTO DA VERDADE


É muito interessante que em 1 Tm 3,15 vemos não a Bíblia, mas a Igreja - isto é, a comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os apóstolos e mantida pelos seus sucessores - sendo chamada de coluna e fundamento da verdade. Claramente esta passagem de modo algum significa diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu um magistério autorizado que foi enviado a ensinar todas as nações (cf. Mt 28,19) Em outro lugar esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de que os portões do inferno não prevaleceriam contra ela (cf. Mt 16,18), pois Ele sempre estaria presente (cf. Mt 28,20) e enviaria o Espírito Santo para ensiná-la todas as verdades (cf. Jo 16,13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro, Nosso Senhor disse: Te darei as chaves do Reino dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no céu; e tudo que desligares na terra será desligado no céu (Mt 16,19). É evidente a partir destas passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para salvaguardar e definir o Depósito da Fé.

Também é evidente destas passagens que esta mesma Igreja seria infalível, pois se em algum lugar de sua história a Igreja ensinou o erro em matéria de fé e moral - ainda que temporariamente - cessaria de ser esta coluna e fundamento da verdade. Pelo fato de todo fundamento existir para ser firme e permanente, e de que as passagens acima não permitem a possibilidade da Igreja ensinar algo contrário à reta fé e moral, a única conclusão plausível é que Nosso Senhor foi muito preciso em estabelecer a sua infalibilidade quando chamou-a de coluna e fundamento da verdade.

O protestante, entretanto, vê aqui um dilema quando afirma que a Bíblia é a única regra de fé para seus crentes. Qual a capacidade, então, da Igreja - coluna e fundamento da verdade - se não deve servir para estabelecer autoridade alguma? Como a Igreja pode ser coluna e fundamento da verdade se não é palpável, habitualmente prática para servir como autoridade na vida do cristão? O protestante efetivamente nega que a Igreja seja o fundamento da verdade por negar que ela possua qualquer autoridade para ensinar.

Além disso, os protestantes entendem o termo Igreja como sendo algo diferente do que entende a Igreja Católica. Os protestantes vêem a igreja como uma entidade invisível, e para eles ela é a coletividade de todos os cristãos ao redor do mundo unidos na fé em Cristo, apesar das grandes variações nas doutrinas e alianças denominacionais. Os católicos, por outro lado, entendem que não somente os cristãos unidos na fé em Cristo formam seu corpo místico, mas entendemos simultaneamente que esta seja - e somente uma - a única organização que possa traçar uma linha ininterrupta até os próprios apóstolos: a Igreja Católica. É esta Igreja e somente esta Igreja que foi estabelecida por Cristo e que tem mantido uma consistência absoluta em doutrina através de sua existência, e, portanto, é somente esta Igreja que pode requerer ser a coluna e fundamento da verdade.

O protestantismo, por comparação, tem conhecido história de fortes vacilos e mudanças doutrinárias, e nem mesmo duas denominações concordam entre si completamente - mesmo quanto a doutrinas importantes. Tais mudanças e alterações não permitem que sejam consideradas fundamento da verdade. Quando os fundamentos de uma estrutura alteram-se ou são dispostos inapropriadamente, este mesmo fundamento é fraco e sem suporte firme (Mt 7,26-27). Pelo fato de o protestantismo ter experimentado mudanças tanto intradenominacional quanto entre as diversas denominações que surgem continuamente, estas crenças são como uma fundação que muda constantemente. Tais credos então cessam de prover o suporte necessário para manter a estrutura que sustentam, e a integridade dessa estrutura fica comprometida. Nosso Senhor claramente não pretendeu que seus discípulos e seguidores construíssem suas casas espirituais em tal fundamento instável.

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CRISTO NOS FALA PARA SUBMETERMO-NOS À AUTORIDADE DA IGREJA


Em Mt 18,15-18 vemos Cristo orientar seus discípulos em como corrigir um companheiro. É dito neste exemplo que Nosso Senhor identifica melhor a Igreja que as Escrituras como sendo a autoridade final a se apelar. Ele mesmo diz que se o irmão pecador não ouvir a própria Igreja, seja para ti como o pagão e o coletor de impostos (v.17) - isto é, como um excluído. Além do mais, Nosso Senhor re-enfatiza solenemente a autoridade infalível da Igreja no v.18 repetindo Seu pronunciamento anterior sobre o poder de ligar e desligar (Mt 16,18-19), dirigido desta vez aos apóstolos como um colégio, um grupo, e não somente a Pedro: Em verdade eu vos declaro: tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra será desligado no céu (Mt 18,18).

Claro que existem exemplos na Bíblia onde Nosso Senhor apela às Escrituras, mas nestes casos Ele, como aquele que possui a autoridade, estava ensinando as Escrituras; Ele não estava permitindo que as Escrituras ensinassem a si mesmas. Por exemplo, Ele preferiu responder aos escribas e fariseus usando as Escrituras precisamente porque estes tentavam apanhá-lo usando as mesmas Escrituras. Nestes exemplos, Jesus geralmente demonstra como os escribas e fariseus tinham más interpretações, então corrigia-os mediante uma melhor interpretação escriturística.

Suas ações não servem de argumento para que a Escritura seja Sola, ou uma autoridade por si mesma e, de fato, a única autoridade do cristão. Muito pelo contrário: em todo lugar que Jesus leva seus ouvintes às Escrituras, Ele também fornece o Seu entendimento infalível, uma interpretação com autoridade, demonstrando que as Escrituras não podem interpretar a si mesmas.

A Igreja Católica prontamente reconhece a inerrância e autoridade da Escritura. Porém a doutrina católica diz que a regra imediata de fé dos cristãos é a autoridade do ensino da Igreja - uma autoridade para ensinar e interpretar a Escritura e a Tradição, como mostra Mt 18,17-18.

Também deve-se notar que está implícita (ou talvez até explícita) nesta passagem de Mateus o fato de que a Igreja deve ser visível, uma entidade palpável estabelecida sob uma linha hierárquica. De outro modo, como alguém saberia a quem encaminhar o pecador? Se a definição protestante de igreja fosse correta, então o pecador deveria escutar todos os cristãos que existem, desejando que haja uma unanimidade entre eles acerca do objeto da discussão. Transborda aos olhos o absurdo que esta interpretação causaria. O único modo de tornar a afirmação de Nosso Senhor plausível é reconhecendo que lá havia uma organização definida, com ofícios hierárquicos definidos, a quem um apelo poderia ser feito e de onde um julgamento decisivo poderia ser dado.

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A ESCRITURA AFIRMA QUE É INSUFICIENTE COMO ORIENTADORA


A Bíblia mostra em 2 Tm 3,17 que o homem de Deus é perfeito, qualificado para qualquer boa obra. Como percebemos acima, este versículo prova somente que o homem de Deus é plenamente suprido com as Escrituras; isto não é garantia de que ele automaticamente saiba como interpretá-la da maneira correta. Este versículo chama a atenção à suficiência material das Escrituras, uma opinião que alguns pensadores católicos sustentam atualmente.

Suficiência material significaria que a Bíblia de certo modo contém todas as verdades que o cristão precisa saber; em outras palavras, os materiais estão todos presentes ou no mínimo implícitos. Suficiência formal, por outro lado, significaria que a Bíblia não somente contém todas as verdades que são necessárias, mas que ela também apresenta estas mesmas verdades e um sentido perfeitamente claro e de pronto entendimento. Em outras palavras, estas verdades estariam em uma forma prática tamanha que não haveria necessidade de uma Sagrada Tradição para clarificar e complementar o entendimento da Palavra de Deus com uma interpretação infalível.

Devido a Igreja Católica afirmar que a Bíblia não é suficiente por si mesma, naturalmente ensina que esta necessita de um intérprete. São duas as razões pelas quais a Igreja ensina tal coisa: primeiro, porque Cristo estabeleceu uma Igreja viva para ensinar com Sua autoridade. Ele simplesmente não deu uma Bíblia aos seus discípulos, completa e encadernada, e lhes disse para ir e fazer cópias para a multidão, para distribuir, e deixar que cada um interprete-a do seu jeito. Segundo, a própria Bíblia afirma que precisa de um intérprete.

Sobre a segunda assertiva, lemos em 2 Pd 3,16 que São Paulo escreveu passagens difíceis, cujo sentido pessoas ignorantes e sem formação deturpam, como também fazem para as demais Escrituras, para a própria condenação.

Neste único versículo podemos ver três pontos muito importantes sobre a Bíblia e sua interpretação: a) A Bíblia contém passagens que não são facilmente compreendidas ou suficientemente claras, um fato que demonstra a necessidade de um orientador infalível e com autoridade suficiente para tornar as passagens claras e compreensíveis [8], b) não é somente possível que algumas pessoas deturpem o significado da Escritura, mas isto, de fato, já estava sendo feito desde o começo da era da Igreja, c) distorcer o significado da Escritura pode resultar na condenação de um indivíduo, realmente um destino desastroso. É óbvio destas considerações que Pedro não acredita que a Bíblia deva ser a única regra de fé. Mas há mais.

Em At 8,26-40 lemos o encontro do diácono Felipe com o eunuco etíope. Neste cenário, o Espírito Santo leva Felipe a se aproximar do etíope. Quando Felipe percebe que o etíope está lendo o profeta Isaías, faz uma importante pergunta: será que compreendes verdadeiramente o que está lendo? Mais importante é a resposta dada pelo eunuco: e como poderia eu compreender, respondeu ele, se não tenho guia?

Mesmo que este Felipe (conhecido como o Evangelista) não seja um dos apóstolos, ele fora comissionado pelos apóstolos (cf. At 6,6) e pregou o Evangelho com autoridade (cf. At 8,4-8). Conseqüentemente, sua pregação refletiria o legítimo ensino dos apóstolos. A questão aqui é que as declarações do etíope verificam o fato de que a Bíblia não é suficiente por si mesma como orientadora de doutrina cristã, e as pessoas que ouvem a Palavra precisam de uma autoridade que as oriente corretamente para que possam entender o que a Bíblia quer dizer. Se a Bíblia fosse de fato suficiente por si mesma, então o eunuco compreenderia claramente a passagem de Isaías.

Também há 2 Pd 1,20, que afirma: nenhuma profecia da Escritura é objeto de interpretação pessoal. Aqui vemos a própria Bíblia afirmar de forma inequívoca que suas profecias não são objeto pelos quais o indivíduo deva compreender pelos seus próprios meios. Também é de grande importância que este verso seja precedido por uma seção sobre o testemunho apostólico (vv.12-18) e seguido por uma seção sobre falsos mestres (2,1-10). Pedro está contrastando o ensino apostólico genuíno com os falsos profetas e falsos mestres, e faz a referência à interpretação pessoal como o pivô entre os dois. A implicação imediata e clara é que a interpretação pessoal é um caminho por onde o indivíduo perde-se do autêntico ensino dos apóstolos e passa a seguir falsos mestres.

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OS PRIMEIROS CRISTÃOS NÃO TINHAM UMA BÍBLIA COMPLETA


Estudiosos bíblicos nos revelam que o último livro da Bíblia não havia sido escrito até o final do primeiro século, isto é, até meados do ano 100 d.C. [9]. Este fato demonstra um intervalo inexato de cerca de 65 anos entre a ascensão de Cristo aos céus e o término da redação da Bíblia como a conhecemos. A pergunta que deve ser feita é a seguinte: Quem ou o quê serviu como autoridade final e infalível durante este tempo?

Se a doutrina protestante da Sola Scriptura fosse verdade, então houveram disputas e discussões dentro das comunidades que não tiveram a oportunidade de ser resolvidas definitivamente, até que os livros do Novo Testamento fossem escritos, mesmo já existindo uma Igreja antes que a Bíblia estivesse completa. O barco ficou sem comandante, por assim dizer, pelo menos por um determinado tempo. Porém isto vai de encontro às afirmações e promessas que Jesus fez à sua Igreja: Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos tempos (Mt 28,20), sem mencionar que Ele garantiu a seus discípulos: não vos deixarei órfãos (Jo 14,18)

Este é um assunto de particular importância, pois as primeiras décadas da existência da Igreja foram repletos de tumultos. As perseguições já haviam começado, cristãos estavam sendo martirizados, a nova fé estava lutando para crescer, e alguns falsos mestres já haviam aparecido (cf. Gl 1,6-9). Se a Bíblia fosse a única regra de fé dos cristãos, sendo que ela ainda não havia tomado forma - muito menos definido seu cânon - durante pelo menos 65 anos depois da ascenção de Jesus, como a Igreja primitiva poderia resolver questões doutrinárias sem uma autoridade que a conduzisse?

Neste momento os protestantes buscam oferecer duas possíveis respostas: 1) Os apóstolos eram temporariamente a última autoridade enquanto o Novo Testamento estava sendo escrito, e 2) que o Espírito Santo foi dado à Igreja e que a sua direta orientação foi o que preencheu o lacuna entre a ascenção e a definição do Novo Testamento.

Sobre a primeira resposta, é verdadeiro que Jesus revestiu aos apóstolos da Sua autoridade; contudo, a Bíblia em local algum indica que esta autoridade dentro da Igreja iria cessar com a morte dos apóstolos. Pelo contrário, a Bíblia é bastante clara quando: 1) em lugar algum diz que uma vez morto o último apóstolo, a Palavra de Deus escrita tornaria-se a autoridade final e; 2) os apóstolos claramente escolheram sucessores que, por sua vez, possuíram a mesma autoridade de ligar e desligar. A substituição de Judas Iscariotes por Matias (cf. At 1,15-26) e a transmissão da autoridade apostólica de Paulo a Timóteo e Tito (cf. 2 Tm 1,6; Tt 1,5) são exemplos de sucessão apostólica.

Sobre a segunda resposta - que o auxílio direto do Espírito Santo preencheu a lacuna - o problema com este entendimento é que o auxílio direto do próprio Espírito Santo é uma conclusão extra-bíblica. Naturalmente, a Bíblia nos fala da clara presença do Espírito Santo entre os cristãos e sua missão de ensinar aos apóstolos toda a verdade, porém se a direção direta do Espírito Santo foi, de fato, a autoridade final durante estes 65 anos, então a história da Igreja conheceu duas autoridades finais sucessivas: primeiro, o Espírito Santo, sendo que esta autoridade foi substituída pela Escritura, que então tornaria-se sola, ou a única autoridade final. E se esta situação de uma autoridade final extra-bíblica é permissiva pelos protestantes, não o é pelos católicos, que afirma que a autoridade do ensino da Igreja é a autoridade final direta - derivando sua autoridade de Cristo e seu ensino da Escritura e da Tradição, guiada pelo Espírito Santo.

O Espírito Santo foi dado à Igreja por Jesus Cristo, e é exatamente este mesmo Espírito que protege o chefe visível da Igreja, o Papa, e a autoridade do ensino da Igreja jamais permitindo que ele ou ela caiam em erro. O católico acredita que Cristo de fato enviou seu Espírito Santo à Igreja e que este Espírito esteve sempre presente na Igreja, ensinando toda a verdade (Jo 16,13) e continuamente protegendo sua integridade doutrinal, particularmente pelo ofício do Papa. Com isso o Evangelho pode continuar sendo pregado - com autoridade e infalivelmente - mesmo sem um só versículo do Novo Testamento.

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A IGREJA PRODUZIU A BÍBLIA, E NÃO O CONTRÁRIO


A doutrina da Sola Scriptura não dá importância - ou pelo menos grosseiramente desmerece - ao fato de que a Igreja surgiu antes da Bíblia, e não o contrário. Foi a Igreja, com efeito, que escreveu a Bíblia sob a inspiração do Deus todo-poderoso: os israelitas como a Igreja do Antigo Testamento (ou pré-católicos) e os católicos da Igreja do Novo Testamento.

Nas passagens do Novo Testamento notamos que Nosso Senhor dá certa primazia à autoridade do ensino de Sua Igreja e sua proclamação em Seu nome. Por exemplo, em Mateus 28,20 vemos Jesus ordenando os apóstolos a ir e ensinar em Seu nome, fazendo discípulos em todas as nações. Em Marcos 16,15 vemos que os apóstolos são enviados a pregar a todo o mundo. E em Lucas 10,16 vemos que aquele que escuta os setenta e dois escuta o Senhor. Estes fatos são muito importantes, pois em lugar algum vemos Nosso Senhor ordenando que seus apóstolos evangelizem o mundo escrevendo em Seu nome. A ênfase está sempre na pregação do Evangelho, não na sua impressão e distribuição escrita.

Então segue que o comando e a autoridade do ensino da Igreja são elementos indispensáveis como meios pelos quais a mensagem do Evangelho deve alcançar os confins do mundo. Pelo fato de a Igreja ter escrito a Bíblia, é lógico e racional dizer que somente a Igreja detém a autoridade para interpretá-la e aplicá-la. E sendo assim, por causa de sua natureza e origem, a Bíblia não pode servir como única regra de fé para os fiéis cristãos. Em outras palavras, por ter produzido a Escritura, a Igreja não elimina a necessidade de ela mesma servir como mestre e intérprete destas Escrituras.

Além do mais, não é errado dizer que somente por colocar a autoridade apostólica no papel, a Igreja de alguma forma faz com que esta mesma autoridade seja superior ao ensino oral? Semelhantemente à organização que Nosso Senhor estabeleceu, Sua palavra é autoridade, mas porque esta palavra está posta em uma forma diferente da outra não significa que uma forma seja superior à outra. Pelo fato de a única Palavra de Deus ser dimórfica em sua organização, negar a autoridade de uma é negar a autoridade da outra. As formas da Palavra de Deus são complementares, não excludentes. Portanto, se há necessidade das Escrituras, também há necessidade da autoridade que a produziu.

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É COMPLETAMENTE ESTRANHA À IGREJA PRIMITIVA


A idéia da autoridade da Escritura existindo separada da autoridade do ensino da Igreja é completamente estranha à Igreja Primitiva

Se buscarmos os escritos dos Pais da Igreja Primitiva, encontraremos referências à Sucessão Apostólica [10], aos bispos como guardiões do Depósito da Fé [11], e ao primado e autoridade de Roma [12]. O precioso valor destas referências torna claro o fato de que a igreja primitiva entendeu a si própria como uma hierarquia necessária para proteger a integridade da fé. Em lugar algum encontramos alguma indicação de que os primeiros fiéis cristãos discordavam da autoridade da Igreja e a consideravam inválida como regra de fé. Do contrário, vemos nestes escritos que a Igreja, desde a sua mais longínqua origem, entendeu sua autoridade para ensinar como uma combinação inseparável entre Escritura e Tradição Apostólica - sendo ambas ensinados e interpretados com autoridade pelo Magistério da Igreja, cuja cabeça é o bispo de Roma.

Dizer que a Igreja primitiva acreditava na noção de somente a Bíblia, seria o mesmo que dizer que homens e mulheres poderiam alegar que as leis civis não necessitam de um Congresso que as legisle, ou de uma corte que as interprete e de polícia alguma que as execute. Tudo que seria necessário seria o livro de Direito Civil em todas as casas para que cada cidadão possa determinar por si mesmo como entender e aplicar as leis. Tal afirmação, claro, é absurda, pois ninguém esperaria que as leis civis funcionassem bem deste modo. A conseqüência de tal escândalo inadvertidamente levaria à anarquia total.

Quão mais absurdo, então, é pretender que a Bíblia pode funcionar por si mesma sem a Igreja que a organizou? É somente esta Igreja - e não somente qualquer cristão - que possui a autoridade divinamente transmitida para a interpretar corretamente, assim como legislar sobre os problemas decorrentes da conduta de seus membros. Se este não fosse o caso, qualquer nível de situação - local, regional ou global - rapidamente desenvolver-se-ia em anarquia espiritual, onde cada cristão pode formular um sistema teológico e desenvolver uma moral simplesmente baseadas em sua própria interpretação da Bíblia.

E desde a tão chamada Reforma não é isto que estamos vendo? De fato, um exame do escândalo na Europa que imediatamente seguiu a gênese da reforma - particularmente na Alemanha - irá demonstrar que o resultado das doutrinas da reforma são uma desordem tanto espiritual quanto social [13]. Mesmo Lutero se mostrou desapontado pelo fato de que infelizmente, é de nossa costumeira observação que agora sob o Evangelho o povo está mais amargo, invejoso e avarento que antes sob o papado [14].

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OS HERESIARCAS BASEIAM-SE NA INTERPRETAÇÃO SEM O MAGISTÉRIO


Os heresiarcas e os movimentos heréticos baseiam suas doutrinas na interpretação da Bíblia separada do Magistério e da Tradição.

Ao longo da história da Igreja primitiva, vemos que ela lutou continuamente contra as heresias e contra quem as promovia. Vários foram os concílios que responderam aos desafios dos detratores [15] e recorreram à Roma para dar um fim às disputas doutrinárias e disciplinares. Por exemplo, o Papa Clemente interveio em uma discussão na comunidade de Corinto no fim do primeiro século e acabou com um cisma por lá. No segundo século, o Papa Vitor excomungou uma grande parte da Igreja no Oriente por motivos de divisões sobre quando a páscoa deveria ser celebrada. No início do século três, o Papa Calixto condenou a heresia sabeliana.

Nestes casos, quando estas heresias ou conflitos disciplinares ocorrem, as pessoas envolvidas defendem seus erros através de sua própria interpretação das Escrituras, excluindo a participação da Tradição e do Magistério da Igreja. Um bom exemplo disto é o caso de Ário, sacerdote do quarto século que declarou que o Filho de Deus era uma criatura e não co-substancial ao Pai.

Ário e todos os seus seguidores citavam versículos da Bíblia para provar seus argumentos [15]. Os debates que chegaram por causa desta doutrina tornaram-se tão volumosos que foi convocado o primeiro Concílio Ecumênico, em Nicéia, em 325 d.C. O Concílio, sob a autoridade do Papa, declarou serem as doutrinas arianas heréticas e elaborou declarações definitivas quanto à pessoa de Jesus, e fez isso baseada no que a Sagrada Tradição tinha a dizer sobre os versículos bíblicos em questão.

Aqui vemos a autoridade da Igreja sendo utilizada como última e extremamente importante palavra em matéria doutrinária. Caso não existisse autoridade alguma a quem apelar, a heresia de Ário poderia ter se apossado da Igreja. A maioria dos bispos daquela época foi seduzida pela heresia ariana [17]. Apesar de Ário ter fundamentado sua doutrina nas Escrituras - e provavelmente comparou a Escritura pela Escritura - o fato é que chegou a uma conclusão herética. Foi somente a autoridade do ensino da Igreja - hierarquicamente constituída - que o freou e declarou que estava errado.

A implicação é óbvia. Se você perguntar a algum protestante se Ário estava ou não correto em sua doutrina de que o Filho fora criado, ele irá, claro, responder que não. Enfatize, então, que mesmo que ele tenha utilizado as Escrituras pelas Escrituras, mesmo assim ele chegou a uma conclusão errada. Se isto foi verdadeiro para Ário, o que garante ao protestante que este não é o caso acerca de sua interpretação de uma dada passagem bíblica? O fato de os protestantes reconhecerem que a interpretação de Ário estava errada implica dizer que de fato houve uma base bíblica para seus argumentos. Este fato, portanto, transforma-se em um questionamento acerca do que seja uma verdadeira interpretação bíblica. A única explicação possível é que deve haver, por necessidade, uma autoridade infalível que no-la diga. Esta autoridade infalível, a Igreja Católica, declarou Ário um herege. Se a Igreja Católica jamais foi infalível ou possuiu alguma autoridade em suas declarações, então os cristãos não teriam razão alguma em rejeitar Ário e aceitar a autoridade da Igreja, e a maioria do cristianismo atual seria baseado nos ensinamentos de Ário.

É evidente, portanto, que usar somente a Bíblia não é garantia de se chegar a uma doutrina verdadeira. O resultado acima descrito é o que acontece quando a falsa doutrina da Sola Scriptura é utilizada como princípio guia, e a história da Igreja e das inúmeras heresias que teve de combater são testemunhas inegáveis deste fato.

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O CÂNON DA BÍBLIA NÃO ESTAVA FORMADO ATÉ O SÉCULO 4


Um dos fatos históricos que é um extremo inconveniente aos protestantes é o fato de que o cânon da Bíblia - a lista sagrada dos livros que fazem parte das Escrituras inspiradas - não fora definido até o final do século 4. Até esta data, havia larga discórdia sobre quais seriam os livros considerados inspirados e de origem apostólica. O cânon bíblico antigo variava de local a local: algumas listas continham livros que mais tarde foram reconhecidos como apócrifos, enquanto outras listas não traziam livros que hoje constam entre os livros canônicos. Por exemplo, existiam livros cristãos que eram considerados por alguns inspirados e apostólicos e que eram lidos nos cultos públicos, mas que foram mais tarde omitidos do Novo Testamento, entre eles, O Pastor de Hermas, Epístola de Barnabé, Didaché [18].

Somente nos Concílio de Roma (382), Hipona (393) e Cartago (397) podemos encontrar uma lista definitiva dos livros canônicos sendo descrita, e cada um destes concílios reconheceu a mesma lista do anterior [19]. A partir de então, não houveram mais disputas sobre o cânon bíblico, a única exceção ficando a cargo dos reformadores protestantes, que entraram em cena em 1517, inacreditáveis 11 séculos depois.

Mais uma vez, mais duas questões fundamentais porque alguém não deve buscar respostas que sejam consoantes com a Sola Scriptura: a) Quem ou o quê serviu como autoridade cristão final durante o tempo em que o Novo Testamento não tomou forma? b) E se havia alguma autoridade final que os protestantes reconhecem antes da definição do cânon, com que bases esta autoridade desapareceu uma vez que o cânon bíblico tenha sido fechado?

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O CÂNON FOI DEFINIDO POR UMA AUTORIDADE "EXTRA-BÍBLICA"


Devido a Bíblia não vir com um índice inspirado, a doutrina da Sola Scriptura criou um outro dilema: como alguém pode saber quais são os livros que pertencem à Bíblia - principalmente, ao Novo Testamento? Um fato inquestionável é que ninguém pode saber disso, a menos que alguma coisa fora da Bíblia mostre a resposta. E sem dúvida, este detalhe a mais deve ser, por necessidade, infalível, pois a possibilidade haver erro na definição dos livros inspirados [20] significa que todos os cristãos estariam correndo o risco de estar lendo livros não-inspirados, uma situação que tornaria a Sola Scriptura defeituosa. Porém, se houve tal autoridade "extra-bíblica", a doutrina da Sola Scriptura desaba da mesma forma.

Outro fato histórico que dificulta ainda mais a aceitação desta doutrina é que não houve qualquer outra instituição que tenha identificado e ratificado o cânon da Bíblia. Os três Concílios mencionados anteriormente, todos, eram concílios católicos. A Igreja Católica deu a sua definição final do cânon da Bíblia no Concílio de Trento em 1546 - nomeando os mesmos 73 livros que já haviam sido incluídos desde o século 4. Se a Igreja Católica é capaz, então, de conceder uma definição autoritária e infalível de tão importante assunto sobre quais livros deve conter a Bíblia, logo com que bases alguém pode questionar sua autoridade em outros assuntos acerca de fé e moral?

Os protestantes, no mínimo, devem, assim como o seu fundador, Martinho Lutero, reconhecer que a Igreja Católica protegeu e organizou a Bíblia: Somos obrigados a reconhecer muitas coisas aos católicos - (como por exemplo), que eles possuem a Palavra de Deus, que nós recebemos deles; de outro modo, não saberíamos nada sobre ela [21].

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CRER QUE A BÍBLIA É "AUTO-AUTENTICÁVEL" NÃO TEM BASES


Procurando uma resposta satisfatória ao problema de como fora determinado o cânon bíblico, os protestantes costumeiramente apelam para o fato de que a Bíblia é auto-autenticável, ou seja, os próprios livros da Bíblia testemunham que eles são inspirados. O grande problema com esta afirmação é que uma boa excursão pela história da Igreja demonstra que esta teoria é falha.

Por exemplo, vários livros do Novo Testamento - Tiago, Judas, 2 Pedro, 3 João e Apocalipse - receberam questionamentos acerca de seu status canônico por algum tempo. Em alguns lugares eram aceitos, enquanto simultaneamente em outros eram rejeitados. Mesmo grandes pensadores, como Santo Atanásio (297-373), São Jerônimo (342-420) e Santo Agostinho (354-430) apresentaram listas de livros do Novo Testamento que refletiam o que era reconhecido como inspirado em seus tempos e lugares, porém nenhuma destas listas correspondia ao Novo Testamento que fora identificado pela Igreja Católica no fim do século 4 e que até hoje corresponde à Bíblia que os católicos possuem [22].

Se a Bíblia é auto-autenticável, porque, então, havia tamanha discórdia e incerteza sobre tantos livros? Porque a disputa? Porque o cânon não foi identificado logo do início, já que os livros são prontamente discerníveis? A única resposta a estes questionamentos é que o cristão deve aceitar que a Bíblia não seja auto-autenticável.

Mais interessante também é o fato de que alguns livros da Bíblia não identificam seu próprio autor. A idéia de auto-autenticação - se fosse verdade - seria mais plausível se cada um dos autores bíblicos identificassem a si mesmos, pois examinaríamos mais facilmente suas credenciais, ou, no mínimo, quem era que alegava falar em nome de Deus. Mas quanto a isso a Bíblia nos deixa ignorantes, com poucos exemplos.

Tome o Evangelho de Mateus como exemplo: não há indicação de que fora Mateus, o cobrador de impostos, quem o escreveu. Há duas possibilidades, então, para conhecermos o autor deste livros: 1) através da Tradição; 2) por estudiosos bíblicos. Em ambos os casos, a fonte da conclusão é "extra-bíblica", e, portanto, condena a doutrina da Sola Scriptura à completa incompetência e fracasso.

Mas os protestantes respondem a este argumento dizendo que não é necessário conhecer se Mateus escreveu ou não este Evangelho, pois a salvação não depende de conhecer se foi ele ou outro quem o escreveu. Porém, tal ponto de vista guarda uma dificuldade. O que os protestantes estão dizendo é que, enquanto um Evangelho autêntico é a Palavra de Deus e é o meio pelo qual o cristão adquire um conhecimento salvífico de Jesus Cristo, o mesmo cristão não tem como saber com certeza, no caso do Evangelho de Mateus, se este é de origem apostólica e, conseqüentemente, não possui meios para saber se este Evangelho é autêntico (ou seja, a Palavra de Deus) ou não. E se a autenticidade deste Evangelho é questionável, então porque está incluído na Bíblia? Se sua autenticidade é certa, como se pôde saber com a ausência do autógrafo de Mateus? A única saída coerente é admitir que a Bíblia não é auto-autenticável.

O protestante então recorrerá à asserção bíblica de auto-inspiração, citando a passagem de 2 Tm 3,16 - Toda Escritura é inspirada por Deus, e útil... - Contudo, a alegação de inspiração não é por si só garantia de inspiração. Considere o fato de que os escritos de Mary Baker Eddy, a fundadora da seita Ciência Cristã, aleguem ser inspirados. Os escritos de Joseph Smith, o fundador da seita Mórmon, afirmem ser inspirados. São apenas dois exemplos, entre muitos, que demonstram que qualquer escrito particular pode reclamar a autoridade sobre qualquer coisa. Obviamente, para reconhecermos se um escrito é inspirado de verdade ou não necessitamos mais do que tal afirmação escrita no papel. A garantia de inspiração de algum escrito deve vir de fora deste escrito, senão será um eterno argumento circular. No caso da Bíblia, a garantia deve vir de uma fonte fora da Bíblia. Porém a autenticação extra-bíblica é uma possibilidade excluída pela Sola Scriptura.

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NENHUM DOS ESCRITOS BÍBLICOS ORIGINAIS EXISTE MAIS


Uma importante consideração - talvez uma das mais fatais à doutrina da Sola Scriptura - é a de que não possuímos ao menos um manuscrito original de nenhum livro da Bíblia. Claro que existem milhares de manuscritos que são cópias dos originais - e mais provável é que sejam cópias das cópias -, e este fato em nada auxilia a Sola Scriptura pela simples razão de que sem os originais, ninguém pode garantir que possuímos atualmente a Bíblia real, completa e sem corrupções [23]. Os autógrafos originais são inspirados, as cópias não...

Os protestantes argumentam que não há problema em não ter os escritos originais, pois Deus protegeu a Bíblia protegendo sua duplicação ao longo dos séculos [24]. Entretanto, existem dois problemas com esta linha de pensamento. Primeiro, que afirmar que a providência de Deus manteve a integridade das cópias é afirmar algo que não encontra nem de longe suporte nas Escrituras, logo não pode ser tomada como regra de fé, pela própria definição de Sola Scriptura. Em outras palavras, não se encontra versículo algum que demonstre que Deus protegeria a transmissão dos manuscritos, logo esta conclusão está excluída. A Bíblia nada diz a respeito.

Segundo, se você afirmar que Deus protegeu a transmissão da Sua Palavra escrita, então podemos concluir que também protegeu a transmissão de Sua Palavra oralmente (releia 2 Ts 2,15 e a dimórfica estrutura da Palavra de Deus). Até porque a pregação do Evangelho começou pela Tradição Oral (cf. Lc 1,1-4 e Rm 10,17). Somente muito tempo depois uma parte da Tradição oral fora posta na forma Escrita - tornando-se a Sagrada Escritura - e somente muito tempo após este mesmo evento os escritos foram reconhecidos e definidos com canônicos. Uma vez que você possa reconhecer que Deus protegeu a transmissão oral de Sua mensagem, você automaticamente admite as bases da Sagrada Tradição e já começou a compreender a posição católica.

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OS MANUSCRITOS BÍBLICOS POSSUEM MILHARES DE VARIAÇÕES


Percebeu-se que, existindo milhares de manuscritos da Bíblia, estes manuscritos continham milhares de variações textuais; um autor estima que devam existir mais de 200.000 variações [25]. Apesar de muitas destas variações referirem-se a temas menores - tais como escrita, ordem das palavras e etc. - também existem variações das mais importantes naturezas: a) os manuscritos demonstram que algumas vezes os escribas modificavam o texto para harmonizar passagens, acomodá-las a fatos históricos, e para estabelecer uma correta conduta doutrinária [26]; b) existem partes de versículos (isto é, mais que simples palavras) que possuem leitura diferente em diferentes manuscritos, como Jo 7,39, At 6,8, Cl 2,2 e 1 Ts 3,2 [27]. Estes fatos levam o protestante a não saber se a Bíblia que possui é a mesma Bíblia que foi escrita pelo autor inspirado. E se este é o caso, então como o protestante pode professar a base de sua crença somente na Bíblia quando ele não consegue determinar com certeza a autenticidade textual desta mesma Bíblia? [28].

Mais importante, existem muito mais variações entre os manuscritos do Novo Testamento. Os dois exemplos seguintes ilustrarão este ponto:

Primeiro, de acordo com os manuscritos que possuímos, existem quatro possíveis finais para o Evangelho de Marcos: o menor, que inclui os vv.1-8 do capítulo 16, o longo, que inclui os vv.1-8 mais os vv.9-20; o intermediário, que inclui duas ou três linhas entre o v.8 e o final longo, e o final longo expandido, que inclui vários versículos após o v.14 do final longo [29]. O melhor que podemos concluir sobre estas diferenças é que não podemos saber, apenas pela Bíblia, onde termina o Evangelho de Marcos, e, dependendo de qual final está (ou estão) incluído(s) na Bíblia protestante, o publicador corre o risco de estar distribuindo Bíblias acrescentando ou omitindo versículos do texto original - portanto violando a doutrina da Sola Scriptura, que requer que somente a Bíblia, e a Bíblia inteira seja a única regra de fé. Mesmo se uma Bíblia protestante incluir todos os quatro finais com notas de rodapé e comentários, mesmo assim não terão a certeza de qual final é o genuíno.

Segundo, há algumas evidências para leituras alternadas de alguns textos centrais da Bíblia, tal como Jo 1,18, onde ocorrem dois possíveis significados [30]. Algumas Bíblias (como a King James Version) trazem este versículo como está na Douay-Rheims: Nenhum homem viu a Deus em qualquer tempo, o filho único que está no seio do Pai o revelou. Outras acompanham a New Internacional Version: Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está à direita do Pai, foi quem o revelou. Ambas as formas estão sustentadas por manuscritos, e você encontrará exegetas bíblicos debruçarem seus mais preciosos julgamentos à que crêem seja a "correta". Uma situação similar ocorre em At 20,28, onde os manuscritos mostram que Paulo poderia estar se referindo tanto à Igreja do Senhor (gr. Kurion) ou à Igreja de Deus (gr. Theou) [31].

Este assunto pode parecer simplório à primeira vista, mas suponha que você esteja tentando evangelizar um membro de uma seita que nega a divindade de Jesus Cristo. Ainda que Jo 1,18 e At 20,28 não sejam as únicas passagens que possam defender a divindade de Nosso Senhor, você ficará incapacitado de utilizá-los com esta pessoa, dependendo de qual manuscrito sua Bíblia foi reproduzida. Isto levaria-o a uma possibilidade reduzida de defender uma doutrina bíblica fundamental, e este fato tornaria problemática a perspectiva da doutrina da Sola Scriptura.

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EXISTEM CENTENAS DE VERSÕES BÍBLICAS


Como mencionado no tópico anterior, existem milhares e milhares de variações nos manuscritos bíblicos. Acrescentado a isto o fato de histórico de que existiram centenas de versões bíblicas, variando cada uma tanto em tradução quanto em fontes textuais. A questão é: qual é a versão correta? ou qual é a versão mais fidedigna ao original? A possível resposta dependerá de qual lado você estiver, ou de católicos ou de protestantes. Outra saída dependerá de qual especialista bíblico você depositará sua confiança e credibilidade.

É fato que algumas versões são inferiores a outras. Os avanços nos campos arqueológicos possibilitaram descobertas (como os manuscritos do Mar Morto) que alteraram nosso conhecimento sobre locais e linguagens bíblicas antigas. Sabemos mais hoje pelos avanços dos estudos bíblicos que nossos antepassados de 100, 200, 1000 anos atrás. Deste ponto de vista, versões bíblicas contemporâneas provavelmente possuem certa superioridade em relação às suas versões mais antigas. Por outro lado, Bíblias transcritas a partir da Vulgata latina de São Jerônimo (quarto século) - em língua inglesa, a Douay-Rheims - são baseadas em textos originais que não existem mais, portanto estas versões passaram por dezesseis séculos de possíveis corrupções.

Isto causa um problema considerável aos protestantes, pois significa que os protestantes modernos possuem, por assim dizer, uma versão bíblica melhor ou mais acurada que a Bíblia de seus antecessores, que, portanto, possuíram Bíblias de menor qualidade - que por sua vez leva a concluir que os protestantes modernos possuem uma bíblia "mais completa" como autoridade final que a bíblia "menos completa" que dos antigos protestantes. Só que esta discrepância entre autoridades começa a diminuir a doutrina da Sola Scriptura, pois esta significa que uma bíblia não é mais ou menos autoritária que outra, e se uma não é autêntica e completa, a probabilidade de produzir doutrinas erradas é imensa, logo a função particular da bíblia como autoridade final falha, pois não pode mais ser uma autoridade final.

Outro ponto a considerar é que traduções bíblicas, como produtos humanos, não são completamente objetivas e imparciais. Um pode se sentir mais à vontade de incluir notas a uma passagem de uma maneira que corresponda melhor à doutrina que deseja transmitir. Um exemplo disto é a ocorrência da palavra grega paradoseis nas bíblias protestantes. Como negam a existência da Sagrada Tradição, algumas traduções trazem esta palavra como ensinamentos ou costumes e não tradições, sendo que esta última é a que mais se encaixa na tradução correta e à posição católica.

Ainda outra consideração é que algumas versões são corrupções bíblicas notáveis, como é o caso da Bíblia dos Testemunhas de Jeová, a New World Translation. Nela os "tradutores" manusearam passagens bíblicas para propagar doutrinas erradas [32]. Agora, a menos que haja uma autoridade fora da Bíblia para declarar tais traduções como falsas e perigosas, com qual autoridade e revelação divina os protestantes podem considerar esta ou aquela tradução como falsa? Com qual autoridade os protestantes podem impedir os Testemunhas de usar esta tradução para difundir suas doutrinas? Os protestantes responderiam que este caso pode ser encontrado na Bíblia, através dos estudos de pesquisadores bíblicos. Contudo isto ignora o fato dos Testemunhas também basearem sua tradução em estudos "especialistas". Forma-se um jogo de vai-e-volta, colocando as conclusões de um especialista contra outro, uma autoridade humana contra outra.

Este problema somente pode ser resolvido pela intervenção de um magistério infalível e com autoridade de falar por Cristo. O católica sabe que esta autoridade é a Igreja Católica e a autoridade de seu magistério. No exercício desta autoridade, os bispos católicos conferem o imprimatur ("Imprima-se") que deve constar nas primeiras páginas de certas versões bíblicas e outros tipos de literatura religiosa para alertar os leitores que aquele livro não contém nada contrário ao ensinamento de Cristo ou dos apóstolos [33].

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A BÍBLIA NÃO ESTAVA DISPONÍVEL A TODOS ATÉ O SÉCULO 15


Essencial à doutrina da Sola Scriptura é a idéia de que o Espírito Santo guia cada crente na interpretação infalível de qualquer passagem bíblica. Esta idéia, no mínimo, requer que todos possuam Bíblias ou acesso a ela. A dificuldade de tal pensamento está no fato de que a Bíblia não era um produto de massas disponível para todo mundo até o advento da imprensa no século 15 [34]. Mesmo depois disso, custava certo tempo até que um número ideal de Bíblias fosse impressa para suprir a população.

A difícil situação que esta idéia coloca é que milhões e milhões de cristãos ficaram sem uma autoridade final até o século 15, na total confusão espiritual, a menos que eles pudessem possuir uma Bíblia manuscrita. Qualquer um consideraria Deus um tanto cruel por causa disto, pois teria revelado sua mensagem de salvação para a humanidade por Cristo, mesmo sabendo que esta mensagem não estaria disponível a esta mesma humanidade por quinze séculos.

Porém sabemos que Deus não é cruel, mas tem um amor infinito por nós. Por esta razão não nos deixaria na escuridão. Nos enviou Seu único Filho para nos mostrar o Reino de Deus, como deveríamos agir e crer, e este Filho estabeleceu uma Igreja para promover esses ensinos através da pregação aos letrados e iletrados: assim a fé vem da pregação, e a pregação é o anuncio da Palavra de Cristo (Rm 10,17). Cristo também deu à Sua Igreja a garantia de que Ele sempre estaria com ela, nunca permitindo que ensine o erro. Deus, por essa razão, não abandonou Seu povo e fez com que antes da invenção da imprensa estes chegassem ao conhecimento de Seu Filho. De fato, deu-nos um mestre infalível, obra divina, a Igreja Católica, para nos dar toda a informação necessária sobre a Boa Nova - e da forma certa.

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A Sola Scriptura NÃO EXISTIA ANTES DO SÉCULO 14


É uma realidade dura, mas deve ser encarada pelos protestantes, o fato de que esta doutrina não surgiu antes do século 14 e não se difundiu antes do século 16 - um tempo longo, muito longo, desde a era dos apóstolos e da fundação da Igreja de Cristo. Este fato, claro, é simplesmente ignorado pelos protestantes, mas sozinho é razão para refutar a Sola Scriptura. Esta doutrina não existia antes de John Huss (precursor do protestantismo) no século 14 e somente ganhou difusão quando Martinho Lutero, no século 16, veio trazer suas "tradições de homens" para por no lugar da autêntica doutrina cristã. Esta doutrina, portanto, não somente surgiu do nada, mas também representa uma mudança abrupta e radical no ensino dos apóstolos.

Claro, os protestantes afirmam que a própria Bíblia ensina a Sola Scriptura e por isso esta doutrina é tão antiga quanto a Igreja. Contudo, como mostramos nos primeiros tópicos, a Bíblia não ensina esta doutrina em lugar algum. A insistência nesta afirmação é uma tentativa de forçar um contexto bíblico que mais se adeque ao que se pretende. Um exame acurado da história revela se uma crença foi ou não originada por Jesus e pelos apóstolos ou se apareceu em algum outro lugar no tempo. O fato é que, apesar dos esforços protestantes, os registros históricos são silenciosos quanto à doutrina da Sola Scriptura antes do 14º século.

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PRODUZ MAUS FRUTOS, COMO DIVISÕES E DISPUTAS


Se esta doutrina fosse correta e santa, então todos os protestantes deveriam concordar em todos os pontos doutrinários, pois a Bíblia não pode ensinar doutrinas contraditórias simultaneamente. Mas a realidade é que existem milhares [35] de seitas protestantes, cada uma proclamando ser a Bíblia sua única regra de fé, cada uma garantindo que está pregando a verdade do Evangelho, embora muitas preguem assuntos totalmente diferentes umas das outras. Os protestantes, mestres da fuga, dizem que tais doutrinas discordantes não são essenciais, são secundárias, porém é realidade também que em assuntos, então, centrais, mesmo estes, os protestantes discordam. A salvação do homem, os sacramentos e a justificação são somente alguns exemplos.

Exemplificando: algumas seitas pregam que Jesus está simbolicamente presente na Eucaristia. Outros, como os luteranos, crêem o contrário, que Jesus está realmente presente na Eucaristia. Algumas denominações pregam que uma vez salvo, o crente não poderá jamais perder a sua salvação, não importa se faça o bem ou o mal. Outros pregam que o pecado pode causar a condenação do homem, mesmo após justificado. Algumas seitas afirmam que o ser justificado é apenas declarado justo, enquanto outras afirmam que o ser justificado é tornado justo.

Jesus jamais quis que seus discípulos estivessem divididos, desunidos, mergulhados num caos doutrinário como está o protestantismo desde a sua origem [36]. Jesus, pelo contrário, pediu a união de seus seguidores: para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, que também eles estejam em nós (Jo 17,21). E São Paulo exorta aos cristãos a unidade doutrinária com estas palavras: um só corpo e um só Espírito...um só Senhor, uma só fé, um só batismo (Ef 4,4-5). Como, então, as milhares de seitas protestantes podem ser denominadas de "Igrejas verdadeiras" quando as suas simples existências já refutam tal presunção? Como doutrinas tão heterodoxas e contraditórias podem servir de instrumento divino de união, desejada por Jesus? Sobre isto, o leitor deve lembrar das palavras de Jesus: pela árvore se conhece os frutos (Mt 12,33). Por este versículo, vemos que a árvore da história do protestantismo e da Sola Scriptura está recheada de maus frutos.

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NÃO PERMITE A INTERPRETAÇÃO DEFINITIVA DA BÍBLIA


A doutrina da Sola Scriptura não permite a interpretação definitiva de nenhuma passagem bíblica

Como temos visto, a Sola Scriptura supõe que basta uma Bíblia como regra de fé para se obter a verdadeira interpretação de qualquer passagem bíblica simplesmente comparando este verso com o restante da Bíblia. Na prática, contudo, o remendo saiu pior que a fratura, pois acaba por impedir que o crente possa chegar a uma certa e definitiva interpretação de qualquer passagem bíblica.

O protestante, na verdade, interpreta a Bíblia mais a partir de uma opinião subjetiva que de uma verdade objetiva. Por exemplo, digamos que o protestante A estudou a determinada passagem bíblica e chegou à conclusão X. O protestante B estudou a mesma passagem, mas concluiu Y. Então, o protestante C estudou a mesma passagem dos outros dois, mas chegou a uma interpretação Z [37]. As interpretações X, Y e Z são contraditórias, entretanto cada um acha que chegou à verdadeira interpretação bíblica porque cada um estudou e comparou a Bíblia pela Bíblia.

Existem, agora, somente duas saídas para estes três protestantes: 1) todos estão errados; 2) somente um está correto. Três interpretações contraditórias jamais podem estar simultaneamente corretas [38]. O problema aqui é que, sem haver uma autoridade infalível que diga qual das três interpretações é a verdadeira (objetivamente verdadeira), não há meios para se saber qual das três é a correta seguramente. Cada protestante está, portanto, em meio a uma interpretação pessoal baseada meramente em opinião pessoal. Estudos e mais estudos são vãos. Cada protestante torna-se, com isso, sua própria autoridade final, ou seja, seu próprio Papa.

Na prática o próprio protestantismo nos mostra que este raciocínio é verdadeiro. Pelo fato de somente a Bíblia não ser suficiente como regra de fé (se fosse, todos os protestantes concordariam em interpretação), cada denominação têm que se render e aderir fixamente às suas próprias interpretações bíblicas. Logo, se existem várias possíveis interpretações da Bíblia, nenhuma é de fato definitiva. E se não há interpretação definitiva da Bíblia o protestante não têm como saber se sua interpretação é verdadeira ou falsa.

Uma boa comparação seria com a lei moral. Se cada um pudesse determinar por sua própria opinião o que é certo e errado, não restaria nada mais que um relativismo moral, e cada uma fixaria seus próprio padrões morais. Entretanto, Deus definiu leis morais absolutas para nós (em adição às que conhecemos pelas leis naturais), e por isso podemos analisar cada ato e reconhecer se é moralmente bom ou mal. O mundo seria impraticável sem moral absoluta.

Cada denominação protestante afirma, lógico, que possui a verdadeira interpretação bíblica. Todas fazem isso. Se não fizessem, perderiam membros. Entretanto, se afirmam que possuem a verdadeira interpretação bíblica, em detrimento às demais, então está se auto-proclamando autoridade final. O problema aqui, se os leitores ainda não notaram, é que este detalhe viola o princípio da Sola Scriptura, que rejeita qualquer autoridade final que não seja a própria Bíblia. Cheque-mate.

Por outro lado, se uma denominação reconhece que sua interpretação bíblica não é mais correta que a de outra, então voltamos ao eterno dilema: qual interpretação está correta? existe alguma, então, que está correta? e se todas são falsas?. Nosso Senhor disse: Eu sou o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6). O problema aqui é que cada denominação, na prática, afirma possuir a única interpretação correta. Conclusão, milhares de interpretações corretas diferentes, que resultam em uma total impossibilidade de se conhecer a real e definitiva interpretação a uma passagem bíblica qualquer. Em outras palavras, nenhum seita protestante pode dizer a autoridade está aqui em relação a uma interpretação bíblica.

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FALTAM SETE LIVROS NA BÍBLIA PROTESTANTE


Para sua decepção, os protestantes são culpados de violar sua própria doutrina. A Sola Scriptura proíbe que algo seja acrescentado ou subtraído das Escrituras, porém os protestantes retiraram sete livros das Escrituras do Antigo Testamento, assim como porões de outros dois. Estes são erroneamente chamados de Apócrifos (não-autênticos) pelos protestantes, e de deuterocanônicos (segundo cânon) pelos católicos: Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, partes de Daniel e Ester.

Defendendo seu cânon incompleto, os protestantes apresentam alguns argumentos, tais como: 1) O cânon menor, chamado cânon farisaico ou palestinense do Antigo Testamento, foi aceito por Jesus e seus apóstolos, pois eles nunca citaram nenhuma fonte dos livros deuterocanônicos; 2) O Antigo Testamento foi fechado no tempo de Jesus, e este era composto pelo cânon menor; 3) Os próprios judeus aceitaram o cânon menor no sínodo de Jâmnia (ou Javneh) em 90 d.C.; 4) Os livros deuterocanônicos contém doutrinas anti-bíblicas.

Vejamos cada um destes argumentos:

1) Sobre este, que Jesus e seus apóstolos aceitaram o cânon menor, um exame das citações neotestamentárias do Antigo Testamento demonstrará a falácia. O Novo Testamento cita o Antigo cerca de 350 vezes, e em aproximadamente 300 destas (86%!) foram retiradas da septuaginta, a tradução grega do Antigo Testamento, largamente usada no tempo de Cristo. Esta versão, a septuaginta, continha os deuterocanônicos. Não há razão para dizer que Jesus e os seus discípulos aceitaram o cânon menor, quando na maioria das vezes utilizaram fontes do Antigo Testamento que continham os deuterocanônicos.

Tomemos o exemplo de Paulo, cujas cartas missionárias eram dirigidas a regiões fora da palestina. Deve-se notar, por exemplo, que seu sermão em Antioquia na Pisídia presumiu um conhecimento, entre seus ouvintes, da Septuaginta e uma vez que a comunidade fora formada, o conteúdo de suas cartas a estas era baseado na Septuaginta [40] Obviamente, Paulo assim não rejeitava, mas se utilizava do cânon maior, com os livros deuterocanônicos.

Além do mais, é errado dizer que estes livros não foram citados no Novo Testamento [41] e que tal citação deve ser pré-requisito para a canonicidade de um livro bíblico. Algumas fontes dizem que os deuterocanônicos são citados no Novo Testamento, no mínimo, 150 vezes [42]. Acrescido a isto, livros do cânon menor, como Eclesiastes, Abdias e Ester não são citados por Jesus ou seus apóstolos, e nem por isso os protestantes retiraram-nos do seu cânon. Obviamente este argumento não serve para determinar a canonicidade de um livro.

2) A evidência histórica mostrará que o argumento protestante de que o cânon do Antigo Testamento foi fechado no tempo de Jesus é falso. Primeiro que não havia nenhum cânon palestino oficial, pois existia neste tempo três cânons em circulação [43], além da Septuaginta. Segundo, as evidências mostram que o judaísmo durante os últimos dois séculos antes de Cristo e o primeiro século depois de Cristo não era uniforme em seu entendimento sobre quais livros deveriam ser considerados sagrados. Existiam muitas opiniões dentro e fora de Israel sobre esta questão [44].

3) Usar o sínodo de Jâmnia para justificar o cânon menor é problemático por algumas razões: a) tal decisão, tomada cerca de 50 anos após a morte de Cristo, não tem relação alguma com o cânon dos livros cristãos, pois os rituais veterotestamentários (como não comer carne de porco) não têm relação com o cristianismo; b) é questionável se de fato este sínodo possuiu uma visão definitiva e autoritária sobre o cânon do Antigo Testamento das Escrituras, pois a lista continuou a variar dentro judaísmo até o século 4 d.C. [45]; c) o sínodo foi, de certo modo, formado devido a polêmica contra a seita dos cristãos, portanto em total oposição ao cristianismo. Estes judeus aceitaram o cânon menor porque os cristãos aceitavam o cânon maior da Septuaginta; d) as decisões deste sínodo representaram a decisão de apenas um ramo do judaísmo farisaico, o da palestina, e não do judaísmo como um todo.

4) Por fim, para os protestantes afirmarem que os deuterocanônicos possuem doutrinas anti-bíblicas é decididamente um caso de insegurança dogmática. Esta conclusão foi tomada porque os reformadores, claramente em antagonismo com a Igreja Católica, tomavam a Bíblia a priori como um livro de doutrinas protestantes. Descartaram os deuterocanônicos porque continham doutrinas católicas, como 2 Mac 12,42-46, que claramente baseia a oração pelas almas do purgatório: santo foi e piedoso o seu pensamento, e foi essa a razão por que mandou que se celebrasse pelos mortos um sacrifício expiatório, para que fossem absolvidos de seus pecados. Lutero, claramente, quis retirar também do Novo Testamento livros como Apocalipse, Hebreus e Tiago, este merecendo o nome de epístola de palha, onde nada de evangélico é encontrado [46], isso devido, sem dúvidas, o fato de que Tiago afirmava que somos salvos pela fé e pelas boas obras (Tg 2,14-26), refutando a doutrina recém-criada por Lutero de que somos salvos somente pela fé, sem participação das obras. Lutero foi convencido por seus correligionários a não retirar mais este livro da Bíblia.

Além deste fato acima, existe o testemunho histórico da continuidade do cânon bíblico. enquanto vimos que existiam disputas em relação ao cânon bíblico, duas considerações são evidentemente verdadeiras: a) com certeza os deuterocanônicos eram usados pelos cristãos do primeiro século, a começar por Jesus e seus apóstolos; b) desde que foi definido o cânon no século 4, não vemos mudança alguma em relação ao conteúdo da Bíblia. Na prática, a única disputa que surgiu após este evento veio com a reforma protestante, somente no século 16, que decidiram que poderiam simplesmente lançar no lixo a continuidade de 11 séculos do cânon bíblico em sua existência formal, e 15 séculos de existência prática.

O fato de que qualquer pessoa possa vir e simplesmente alterar a continuidade de um tema tão central como o conteúdo dos livros da Escritura deveria levar o cristão a pensar seriamente sobre um detalhe. Este cristão deveria se perguntar: com que autoridade esta pessoa pôde fazer esta alteração? Tanto a história como os próprios escritos de Lutero mostram que suas ações foram baseadas em nada mais que sua opinião pessoal. Certamente, tal "autoridade final" falha grosseiramente no que se requer para que alguma alteração canônica seja feita, especialmente quando se considera que o processo de identificar o cânon bíblico envolveu um processo guiado pelo Espírito Santo, levou séculos, e envolveu algumas das maiores mentes do cristianismo assim como alguns Concílios da Igreja. Mais interessante é o fato de que outros chamados reformadores - e desde então todos os protestantes - aceitaram a alteração do cânon de Lutero, mesmo que todos dissessem que eram fiéis à Bíblia e insistiam que nada deveria ser acrescentado ou retirado de suas páginas

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SE ORIGINOU DOS PROBLEMAS EMOCIONAIS DE LUTERO


Se algo deve ser dito com relação a Martinho Lutero é o fato de que ele era cronicamente assolado por uma combinação de dúvidas e inseguranças quanto a sua própria salvação e uma sensação de extrema impotência em face as tentações do pecado. Ele próprio escreveu: meu espírito está completamente partido e estou em eterno estado de melancolia; pois, faça o que fizer, minha retidão e minhas boas obras não me trazem ajuda ou consolação alguma [47].

À luz desta realidade, pode-se acessar o perfil emocional e psicológico do pensamento de Lutero e seu impacto na origem de sua Sola Scriptura. Uma pequena análise pode mostrar que esta doutrina nasceu da necessidade que Lutero tinha de se ver livre de seus sentimentos de culpa, insegurança e tentação que o "torturavam".

Considerando que o próprio Lutero admite uma tendência obsessiva ao pecado, assim como uma inabilidade de resistir a ele, fica claro que ele sofreu de "escrupulosidade", e todos os estudiosos luteranos admitem isso [48]. Escrupulosidade significa que uma pessoa fica extremamente ansiosa quanto a ter cometido um pecado quando na verdade não há razão para tal, e uma pessoa escrupulosa é aquela que geralmente supervaloriza seu pecado, com uma correspondente confiança em Deus. Também é relevante notar que a escrupulosidade parece ser baseada em alguma disfunção psicológica [49].

Em outras palavras, Lutero provavelmente nunca desfrutou de paz espiritual e psicológica, pois a voz de sua "consciência" sempre o alcançava sobre qualquer assunto, real ou imaginário. É natural que alguém tão atordoado busque refúgio nesta voz, e para Lutero este refúgio foi encontrado na doutrina da Sola Fide, ou a salvação somente pela fé.

Mas desde que resistir ao pecado e praticar boas obras são componentes essenciais para nossa salvação, e desde que estes fatos são satisfatoriamente componentes e defendidos pela Igreja Católica, Lutero se encontrou diametricamente oposto à doutrina da Igreja. Pelo fato de a Igreja ensinar a necessidade de algo que ele exatamente não podia fazer, tomou uma decisão drástica - uma que "resolveria" sua escrupulosidade: rejeitou a autoridade da Igreja, contida no seu Magistério cujo Papa é o chefe, e afirmou que era algo contrário à Bíblia. Em outras palavras, por dizer que a Sola Scriptura deveria ser a verdadeira doutrina cristã, Lutero repugnou a autoridade que o fazia reconhecer que sua própria espiritualidade era disfuncional.

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Por todas estas razões, então, é evidente que a doutrina protestante da Sola Scriptura é uma extremamente anti-bíblica, humana e errônea crença que deve ser desacreditada e rejeitada completamente. Todos os que são genuinamente cristãos e seguem as verdades que Jesus ensinou - mesmo que contradiga o seu sistema religioso atual - devem reconhecer a falha desta doutrina, falha esta óbvia pelas Escrituras, pela história e pela lógica.

A plenitude da verdade cristã, sem erro, é encontrada somente na Igreja Católica, a mesma Igreja que o próprio Cristo estabeleceu sobre a terra. De acordo com esta Igreja, a Sola Scriptura é uma distorção da autoridade cristã. Na realidade, a verdadeira e direta regra de fé do cristão é a Igreja, que por sua vez absorve o que ensina da Revelação Divina - a Tradição Escrita e a Tradição Oral, que juntas formam a regra indireta de fé.

A Escritura e a Tradição são as fontes inspiradas da doutrina cristã, enquanto que a Igreja - entidade histórica e visível em sucessão ininterrupta desde Pedro e os demais apóstolos - é a intérprete infalível da doutrina cristã. Somente aceitando completamente esta regra de fé que os seguidores de Cristo podem aderir a todas as coisas que Ele ordenou aos seus apóstolos ensinar (Mt 28,20). Somente aceitando completamente esta regra de fé o cristão pode conhecer a verdadeira doutrina pregada por Cristo, e nada além da verdade.

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REFERÊNCIAS


Nota: entre as referências estão citados alguns autores protestantes. Seus trabalhos não são obras recomendadas, porém mostram que os pontos apresentados neste trabalho são verdadeiros e válidos mesmo entre os protestantes.
  1. A reforma protestante não foi uma reforma no sentido verdadeiro da palavra, mas sim uma revolução - uma alteração violenta da legítima religiosidade e ordem civil.
  2. W.E. Vine [protestante], Vine's Expository Dictionary of New Testament Words (McLean, VA: McDonald Publishing House, n.d.), p. 387. Cf. St. Afonso de Liguóri, Exposição e defesa de todos os assuntos de fé discutidos e definidos pelo Santo Concílio de Trento; com a refutação dos erros dos pretensos reformadores, etc. (Dublin: James Duffy, 1846), p. 50.
  3. Apesar de todos os livros do Novo Testamento já terem sido escritos enquanto João finalizava o Apocalipse, ainda não estavam organizados como Sagrada Escritura.
  4. A palavra traduzida como ordenança é também traduzida como ensinamento ou tradição, por exemplo, a NIV traz ensinamento com uma nota dizendo: "ou tradição".
  5. Vine, op. cit., p. 564
  6. Um exemplo desta forma interpretativa envolve Ap 12. Os Padres da Igreja entenderam a mulher vestida de sol como referência à Assunção da Virgem Maria. Alguém afirmar que esta doutrina não existia até 1950 (o ano em que o Papa Pio XII definiu-o como dogma de fé) corresponde a uma grande ignorância de história eclesial. Essencialmente, a crença surgiu desde o início, mas não fora formalmente definida até o século 20. Deve-se saber que a Igreja geralmente não costuma definir uma doutrina formalmente a não ser que esta seja questionada por correntes heréticas perigosas. Tais ocasiões requerem uma necessidade oficial de definir parâmetros sobre a doutrina em questão.
  7. A Igreja Católica afirma que "o corpo dos bispos", os sucessores dos apóstolos, também goza de infalibilidade, quando, em união com o Papa, "exerce seu magistério supremo, sobretudo em um Concílio Ecumênico" (cf. CCE #891). "Ligar e desligar" é uma terminologia rabínica, e se refere à autoridade de seus ensinamentos e interpretações. Cristo claramente pretendeu, portanto, que seus apóstolos, sob a liderança de Simão Pedro (contudo somente Pedro recebeu o poder das chaves), possuíssem a autoridade para ensinar a correta interpretação.
  8. A afirmação protestante de que a Bíblia interpreta a si mesma nada mais é do que uma futilidade. Afirmam que cada pessoa pode chegar a uma correta interpretação bíblica comparando seus versículos com outros da Bíblia. O problema com este argumento pode ser assim demonstrado: peça a dez pessoas para darem sua interpretação sobre um certo versículo bíblico, e é provável que encontre dez interpretações diferentes. Se a Bíblia pudesse interpretar a si mesma, sempre se chegaria à mesma conclusão, independente da época em que se estuda, mesmo pelas mais diferentes pessoas. E se tal diferença de interpretações pode ser verdadeira para apenas dez pessoas, imagine então o resultado quando se multiplica este número por milhares ou milhões? A história já demonstrou tal resultado, e seu nome é Protestantismo.
  9. Existem alguns estudiosos que afirmam que 2 Pd foi o último livro escrito do Novo Testamento, datando do início do século dois. Pelo fato de não haver consenso entre os especialistas sobre a data acurada, é suficiente para nosso propósito aceitar a visão geral de que ao fim do século um todos os livros do Novo Testamento já haviam sido escritos.
  10. Veja, por exemplo, Santo Irineu, Contra as Heresias 3,3; Tertuliano, Prescrição contra os hereges 32, Orígenes, Primeiros princípios, 1, prefácio.
  11. Veja, por exemplo, Santo Inácio, Carta aos Esmirnenses 8-9; Carta aos Filadélfos, introdução e cap.1-4; Carta aos Magnésios, 7.
  12. Veja, por exemplo, 1 Clemente 1,56,58,59; Santo Inácio, Carta aos Romanos, introdução e cap.3; Santo Irineu, Contra as Heresias 3,3; Tertuliano, Prescrição contra os hereges 22; Eusébio, História Eclesiástica 5,24,9.
  13. Msr. Patrick F. O'Hare, LL.D, The Facts about Luther (Cincinnati: Pustet, 1916; Rockford, IL; TAN, 1987), pp. 215-255.
  14. Walch, XIII, 2195, citado em The Facts about Luther, p. 15.
  15. É relevante que os decretos de um Concílio Ecumênico não porta autoridade a menos que seja ratificados pelo Papa.
  16. Dois versículos favoritos dos arianos para respaldar sua crença são Pv 8,22 e Jo 14,28.
  17. John Henry Newman, Os arianos do quarto século.
  18. Henry G. Graham, Where we got the Bible: our debt to the Catholic Church (St Louis: B. Herder, 1911; Rockford, IL: TAN, 1977, 17th edição), pp. 34-35.
  19. É a mesma lista dada pela declaração final, explícita e infalível da Igreja sobre quais os livros a serem incluídos na Bíblia, feita pelo Concílio de Trento, na sessão IV, em 1546. Listas iniciais dos livros canônicos eram as listas do "Decreto Gelasiano", dado pela autoridade do Papa Dâmaso em 382, e o cânon do Papa Inocêncio I, enviada a um bispo franco em 405. Nenhum dos dois documentos pretendia compor uma afirmação infalível a toda a Igreja, mas ambos incluíam os mesmos 73 livros da lista de Trento 11 séculos antes. (The Catholic Encyclopedia [New York: The Encyclopedia Press, 1913], vol. 3, p. 272).
  20. O leitor deve notar que a Igreja Católica não afirma que a identificação dos livros da Bíblia não os tornaram canônicos. Deus é quem é o autor da canonicidade. A Igreja Católica afirma, isto sim, que somente ela detém a autoridade e responsabilidade por identificar infalivelmente quais são os livros canonizados por Deus que devem compor a Bíblia cristã.
  21. Commentary on John, cap. 16, como citado em Paul Stenhouse, Catholic Ansewrs to "Bible" Christians (Kensington: Chevalier Press, 1993), p. 31.
  22. Graham, op. cit, p. 31.
  23. Nem as primeiras cópias da Bíblia, o Codex Vaticanus e o Codex Sinaiticus, ambos datados do quarto século d.C., nem qualquer outra cópia contém a Bíblia inteira, pois partes dos manuscritos foram perdidos ou destruídos. A grande maioria dos manuscritos que existem atualmente são apenas fragmentos da Bíblia.
  24. A ironia é que foi pelos esforços incansáveis e laboriosos dos monges católicos em suas clausuras que a Palavra de Deus escrita sobreviveu através dos séculos. A acusação de que os católicos fizeram de tudo para suprimir a Bíblia é uma das mais perniciosas falsidades, e é facilmente refutada pelo atento exame nas pesquisas da história da Igreja. Muito pelo contrário, a Igreja Católica, cuja única função é ser a guardiã do Depósito da Fé, protegeu a Bíblia das traduções falsas e espúrias, e foram estas versões que foram destruídas ou queimadas para evitar que falsos evangelhos circulasse.
  25. Raymond F. Collins, Introduction to the New Testament (Garden City, NY: Doubleday & Company, Inc., 1983), p. 77.
  26. Ibid., pp. 100-102.
  27. Bruce M. Matzger [protestante], The Text of the New Testament: its transmission, corruption and restoration (Oxford University Press, 1992), pp. 221-225, 234-242.
  28. Os protestantes argumentam que mesmo com as variações nos manuscritos bíblicos, nenhum aborda as doutrinas principais. Mesmo que fosse verdadeira esta afirmação, não altera o fato de que os protestantes estão verdadeiramente admitindo, ao menos indiretamente, que aceitam algumas doutrinas que são diferentes da Bíblia "real". E se isto é verdadeiro, então o próprio protestante começa a desmerecer a Sola Scriptura.
  29. Metzger, op. cit., pp. 226-228.
  30. Collins, op. cit., p. 102.
  31. Metzger, op. cit., p. 234.
  32. Entre os vários exemplos que poderiam ser citados, por motivos de espaço, vamos considerar somente algumas ilustrações sobre este assunto. Em Jo 1,1, a NWT traz, "...e a Palavra era um deus" e não "e a Palavra era Deus", isto porque os Testemunhas rejeitam a divindade de Cristo. Em Cl 1,15-20, a NWT acrescenta a palavra outro no texto quatro vezes porque crêem que Jesus era uma criatura. Em Mt 26,26 a NWT traz, "...isto significa meu corpo..." e não "...isto é o meu corpo", porque os Testemunhas negam a Real Presença de Jesus na Eucaristia.
  33. Além do mais, a versão latina Vulgata recebeu uma aprovação particular pelo Concílio de Trento entre todas as demais versões latinas existentes na época. O Concílio declarou: ...esse mesmo sacrossanto Concílio determina e declara: que nas preleções públicas, nas discussões, pregações e exposições seja tida por legítima a antiga edição da Vulgata, que pelo longo uso de tantos séculos se comprovou na Igreja; e que ninguém, sob qualquer pretexto, se atreva ou presuma rejeitá-la. (Sessão IV [8-4-1546], A edição da Vulgata da Bíblia e o modo de interpretação, 785). Desde então, como afirmou o Papa Pio XII na Carta Encíclica Divino Afflante Spiritu ("Sobre a promoção dos estudos bíblicos"), a Vulgata, "quando interpretada no sentido que a Igreja sempre entendeu" é " livre de erro em matéria de fé e moral". Em 1970 o Papa Pio IX (1903-1914) iniciou a revisão da Vulgata para uma maior acurácia textual. Após sua morte, este enorme projeto está sendo continuado por outros. Em 1979 João Paulo II promulgou a "Nova Vulgata" como Editio typica ou "edição normativa".
  34. Notemos que o inventor da imprensa - Johannes Gutenberg - era católico, e que o primeiro livro impresso foi a Bíblia (circa 1455). Também deve ser notado que esta primeira Bíblia continha os 73 livros que até hoje compõem a Bíblia católica. Portanto, os protestantes retiraram os 7 livros da Bíblia quando esta já existia em formato impresso.
  35. Alguns estimam que existam cerca de 25 mil denominações protestantes diferentes. Contando-se a partir de 500 anos de história protestante, desde Lutero (1517), este número significa uma média de uma nova denominação protestante nova por dia! Sabemos, contudo, que estes dados são desatualizados, e existem muito mais de 25 mil denominações/seitas protestantes diferentes.
  36. Mesmo os primeiros reformadores - Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zwingli - não concordavam em assuntos doutrinários e classificaram as doutrinas uns dos outros como heréticas.
  37. Três aqui é usado apenas como ilustração. A quantidade histórica (isto é, o número das variações nas interpretações de várias passagens) é imensamente maior.
  38. Não é negado que uma passagem da Escritura possa ter diferentes níveis de interpretação ou que possa ter diferentes níveis de significado em termos de sua aplicação na vida do cristão. O que é negado aqui, contudo, é o fato de uma passagem possuir mais de um significado doutrinário ou teológico oposto a outro. Por exemplo, se duas pessoas afirmam, respectivamente, "X" e "não-X" para uma determinada interpretação, ambos não podem estar corretos. Tome a doutrina da Real Presença na Eucaristia. Se o primeiro afirma que Jesus está presente no pão e no vinho, mas a segunda pessoa afirma que Cristo não está presente no pão e no vinho, é impossível que ambas as doutrinas estejam corretas ao mesmo tempo.
  39. O cânon farisaico, usado pelos judeus da Palestina, não continha os livros deuterocanônicos. O cânon alexandrino ou Septuaginta, usado largamente pelos judeus da diáspora (regiões helenísticas fora da Palestina), continha os livros deuterocanônicos.
  40. W.H.C. Frend [protestante], The Rise of the Christianity (Philadelphia, PA: Fortress Press, 1984), pp. 99-100.
  41. Para alguns exemplos, compare as seguintes passagens: Mt 6,14-15 e Eclo 28,2; Mt 6,7 e Eclo 7,15; Mt 7,12 e Tb 4,15-16; Lc 12,18-20 e Eclo 11,19; At 10,34 e Eclo 35,15; At 10,26 e Sb 7,1; Mt 8,11 e Br 4,37.
  42. Lee Martin McDonald [protestante], The Formation of the Biblical Canon, Apêndice A (Nashville, TN: The Parthenon Press, 1988) (Lista entitulada "New Testament citations and allusions to apocryphal and pseudoeptgraphal writtings", adaptado de The Text of the New Testament, de Kurt Aland e Barbara Aland, dois famosos biblistas).
  43. Incluem a) o cânon de Qumram, conhecido pelos Manuscritos do Mar Morto; b) o cânon farisaico e c) o cânon saduceu/samaritano, que inclui somente o Torah (os primeiros livros do Antigo Testamento).
  44. McDonald, op. cit., p. 53.
  45. Ibid, p. 60.
  46. Hartmann Grisar, SJ, Marthin Luther: His life and work (B. Herder, 1930: Westminster, MD: The Newman Press, 1961), p. 426.
  47. Jansen, Vol III, p. 84, como citado em O'Hare, op. cit., p. 51.
  48. Cf. Fr William Most, "Somos salvos somente pela fé?" fita cassete da Catholic Answers, PO Box 174900, San Diego, CA 92177.
  49. Fr. Peter Stravinskas, ed., Catholic Encyclopedia (Huntington, Indiana: Our Sunday Visitor, Inc. 1991), p. 873.)


Autor: Joel Peters
Tradução: Rondinelly Ribeiro
 


Leia mais em: www.bibliacatolica.com.br/historia_biblia/60.php#.UF3TG643sa8

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O Evangelho segundo os evangélicos

Por Martín Zavala M.P.

INTRODUÇÃO

Ao ver o título deste texto posivelmente alguns poderíam pensar que se trata de algo ofensivo, mas não é assim. O objetivo desta instrução não é atacar nem ofender aos nossos irmãos evangélicos. Meu desejo é simplesmente mostrar a Verdade do Evangelho tal como é, num ambiente ecuménico, de amor ao irmão e de amor à Verdade.

Jesus Cristo disse: "A Verdade os fará livres." Jo 8,32 e é essa verdade a que queremos proclamar sem comentários, nem interpretações, nem agregados. Queremos proclamar o Evangelho completo do Nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo.

Se você for evangélico compare todas as passagens que damos da tua mesma Bíblia , a Reina Valera (buscar el nombre de esa edición em portugués), que é a que usamos neste texto, y reza pra que Deus te ilumine y te guie até a verdade plena. Se você for católico, agradece a Deus e reza para que você viva como um auténtico cristão seguindo o Evangelho de Jesus Cristo. Neste texto, você entenderá como o que muitos irmãos separados proclamam em folhetos, rádio e televisão é, senão, o Evangelho segundo os "evangélicos". Na coluna da esquerda estão as frases comuns de muitos evangélicos e na direita o que realmente diz a Sagrada Escritura.

São as 12 verdades do Evangelho, que como auténticos cristãos, devemos conhecer.

Os "evangélicos" dizem:

1.- Já estou salvado e se morro vou pro céu, nao posso perder a salvação.

O Evangelho ensina:

1.- "Mas aquele que persevere até o final, esse se salvará" Mt 24,13

Os "evangélicos" dizem:

2.- Sou salvado somente pela fé, nem as obras nem a obediencia nos salvam.

O Evangelho ensina:

2.- "Não todos aqueles que me dizem: Senhor, Senhor, entrarão no Reino dos Céus: mas, sim aquele que fizer a vontade do meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, mas nós não profetizamos em teu nome, e em teu nome lançamos demonios, e em teu nome fizemos muitos milagros?

E então lhes protestarei: "Nunca os conhecí; apártense de mim, servidores do mal." Mt 7,21-23

"E quando o Filho do homem venha em sua glória, e todos os santos anjos com Ele, então se sentará sobre o trono da sua glória. E serão reunidas frente a Ele todas as gentes: e os separará uns dos outros, como separa o pastor as ovelhas das cabras. E colocará as ovelhas a sua direita, e as cabras a sua esquerda. Então o Rei dirá aos que estão a sua direita: Venham, abençoados do meu Pai, entren no reino preparado para vocês desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui hóspede, e me aconchegastes; estive sem abrigo e me cubristes; doente, e me visitastes; preso, e viesteis a mim." Mt 25,31-36

Os "evangélicos" dizem:

3.- Cristo não está presente na Eucaristía, isso é somente algo simbólico.

O Evangelho ensina:

3.- "Eu sou o pão vivo que desceu do céu: se alguém come deste pão, viverá para sempre; e o pão que lhes darei é minha carne, a qual darei pela vida do mundo." Então os judeus discutiam entre eles, dizendo: " Como pode este dar a sua carne para comer?" Jo 6,51-52

"E Jesus lhes disse: Na verdade, na verdade lhes digo: Se não comes a carne do Filho do homem, e não bebes seu sangue, não terás vida en vós. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, tem vida eterna: e eu o ressucitarei no último dia. Porque minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Aquele que come minha carne e bebe meu sangue, permanece em mim, e eu nele." Jo 6,53-56

"E muitos dos seus discípulos escutando-o, disseram: Dura é está palavra: quem pode ouví-la?"   Jo 6,60

 "Desde isto, muitos dos seus discípulos voltaram para tras, e já não andavam com Ele".  Jo 6,66

 "Disse então Jesus aos doze: Querem voltar atrás também? E respondendo-lhe Simão Pedro: Senhor, a quem iremos? Vocé têm palabras de vida eterna." Jo 6,67-68

Os "evangélicos" dizem:

4.- Tenho que me confessar direto com Deus, não com homens pecadores.

O Evangelho ensina:

4.- "Então lhes disse Jesus outra vez: Paz a vós: como me enviou o Pai, assim também eu os envio. E como disse isso, soprou, e disse-lhes: Recebam o Espírito Santo: Aos que perdoais os pecados, ficam perdoados: e a quem lhes reterais, serão retidos." Jo 20,21-23

"Na verdade lhes digo que tudo o que vocês ligarem aqui na terra, será ligado no céu, e tudo o que desligarem na terra, será desligado no céu." Mt 18,18

Os "evangélicos" dizem:

5.- Não tenho que chamar de "Pai a ninguém", a Bíblia me proíbe.

O Evangelho ensina:

5.- "Então Ele, dando sua voz , disse: Pai Abraham, tem misericordia de mim, e envia a Lázaro que molhe a ponta do seu dedo em água, e refresque minha língua; porque sou atormentado nesta chama." Lc 16,24

"Conheces os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não cometas roubo, não des falso testemunho. Honra ao teu pai e a tua mãe." Lc 18,20

"Me levantarei, e irei ao meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti." Lc 15,18

Os "evangélicos" dizem:

6.- Tudo está escrito na Bíblia,se não está, não vale.

O Evangelho ensina: 

6.- "E tem também outras muitas coisas que fez Jesus, que se fossem escritas cada uma delas, não caberiam no mundo tantos livros que se haveriam de escrever. Amén." Jo 21,25

"E lhes disse: Vão por todo o mundo; prediquem o Evangelho a toda criatura." Mc 16,15

 "E eles, saindo, predicaram em todas partes, obrando". Mc 16,20

Os "evangélicos" dizem:

7.- Não temos que batizar as crianças, elas não necessitam. Aliás, se deve fazer a imersão em um rio porque Jesus Cristo recebeu o Espírito Santo quando desceu na água.

O Evangelho ensina:

7.- " Respondeu Jesus: Na verdade, na verdade, te digo, que o que não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, carne é; e o que é nacido do Espírito, espírito é." Jo 3,5-6

"E logo, saindo da água, viu abrirse os céus, e ao Espírito como pomba, que descía sobre Ele" Mc 1,10.

Os "evangélicos" dizem:

8.- Maria é uma mulher como as outras, não deve ser venerada pois a Bíblia não a menciona.

O Evangelho ensina:

8.- "E entrando o anjo onde estava, disse, ¡Ave, favorecidíssima! O Senhor esteja contigo: bendita tú es entre as mulheres ". Lc 1,28

"E aconteceu, que como escutou Elizabet o cumprimento de Maria, a criatura pulou em seu ventre; e Elizabet ficou cheia do Espírito Santo, E exclamou em alta voz, e disse: Bendita tú es entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre". Lc 1,41-42

"Porque aqui, desde agora me dirão bem-aventurada todas as gerações". Lc 1,48

Os "evangélicos" dizem:

9.- Maria não pode fazer nada porque está morta igual aos santos, e aliás a Bíblia não diz que ela possa interceder por nós.

O Evangelho ensina:

9.- "Eu sou o Deus de Abraham, e o Deus de Isaac, e o Deus de Jacob? Deus não é Deus dos mortos, senão dos vivos." Mt 22,32

"E lhes apareceu Elías com Moisés, que conversavam com Jesus." Mc 9,4

"E faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Vinho não tem. Y disse-lhe Jesus: Que tenho eu contigo, mulher? Ainda não ha chegado minha hora. Sua mãe disse aos que serviam: Façam tudo o que lhes diga... E como o mestre-sala gostou da água feita vinho". Jo 2,3-9

Os "evangélicos" dizem:

10.- Não se deve dizer as mesmas palabras ao rezar, como no terço. Repetir não é bíblico.

O Evangelho ensina:

10.- "E (Jesus) voltando a irse, orou, repitindo as mesmas palavras." Mc 14,39

Os "evangélicos" dizem:

11.- Todos os apóstolos foram iguais. Isso sobre o Papa é um invento que não está na Bíblia. Pedro foi igual que os onze.

O Evangelho ensina:

11.- "E lhe trouxe a Jesus. E olhando-o, Jesus, disse: Tú es Simão, filho de Jonás: tú serás chamado Cephas (que quer dizer, Pedra)". Jo 1,42

"Mas eu também te digo, que tú es Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. E a ti darei as chaves do reino dos ceús; e tudo o que ligares na terra será ligado nos ceús; e tudo o que desligares na terra será desligado nos ceús." Mt 16,18-19

"Disse também o Senhor: Simão, Simão, olha que Satanás pediu para crivaros como o trigo; mas eu roguei por ti para que tu fé não falte: e tú, uma vez de volta, confirma aos teus irmãos." Lc 22,31-32

"E veio e os encontrou durmindo; e disse a Pedro: Simão, dormes? Não velastes uma hora?"  Mc 14,37

"E quando comeram, Jesus disse a Simão Pedro: Simão, filho de Jonás, me amas mais que estes? Disse-lhe; Sim Senhor: tú  sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta meus corderos. Volta a dizer-lhe a segunda vez: Simão, filho de Jonás, me amas? Respondeu-lhe: Sim, Senhor: tú sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta minhas ovelhas. Disse-lhe a terceira vez: Simão, filho de Jonás, me amas? Entristeceu-se Pedro de que le dissesse por terceira vez: Me amas? y disse-lhe: Senhor, tú sabes todas as coisas; tú sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta minhas ovelhas." Jo 21,15-17

Os "evangélicos" dizem:

12.- A Igreja nao importa, somente Cristo salva. É a mesma coisa estar em qualquer uma. O único necesario é aceitar a Cristo, não a Igreja.

O Evangelho ensina:

12.- " Aquele que os escuta, a mim escuta; e aquele que os despreza, a mim despreza; e aquele que a mim despreza, despreza aquele que me enviou." Lc 10,16

"Aquele que recebe a vocês, a mim me recebe; e aquele que a mim recebe, recebe ao que me enviou." Mt 10,40

"Por tanto, se teu irmão peca contra ti, vai, e redarguie-lhe entre ti e ele só: se te escuta, ganhaste ao teu irmao. Mas se não te escuta, consegue-te dois mais, para que na boca de dois ou de treis testemunhos conste toda palavra. E se não escuta a estes, diga a Igreja: e se não escutar a Igreja, considera-o como ético e publicano." Mt 18,15-17

"Mas eu também te digo, que tú es Pedro, e sobre esta pedra edificarei minha igreja; e as portas do inferno não prevalecerão contra ela." Mt 16,18

Assim que, em frente irmão. É tempo de nos decidir a aceitar o Evangelho Completo de Jesus Cristo tal como está e não adaptá-lo segundo o gosto de cada um.

Jesus Cristo disse:

"Qualquer um, pois, que escutar estas palavras, e as pratica, o compararei a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a Rocha"
Mt 7,24

Se você é evangélico, esse é o convite por parte do Nosso Senhor. Se você é católico, esse é o convite por parte do Nosso Senhor. Vive-o para ser um auténtico cristão.

Da minha parte, como católico, em vez do credo dos grupos evangélicos, melhor prefiro o ensinamento do Evangelho. Mesmo que ao dizer isto aconteça como o Apóstolo Paulo disse:

"Me hei tornado enemigo de vocês por haver dito a verdade?" Gal 4,16

Que Deus nos conceda a graça, por intercessão da Virgem Maria, para que sejamos fiéis ao Evangelho do seu Filho Jesus Cristo e fiéis a Igreja que Ele fundou: A Una, Santa, Católica, Apostólica, Romana.

Autor Martín Zavala, Misioneros de la Palabra www.defiendetufe.org y librería Misión 2000 www.defiendetufe.com

https://www.acidigital.com/apologetica/evanghelo.htm

Leia-o também em : www.larcatolico.webnode.com.br/doutrina catolica

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É bíblico o protestantismo?

Publicado: 19 de abril de 2011 por Rafasoftwares em Seitas & Heresias

Provavelmente todos já ouviram de um protestante a seguinte frase:

“Nós cremos somente na Bíblia, e a Bíblia inteira é a única regra de fé para o cristão”

Está frase é como que um dogma para o protestantismo e reflete todo o pensamento da fundamental doutrina deste ramo religioso a “Sola Scriptura” ou somente as escrituras. Negam, portanto, os ensinamentos transmitidos oralmente por Cristo e os apóstolos conhecidos como Sagrada Tradição.

Baseados nisto vamos agora mostrar que há várias inverdades no uso desta frase por parte de protestantes e mostrar que de bíblicas suas principais doutrinas nada tem.

“A Tradição oral remonta ao próprio Cristo e aos Apóstolos. Ela é anterior à Escritura e se exprime nela. O ponto em que mais aparece a necessidade de algo anterior à Escritura, é a que se refere ao Cânon Bíblico: Com saber se um livro é ou não inspirado?

O próprio protestantismo, que afirma só reconhecer a Escritura, recorre necessariamente à Tradição Oral em 2 ocasiões:

1.                  Sem a Tradição oral, não se pode definir o catálogo sagrado, pois em nenhuma parte da Escritura está escrito quais os livros que, inspirados por Deus, a devem integrar. É preciso procurar a definição dos livros sagrados fora da Escritura: na Tradição. Ora Lutero e o Protestantismo recorreram a tradição dos judeus da palestina, enquanto a Igreja Católica, seguindo o uso dos Apóstolos, optara pela tradição dos judeus de Alexandria.

2.                  Na sua maneira de interpretar a Bíblia, os protestantes também recorrem a uma tradição. Pois embora o texto bíblico seja o mesmo para todas as denominações evangélicas, estas não concordam entre si, por exemplo, no que toca ao Batismo de criança, à observância do sábado ou do domingo, etc. As divergências não provêm do texto bíblico, mas da interpretação dada a este texto por cada fundador. Ou seja, dependem da tradição oral ou escrita que cada fundador quis iniciar na sua congregação. Assim, embora queiram rejeitar a Tradição Oral, o cristão a professa sempre: professa a Tradição oriunda de Cristo e dos Apóstolos, ou a tradição oriunda de Lutero, Calvino… Cada “profeta” protestante faz o que Lutero fez: rejeita a tradição protestante anterior e começa uma nova tradição: sim, lê a Bíblia ao seu modo e dela deduz proposições de fé e de moral que, segundo a sua intuição humana falível, lhe parecem mais acertada.

Assim, a Escritura, só, não pode ser, nem é no protestantismo, a única fonte de fé. Por outro lado, a Tradição Oral e o Magistério da Igreja só tem sentido se fazem eco à Sagrada Escritura.” (Dom Estevão Bettencourt, OSB;  Apostila “Diálogo Ecumênico” , Escola Mater  Ecclesiae)

Interessante cronologia:

1517: Monge Martinho  Lutero Fixa suas 95 teses na porta do castelo de Wittenberg na Alemanha, defendendo as indulgencias, que é negada pela maioria dos protestantes e contestando muitas doutrinas da Igreja. Nasce então o protestantismo.

1521: Lutero começa a tradução da bíblia para o alemão, modificando algumas passagens e removendo livros da bíblia, 7 do antigo testamento e alguns do novo testamento como Tiago, Apocalipse e etc (Livros que não eram compatíveis com suas novas doutrinas), como base em que ele fez isto?

 1524: Nascem então os anabatistas, (ou rebatizadores). Interpretavam as ousadamente as idéias de Lutero, e negavam o batismo de crianças, o que não era condenado por Lutero.

1525: Surgem várias revoltas de camponeses inspirados nas idéias de Lutero e eram incitados pelo anabatista Thomas Münzer. Lutero deixou o castelo onde estava e voltou a Wittenberg. Conseguiu apoio do braço secular para restabelecer  a ordem, e teve que enfrentar os camponeses. Lutero optou pela sufocação violenta dos revoltosos, e Thomas Münzer foi decapitado, o que fez com que Lutero perdesse popularidade com o povo, pois o povo viu que sua nova “Igreja” era para os ricos e não para os pobres.

1534: Terminou a tradução da bíblia, no castelo onde permaneceu, durante este tempo sofreu crises nervosas muito violentas, que ele considerava como assaltos diabólicos. ¹

1537: Lutero devido a seus pensamentos de que não era digno de salvação e que nada que fizesse poderia contribuir para sua salvação, formulou então a doutrina da “Sola Fide” ou “somente a fé”, que diz que somente a fé pode nos salvar, as obras de nada adiantam, o que foi um dos motivos que o levou a arrancar da bíblia a epistola de Tiago, pois esta contradiz sua doutrina Cf. Tiago 2, 14-26.

Daí então foi um passo para a proliferação das novas seitas iluminadas pelas idéias de Lutero:

1534: Surge o Anglicanismo na Inglaterra, com o Rei Henrique VIII, por que o Papa não queria dar o divórcio ao ele e sua mulher.

1541: Calvino cria Calvinismo em Genebra na Suíça, como novas idéias além das de Lutero. País, o qual é hoje um dos países como mais ateus no mundo. Calvino embora partilhante das doutrinas de Lutero, teve seu ponto característico no conceito de Deus. Colocou a ênfase sobre a majestade divina a ponto de dizer que há duas predestinações: uma para a salvação e outra explícita para a condenação eterna. Para Ele Deus proíbe o pecado a todos, mas na verdade quer que alguns pequem, para que sejam condenados.  Em outras palavras, Deus criou alguns para irem para o céu e outros para irem para o inferno, e as palavras de Jesus, “Ide e pregai o evangelho a toda criatura” cf. Mc 16, 15, então  de nada valem, pois não adianta pregar para os que já irão para o inferno.

1567: John Knox  na Escócia cria o presbiterianismo inspirado nas idéias de Calvino.

1604: John Smith funda a Igreja Batista na Holanda, é também hoje é um dos países mais ateus do mundo. (Tão inspirados foram, como não conseguiram nem mesmo evangelizar o pais onde nasceram?)

1649: John Fox (nos Eua) funda os Quarckers. Estes não valorizavam a bíblia ao invés disso valorizavam mais a inspiração individual do crente. Por isso não tinham dogmas, nem sacramentos, apenas uma corrente de regeneração moral  baseada muito na mão violenta. Não tinham igrejas nem pastores.

1739: Surge o Metodismo fundado por John Wesley na Inglaterra. A Ruptura com o anglicanismo deu origem a esta “Igreja”.  Ordenou seus próprios bispos. A única condição para que se torne metodista é que tenha o desejo de escapar da ira vindoura e ser isento de pecado.

1830: Joseph Smith (nos EUA) supostamente guiado por Deus descobriu alguns escritos (inspirados?) perdidos, nasceu se então o mormonismo. Joseph Smith tem uma visão de 2 anjos que lhe disseram que ele não deveria se filiar a nenhuma denominação religiosa e restaurar o “cristianismo primitivo”. Em 1822 teve uma segunda visão onde foi visitado por um suposto anjo Moroni, onde anunciou que Joseph deveria achar placas de ouro ocultas onde se encontrava uma maravilhosa história do povo de Deus nos EUA. Em 1827 o anjo o levou a uma montanha ele cavou e encontrou as placas nasceu se assim o mormonismo.

Algumas de suas doutrinas são:

Existe um Deus que é “Pai, Filho e Espírito Santo”; O Pai porém, tem carne e osso; quando ao filho e ao E.S são apenas emanações do pai.

O homem é eterno e viveu no reino de Deus antes de vim a terra, neste mundo os homens não têm lembranças da vida passada, para poderem aceitar livremente ou rejeitar o evangelho. Caso não cheguem ao conhecimento de Cristo nesta vida poderão chegar após a morte por um batismo póstumo (ou pós morte).

Este Batismo é uma das mais estranhas doutrinas desta seita que é administrado por parentes do defunto.

Também praticam o casamento pelos mortos, uma mulher que morra sem ter casado nesta vida pode ser casada por seus parentes a um outro morto no além.

1831: Willian Müller funda o Adventismo (nos EUA) 1831, veio da Igreja batista com uma nova revelação de quando supostamente Cristo Iria voltar, marcou a data e até hoje Cristo nunca voltou. Seus  discípulos tentaram recalcular as datas e previram para 1844 e novamente Cristo não voltou. Em meio ao descontentamento das pessoas que os seguiam, surge entoa uma Sra. Chamada Ellen Goud White, que veio com uma nova interpretação, assim ela explicou que a data estava certa o que estava errado era o acontecimento, segundo ela naquele ano cristo não iria voltar e sim entrar nos “Santos dos Santos” do céu  para terminar o sacrifício que não terminou na cruz, que ela dizia ter visto com seus próprios olhos.   Surge então o Juizo investigativo que supõe que Jesus não terminou seu sacrifício na cruz, mas sim em 1844.

Depois que Müller morreu Elen White se tornou a grande mestra do Adventismo, passaram então a observar o sábado, exigem não somente a fé nas escrituras, mas também nos escritos desta cidadã.

Pregam uma doutrina rígida em relação a alimentação o que nos leva a lembrar de uma seita religiosa herética que surgiu nos primeiros séculos através de um sacerdote o Montanismo.

Alguns escritos da sua grande “profetiza” ensina que Jesus é semelhante a nós inclusive em pecado a bíblia, porém diz que Jesus é “santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado além dos céus, que não tem necessidade, como os outros sumos sacerdotes, de oferecer todos os dias sacrifícios, primeiro pelos pecados próprios, depois pelos do povo; pois isto o fez de uma só vez para sempre, oferecendo-se a si mesmo” (Cf. Hb 7,22-27)

1900: Surge nos EUA o Pentecostalismo criado por Charles Parham. Este movimento ensinava que o homem depois da conversão (necessária a salvação), o cristão deve passa por uma “segunda bênção” ou uma nova e mais profunda experiência religiosa que era chamada de “batismo no Espírito Santo”. De início os precursores deste movimento não tinham a intenção de criar uma nova denominação, mas como foram rejeitados por suas denominações  romperam com elas, o que deu início ao maior denominacionalismo da história protestante. Nenhuma denominação protestante está sujeita a dividir-se e subdividir-se tanto quando os pentecostais. Isto ocorre por que as raízes e forças propulsoras são muito subjetivas e emocionais. O crente pentecostal que julgue ter uma visão ou uma “profecia”, facilmente se torna fundador de um ramo independente.

  1. A Emoção muitas vezes supera a razão.
  1. Propensão forte a fenômenos tidos como extraordinários que fazem, vibrar, aplaudir, gritar, dificultando o raciocínio e o senso crítico.
  1. Neste ritmo os pentecostais se afastam cada vez mais do genuíno cristianismo. Tendem a fazer da religião um serviço ao homem e não a Deus; o antropocentrismo predomina, ainda que veladamente. Os seus templos se transformam mais e mais em salões de proclamação da bíblia e com pregação, com a realização de “milagres” correspondentes. (PR n. 282/1985, p. 373s )

1916: Charles Taze Russell  nos EUA também “inspirado” por “deus”  funda os Testemunhas de Jeová. (Ramo que difere um pouco do protestantismo normal) . Esta é uma seita de características peculiares, mas que surgiram como todas as outras denominações protestantes de supostas revelações de Deus. Russell era presbiteriano, insatisfeito com sua denominação e com uma descoberta que fez de que depois dos apóstolos ninguém havia compreendido o evangelho ficou se entoa reservado a Russell a missão de proclamá-lo ao mundo.

Baseados em Textos de Daniel e Ezequiel este cidadão tentou por várias vezes adivinhar a data da vinda de Cristo  para 1914, chegou a data nada aconteceu, depois seus sucessores tentaram adivinhar para 1925, nada aconteceu, de novo tentaram para 1968, nada aconteceu e novamente para 1975 e até hoje esperamos a vinda de Cristo.

O principal erro dos testemunhas de Jeová é que negam a divindade de Cristo, dizem que Cristo é como se fosse um semi –deus que apenas veio cumprir um papel aqui.

Falam que apenas 144 mil irão para o céu ver a face de Deus os demais salvos ficaram aqui na terra.

As almas dos que não aceitarem Jeová serão aniquilados, ou seja, deixarão de existir.

1977: No Brasil Edir Macedo funda a “Igreja Universal do Reino de Deus”. Edir Macedo depois de passar por várias religiões entra na Igreja Pentecostal Nova Vida depois de anos rompe com a mesma, funda a Igreja Universal, auto sagrou-se bispo e conseqüentemente sagrou seus companheiros. Feito se “bispo”, Edir criou para si um vasto império. Como pregador do evangelho e arauto de curas, foi adquirindo vários meios de comunicação e outros bens materiais no Brasil e no interior.

Diz ele : “O dinheiro é uma ferramenta sagrada que Deus usa na sua Obra” (Jornal da tarde, 06/04/ 1991, p. 14)

Esta é mais uma denominação a serviço do homem e não de Deus. Se torna uma pronto socorro religioso aonde as pessoas vão pra serem curadas e não para adorarem a Deus.

A Religião antes de tudo é a ligação do homem a Deus; tem como objetivo primeiro adorar e glorificar a Deus, por que Ele é santo e infinitamente bom e sábio, independentemente, deste ou daquele feito extraordinário que ele tenha feito.

Anos seguintes:

Surge o neopentecostalismo.

Entre os neopentecostais surgem as vigílias do ré-té-té, reuniões feitas às sextas feiras a partir da meia noite onde o culto ocorre em meio a gritarias e rodopios que nos lembram mais centros de umbanda do que um culto a Deus. Quem quiser saber mais sobre esta vigília é só ler uma matéria já publicada no blog:

https://sadoutrina.wordpress.com/2010/06/30/louvor-e-adoracao-ou-macumbaria/

Surge a teologia da prosperidade, uma das mais pérfidas doutrinas surgidas no meio protestante. Segundo a Teologia da Prosperidade, Deus concede riqueza e bens materiais a quem Lhe é fiel e paga o dizimo com generosidade; mas esta concepção está mal fundamentada. No entanto o adeptos dessa teologia, baseiam-se no Antigo Testamento para dizer que os homens de Deus foram ricos como Salomão, e que Jesus prometeu que veio para que tenhamos “vida em abundância”. (Jo 10,10)

Jesus nunca ensinou que o Evangelho pudesse ser uma fonte de enriquecimento ou um meio de se levar uma vida “regalada”, “em nome de Deus”; ao contrário, o Senhor ofereceu a renúncia e a cruz àqueles que o seguirem:

“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz a cada dia e me siga. Porque, quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim salvá-la-á” (Lc 9,23-24).

Jesus fala de sacrifico, renúncia, perder a própria vida; e diz que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, não pode dar fruto (cf. Jo 12, 24). Isto está longe de ser um ensinamento de enriquecimento porque se faz a vontade de Deus. Ele não é contra a riqueza justa, e sabiamente usada para o bem de si mesmo e dos outros, mas isto está longe de justificar a teologia da prosperidade.

A fraguimentação das seitas se tornou tão grande que é impossível relatar todas aqui, foram citadas aqui apenas as mais conhecidas.

Depois desta leitura podemos novamente nos perguntar: “É bíblico o protestantismo?”

“Caríssimos, não deis fé a qualquer espírito, mas examinai se os espíritos são de Deus, porque muitos falsos profetas se levantaram no mundo. Nisto se reconhece o Espírito de Deus: todo espírito que proclama que Jesus Cristo se encarnou é de Deus; todo espírito que não proclama Jesus esse não é de Deus, mas é o espírito do Anticristo de cuja vinda tendes ouvido, e já está agora no mundo.”  (1 Jo 4, 1-3)

Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas.” (2 Tm 4, 3-4)

Referencias bibliográficas:

- Aquino, Felipe Rinaldo Queiroz de, Falsas doutrinas: Seitas e religiões 10ª Ed. – Lorena:  Cléofas, 2009.

- Dom Estevão Bettencourt, OSB;  Apostila “Diálogo Ecumênico” , Escola Mater  Ecclesiae

- Revista Pergunte & Responderemos n. 282/1985, p. 373s

https://sadoutrina.wordpress.com/2011/04/19/e-biblico-o-protestantismo/

Leia-o em : www.larcatolico.webnode.com.br/doutrina catolica

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 ANALISANDO O PROTESTANTISMO (PARTE I) 
 O Protestante é alguém que por falta de Sabedoria acha que a interpretação da Sagrada Escritura é absolutamente livre. 
 Foi Lutero quem, revoltando-se contra o Papa, levantou o princípio do livre exame da Bíblia, afirmando que toda pessoa é livre de interpretar a Escritura como lhe parecer. 
 O que leva qualquer Protestante, de qualquer igrejola, a se arvorar como infalível intérprete da palavra de Deus. 
 “Nenhuma profecia da Escritura é de interpretação particular” (II Pedro, 1, 20).
 
 E o Protestante lê a Bíblia e interpreta a Escritura como bem entende, recusando aplicar o que lê. 
 É assim que os protestantes respeitam a Bíblia: fazendo o contrário do que ela manda. 
 De que adianta ler, se não se entende o que se lê?  
 O Protestante lê a Bíblia como o eunuco da rainha de Candace: (At. 8,30-31)
lê, mas não entende o que lê.  
 “A letra mata” (2 Cor. 3,6
),  e a letra matou o protestante 
 O livre exame protestante fez da Bíblia um livro “chicletes”. Cada herege, puxa  e estica a Bíblia  para onde quer, faz até bolinha de vento com ela, e depois explode seu achismo na cara dos outros, julgando que foi o Espírito Santo quem o fez achar tal e tal coisa 

Daí a multiplicação de seitas protestantes, cada uma dela arvorando-se como verdadeira igreja.
Na realidade, cada protestante é, ele sozinho, uma seita, visto que ele crê que é o único intérprete infalível da Bíblia.  
 Mas como manter a unidade da Fé, se cada um interpretará a Bíblia a seu modo, livremente, como disse Lutero? 
 Com o livre exame é impossível a unidade da Fé 
 Só a verdade é una, como só Deus é uno 
 O erro é múltiplo. E o protestantismo é múltiplo. Logo, os protestantes estão errados.  

O protestantismo é uma nova Torre de Babel, na qual cada um se proclama infalível.
Qual das mais de 50.000 seitas  estaria com a verdadeira interpretação da Bíblia?
Negando a autoridade e a infalibilidade de Pedro, o protestantismo, pela afirmação do livre exame, proclama que todo leitor da Bíblia é Papa, e Papa infalível 
 Algum Protestante por acaso recebeu de Cristo “as chaves do Céu”? 
 E  a loucura e a contradição dos “invejélicos” é tanta, que eles afirmam que TODA interpretação da Bíblia  é livre, e por isso, é também válida. Mas afirmam ao mesmo tempo  que a interpretação da Igreja Católica é falsa. (sic) 
 O Protestante só crê nele mesmo. O Protestante é seu próprio ídolo 
 O Protestante negaria até Cristo em pessoa, se Ele lhe aparecesse dizendo o contrário do que pensa o “consenso do protestantismo”.  
 Epa!!!  Consenso??? 
 Mas, Não existe Consenso, entre os protestantes.  
 AS duas únicas coisas em que os protestantes estão de acordo entre si, é Que não concordam com nada e no ódio à Igreja Católica. 
 “Vêde como eles odeiam, e como se odeiam”….  poderia ser dito deles.

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ANALISANDO O PROTESTANTISMO (PARTE II) 

O Protestante é alguém furiosamente cheio de ódio a Nossa Senhora.  
 Assim, se lê em São Lucas: 

 “Aconteceu que, apenas Isabel OUVIU A SAUDAÇÃO DE MARIA, o menino saltou em seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo”  ( Luc. 1, 41). 
 Repare que com o Protestante acontece o contrário:  

Basta ouvir a “saudação de Maria”, Que o Protestante não fica cheio do Espírito Santo, mas sim, cheio de furor contra a Virgem Maria.

Qual será então o espírito que enfurece o Protestante? 
 Meditem bem nisso, mas não é difícil descobrir.  
 Aquela que o anjo saudou por ordem de Deus, poderia ser ofendida por um Protestante qualquer sem que Deus se incomodasse? 
 E Cristo seria um filho tão pouco amante da honra de sua Mãe santíssima que admitiria no céu os Protestantes, apesar de tantas negações da honra de Maria?  
 Que filho receberia em sua casa aquele que ofendeu sua mãe?  
 A Protestante Pensa que Deus tolera a desonra de sua própria Mãe!! 
 Ele imagina possível esse absurdo e essa blasfêmia 
 Finalizo com um Conselho: 
 Protestantes, Recorram  a Maria, e ela lhes alcançará o perdão de tantas ofensas que fizeram à Mãe de Cristo.  
 Ou  vocës presumem que entrarão no céu, tendo ódio à Mãe de Deus? [

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ANALISANDO O PROTESTANTISMO ((PARTE III) ( NÃO É DE MINHA AUTORIA)

.O protestante é aquele que “protesta contra a Igreja Católica”.  
 Sua doutrina não tem unidade, suas igrejas não são infalíveis, sua hierarquia não é rígida, seus preceitos são secundários, pois o que importa é “crer”em Cristo.  
 Sobre a unidade, eles se unem contra a Igreja.  
 Sobre a infalibilidade, eles negam na Igreja Católica, mas defendemem sua interpretação pessoal, que não admite provas em sentido contrário,ainda que mais absurdas sejam suas teses.  
 Sobre a hierarquia, eles obedecem apenas enquanto lhes convém, paralogo depois fundarem uma Igreja que melhor se adapte à suas convicções subjetivas. 
 Sobre os preceitos, basta ter fé, pois aquele que tem fé se salva…  
 No fundo, eles só acreditam neles mesmos, pois utilizam-se da Bíblia para justificar suas crenças, já que não seguem uma Igreja determinada enem devem obediência ao seu pequeno líder.  
 Em vez de consultarem as aves, como os romanos, ou os astros, como osgregos, os protestantes consultam a Bíblia, dando eles mesmos, ao texto,o sentido de que precisam e que mais se adapta a seus caprichos ou seus interesses. 
 Todo o livro precisa de uma interpretação autêntica, feita por uma autoridadecompetente, senão é uma letra morta, e a letra morta só pode dar a morte. 
 É o que clara e energicamente exprime S. Paulo:
“A letra mata e o espírito vivifica” (2 Cor 3, 6). 
 E ainda: “Para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra” (Rom 7, 6). Os judeus estavam na velhice da letra; Cristo trouxe a novidade de espírito e os protestantes rejeitam este espírito.  
 Como tal, os protestantes não têm dogmas porque o dogma exige uma verdade contida na Sagrada Escritura, e declarada autêntica pela autoridade competente. 
 O Protestante tem a Bíblia (embora sem alguns livros e com interpretações diversas),  
 porém não possui nenhuma autoridade superior, infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.  
 Não tem moral fixa, estável, porque “basta crer” e “fazer o que quiserem”, como diz Lutero, o que exclui toda moral.  
 Não tem culto público, porque o culto é a expressão da crença e sendoa crença individual, o culto igualmente deve ser individual.  
 No fundo, o que fazem então os protestantes?  
 Eles protestam, criticam, censuram a Fé católica para substituí-la pela negação, pela revolta contra a autoridade do Papa, etc.  
 Esse é o laço que os une, pois a essência do protestantismo é a negação da Igreja Católica.  
 Não duvidamos que existam protestantes por ignorância.  
 O que dizemos é que a essência do protestantismo é a revolta contra a autoridade da Igreja de Cristo.  
 A Igreja tem seus dogmas, eles os combatem  
 A Igreja possui uma moral pura, santa, um sacerdócio virgem. Guerra, pois ao celibato!  
 A Igreja é baseada sobre o papado. Guerra ao papado!  
 A Igreja possui um culto majestoso, atraente, manifestação da sua fé e de seu amor. Guerra, pois ao culto da Igreja!  
 A Igreja honra de um culto de adoração a pessoa de Cristo; de um culto de super veneração a Imaculada Mãe de Deus, e de um culto de veneração aos santos. Guerra, pois aos santos.  
 O protestantismo não possui santo nenhum! Então, gritam:  
 “são ídolos… adoram as imagens… são idólatras!”  
 Pobres protestantes, como dizia o Pe. Júlio Maria: “os ídolos são eles”.  
 O protestante “é um ateu envolvido na capa de uma Bíblia…  
 conservando só a capa, sendo ele mesmo o texto da Bíblia, isso é, sua própria vontade, pela livre interpretação”.  
 Aos protestantes, deixai de protestar e voltai à religião dos vossos pais, à religião de Jesus Cristo, ensinada pela Igreja católica.  
 Ela é a única que possui dogmas imutáveis e faz praticar uma moral santa e santificante. 
 a única que possui um culto interior, exterior, digno de Deus e dos homens. 
 a única, enfim, que foi fundada por Jesus Cristo, e atravessou os séculos, sempre a mesma, sempre idêntica, sempre divina, porque com ela está o Espírito de Deus:  
 “Eis que eu estarei convosco até o fim dos tempos” (Mt 28, 20)


ANALISANDO O PROTESTANTISMO PARTE IV – Autor: Jaime Francisco de Moura

1) O protestante é aquele que segue a revolta iniciada contra a Igreja Católica em 1517. É seguidor de várias doutrinas que surgiram 1500 anos depois da era Apostólica.2) O protestante é aquele que protesta contra a Igreja Católica, usa a Bíblia, porém, não possui nenhuma autoridade superior, infalível, para declarar que uma palavra tem tal sentido, e exprime tal verdade.

3) O protestante tem sua fé alicerçada na emoção. A religião, para ele, resume-se em um estado de espírito agradável, em uma sensação que forçosamente um dia irá passar. O protestante toma uma experiência emocional por uma revelação, e um estado emocional pela graça de Deus. A fé edificada sobre a emoção não é fé verdadeira, mas mera busca de recompensa rápida, tão pouco profunda e ineficiente.

4) O protestante gosta de apoiar-se em ameaças de castigos e de fim de mundo, usando trechos da Bíblia. Acredita ter uma iluminação “direta” do Espírito Santo, sem intermediários, ou seja, sem a Igreja. No fundo, cada protestante se julga juiz da Bíblia.

5) O protestante se afirma salvo, porém, crê em um “Jesus” diferente, sendo que o “Jesus” dos Batistas parece ser diferente do “Jesus” dos Metodistas , que parece ser diferente do “Jesus ” dos Adventistas, que também parece ser diferente das demais igrejas protestantes. São mais de 33.000 denominações pregando vários “Jesuses” diferentes, um do outro.

6) O protestante adota uma interpretação particular da Bíblia como única norma de vida. Seu texto se converte em arma de ataque e de defesa frente a estranhos. Costuma Memorizar “versículos-chave” para tanto. Não se preocupa muito com o contexto das citações e nem com a verdade histórica de suas afirmações.

7) O protestante costuma desenvolver uma mentalidade de natureza fundamentalista. Seu fervor religioso nasce como reação a um mundo complexo e hostil que ameaça certos princípios qualificados como “intocáveis”. Exclui o uso da razão de sua compreensão bíblica e cai facilmente na irracionalidade total. Sua argumentação freqüentemente espelha medo e incerteza, desconhecendo o diálogo lógico e racional.

8) O protestante vive num ambiente de “supostos fiéis do povo escolhido”. Segundo tal, o mundo os persegue porque somente eles têm permanecido fiéis ao que Deus quer. Isto provoca uma profunda suspeita frente ao mundo. Cria a idéia de que a salvação dos homens será possível apenas dentro dos  estreitos limites das igrejas protestantes.

Os líderes fazem o possível para ocupar todo o tempo livre dos membros. Abarrota-lhes de reuniões, serviços, estudos e outras atividades que fazem com que a vida diária do adepto gire em torno das “supostas igrejas”. Costumam proibir categoricamente qualquer contato com culturas diferentes, avanço científico, literatura ou programas que não estão explicitamente escritos na Bíblia.

10) Sem exceção, ditam um código moral estreito que afetam todos os aspectos da vida de seus membros, a forma de vestir, a abstinência da dança, da música (não evangélica) etc. Tudo isso serve para separar do mundo os membros, dar-lhes uma identidade externa inconfundível, criar neles uma mentalidade de superioridade moral e reforçar em suas mentes a legitimidade da determinada “igreja protestante”.

11) Os líderes criam uma forte expectativa em seus membros quanto ao fim do mundo e a segunda vinda de Cristo. Esta postura de milenarismo ou adventismo resulta em um fanatismo dificilmente compreensível para aqueles que não compartilham da visão do fim iminente.

12) Já, os grupos de espiritualidade pentecostal, dão muita importância aos sinais exteriores como o falar em línguas, o transe místico, as visões, as choradeiras, etc… Algumas igrejas protestantes exercem uma sugestão poderosa sobre os seus para que se produzam estas manifestações de forma contínua nas reuniões dos adeptos.

13) Certas igrejas protestantes obrigam  seus membros a uma ação direta de proselitismo de porta em porta, pelas ruas, etc… Distribuindo mensagens como forma de ganhar novos adeptos e de fortalecer a convicção dos membros. Freqüentemente controlam os resultados do proselitismo de forma pública dentro da comunidade, o que serve de pressão aos membros menos inclinados a estar molestando estranhos com suas crenças particulares.

Autor: Jaime Francisco de Moura
 

ANALISANDO O PROTESTANTISMO (PARTE V)
.É costume protestante, apresentar o erro partindo da meia-verdade, (e meia verdade é sempre uma mentira completa) Os lideres protestantes se alimentam e alimentam os incautos, inventando mentiras contra a Igreja Católica.As informações trazidas pelos “apologistas” protestantes são truncadas, e mentirosas.Ou seja, o protestantismo é mais uma iniciativa da Indústria da Desinformação.Todo Protestante se julga um “apologista” e como tal, pretende saber mais da História e da Doutrina da Igreja do que a própria Igreja.A “apologética” protestante vive não só de conjecturas absurdas, mas também de devaneios.

A “apologética” protestante é uma colcha de retalhos muito mal costurada

O Protestante diz que baseia sua Fé SOMENTE na Bíblia. (sola scritura)

Mas, para o protestante repudiar livros verdadeiramente sagrados, e dizer que os deuterocanônicos contêm heresias, ele embasa-se NÃO NA BÍBLIA, mas em devaneios e conjecturas absurdas.

Mas e o Tal Sola Scritura?

Enfim… O protestantismo é tão contraditório que é capaz de contradizer a si mesmo… Fantástico!

O Protestante por malandragem e para sustentar suas Heresias, nega as determinações dos Concílios dos Pais da Igreja.

Foi a Igreja que nos deu o cânon do AT e do NT. O que a Igreja ensina e afirma continua valendo, pois a História não muda, o passado não pode ser desfeito.

Para essa gente não importa o que os Concílios decidiram, caso contrário não confessariam o iconoclatismo (II Concílio de Nicéia) e etc.

Essa é a brilhante apologética protestante, esta é a escola onde o protestante é forjado.

A mente desta gente é tão funesta que dizem:

mesmo que a Igreja tenha definido o Cânon, não lhe devemos obediência. Será que o Gato comeu da Bíblia protestante as palavras de S. Paulo de que ” A Igreja é a Coluna e o Fundamento da Verdade” (cf. 1Tm 3,15)? Os equívocos contraditórios nos quais o protestante se apóia, sempre encerram o argumento protestante com “chave-de-lata”. Será que o Gato também comeu da Bíblia protestante 2 Ts 2,15 onde S. Paulo nos manda guardar tanto os ensinamentos orais (Sagrada Tradição) quando os escritos (Sagrada Escritura)?Dizem eles que devemos seguir os ventos de doutrina…Que coisa não?São nestas bobagens que se apóia o Protestantismo.DEMAPRO: DEsmascarando MAnobras PROtestantes.ANALISANDO O PROTESTANTISMO (PARTE VI)
.Tal qual o demônio, os protestantes tem um ferrenho, ardente e nutrido ódio pela Igreja Católica, pois ela é a barreira intransponível que os ídolos dos crentes, os Pastores, tem pela frente.O princípio de ódio a verdadeira Santa Igreja é uma filosofia perpetrada pelos agentes e proprietários de seitas protestantes, pois os seus latifúndios e produtos da falsidade cristã não encontra respaldo diante da integra misericórdia de Jesus Cristo.Boa parte dos Crentes, são ‘treinados’ para combater, invalidar e destruir a Santa Igreja. Para isso adotam uma linha de ataque impetuoso a Nossa Senhora, as Santificações e ao Santo Papa.Em 500 anos de existência, os Hereges jamais produziram, e jamais produzirão,um Santo Agostinho, Um São Francisco, Um João Paulo II….Em oposição a desencontrada e fraudulenta atuação Protestante, a Igreja Católica, ainda que diante de épocas censuráveis, tem na sua integra e inabalável essência, o retrato legitimo de Jesus Cristo desde da sucessão apostólica passando por todo o legado de devoções e santificações, inclusive reconhecidas, respeitada e compactuadas por diversas outras doutrinas. A tática dos hereges é simples. Bíblia na mão, uma boa dose de fundamentalismo ‘tosco’, interpretações ‘advogadas’ de versículos e passagens fora do contexto, bastante inveja, preconceito, má fé, mentira, calúnia e um contundente ataque a herança e doutrina católica. Coisas do fanatismo.

https://demapro.wordpress.com/analisando-o-protestantismo/

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Entenda por que os católicos NÃO SÃO – e nunca serão – protestantes.

Lutero. Tudo começou com ele.

V. de Carvalho com a colaboração de B. Carvalho/Dani Silva, A. Silva e Claudio Maria
Repudiamos ofensas contra a honra e dignidade das pessoas.
Somos favoráveis ao amplo debate religioso e à liberdade de escolha de crenças e fé que pareçam mais adequados a cada homem ou mulher.
Defendemos a liberdade religiosa e condenamos qualquer tipo de perseguição ou preconceito contra crença ou religião de quem quer que seja. Limitamos o debate às questões de fé e doutrina tão e somente.
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Chama a atenção de qualquer pessoa a aversão que grande parte dos protestantes nutre pela Igreja Católica. Bons e maus têm seguidores ou simpatizantes por todos os lados. As ideias mais inaceitáveis encontram adeptos e defensores em todo o canto. Por exemplo, nota-se em tempos de eleições todo o tipo de ideia ou ideologia. As propostas mais estranhas são aceitas ao menos por pequena parte do eleitorado. Dependendo do cargo que se pretende ocupar e da quantidade de votos necessários para eleição de determinado candidato, pode-se colocar no poder a partir de meros 50.000 votos ou menos, alguém com ideias contestadas as vezes por milhões de pessoas.

No entanto, contrariando a tendência natural do ser humano pela pluralidade, quando o assunto é a Igreja Católica, apenas com algumas raras exceções, percebemos nitidamente a aversão e ideias pré concebidas por parte dos irmãos protestantes.
Todos são maus no catolicismo? Não há e nunca houve um sacerdote justo ? Não há uma só doutrina ou dogma católicos que estejam certos?
Ora, se a máxima protestante estiver correta de que placa de igreja não salva ninguém, também estará correta a afirmação de que placa de igreja não condena ninguém. Então por que tão grande hostilidade se é o protestante quem diz que placa de igreja nada garante e consequentemente assume que esta mesma placa não pode condenar?
O protestante vive uma angústia infernal. E por que ? O protestante estabeleceu para si próprio o princípio Sola Scriptura: tudo tem de ser explicado pela Bíblia. Entretanto, o protestante admite e com razão que a Bíblia é a palavra infalível de DEUS. Sendo assim, uma vez que a palavra de DEUS é infalível, não se pode admitir que duas pessoas interpretem de modos diferentes o mesmo texto bíblico.
É exatamente este um dos telhados de vidro do protestantismo. Não há protestante que concorde com outro protestante integralmente em matéria de fé e doutrina. E todo se dizem certos. E todos dizem que foram inspirados pelo Espírito Santo.
Sinceramente, acreditamos que muitos protestantes abraçaram o protestantismo por boa-fé e estes mesmos agem com sinceridade diante de DEUS. Para estes, é evidente que uma angústia perturbadora lhes assalta a todo o momento. No caso das seitas e de seus falsos pregadores não se deve falar em angústia ou receios, já que para estes o evangelho e Jesus são apenas meios de se ganhar dinheiro. Eles mesmo não acreditam no que pregam.
Estamos falando para os protestantes sérios e comprometidos com o cristianismo e que por questão de justiça somos forçados a dizer que repudiam e contestam as inovações e modismos introduzidos pelos falsos mestres. Um bom número de protestantes se posiciona de forma firme contra as novidades e blasfêmias introduzidas no meio cristão pelos inúmeros falsos profetas que andam por aí.
Pois bem. Se um e outro protestante não concordam em matéria de fé e doutrina, é certo que pelo menos um deles está errado. E quem está errado, portanto, fazendo diferente do que ensina a Bíblia que é a palavra de DEUS infalível, por certo estaria praticando heresia na visão do outro protestante que lhe faz oposição. Não por acaso, não há protestante que não tenha sido acusado de heresia por outro protestante e não há protestante que não acuse outros de heresias.
Surge a agonia infernal que deveria preocupar cada protestante: nem todos estão interpretando as escrituras sagradas corretamente. Como então resolver o problema ?
Se é certo que Jesus só tem uma opinião firme e verdadeira para cada tema e se é certo que ele não muda jamais, como conciliar doutrinas tão divergentes entre si de modo que todos os protestantes sintam-se seguros quanto a salvação ?
Duas situações dão ao protestante a falsa segurança de que sua eventual heresia não lhe condenará ao inferno.
1º situação: A primeira é a salvação garantida. Quem aceita Jesus está salvo e já não importa o tipo de cristianismo ou o Jesus no qual se acredita. Levantou o dedo e fez o favor de “aceitar” Jesus já está salvo. E a maioria diz ainda que salvação garantida não pode ser perdida.
Ou seja, assim como Lutero que disse que o homem deveria pecar o máximo possível que ainda assim seria salvo pela fé, o protestante acredita que tendo “aceitado” Jesus, suas eventuais heresias não serão levadas em conta e neste caso a salvação obtida a partir do “aceita Jesus” é algo que não pode ser perdido ainda que posteriormente ele se torne um herege formal.
Surge porém um problema com esta teoria. Se estão todos salvos e salvação não pode ser perdida, podemos afirmar que pastores, pregações, leitura bíblica, dízimos, DVDs, CDs, música Gospel e mesmo igrejas protestantes são irrelevantes. Se todos estão salvos, por que fazer cultos para quem já está salvo e sendo que tal salvação nem mesmo pode ser perdida ? Esta é a heresia da predestinação de Calvino que levou as idéias de Lutero até as últimas consequencias.
Por que pagar dízimos ? Por que leitura da Bíblia ? Por que pregações ? Se todos estão salvos e salvação não pode ser perdida, nem mesmo igrejas protestantes são necessárias. Por que cultos e pregações para pessoas que já estão salvas e pessoas que teoricamente não precisam de pastores ou igrejas já que contam com a “assistência” do Espírito Santo na leitura bíblica de modo que podem interpretar as sagradas escrituras e podem conhecer a sã doutrina ? O protestante não explica e pouco lhe importa que a doutrina da salvação garantida não faça sentido algum.
Para resolver esta nova angústia, pois qualquer pessoa de bom senso pode concluir que a salvação não é algo automático e imutável, mas depende de nossas ações e perseverança, uma outra situação de certo modo recobra a “paz” do protestante quanto a salvação:
2º situação: O outro critério usado pelo protestantismo para trazer segurança aos seus filhos quanto a salvação foi nutrir aversão pela Igreja Católica. Combate-se um inimigo imaginário e que deve ser enfrentado por todos. Este suposto inimigo seria o maior herege de todos. Culpado por tudo. Já tem gente culpando a Igreja Católica pelas atuais divisões das divisões no protestantismo…
Assim, quando o Senhor lhes cobrar as doutrinas estranhas ao evangelho que eles pregaram, certamente dirão que combateram os maiores hereges ou o maior fabricante de heresias que já existiu!
As doutrinas protestantes alimentam-se basicamente do anti catolicismo. Os regimes totalitários utilizam-se deste expediente, criando inimigos imaginários que devem ser combatidos e que servem como cortinas de fumaça para que ninguém tenha que enfrentar os seus próprios desmandos e equívocos.
Uns elegem determinadas nações como inimigos. Outros elegem a imprensa, uns acusam os governos ou a ONU e muitos outros elegeram o papa ou a Igreja Católica como principais inimigos.
Seria natural que muitos protestantes ou evangélicos, como são conhecidos no Brasil, chamassem os católicos de irmãos em Cristo quando entre eles várias afinidades são evidenciadas. Seria natural que evangélicos defendessem católicos quando estes se destacam por iniciativas ou ações. Seria lícito esperarmos apoio para eventuais discursos de sacerdotes em defesa de princípios cristãos comuns ou na defesa da fé.
Mas, nada disto ocorre. Se um católico confessa Jesus Cristo como Senhor, lá vem uma crítica por causa de um pronome ou uma vírgula usada. Se temos procissão somos idólatras. Se batemos palmas não temos respeito. Se não batemos palmas somos frios. Se tem celibato, deveríamos casar. E assim por diante. Mesmo nas críticas, um grupo de evangélicos acusa a igreja de ter modificado a doutrina. Então vem outro grupo e acusa a Igreja Católica de ser dogmática, arcaica e que nunca se moderniza. Nem nas críticas os protestantes conseguem consenso.
Escândalos ou erros de sacerdotes católicos 500 anos atrás causam maior indignação aos evangélicos do que um fato ainda mais grave praticado por um dos seus pares no presente. Isto é estranho ! O protestante nos aponta o dedo e nos diz que somos ímpios. Ora, se somos ímpios, seria mais natural que pecássemos. E sendo eles o “Povo de DEUS”, não seria natural que fossem mais intolerantes com seus próprios erros ?
Mas não é assim que funciona. Um católico 600 anos atrás que tenha cometido crimes é lembrado rotineiramente e todos os católicos atuais parecem ter que pagar pela infâmia ou escândalo causado séculos atrás. Entretanto, quando o evangélico se depara com escândalos e desmandos em seu próprio meio, muitos se ocupam de defender o indefensável, enquanto outros tratam com desprezo e descaso as ocorrências de tais abusos ou desvios.
Mais estranho ainda é o fato de que na Igreja Católica nunca se defendeu que não há pecadores entre nós. Pelo contrário. A inerrância da Igreja refere-se as questões de fé, moral e doutrina. Nunca foi dito que filhos da Igreja estão imunes ao pecado.
Quanto aos escândalos, o próprio Jesus nos adverte que cuidaria daqueles através dos quais os escândalos são introduzidos. Na prática Jesus está nos dizendo que sempre se encarregaria de purificar sua igreja. Quem torna Lutero “indispensável” em verdade não creu na promessa de Jesus.
O fato é que não compreendendo a diferença entre infalibilidade e “impecabilidade” os protestantes criaram igrejas que supostamente não deveriam ter pecadores. Evidente que tal situação não foi possível. Isto eles já descobriram. Lutero não demorou a concluir.
Falta coragem de assumir que além de edificar igrejas com pecadores, agora os protestantes já não contam com o dom da infalibilidade que é reservado exclusivamente à Igreja Católica e APOSTÓLICA, a única que Jesus Cristo instituiu e disto o protestante-evangélico-crente não poderá fugir, já que admite e confessa que suas igrejas foram fundadas por homens. Por exclusão, se há uma igreja divina esta não pode ser protestante. E se a Igreja de Jesus não fosse católica, mas fundada por homens, então pelo menos também teríamos o direito de interpretar como os protestantes, alegando ainda que fomos inspirados pelo Espírito Santo em nossas interpretações privadas.
Não por acaso, as heresias vistas em larga escala no meio cristão são patrocinadas exclusivamente pelo protestantismo. Unção da galinha, unção do cachorro, unção do zoológico, unção do chifre, unção da meia, unção do helicóptero, unção da vaca, batismo em parque de diversões, teologia da prosperidade, pregação pelo aborto, pregação pelo divórcio, unção do riso, regressão ao útero materno, unção da vassoura, transferência de unção, descarrego, fogueiras santas, desafios financeiros e tantas outras que demandariam um texto ainda maior. Já tem gente até dizendo que ajudar os pobres desvia recursos da “igreja”. Que horror !!!
Ora, Jesus disse que devemos temer mais aqueles que matam a alma do que aqueles que matam o corpo. Em outras palavras, as heresias podem ser mais nocivas do que os erros comuns a todos os homens. Que situação conflitante vive o cristão que nega a Igreja Apostólica e Católica! Sua auto suficiência não lhe permite retroceder. Desesperados, precisaram construir um inimigo maior e supostamente mais herege. E para não ter surpresas, nada melhor do que um conceito que “garante” salvação. Por via das dúvidas, melhor ainda é fazer desta salvação um tesouro que não pode ser perdido e que seja independente do cristianismo que se pratica ou do Jesus que cada um segue.
Dois protestantes e um católico estão conversando. O primeiro protestante se diz favorável ao aborto. O segundo se diz contrário. O católico que participa da conversa concorda com este segundo protestante que é contrário ao aborto. Qual a dupla entre os três que citamos que se auto denominará como “irmãos” em Cristo ? Resposta: Os dois protestantes, ainda que absurdamente divergentes entre si e ainda que um deles se afine em termos de doutrina mais com o católico do que com o outro protestante.
O dedicado e comprometido protestante não compreende que ele vive um ciclo vicioso e viciado. Vicioso porque se repete. Viciado porque todos cometem os mesmos erros. Se o protestante defende a livre interpretação da Bíblia terá que conviver com os ignorantes e os maus que se utilizam da Palavra de DEUS para proveito próprio.
Pensa este protestante que o meio de evitar as heresias e deformações seja o estudo bíblico mais aprofundado. Tem gente clamando por um vigoroso e generalizado estudo bíblico no meio protestante como forma de combater as heresias. Engana-se este evangélico de boa-fé. Quanto mais estudo e teologia sem o alicerce de um magistério confiável, mais e mais a cada dia surgirão novos pseudo mestres e “sábios” que eventualmente condenarão até mesmo os bons professores e estes novos “sábios” fundarão novas seitas que produzirão novos “estudiosos” que, seguindo os passos dos primeiros também se dividirão e introduzirão novas heresias. E o ciclo se repete ininterruptamente.
Todo aquele que estuda a Bíblia fora da orientação das autoridades legítimas constituídas pelo Senhor Jesus acaba pensando saber mais do que os outros. Quanto mais “sábio”, mais se pretende ensinar e menos se pretende aprender.
Um aluno de escola regular estuda história sob a tutela do professor. Ele não pode mudar a seu bel prazer os fatos ocorridos e alterar a ordem dos acontecimentos ou as personagens envolvidas. O professor está presente para lhe corrigir e restabelecer a verdade para que os demais não sejam contaminados pelos enganos daquele aluno.
Sem magistério confiável que define todas as coisas, cada qual está por conta própria e tudo fica ainda pior quando todos se dizem inspirados pelo Espírito Santo, o que dá “certeza” a cada intérprete de que sua doutrina é a doutrina correta.
Por outro lado, constituir um magistério que defina todas as coisas aniquilaria o próprio protestantismo que pretendia, segundo seus adeptos, promover a liberdade na interpretação da Bíblia e o rompimento com submissão de qualquer espécie, em especial a submissão à Igreja de Roma e ao Santo Padre.
O protestantismo não tem saída. Não há como evitar o progresso em larga escala de maus pregadores, hereges e seitas de toda ordem.
O genial e santíssimo São Tomás de Aquino, Doutor da Igreja disse e o disse bem: “Espero nunca ter ensinado nenhuma verdade que não tenha aprendido de Vós. Se, por ignorância, fiz o contrário, revogo tudo e submeto todos meus escritos ao julgamento da Santa Igreja Romana
Em contraste com a humildade do sábio, santo e doutor católico, disse o orgulhoso e soberbo Martinho Lutero pai de todas as seitas e evangélicos: “Quem não crê como eu está destinado ao inferno. O meu juízo e o juízo de DEUS são a mesma coisa.”
Cada protestante é uma espécie de super Papa infalível para si mesmo. Sua leitura bíblica é sempre superior à leitura bíblica alheia. Apenas os mais acomodados que não desenvolvem o hábito da leitura bíblica é que irão permanecer seguindo pregadores e denominações. E isto é desastroso, pois muitas vezes nos deparamos com ignorantes guiando ignorantes, não importa a boa intenção que tenham. Cria-se assim uma grande confusão e o cristianismo vira uma babel.
Por outro lado, aqueles mais preparados e mais estudiosos logo descobrirão que “sabem mais” do que seus mestres e professores. Estes mesmos farão críticas aos seus próprios pares e definirão por conta própria quem pratica ou não heresias.
A Bíblia nos ensina que as escrituras devem ser examinadas por serem úteis. Exame porém não significa interpretação. Erram os que não examinam a Bíblia. Tornam-se ignorantes e sujeitos a toda a sorte de novidades e ventos de doutrinas. Erram os que ao invés de examinarem resolvem interpretá-la por conta própria. Tornam-se mestres de si próprios, sábios aos seus próprios olhos e juízes de tudo e de todos.
A Igreja é coluna e sustentáculo da verdade (1Tm 3,15). Assim, o próprio texto bíblico confirma a autoridade da Igreja sobre as Escrituras. Afinal de contas não foi a Igreja constituída pela Bíblia, mas a Bíblia apresentada ao homem pela Igreja.
Não por acaso o texto bíblico recomenda que toda Escritura é útil para o aprendizado. Em outras palavras, útil significa auxílio. Confundir utilidade com suficiência é confirmar que todo e qualquer homem pode livremente interpretar a Bíblia e assim não há como condenar heresia alheia se não há antes um magistério confiável que defina previamente o que é heresia.
Ao invés de atender a determinação bíblica de que a fé vem pelo ouvir, a fé do protestante acaba vindo pela sua própria leitura privada da Bíblia.
Quem é o ser humano que deseja ouvir e aprender de outro aquilo que ele julga que pode entender por si próprio ?
Assim, a fé do protestante em Jesus é a fé que cada um entendeu sobre Jesus através de sua leitura bíblica particular. Se por vezes homens mais preparados e estudiosos conseguem aproximar-se da doutrina do Jesus verdadeiro, muitos outros acabam “crendo” em um Jesus que não existe, mas fabricado a partir de conclusões decorrentes da leitura particular de cada um. E este Jesus que se opõe ao Jesus da Bíblia e que cada qual entendeu a partir de sua própria leitura particular da Bíblia, é que será ensinado aos homens que não conhecem o evangelho, e no Brasil, particularmente será ensinado aos católicos que não conhecem a fé que pensam praticar.
Ora, a contradição já se inicia na própria pregação de um protestante para qualquer homem ou mulher. Como pretende o protestante convencer quem quer que seja, se antes mesmo de qualquer coisa quem lhe ouve deve crer que DEUS não constituiu a Igreja como coluna e sustentáculo da verdade e nem concedeu a homem algum o dom da infalibilidade ?
A angústia infernal da contradição se dá ainda em última análise a partir do princípio criado pelo protestantismo e ao qual cada protestante está obrigado: o próprio Sola Scriptura “Só a Bíblia”. Ora, somos julgados pelos critérios que estabelecemos para os outros. Se somos misericordiosos, havemos de alcançar misericórdia de DEUS. Mas se somos rígidos, inflexíveis e intolerantes, estamos sujeitos ao julgamento de DEUS na mesma medida.
Quem se obrigou ao “Só a Bíblia” não fomos nós católicos. Não somos seguidores de Lutero. Escutamos a Igreja. O “Só a Bíblia” é um critério protestante, criado por reformadores protestantes e para seus seguidores crentes, evangélicos e protestantes.
Curiosamente, nossos dogmas, costumes de fé e doutrinas são cobradas pelos irmãos a partir do critério que deveria valer somente para eles. E eles próprios não se dão conta de que o “Só a Bíblia” lhes condena, porquanto não havendo concordância no que se refere às questões de fé e doutrina, é óbvio que muitos estão saindo da Bíblia que deveria ser seguida por todos e pela qual todos, sem exceção, estão obrigados.
Quem cobra “Só a Bíblia” e nada além dela e concorda que a Bíblia é a palavra infalível de DEUS, obrigou-se ao princípio que pretende impor aos demais.
Quem é o cristão que gritando “Só a Bíblia” poderá desculpar-se por doutrina anti bíblica que tenha pregado ?
Quem é o cristão que gritando “Só a Bíblia” e dizendo-se inspirado pelo Espírito Santo em sua leitura bíblica poderá dizer que não entendeu o que leu ?
Como é seguro ser católico né ? Se fosse possível que a Igreja Católica cometesse erros em matéria de fé e doutrina, ainda assim poderíamos dizer a Jesus que fizemos o que estava nas escrituras e assim não interpretamos a Bíblia porque segundo Pedro nenhuma interpretação é de caráter particular. E poderíamos dizer que acreditamos na Bíblia porque a Igreja Católica nos disse que era para crermos. E também poderemos dizer a Jesus que não confiamos na nossa leitura bíblica, porquanto a mesma Bíblia, em Timóteo, nos ensina que a Igreja é coluna e sustentáculo da verdade. Podemos dizer que deixamos exclusivamente para a Igreja a tarefa de interpretar corretamente as escrituras e nos ensinar como ensinou ao eunuco (At 8, 30,31)e a milhões de convertidos por 2012 anos. E poderemos falar ainda que escutamos o conselho de São Paulo e guardamos as tradições que nos foram transmitidas por escrito ou não. E podemos acrescentar que aprendemos estas tradições com a Igreja. Podemos até dizer que confiamos em Pedro por causa das palavras de Jesus para que ele apascentasse as ovelhas e confirmasse seus irmãos na fé.
Se fosse possível erros na doutrina católica, nós católicos ainda poderíamos culpar a Igreja, São Paulo ou ao Papa. Quem sabe poderíamos ouvir: “Pai, perdoe aos católicos. Eles são leigos e não sabiam o que estavam fazendo.”
Ora, alguém perguntou a Jesus se ele era o filho de DEUS. Ele disse: “Tu o dissestes.” São nossos irmãos separados que dão testemunho de nós quando nos chamam de seguidores de papas ou quando nos dizem que nós não devemos considerar placa de igreja ou que o nome “Igreja Católica” não está na Bíblia.
São os protestantes que reafirmam nossa crença nos santos declarados pela Santa Igreja. São eles que testemunham que aceitamos a Bem Aventurança de Maria. São eles que testemunham sobre nós no que se refere ao batismo, purgatório, sacramentos e Eucaristia. São os protestantes que testemunham sobre a confissão dos pecados ao sacerdote praticada no catolicismo. Em última análise, são os protestantes que dão testemunho que somos ensinados pela Igreja. São eles que nos dizem que pertencemos à Igreja Católica. São eles que testemunham sobre nossa fidelidade a Pedro.
E o protestante que tudo sabe a partir de sua própria leitura bíblica “inspirada” pelo Espírito Santo e que está obrigado ao critério “Só a Bíblia” ? O que poderá dizer em sua defesa se era “conhecedor” de todas as coisas, capaz inclusive de apontar a heresia alheia e a trave nos olhos dos outros?
Diante do conflito angustiante ao qual cada cristão protestante está sujeito a partir das escolhas que fez, nada melhor para lhe trazer uma falsa segurança do que acreditar na salvação garantida a partir do “aceita Jesus” e a eleição de um inimigo comum e “destrutivo” que deve ser vencido e que representa a maior de todas as heresias, a Babilônia, o trono do anticristo, um herege idólatra imperdoável.
Nós católicos devemos dar graças ao Senhor pelo seu imenso amor. Conhecendo nossas fraquezas, nossas imperfeições, mazelas, soberba, arrogância, não fomos abandonados à nossa própria sorte ou aos nossos julgamentos parciais e imprecisos. Mas o amor de DEUS pela humanidade excedeu todo entendimento. Depois de nos dar o salvador perpétuo e perfeito, ele instituiu o corpo místico do nosso Senhor Jesus Cristo que é a Igreja de modo que assim se cumpra a promessa do salvador: “Eis que estarei convosco até o fim dos tempos”.
Infelizmente muitos não creram nesta promessa e elegeram Lutero, Calvino, entre outros, como “mestres” e “sábios” a serem seguidos.
A igreja inerrante tudo nos ensina e constitui-se em caminho seguro para nossa santificação rumo à pátria celeste. Já não somos nós que devemos descobrir por conta própria e a partir de nossa leitura bíblica privada a igreja que devemos integrar e amar, as doutrinas que devemos seguir e repudiar, e, nem mesmo precisamos decidir quem é ou não herege ou quem vai ou não para o céu.
O Cristo nos salva. A Igreja nos ensina. O espírito nos santifica. E o Pai julga todas as coisas.
E ainda ganhamos Maria como caminho mais reto e seguro para Cristo. Ela mesmo diz: “Fazei tudo que ele vos disser.”
Diferente dos evangélicos protestantes que repudiam Maria, façamos como João que atendendo ao pedido de Jesus levou Maria para casa. Façamos ainda como Isabel e fiquemos cheios do Espírito Santo ao ouvir o nome de Maria. Tenhamos o comportamento de João Batista e estremeçamos de alegria com a visita da Virgem Santíssima. Façamos como o anjo do Altíssimo e soberano DEUS e digamos em alto e bom som: “Ave Maria”.
E ainda temos os exemplos de nossos santos que dão testemunho do poder do DEUS vivo que é capaz de transformar toda e qualquer criatura humana. Negar que alguém possa ser santo é duvidar que o autor de toda a santidade é capaz de produzir obras perfeitas. Ele mesmo diz: “Sem mim nada podeis fazer.” Quem é santo, é santo por causa de Jesus Cristo. Negar tal verdade é duvidar do poder sem limites de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que amor sem medidas do Altíssimo DEUS pela humanidade!
Infelizmente, o protestante está amarrado ao critério que criou para si próprio. Nada melhor do que impor aos católicos o “Leia Bíblia” para se auto convencer que existem outros interpretando de forma ainda mais equivocada do que ele próprio.
Ao contrário da aversão quase que unânime dos protestantes em relação a Igreja Católica e APOSTÓLICA, nossa igreja, a única e verdadeira Igreja de Cristo, nos ensina que nem mesmo estamos autorizados a culpá-los pela divisão do corpo de Cristo ocorrida 500 anos atrás. Somente a Igreja, coluna e sustentáculo da verdade, é que pode definir o que é heresia ou quem é herege.
Nos ensina a Igreja Católica que é justo chamarmos de cristãos nossos irmãos separados que confessam o DEUS uno e trino, e Jesus Cristo como Senhor e nosso único salvador.
Ao contrário dos protestantes que exigem novo batismo para ex católicos, nossa Igreja acata a maior parte dos batismos produzidos nas denominações protestantes, porquanto ninguém pode dizer que Jesus Cristo é senhor se não pela ação do Espírito Santo. Assim, a Igreja não se faz maior do que seu senhor. Acaso é o servo maior do que o mestre ?
Pelos frutos, podemos conhecer a árvore. Para quem não tiver medo da verdade não será difícil descobrir onde se encontram em plenitude todos os meios de salvação.
Para os católicos vacilantes, lembramos as palavras de Jesus que nos ensinam que a porta é estreita. Desconfiem daqueles que dizem que não precisam de papa ou que não precisam de Igreja. Estes mesmos que desprezam os sacramentos, a confissão de seus pecados ao sacerdote e que pensam que basta levantar o dedo e aceitar Jesus que já estão salvos. Não é tão fácil assim chegar ao céu. As vidas dos santos, mártires e verdadeiros apóstolos de Cristo confirmam que nunca foi fácil o caminho da salvação.
Desconfiem ainda daqueles que pregam um Jesus triunfalista quando o próprio Senhor nos advertiu que no mundo teríamos tribulações.
A verdadeira igreja de Cristo cuida das almas de seus fiéis. Ministra sacramentos, confissão, indulgências e estimula as boas obras. A verdadeira Igreja trabalha pela santificação das almas e para que se cumpra: “…que nenhum de nós se perca.”
A cada protestante perguntamos como é possível ter certeza do seu próprio acerto e do erro alheio, se um outro protestante com a mesma Bíblia lê, interpreta e faz tudo diferente daquele que julga estar certo ? Ambos entendem que estão certos e um discorda do outro. Tal é a angústia da contradição.
Constituir um inimigo comum e repetir aos quatro ventos a certeza da sua salvação pessoal são questões nas quais o evangélico protestante precisa acreditar desesperadamente. Do contrário, viverá uma permanente angústia infernal e a incerteza completa sobre o que é ou não agradável aos olhos do Senhor. Crer na salvação garantida já não é um ponto de vista teológico, mas uma questão de sobrevivência para o protestantismo.
Ratificamos que todos sem exceção devem fazer suas escolhas livres de quaisquer embaraços e acreditamos que todo homem ou mulher devem aderia a crença ou fé que lhes pareçam mais adequadas.
A paz do Senhor Jesus Cristo esteja convosco
Leia-o também em : https://larcatolico.webnode.com.br/news/o-protestantismo-condenado-pela-biblia/
 
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Me entristeço cada vez mais quando troco email com irmãos protestantes acerca das coisas da fé. Os argumentos deles continuam baseados em "achismos", teses fantásticas, ginásticas mentais e outros tantos recursos que uma mente obscurecida da razão se utiliza para fundamentar o infundamentável e defender e o indefensável.

Vejamos alguns exemplos desta loucura:

- Embora os cristãos que ouviram a pregação do Evangelho da boca dos próprios Apóstolos, foram seus seguidores e discípulos, tenham deixado para nós o testemunhho da fé da Igreja Primitiva, eles preferem o testemunho dos Reformadores que nasceram 1500 anos depois e que nem conheceram os Apóstolos.

- Embora mostremos através de documentos históricos, escritos antigos, que a Igreja Católica sempre teve autoridade para definir questões de fé e moral para todos os cristãos (um exemplo são as definições dos Concílios Ecumênicos) , eles dizem que somente a Bíblia possui esta autoridade, como podem dizer isto, quando sabem que foi a Igreja Católica que definiu a Bíblia através da autoridade que eles dizem que a Igreja não tem?

- Todos já ouviram falar sobre os Concílios Ecumênicos (eram as reuniões dos Bispos do mundo inteiro para tratar de alguma divergência doutrinária surgida no ceio da Igreja) e sabem que a Igreja Antiga utilizava dos Concílios para resolver questões de fé e moral. No entanto alegam que a Igreja não tem qualquer autoridade para defnir questões de fé e moral, que isto é papel da Bíblia, sabendo que esta foi definida nos Concílios Ecumênicos pela Autoridade que dizem que a Igreja não tem.

- Alegam (de forma totalmente arbitrária) que a Igreja Católica definiu a Bíblia nos Concílios para fazer dela a única Regra de fé e não aceitam 7 livros do AT que constam na Bíblia que a Igreja definiu.

- Para os protestantes históricos, as confissões protestantes históricas possuem autoridade para definir seu corpo doutrinário, mas a Igreja Católica que sempre definiu questões de fé e moral para todos os cristãos, como foi muito bem registrado na história dos Concílios, não tem esta autoridade.

- Consideram a Igreja Católica traídora do Evangelho e quando vivem dentro do Protestantismo uma verdadeira Babel Bíblica.

- Alegam que a Igreja deve ser sempre legitimada pela Bíblia quando sabem que a legitimação da Bíblia dependeu da Igreja.

- Sabem que desde o Concílio Regional de Hipona (393 d.C) e do Concílio Ecumênico de Cartago (431 dC) a Igreja Católica reconhece os livros 7 livros deuterocanônicos do AT como canônicos, mas continuam afirmando que a Igreja incluiu estes livros na Bíblia durante o Concílio de Trento.

- Sabem que os 7 livros deuterocanônicos do AT constam na Bíblia de Guttember (primeiro livro impresso da história. 1460 dC) que é anterior à Reforma, e dizem que estes livros nunca estiveram na Bíblia e que foram incluídos pela Igreja durante o Concílio de Trento.

- Embora alguns tenham a oportunidade de conhecer os escritos dos primeiros cristãos e que 90 % destes escritos dêem testemunho de que a Tradição dos Apóstolos e o Magistério da Igreja sempre foram considerados também como Palavra de Deus, preferem ficar com os 10% que aparentam fundamentar a fé na Sola Scritpura.

- Embora demonstremos que qualquer ponto doutrinário da fé católica apresenta seu paralelo na fé da Igreja Primitiva (mostrando a fé Primitiva através dos escritos dos primeiros Cristãos), preferem ficar com o que entenderam da Bíblia e ainda alegam que este entendimento é a autência fé Primitiva.

Quem lê os itens acima vai pensar que é coisa de doido, mas eu acho isso náo é doidice não... é bem mais grave. Me lembra algo que aconteceu no tempo do Profeta Isaías:

"O boi conhece o seu possuidor, e o asno, o estábulo do seu dono; mas Israel não conhece nada, e meu povo não tem entendimento." (Is 1,3)

Algo fechou o entendimento de nossos irmãos protestantes para a Verdade. Faz-se oportuno aqui transcrever um trecho de uma bela obra:

"A naja é uma serpente terrível. Ela cospe seu veneno a dois metros de distância. Apontando para os olhos da vítima, cega-a, temporária ou definitivamente, e assim essa se torna presa fácil.

Desde as nossas origens, a serpente tem o triste privilégio de representar o demônio, em razão da malícia e da mordida mortal que a caracteriza. Parece no entanto que, passados alguns séculos, a técnica demoníaca evoluiu. Não contente em nos morder o calcanhar, como a víbora, descobriu um veneno que nos cega. A víbora tornou-se naja. Vejamo-lo.

No início do Cristianismo, o demônio atacava a fé suscitando heresias. Mas a Igreja valeu-se dessas negações fazendo delas ocasiões para proclamar seus dogmas, ainda com mais clareza. "Oportet haeresses esse", é preciso [conveniente] que haja heresias (1 Cor. 11, 19). Para fazer surgir almas e uma Igreja negadoras do objeto da fé, seria preciso cegar a inteligência humana, tornar-lhe impossível qualquer contato com o verdadeiro. Assim fazendo, a fé se diluiria no relativismo, as almas se perderiam sem o saber.

Como é fácil de constatar, o atentado obteve êxito.

Quem nunca fez a seguinte experiência: falar durante uma hora com uma pessoa com o propósito de levá-la de volta à Igreja; argumentar com toda a sabedoria; responder claramente a todas as suas objeções; e, no entanto, ouvi-la dizer ao desperdir-se: "Tudo o que você disse é interessante, mas é a sua verdade. O que importa é estar bem onde nos encontramos"? Ou: "Muito bem... tudo isso é verdade... no passado".

Essas reflexões revelam um mal profundo e universal. De fato, dizer que a verdade é subjetiva é atentar contra a nossa própria inteligência, na sua estrutura íntima e nos seu exercício natural. É interditar qualquer conhecimento verdadeiro.

Nesta análise, seguiremos o Papa S. Pio X na sua Encíclica Pascendi (8 de dezembro de 1907). Sua Santidade enxergou numa falsa teoria do conhecimento - o agnosticismo - o ponto de partida do modernismo (§6). E assim resume suas causas: "Trata-se da aliança da falsa filosofia com a fé [cega], as quais, ao se misturarem, formam uma massa [densa, opaca, gigantesca e mostruosa] cheia de erros, danificando o sistema da fé" (§58).

Entre os remédios contra o modernismo, S. Pio X destaca, como "o melhor", "o ensino da filosofia que nos legou o Doutor Angélico" (Santo Tomás). E advertiu os professores "de que desprezar Santo Tomás, sobretudo nas questões metafísicas, traz prejuízos graves" (§63). ".

(A VERDADE , Ir. Jean-Dominique, O.P., Edições Santo Tomás, 2003.)

Aí está, meus irmãos, o drama moderno que nós vivemos. Como falar a alguém que está lesado no seu "DNA da inteligência"?

Mais uma vez, tenho que dar razão ao meu amigo e professor Carlos: "Onde não há virtudes naturais a graça não pode operar".

www.veritatis.com.br/apologetica/120-protestantismo/778-a-cegueira-na-inteligencia-dos-protestantes

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PORQUE DEVO ABANDONAR O PROTESTANTISMO?.
 

Aprenda agora, como se livrar do Protestantismo e se tornar um autentico Cristão

Um protestante sincero, que estivesse em sua seita por ignorância invencível, teria que praticar sinceramente o que ensina a sua seita protestante.

Como todas elas mandam ler a Bíblia, ele teria que ler a Bíblia com atenção e respeito.

Ora, ao ler a Bíblia, ele encontraria que, nos Atos do Apóstolos, o eunuco da Rainha de Candace diz que não adiante ler a Bíblia, sem ter alguém que a explique (Atos 8,31).

E esse protestante supostamente sincero, lê a Bíblia sem que ninguém lha explique, pois para o protestante, não é necessário que ninguém explique a Bíblia a ninguém.

Todos seriam inspirados pelo Espírito Santo, o ler a Sagrada Escritura, entendendo-a infalivelmente.

Mas, então, como é que o eunuco da rainha, afirmou, na Bíblia, que não pode se entender a Bíblia, se alguém não a explica?

Por acaso o Espírito Santo teria deixado de atender ao eunuco, enquanto ele lia a Bíblia?

Mas que espírito desleixado ou distraído !…

Esse protestante leria, com os seus olhos, que a Bíblia afirma que “A fé vem pelo ouvido” (Rom 10, 17).

E para o protestante a fé vem pelos olhos, vem pela leitura. E não pelo ouvido.

Ao ler isso, nosso suposto protestante de boa fé, começaria a se perguntar se o protestantismo, de fato, é certo.

Mais adiante, ele leria que no Evangelho de São Lucas, Isabel saudou Maria chamando-a de “Mãe de meu Senhor”.

E que todas as gerações chamariam Maria de bem aventuradada. ..

Exceto a geração de Lutero, que se recusa louvar a Maria…

Esse protestante sincero e de boa fé — em ignorância já meio vencida — leria que, na Cruz, Cristo disse:

“Mulher, eis aí o teu filho. E, dirigindo-se ao discípulo, disse-lhe: “Filho, eis aí tua mãe”. ( Luc 19. 26-27).

Depois de ler, esse testamento de Cristo, como esse protestante “sincero” como poderia ele continuar a chamar a Mãe de Cristo, e nossa Mãe misericordiosa, apenas de “a Maria”, como os protestantes normalmente o fazem?

E depois de ler que Cristo deu a PEDRO, as chaves do Reino dos céus, e lhe confiou a missão de apascentar cardeiros e ovelhas de Cristo, como continuar protestante, negando o pastor único estabelecido por Cristo?

Como continuar sincero protestante, (agora, sincero sem aspas)?

E ademais de ler a Bíblia – que condena de mil modos o protestantismo — esse protestante estranhamente “sincero” deveria também estudar as origens do protestantismo. Deveria estudar a vida de Lutero.

Lendo essa vida, e lendo suas Tische Redden — suas “Conversas à Mesa”– veria que o heresiarca de Wittenberg chamou Cristo de adúltero e de bêbado (Luthero, Tische Redden, ed Weimar, II, 107, n*1472 , apud F. F. Brentano, Lutero, p 151.) .

Lendo as obras do heresiarca, veria que, para Lutero, quanto mais o homem pecasse, mais provaria ter fé. Daí o princípio protestante: “Crê firmemente, e peca muitas vezes”.

Pesquisando os cadernos de anotação de Lutero, ficaria sabendo que, para esse herege, Cristo era Deus e o diabo, ao mesmo tempo (Cfr. Theobald Beer, Der frölich Wecsel un Streit, e 30 Giorni, Ano VII, n*2, Fevereiro de 1992, p. 34 seg, ).

Vemos então que não seria difícil a um protestante — “sincero” – descobrir que a “Reforma” foi uma rebelião contra a Igreja de Cristo, e que lhe era dever de consciência tornar-se Católico.

E se um protestante sincero, lesse a Bíblia com atenção e respeito, saberia que para salvar-se não basta ter fé, é preciso praticar boas obras, conforme ensina São Tiago 2, 14-24
CONCLUSÃO

“Se alguém ensina alguma outra doutrina e não concorda com as sãs palavras do nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino que santifica, é enfatuado, nada entende, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, suspeitas ruins, contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, supondo que a santificação [através da pregação do Evangelho] é uma fonte de lucro. Porém, grande fonte de lucro está de fato na santificação com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Mas tendo sustento e com que nos cobrir, estejamos com isto contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação e em cilada, em muitas concupiscências loucas e perniciosas, as quais submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns nessa cobiça se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6,3-10).

“A Igreja é a Coluna e o Fundamento da Verdade” (1 Tim 3,15 )

QUEM TEM OUVIDOS OUÇA

https://demapro.wordpress.com/porque-devo-abandonar-o-protestantismo/

Leia-o também em : https://larcatolico.webnode.com.br/news/o-protestantismo-condenado-pela-biblia/

Leia também os estudos: protestantismo e Igreja Católica... Na  págna inicial

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REFUTANDO OS MITOS DA REFORMA PROTESTANTE


Autor: Fernando Nascimento



Em visita a um amigo conhecedor de nosso combate às descaradas mentiras históricas protestantes, aquele me apresentou um livro da sexta série denominado “Manual do professor, História Conceitos e Procedimentos”, que tem como autores Ricardo Dreguer e Eliete Toledo, com publicação pela Atual Editora, divulgado pela Editora Saraiva e utilizado por sua irmã professora da rede pública.



Capa do citado “Manual do Professor”

No capítulo 7 deste livro, que trata de “reformas religiosas”, está ali explicito para todo mundo ver, um escancarado proselitismo protestante valendo-se de todos os embustes anti-históricos forjados pelos próprios protestantes contra a Igreja Católica.



Os autores Ricardo Dreguer e Eliete Toledo, em conluio com a Atual editora, Editora Saraiva e esse marginalizado Ministério da Educação dos vazados Enens da vida, estão a transformar, faz tempo, os professores deste país em verdadeiros prosélitos do protestantismo em sala de aula, atribuindo vergonhosamente à Igreja Católica o que é próprio da fé fundada por Lutero.



O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia: “(…) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.” (Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200). 



Uma vez protestante, ensinava Lutero: “Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana).” (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522). 



Refutarei documentalmente, parágrafo a parágrafo, as mentiras estratégicas protestantes vendidas na primeira página do capítulo sete deste criminoso “Manual do Professor” desprovido de qualquer compromisso com a verdade.



Em itálico segue o constante no Manual, em seguida a refutação.



“Das críticas à ruptura 

A reforma luterana

No Brasil a lei garante a liberdade religiosa. Isso significa que as pessoas têm direito de escolher livremente suas crenças, sem serem discriminadas por isso. Os cidadãos têm também o direito de não seguirem crença alguma e serem ateus, isso é, não acreditarem na existência de Deus.“ 



Isso porque o Papa Paulo III assim determinou desde que o Brasil começou a ser colonizado:



Papa Paulo III (1534-1549),

“Pelo teor das presentes determinamos e declaramos que os ditos índios a todas as mais gentes que aqui em diante vierem a notícia dos cristãos, ainda que estejam fora da fé cristã, não estão privados, nem devem sê-lo, de sua liberdade, nem do domínio de seus bens, e não devem ser reduzidos a servidão”. (…) determinamos e declaramos que os ditos índios, e as demais gentes hão de ser atraídas, e convidadas à dita Fé de Cristo, com a pregação da palavra divina, e com o exemplo de boa vida. E tudo o que em contrário desta determinação se fizer, seja em si de nenhum valor, nem firmeza; não obstante quaisquer cousas em contrário, nem as sobreditas, nem outras, em qualquer maneira. Dada em Roma, ano de 1537 aos 9 de junho, no ano terceiro do nosso Pontificado.” (Bula Veritas Ipsa” (1537) 



Já os protestantes, que dizimaram os índios “pagãos” de seus países, ao chegarem no Brasil esbanjavam intolerância e ceifavam a vida de todo católico que não se convertesse ao protestantismo.



Em 1570, foram enviados ao Brasil para evangelizar os índios o Padre Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau São Tiago quando em alto mar os interceptou o calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu “evangélico” zelo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões. (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pág. 224, 1978) 



Na Bahia, em 1624, por intolerância dos invasores protestantes, as igrejas católicas foram depredadas e transformadas em depósitos, celeiros, adegas ou paióis e a Sé foi destinada ao culto anglicano. https://www.achetudoeregiao.com.br/ba/Bahia_sua_historia.htm



Em Olinda, no ano 1631, os invasores protestantes destruíram e queimaram as igrejas católicas. A única igreja que ficou intacta foi a de São João Batista dos Militares, que servia de quartel general às tropas invasoras. https://www.oocities.org/br/cantinhobacalhau02/71pag07.htm 



Em 16 de julho de 1645, o Padre André de Soveral e outros 70 fiéis foram cruelmente mortos por mais de 200 soldados holandeses e índios potiguares. Os fiéis participavam da missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias, no Engenho Cunhaú, no município de Canguaretama, localizado na Zona Agreste do Rio Grande do Norte. Por seguirem a religião católica, pagaram com a própria vida o preço pela crença, por causa da intolerância calvinista dos invasores. 

https://www.dnonline.com.br/app/noticia/cotidiano/2009/09/28/interna_cotidiano,19853/index.shtml 



Ainda hoje, a coisa mais comum é encontrar nos jornais do Brasil, a notícia de que mais um evangélico invadiu uma Igreja Católica e a depredou. Longe desta conduta estão os católicos.



Ficará provado aqui, que o protestantismo defendido pelos autores deste Manual faz vasto uso da máxima lenista que diz:

“Xingue-os do que você é. Acuse-os do que você faz” (Lenin).



“Mas essa liberdade religiosa nem sempre foi permitida. Na Europa ocidental do século XIII, por exemplo, as regras estabelecidas pela Igreja Católica eram tidas como inquestionáveis. Quem não as aceitasse tornava-se vítima de perseguições.“



Acabamos de conhecer qual era a verdadeira religião intolerante perseguidora.

Essa estória de perseguição católica na Europa é mais uma mentira estratégica forjada pelo protestante Casiodoro de Reina, que escreveu as mais diabólicas calúnias contra a Igreja sob pseudônimo de “Montanus”. Esse articulista foi quem mudou o termo inquisição, simples ato de inquirir, indagar, em “queimar pessoas”. Ele é o responsável pelas falsas mortes da inquisição, que apenas ao inquirir ou absolvia, ou excomungava católicos hereges e somente católicos; foi ele quem fantasiou em seus escritos sobre instrumentos de torturas que nunca existiram; mas foi sóbrio o bastante para omitir as 20 mil mortes de bruxas na fogueira ordenadas pelo luterano Benedict Carpzov; os milhares de camponeses mortos por Lutero e a queima do Médico Miguel Servet por Calvino. (Museum Plantin – Moretus, Antwerp), (Royal Library, The Hagur), (University Salamanca), (The Prado Museum), (Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Três Partes Divisão, Wittenberg, 1635.), ((“Tischredden”, Ed. Erlangen, Vol. 59, p. 284)



A Igreja nunca perseguiu ninguém por ter credo diferente. Os ortodoxos se separaram da Igreja no século XI, muito antes do século XIII e jamais foram perseguidos. No século XIII na Europa não existiam protestantes, mas judeus, ortodoxos e muçulmanos.



Reproduzo, sobre este tema, a opinião de dois importantes judeus sobre a suposta perseguição da Inquisição. Quanto aos judeus, a Inquisição da Igreja não existia nem para os judeus, nem para os muçulmanos. Ela só julgava quem fosse católico e tivesse traído a Fé. Há textos de historiadores judeus que confirmam isso. George Sokolsky, editor judeu de Nova York, em artigo intitulado “Nós Judeus”, escreveu: “A tarefa da Inquisição não era perseguir judeus, mas limpar a Igreja de todo traço de heresia ou qualquer coisa não ortodoxa. A Inquisição não estava preocupada com os infiéis fora da Santa Igreja, mas com aqueles heréticos que estavam dentro dela.” (Nova YorK, 1935, pg. 53) 



O Dr. Cecil Roth, especialista inglês em “História do Judaísmo”, declarou num Forum sionista em Bufalo, (USA, 25 de Fev de 1927): “Apenas em Roma existe uma colônia de judeus que continuou a sua existência desde bem antes da era cristã, isto porque, de todas as dinastias da Europa, o Papado não apenas recusou-se a perseguir os judeus de Roma e da Itália, mas também durante todos os períodos, os Papas sempre foram protetores dos judeus. (…) A verdade é que os Papas e a Igreja Católica, desde os primeiros tempos da Santa Igreja, nunca foram responsáveis por perseguições físicas aos judeus, e entre todas as capitais do mundo, Roma é o único lugar isento de ter sido cenário para a tragédia judaica. E, por isso, nós judeus, deveríamos ter gratidão.”



Até aqui as citações estão disponíveis no artigo https://www.montfort.org.br/index.php?secao=cartas&subsecao=historia&artigo=20040324003107&lang=bra





A Intolerância religiosa protestante



Se houve na Europa uma religião terrivelmente intolerante e sanguinária, que perseguiu e ceifou a vida de milhões porque tinham credo oposto ao dela, esta foi o protestantismo.



Lutero escreveu um diabólico panfleto intitulado: “CONTRA OS JUDEUS E SUAS MENTIRAS”, obra esta, reproduzida na ’História do Anti-semitismo’, de Leon Poliakov onde brada:



“(…) Finalmente, no meu tempo, foram expulsos de Ratisbona, Magdeburgo e de muitos outros lugares… Um judeu, um coração judaico, são tão duros como a madeira, a pedra, o ferro, como o próprio diabo. Em suma, são filhos do demônio, condenados às chamas do Inferno. Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno.” (‘Luther’s Works,’ Pelikan, Vol. XX, pp. 2230).



“Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de severidade … são inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros em suas blasfêmias e vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós. Eu estou fazendo a minha parte.” (‘About the Jews and Their Lies,’ citado em O’Hare, in ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 290).



Os escritores Dennis Prager e Joseph Telushkin registram: “Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martim Lutero.” (…) “… De fato, Julius Streicher (nazista), argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg, que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes”. (Why the Jews? The reason for anti-Semitism {Por que os Judeus: A causa do anti-semitismo} (Nova York: Simon & Shuster, 1983), p. 107.)



Graças à intolerância plantada por Lutero na Alemanha, nove milhões de judeus foram exterminados. Não era diferente o plano protestante para aos católicos; célebre é a frase do pastor protestante Friedrich Wieneke: “A paz só virá quando o último judeu se enforcar no último intestino do último vigário”. (Fonte: Report from Wieneke, “attacks on Pastors”, dated 9,1941 – (BA Koblens R 43 11/478ª, fiche 1, document 19)).



No tempo de Lutero, relata o historiador Maurice Andrieux, que em 6 de maio de 1527, no terrível saque à Roma, uma horda de invasores protestantes penetrou o hospital do Espírito Santo e ali, aos berros, degolou os enfermos. À semelhança de uma torrente bravia, os bárbaros se lançavam sobre Roma gritando: -“Viva Lutero, nosso Papa!!!”- todos cumprem a palavra de ordem: quem for encontrado nas ruas deve morrer, seja moço ou velho, mulher ou homem, padre ou freira. Ávidos, incansáveis na busca das riquezas, dos despojos, os Reformadores e outros invasores assaltam, saqueiam, incendeiam, trucidam, arrebentam as suas vítimas, jogam crianças pelas janelas ou as esmagam contra as paredes. Conforme Maurice Andrieaux, esse ataque a Roma “superou em atrocidade todas as tragédias da história, até mesmo a destruição de Jerusalém e a tomada de Constantinopla.” (Rome, Maurice Andrieux,1968)



No dia em que a Inglaterra, arrastada pela paixão do rei Henrique VIII se separou da Igreja para abraçar os princípios da Reforma, começou o longo calvário da nação mártir. Tribunais religiosos foram instaurados e os católicos foram obrigados a assistir cultos protestantes; muitos importantes católicos opositores foram mortos, tais como Thomas More, o Bispo John Fischer muitos sacerdotes, frades franciscanos e monges cartuchos. (Macaulay. A História da Inglaterra. Leipzig, pag.:54.)



Na Irlanda, o primeiro suplício foi a expropriação e confiscação de bens. ISABEL, JAIME I, CARLOS I, CROMWELL despojaram os proprietários irlandeses de suas terras para reduzi-los à miséria e à escravidão. “Nos fins do século XVII os católicos irlandeses e anglo-irlandeses não possuíam mais que a sétima parte de sua ilha” (BANCROFT, Op. cit., t. IV, p. 47; LINGARD, History of England (4), Londron, 1838, t. IX, c. 2, p. 149; c. 5, p. 342).



Sob CROMWELL mais de cem mil cidadãos foram desterrados, vinte mil vendidos como escravos para a América, seis mil crianças de ambos os sexos lançadas fora da ilha e vendidas (C. CANTUI, Storia Universale (3), Torino, 1846, t. XVII, p. 395. (Cfr. BERNH. LESKER, Irland’s Leiden und Kämpfen, Maiz 1881, p. 36 ss.).



Mas a fidelidade do povo à fé dos seus maiores não cedia à violência dos perseguidores. Novos suplícios: o extermínio feroz, a matança em massa. Quando os exércitos de CRONWELL entraram triunfantes na ilha oprimida, o sangue dos seus filhos correu em torrentes. Conta-se que o tirano profeta baixara ordem de trucidar todos os católicos de 16 aos 60 anos, de arrancar os olhos aos de 6 a 16 e de transpassar o seio das mulheres. A soldadesca infrene atirou-se à carnificina. “Impossível determinar o número das vítimas que em 11 anos (1841-1852) sacrificou a Inglaterra para protestanizar a Irlanda”. C. CANTU, Storia Universale(3), EPOCA XII, c. VI, Torino, 1843, t. XII, p. 204.) 



Depois desses horrores, as execuções da justiça. Como se não bastara o sangue já derramado, para exterminar de todo os católicos ainda restantes, erigiu o gerente um tribunal, conhecido sob o nome de açougue (Cromwell’s slaughter house). As sentenças de morte e de exílio por ele pronunciadas acabaram de semear a desolação e o terror na desventurada ilha. (Cfr. BEAMONT, l’Irlande (7), t. I, p. 74; P. F. MORAN, Historial sketch of the persecution suffered by the catholics of Ireland under the rele of Cromwell, Dublin, 1862, LINGARD, History of England(4), t. X, c. 5, 296 sgs.: B. LESKER, Irland’s Leiden, p. 25 sgs.).



Excogitou-se então novo expediente: a excomunhão social, o ilotismo. Todos os católicos, como bestas-feras que se aferrolham em jaulas, foram expulsos das outras regiões da ilha, logo dividida entre os invasores, e encurralados na província de Connaught. Quem lhe ultrapassasse os limites poderia ser morto por qualquer cidadão (LINGARD, History of England(4), t. X, c. 6, p.369.



O catolicismo nunca perseguiu os protestantes e nunca se apoderou de seus templos ou bens. Mas a prova cabal das perseguições seculares protestantes aos católicos aí está para quem quiser ver. Até hoje na Europa inteira, as grandes igrejas protestantes permanecem sendo as que foram violentamente roubadas dos católicos sob sangue derramado. Por falta de protestantes, muitíssimas estão fechando ou à venda, como podemos ver neste link: https://www.property.org.uk/unique/ch.html 



Estranho é os autores desse criminoso “Manual do Professor” se comprometerem a falar de “Reforma Luterana” e omitir tudo isso, preferindo fazer eco às vergonhosas mentiras estratégicas protestantes, em explícito proselitismo.



A Rebeldia Anticatólica



“Nos séculos XIV e XV, no contexto das mudanças na mentalidade dos europeus, o número de pessoas que questionavam os valores e práticas da Igreja Católica aumentou. Nesse período, alguns pensadores começaram a descartar a necessidade de intermediários – padres ou santos no contato entre o ser humano e Deus. Criticavam também o luxo em que viviam alguns membros da Igreja, o excesso de rituais e o culto às imagens.” 



Em todas as épocas, levantaram-se hereges com as mais estapafúrdias desculpas para querer colocar-se no lugar da Igreja, todos foram varridos pelo tempo, a Igreja persiste triunfante, pois Jesus disse que “as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16, 18). Os hereges tentam em vão descartar os padres e santos legitimamente ordenados por Cristo e seus sucessores os apóstolos, que ouviram de viva voz do Salvador: “Quem vos ouve, a mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.” (Lc 10,16) 



Os salteadores, sem qualquer ordenação da sucessão apostólica ou voto de pobreza, gananciosamente desejam esses postos apenas para ficarem ricos como muitíssimos que conhecemos e estiveram atrás das grades por escândalos financeiros. O recado foi dado por Jesus: “Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta no redil onde estão as ovelhas, mas sobe por outro lugar, esse é ladrão e assaltante.” (São João 10,1) 



Eles não queriam tirar intermediários entre Deus e o povo coisa nenhuma, mas colocar-se entre o povo e o dinheiro do povo. Só no Brasil, o número de “pastores”, “pastoras”, “bispos”, “bispas”, “apóstolos”, “profetas”, “ministros”, “reverendos”, “diáconos” e “obreiros” entre Deus e os evangélicos superam os padres da Igreja Católica no mundo inteiro. Já em 2006, o número de pastores evangélicos por fiel era dezoito vezes maior que a proporção de padres por católico. Revista Veja, Edição 1964 . 12 de julho de 2006)



Se a intenção deles, contrariando Jesus que disse: “quem vos ouve a mim ouve…” fosse de fato tirar os intermediários entre Deus e o povo, eles não abririam tantas “igrejolas” e contas bancárias para os protestantes juntarem-se diante deles e entregar-lhes o obrigatório e concorrido dízimo, que na Igreja Católica não é obrigatório.



Os luxuosos pastores que hoje voam de jatinhos, helicópteros particulares e vivem à sombra de suas suntuosas mansões, criticam o relicário da Igreja porque desconhecem que os pertences da Igreja são doações históricas e voluntárias dos católicos e milenar patrimônio tombado da humanidade. Eles nunca verão essas coisas nos testamentos dos Papas que fazem votos de pobreza e sentam na mesma e única cadeira de madeira revestida de bronze após o anterior falecer. Os sofás dos pastores certamente são mais confortáveis.



Como o protestantismo é um samba do crioulo doido, Calvino criticava os apostólicos rituais católicos, mas Lutero não, nem as imagens. No link abaixo vemos a maioria das Igrejas históricas protestantes e pentecostais repletas de imagens sendo veneradas, o que prova que os argumentos protestantes não devem ser levados a sério, pois Deus nunca proibiu imagens, mas os ídolos pagãos. O bíblico e sagrado Templo Salomão era repleto de imagens. https://caiafarsa.wordpress.com/imagens-em-templos-prostestantes/ 



John Wyclif



“No século XlV, o professor inglês John Wyclif (1320-1384) propôs mudanças profundas na Igreja. Entre elas incluía-se a transferência dos bens da Igreja Católica para o controle da sociedade e a realização das missas nas línguas locais, e não mais em latim.“ 



O protestantismo fundado em 1517, desesperadamente tenta criar sua falsa história desde John Wyclif (1320-1384), ignorando que esse cidadão era católico e morreu de causas naturais após passar mal numa missa. Wyclif foi sepultado em campo santo da Igreja. Os restos de Wyclif foram retirados de campo santo dez anos após ser descoberto herege por meio de um de seus escritos que negava a presença de Cristo na Eucaristia, além da eficácia dos sacramentos e rejeitava os ritos. Só isso prova que Wyclif era herege tanto para os católicos como para os protestantes e ortodoxos, que crêem na Eucaristia e nos sacramentos que estão na Bíblia. https://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JohnWycl.html 



As palavras do arrependido Lutero vendo a desgraça que causou a “reforma” confirmam isso: “Este não quer o batismo, aquele nega os sacramentos; há quem admita outro mundo entre este e o juízo final, quem ensina que Cristo não é Deus; uns dizem isto, outros aquilo, em breve serão tantas as seitas e tantas as religiões quantas são as cabeças” ( Luthers M. In. Weimar, XVIII, 547 ; De Wett III, 6l ).



Se Wyclif supostamente queria “a transferência dos bens da Igreja Católica para o controle da sociedade”, esquecia os bens de sua própria rica família? Certamente ele não sabia que a Igreja Católica há muito tempo transfere seus bens não só para a sociedade, mas para países inteiros, basta confirmar isso no site do próprio Vaticano:



Para conhecer as Doações do Papa aos países pobres, acesse: https://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/corunum/corunum_po/profilo_po/doni_po.html 

Para conhecer as Missões de caridades da Igreja pelo mundo, acesse: https://www.vatican.va/roman_curia/pontifical_councils/corunum/corunum_po/attivita_po/missioni_po.html 

Para conhecer a Assistência e Beneficiência da Igreja aos infermos e desvalidos, acesse: https://www.fides.org/ita/statistiche/2000_7.html 



Ao contrário do que fala os que colocam palavras na boca do Wyclif, A Missa sempre foi rezada com palavras latinas, hebraicas (Amén, Hosanah, Aleluiah) e gregas (o Kyrie), porque a sentença de Pilatos condenando Cristo à morte foi escrita nessas três línguas. Pois quem reza a missa é o sacerdote, e não o povo.



Citar a Missa em latim, como uma das desculpas para a “reforma protestante”, não cola, visto que protestante nenhum vai à missa na Igreja Católica quando a missa é rezada também na língua vernácula. Aliás, nem tem missa em mais de 99% das igrejas protestantes. Na grande maioria nem mesmo o “Pai Nosso” é rezado ali, apesar de ensinado por Jesus.



Aproveito para acabar com um recente mito protestante que calunia que a Igreja não tinha bíblia vernácula antes de Lutero, pois os desmentindo, o próprio Lutero ainda católico dizia: “foi um efeito do poder de Deus que o papado preservou, em primeiro lugar, o santo batismo; em segundo, o texto dos Santos Evangelhos, que era costume ler no púlpito na língua vernácula de cada nação…” (De Missa privata, ed by Jensen, VI, Pg 92).



Wyclif Mártir?



“As idéias de Wyclif foram condenadas como heréticas, mas se espalharam por várias regiões europeias. Entre os seus seguidores destacou-se o sacerdote tcheco John Huss (c.1371-1415), que foi queimado vivo na fogueira por ter criticado a hierarquia católica e seus abusos.“ 



As ideias de Wyclif foram condenadas como heréticas porque, de fato, vimos que ele era um herege com “H” maiúsculo, invalidando a Eucaristia e os sacramentos estabelecidos por Cristo. Se John Huss o seguiu, era herege igualmente. Jonh Huss não criticava os “abusos” da Igreja, mas do igualmente herege e antipapa João XXIII, que foi levado a Roma pelas armas do rei Ladislau de Nápoles e obrigado a abdicar do falso cargo. Este foi quem condenou Huss a morte. O herege João XXIII, se opunha a Gregório XII, papa legítimo de Roma na época. (Enciclopédia Microsoft Encarta 99).



A Divisão do Cristianismo



“Apesar das perseguições as novas ideias religiosas continuaram ganhando adeptos. No século XVI, elas levaram às reformas religiosas e a criação de novas Igrejas cristãs.”



Jesus disse: uma só fé, um só batismo e um só Senhor. (Ef 4,5-6), só isto basta. 



Não houve “perseguições” as “novas ideias religiosas”, as “novas ideias religiosas” é que passaram a perseguir violentamente a Igreja Católica em todo o mundo, com suas intolerâncias, matanças, vilipêndios e toda sorte de calúnia, inclusive as como estas que refuto. E se um dia ganharam adeptos com suas mentiras, hoje perdem mais do ganham justamente para a Igreja Católica, confira:



1- Em apenas um dia, 400 mil protestantes anglicanos converterem-se ao catolicismo. https://www.acidigital.com/noticia.php?id=11760 



2- O catolicismo nos Estados Unidos, país protestante, tornou-se a maior denominação cristã atualmente. https://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismo_nos_Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica 



3- O catolicismo continuar liderando na Alemanha, berço do protestantismo. https://www.suapesquisa.com/paises/alemanha/ 



4- O bispo líder de 85% dos finlandeses luteranos disse que eles querem voltar à Igreja Católica. https://www.pime.org.br/noticias2005/noticiasfinlandia1.htm 



5- O número de católicos continua crescendo no mundo.

https://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/3174-cresce-o-numero-de-catolicos-no-mundo-revela-anuario-estatistico-da-igreja- 



Houve uma “reforma protestante” porque o protestantismo estava precisando ser reformado, e essa “reforma” que nada tem a ver com a Igreja Católica continua em mais de 50 mil seitas protestantes rivais entre si.



Como bem diz o apologista Oswaldo Garcia: “É preciso saber que os “reformadores” não reformaram a Igreja de Cristo (que é irreformável em sua fé). Não se reforma uma casa criando em volta dela uma multidão de barracos.” 



Se a “reforma” fosse para o catolicismo chamar-se-ia “reforma católica”.



A Igreja Católica, fundada por Jesus Cristo, continua a mesma ontem, hoje e sempre, desde que o Salvador a fundou no ano 30 na Palestina. Lembre-se disso toda vez que um protestante citar a “reforma protestante”. Muita gente não nota que quando eles citam isso, estão simplesmente confessando que na verdade a “reforma” foi para o protestantismo, visto que a Igreja fez até uma Contra Reforma, ignorando a Babel protestante.



Venda de Indulgências



As mentiras estratégicas protestantes da primeira página do capítulo sete do criminoso “Manual do Professor” encerram com uma fantasiosa gravura usada nos antigos panfletos difamatórios protestantes, seguida da legenda: “venda de indulgências em representação de Jong Breu, 1530.” 



Contra essa outra quimera, registra a Enciclopédia Católica New Advent: {“Os baús de indulgência de Tetzel exibido na Jüterbog e outras cidades alemãs, são falsificações, de aco}. 

Fonte: https://www.newadvent.org/cathen/14539a.htm 



Com essa falsidade, os autores do Manual pretendem inculcar que a Igreja de fato vendia indulgência, quando isso é completamente falso.



Logo abaixo, Lutero, pai dos protestantes e testemunha ocular dos fatos na Alemanha, documenta em suas 95 teses o contrário do que pregam os embusteiros bacharéis da mentira:



“50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.



51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.



53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.



71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.” (Fonte: https://www.ibnshekinah.com.br/Estudos-B%C3%ADblicos/as-95-teses-de-lutero.html ) 



Não se deve incriminar a Igreja por atos desobedientes e isolados de um monge chamado Tetzel numa pequena cidade da Alemanha. Tal monge foi advertido por um enviado do Papa e envergonhado morreu de desgosto inclusive sendo perdoado por Lutero que assegura em suas teses:



“91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.” 



Sobre a desonestidade das editoras evangélicas, alerta o insuspeito presbiteriano Prof. Juan Pablo, mestrado em História pela UFES:



“Bem, a respeito do estudo sobre o cristianismo antigo, a primeira coisa que devemos aceitar, é que os protestantes de modo geral, em especial os brasileiros, conhecem muito pouca coisa de História cristã. Infelizmente, a grande maioria dos livros de história do cristianismo publicados por editoras evangélicas aqui no Brasil não são fontes confiáveis para o estudo da história cristã antiga e medieval, e isso por dois motivos:



1 – são escritos por teólogos com péssima formação histórica;

2 – seu objetivo real não é realmente informar o leitor, e sim combater o catolicismo, para dar a falsa impressão de que tudo o que a ICAR alega seria mentira e portanto fazer apologética da teologia protestante. Ou seja: pecam por desonestidade intelectual. Faz-se necessário estudar a história do cristianismo a partir da historiografia acadêmica.” (Depoimento do Prof. Juan Pablo constante em: https://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=511275&tid=5556312832534205906&na=3&nst=43&nid=511275-5556312832534205906-5556569177379161061 ) 



Eis a mais pura verdade, e alerto a sociedade em geral, que desde a ditadura militar, durante a passagem do protestante Ernesto Geisel pelo governo brasileiro, as mentiras estratégicas protestantes vêm sendo sorrateiramente publicadas como “verdades históricas” nos livros didáticos escolares, com mero propósito de promover o protestantismo de forma desonesta e criminosa nas salas de aulas.



Muitas queixas temos recebido de alunos em todo o país, que já percebem essa maquinação em curso, maquinação esta que acaba por gerar “bacharéis” como os autores deste “Manual do professor”. Conclamamos aos pais a folhearem os livros de história de seus filhos e ao detectarem tal conduta, denunciem a editora ao Ministério Público Federal e os professores prosélitos ao NRE – Núcleo Regional da Educação local, muito fácil hoje é gravar o que se está ensinando em sala de aula.



Vergonhosa é a atitude dos autores Ricardo Dreguer e Eliete Toledo. Se eles omitem o desfecho da “reforma luterana”, o Melanchton, parceiro de Lutero foi mais honesto ao dizer:



“Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas bastante para chorar a desgraça da Reforma.” (citação de Melanchton, amigo de Lutero – Lúcio Navarro, Legítima Interpretação da Bíblia).

ARTIGO #3641

Fonte: https://www.gonet.biz/pr/bbs/bbs.php?messageID=994&next=1&tabela=bbs_table&new=1&subject=Any

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